Após ataques, movimentos exaltam escola como lugar de paz: ‘cada um leva flor, bombom, um abraço’


Mensagens compartilhadas nas redes sociais tentam conter o pânico criado após os atentados nas últimas semanas

Por Renata Cafardo
Atualização:

Após dois ataques recentes a escolas e uma enxurrada de supostas ameaças nas últimas semanas, movimentos tentam mudar a narrativa do medo e colocar a escola de volta ao seu lugar. “Cada criança leva uma flor, um bombom, um cartão, um abraço para ser distribuído entre professores, colegas, coordenação, direção, toda a equipe de limpeza”, propõe a mensagem anônima que circula em grupos de mães e pais desde o fim de semana.

A ideia é ganhar espaços de reflexão diante do pânico. Mostrar que a escola é lugar de juntar e não de separar. Lugar de pertencer e não de abandonar. Algumas das mensagens nas redes sociais e atividades em escolas específicas fazem referência a que todos estejam presentes no próximo dia 20. A data do atentado em Columbine, nos Estados Unidos, foi usada como mote para supostas ameaças de novos ataques, disseminando o medo de ir à escola nesse dia. Autoridades dizem que estão investigando e não há comprovação de que as ameaças sejam verdadeiras.

“Juntos, podemos resgatar a potência das escolas e permitir que seus professores, estudantes e todos de suas comunidades construam um futuro de civilidade, respeito e democracia”, diz outro movimento, o Manifesto pela Escola sem Medo, lançado nesta segunda-feira, 17, pela Associação Nova Escola. “Como mudar esse cenário? Não é se fechando nem se isolando. É se abrindo para a conversa, o diálogo e a escuta. É discutindo soluções e engajando cada indivíduo e toda a sociedade ao mesmo tempo.”

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Movimento de pais pede que mudança de foco nas escolas, após ataques e ameaças

Enquete online feita pela mesma organização desde sexta-feira mostra que 56,3% das 55 mil pessoas que responderam, na maioria professores, estão com receio de ir ou mandar os filhos para a escola; 46,2% afirmam terem medo de ocorrer algo na escola onde atuam, 17% se dizem desesperados com os discursos de ódio invadindo a escola na última semana.

Pais e mães têm lotado as caixas de e-mail de diretores exigindo desde seguranças armados e detector de metais a palestras com especialistas. Entre as escolas particulares e redes públicas, apesar de alguns extremos, a maioria tem anunciado medidas que, felizmente, não falam apenas em barreiras físicas. Parece já haver certo consenso de que é preciso reforçar estratégias pedagógicas de convívio, com resolução de conflitos e desenvolvimento moral.

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Retomada das aulas na escola Thomazia Montoro, Na Vila Sonia, onde um aluno de 13 anos matou uma professora.  Foto: FOTO:WERTHER SANTANA/ESTADÃO CONTEUDO

A luta por uma escola que pare a aula de Química para discutir um conflito no fundo da sala, que ouça o que realmente querem os jovens, que acolha o sentimento de cada criança no processo de aprendizagem tem que se fortalecer mais e mais. Mas isso não é trabalho só dos professores.

Governo, famílias, plataformas de redes sociais são também responsáveis por transformar a sociedade no que ela se tornou e mais ainda em agora transformar de novo em algo melhor. Façamos a nossa parte em oferecer acolhimento e não só repressão. Em mostrar às crianças e jovens que na escola, e fora dela, precisamos de espaços de diálogo, onde não se odeia o diferente e nem se naturaliza a violência. Não adianta pedir paz na escola e continuar xingando o vizinho.

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O vídeo de um dos movimentos que circulam nas redes toca a música Imagine, em que John Lennon nos convida a imaginar um mundo de paz. Sim, a escola é crucial nessa construção de uma sociedade mais justa, mais ética, mais empática. Mas não dá para culpá-la por toda a podridão do mundo e nem achar que só dela virá a solução.

reference

Após dois ataques recentes a escolas e uma enxurrada de supostas ameaças nas últimas semanas, movimentos tentam mudar a narrativa do medo e colocar a escola de volta ao seu lugar. “Cada criança leva uma flor, um bombom, um cartão, um abraço para ser distribuído entre professores, colegas, coordenação, direção, toda a equipe de limpeza”, propõe a mensagem anônima que circula em grupos de mães e pais desde o fim de semana.

A ideia é ganhar espaços de reflexão diante do pânico. Mostrar que a escola é lugar de juntar e não de separar. Lugar de pertencer e não de abandonar. Algumas das mensagens nas redes sociais e atividades em escolas específicas fazem referência a que todos estejam presentes no próximo dia 20. A data do atentado em Columbine, nos Estados Unidos, foi usada como mote para supostas ameaças de novos ataques, disseminando o medo de ir à escola nesse dia. Autoridades dizem que estão investigando e não há comprovação de que as ameaças sejam verdadeiras.

“Juntos, podemos resgatar a potência das escolas e permitir que seus professores, estudantes e todos de suas comunidades construam um futuro de civilidade, respeito e democracia”, diz outro movimento, o Manifesto pela Escola sem Medo, lançado nesta segunda-feira, 17, pela Associação Nova Escola. “Como mudar esse cenário? Não é se fechando nem se isolando. É se abrindo para a conversa, o diálogo e a escuta. É discutindo soluções e engajando cada indivíduo e toda a sociedade ao mesmo tempo.”

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Movimento de pais pede que mudança de foco nas escolas, após ataques e ameaças

Enquete online feita pela mesma organização desde sexta-feira mostra que 56,3% das 55 mil pessoas que responderam, na maioria professores, estão com receio de ir ou mandar os filhos para a escola; 46,2% afirmam terem medo de ocorrer algo na escola onde atuam, 17% se dizem desesperados com os discursos de ódio invadindo a escola na última semana.

Pais e mães têm lotado as caixas de e-mail de diretores exigindo desde seguranças armados e detector de metais a palestras com especialistas. Entre as escolas particulares e redes públicas, apesar de alguns extremos, a maioria tem anunciado medidas que, felizmente, não falam apenas em barreiras físicas. Parece já haver certo consenso de que é preciso reforçar estratégias pedagógicas de convívio, com resolução de conflitos e desenvolvimento moral.

Retomada das aulas na escola Thomazia Montoro, Na Vila Sonia, onde um aluno de 13 anos matou uma professora.  Foto: FOTO:WERTHER SANTANA/ESTADÃO CONTEUDO

A luta por uma escola que pare a aula de Química para discutir um conflito no fundo da sala, que ouça o que realmente querem os jovens, que acolha o sentimento de cada criança no processo de aprendizagem tem que se fortalecer mais e mais. Mas isso não é trabalho só dos professores.

Governo, famílias, plataformas de redes sociais são também responsáveis por transformar a sociedade no que ela se tornou e mais ainda em agora transformar de novo em algo melhor. Façamos a nossa parte em oferecer acolhimento e não só repressão. Em mostrar às crianças e jovens que na escola, e fora dela, precisamos de espaços de diálogo, onde não se odeia o diferente e nem se naturaliza a violência. Não adianta pedir paz na escola e continuar xingando o vizinho.

O vídeo de um dos movimentos que circulam nas redes toca a música Imagine, em que John Lennon nos convida a imaginar um mundo de paz. Sim, a escola é crucial nessa construção de uma sociedade mais justa, mais ética, mais empática. Mas não dá para culpá-la por toda a podridão do mundo e nem achar que só dela virá a solução.

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Após dois ataques recentes a escolas e uma enxurrada de supostas ameaças nas últimas semanas, movimentos tentam mudar a narrativa do medo e colocar a escola de volta ao seu lugar. “Cada criança leva uma flor, um bombom, um cartão, um abraço para ser distribuído entre professores, colegas, coordenação, direção, toda a equipe de limpeza”, propõe a mensagem anônima que circula em grupos de mães e pais desde o fim de semana.

A ideia é ganhar espaços de reflexão diante do pânico. Mostrar que a escola é lugar de juntar e não de separar. Lugar de pertencer e não de abandonar. Algumas das mensagens nas redes sociais e atividades em escolas específicas fazem referência a que todos estejam presentes no próximo dia 20. A data do atentado em Columbine, nos Estados Unidos, foi usada como mote para supostas ameaças de novos ataques, disseminando o medo de ir à escola nesse dia. Autoridades dizem que estão investigando e não há comprovação de que as ameaças sejam verdadeiras.

“Juntos, podemos resgatar a potência das escolas e permitir que seus professores, estudantes e todos de suas comunidades construam um futuro de civilidade, respeito e democracia”, diz outro movimento, o Manifesto pela Escola sem Medo, lançado nesta segunda-feira, 17, pela Associação Nova Escola. “Como mudar esse cenário? Não é se fechando nem se isolando. É se abrindo para a conversa, o diálogo e a escuta. É discutindo soluções e engajando cada indivíduo e toda a sociedade ao mesmo tempo.”

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Enquete online feita pela mesma organização desde sexta-feira mostra que 56,3% das 55 mil pessoas que responderam, na maioria professores, estão com receio de ir ou mandar os filhos para a escola; 46,2% afirmam terem medo de ocorrer algo na escola onde atuam, 17% se dizem desesperados com os discursos de ódio invadindo a escola na última semana.

Pais e mães têm lotado as caixas de e-mail de diretores exigindo desde seguranças armados e detector de metais a palestras com especialistas. Entre as escolas particulares e redes públicas, apesar de alguns extremos, a maioria tem anunciado medidas que, felizmente, não falam apenas em barreiras físicas. Parece já haver certo consenso de que é preciso reforçar estratégias pedagógicas de convívio, com resolução de conflitos e desenvolvimento moral.

Retomada das aulas na escola Thomazia Montoro, Na Vila Sonia, onde um aluno de 13 anos matou uma professora.  Foto: FOTO:WERTHER SANTANA/ESTADÃO CONTEUDO

A luta por uma escola que pare a aula de Química para discutir um conflito no fundo da sala, que ouça o que realmente querem os jovens, que acolha o sentimento de cada criança no processo de aprendizagem tem que se fortalecer mais e mais. Mas isso não é trabalho só dos professores.

Governo, famílias, plataformas de redes sociais são também responsáveis por transformar a sociedade no que ela se tornou e mais ainda em agora transformar de novo em algo melhor. Façamos a nossa parte em oferecer acolhimento e não só repressão. Em mostrar às crianças e jovens que na escola, e fora dela, precisamos de espaços de diálogo, onde não se odeia o diferente e nem se naturaliza a violência. Não adianta pedir paz na escola e continuar xingando o vizinho.

O vídeo de um dos movimentos que circulam nas redes toca a música Imagine, em que John Lennon nos convida a imaginar um mundo de paz. Sim, a escola é crucial nessa construção de uma sociedade mais justa, mais ética, mais empática. Mas não dá para culpá-la por toda a podridão do mundo e nem achar que só dela virá a solução.

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A ideia é ganhar espaços de reflexão diante do pânico. Mostrar que a escola é lugar de juntar e não de separar. Lugar de pertencer e não de abandonar. Algumas das mensagens nas redes sociais e atividades em escolas específicas fazem referência a que todos estejam presentes no próximo dia 20. A data do atentado em Columbine, nos Estados Unidos, foi usada como mote para supostas ameaças de novos ataques, disseminando o medo de ir à escola nesse dia. Autoridades dizem que estão investigando e não há comprovação de que as ameaças sejam verdadeiras.

“Juntos, podemos resgatar a potência das escolas e permitir que seus professores, estudantes e todos de suas comunidades construam um futuro de civilidade, respeito e democracia”, diz outro movimento, o Manifesto pela Escola sem Medo, lançado nesta segunda-feira, 17, pela Associação Nova Escola. “Como mudar esse cenário? Não é se fechando nem se isolando. É se abrindo para a conversa, o diálogo e a escuta. É discutindo soluções e engajando cada indivíduo e toda a sociedade ao mesmo tempo.”

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Enquete online feita pela mesma organização desde sexta-feira mostra que 56,3% das 55 mil pessoas que responderam, na maioria professores, estão com receio de ir ou mandar os filhos para a escola; 46,2% afirmam terem medo de ocorrer algo na escola onde atuam, 17% se dizem desesperados com os discursos de ódio invadindo a escola na última semana.

Pais e mães têm lotado as caixas de e-mail de diretores exigindo desde seguranças armados e detector de metais a palestras com especialistas. Entre as escolas particulares e redes públicas, apesar de alguns extremos, a maioria tem anunciado medidas que, felizmente, não falam apenas em barreiras físicas. Parece já haver certo consenso de que é preciso reforçar estratégias pedagógicas de convívio, com resolução de conflitos e desenvolvimento moral.

Retomada das aulas na escola Thomazia Montoro, Na Vila Sonia, onde um aluno de 13 anos matou uma professora.  Foto: FOTO:WERTHER SANTANA/ESTADÃO CONTEUDO

A luta por uma escola que pare a aula de Química para discutir um conflito no fundo da sala, que ouça o que realmente querem os jovens, que acolha o sentimento de cada criança no processo de aprendizagem tem que se fortalecer mais e mais. Mas isso não é trabalho só dos professores.

Governo, famílias, plataformas de redes sociais são também responsáveis por transformar a sociedade no que ela se tornou e mais ainda em agora transformar de novo em algo melhor. Façamos a nossa parte em oferecer acolhimento e não só repressão. Em mostrar às crianças e jovens que na escola, e fora dela, precisamos de espaços de diálogo, onde não se odeia o diferente e nem se naturaliza a violência. Não adianta pedir paz na escola e continuar xingando o vizinho.

O vídeo de um dos movimentos que circulam nas redes toca a música Imagine, em que John Lennon nos convida a imaginar um mundo de paz. Sim, a escola é crucial nessa construção de uma sociedade mais justa, mais ética, mais empática. Mas não dá para culpá-la por toda a podridão do mundo e nem achar que só dela virá a solução.

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Após dois ataques recentes a escolas e uma enxurrada de supostas ameaças nas últimas semanas, movimentos tentam mudar a narrativa do medo e colocar a escola de volta ao seu lugar. “Cada criança leva uma flor, um bombom, um cartão, um abraço para ser distribuído entre professores, colegas, coordenação, direção, toda a equipe de limpeza”, propõe a mensagem anônima que circula em grupos de mães e pais desde o fim de semana.

A ideia é ganhar espaços de reflexão diante do pânico. Mostrar que a escola é lugar de juntar e não de separar. Lugar de pertencer e não de abandonar. Algumas das mensagens nas redes sociais e atividades em escolas específicas fazem referência a que todos estejam presentes no próximo dia 20. A data do atentado em Columbine, nos Estados Unidos, foi usada como mote para supostas ameaças de novos ataques, disseminando o medo de ir à escola nesse dia. Autoridades dizem que estão investigando e não há comprovação de que as ameaças sejam verdadeiras.

“Juntos, podemos resgatar a potência das escolas e permitir que seus professores, estudantes e todos de suas comunidades construam um futuro de civilidade, respeito e democracia”, diz outro movimento, o Manifesto pela Escola sem Medo, lançado nesta segunda-feira, 17, pela Associação Nova Escola. “Como mudar esse cenário? Não é se fechando nem se isolando. É se abrindo para a conversa, o diálogo e a escuta. É discutindo soluções e engajando cada indivíduo e toda a sociedade ao mesmo tempo.”

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Enquete online feita pela mesma organização desde sexta-feira mostra que 56,3% das 55 mil pessoas que responderam, na maioria professores, estão com receio de ir ou mandar os filhos para a escola; 46,2% afirmam terem medo de ocorrer algo na escola onde atuam, 17% se dizem desesperados com os discursos de ódio invadindo a escola na última semana.

Pais e mães têm lotado as caixas de e-mail de diretores exigindo desde seguranças armados e detector de metais a palestras com especialistas. Entre as escolas particulares e redes públicas, apesar de alguns extremos, a maioria tem anunciado medidas que, felizmente, não falam apenas em barreiras físicas. Parece já haver certo consenso de que é preciso reforçar estratégias pedagógicas de convívio, com resolução de conflitos e desenvolvimento moral.

Retomada das aulas na escola Thomazia Montoro, Na Vila Sonia, onde um aluno de 13 anos matou uma professora.  Foto: FOTO:WERTHER SANTANA/ESTADÃO CONTEUDO

A luta por uma escola que pare a aula de Química para discutir um conflito no fundo da sala, que ouça o que realmente querem os jovens, que acolha o sentimento de cada criança no processo de aprendizagem tem que se fortalecer mais e mais. Mas isso não é trabalho só dos professores.

Governo, famílias, plataformas de redes sociais são também responsáveis por transformar a sociedade no que ela se tornou e mais ainda em agora transformar de novo em algo melhor. Façamos a nossa parte em oferecer acolhimento e não só repressão. Em mostrar às crianças e jovens que na escola, e fora dela, precisamos de espaços de diálogo, onde não se odeia o diferente e nem se naturaliza a violência. Não adianta pedir paz na escola e continuar xingando o vizinho.

O vídeo de um dos movimentos que circulam nas redes toca a música Imagine, em que John Lennon nos convida a imaginar um mundo de paz. Sim, a escola é crucial nessa construção de uma sociedade mais justa, mais ética, mais empática. Mas não dá para culpá-la por toda a podridão do mundo e nem achar que só dela virá a solução.

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