Enem: como tomar a melhor decisão com a nota em mãos


Momento é de buscar informações confiáveis para entender as possibilidades

Por Estadão Blue Studio
Atualização:

Por trás do principal exame de avaliação educacional do Brasil, o Enem, estão milhões de estudantes que, com a nota das provas, buscam uma oportunidade de entrar no ensino superior, seja em uma instituição pública ou em uma unidade privada. Os resultados da versão 2023, com 2,7 milhões de participantes, foram divulgados na última terça-feira (16) e deram início à corrida por uma vaga.

Segundo o Ministério da Educação, mais de 1 milhão de participantes (37%) estão acima do ponto de corte do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Assim, o estudante com 569,62 pontos (nota de corte) terá acesso a 842 cursos.

Informação é importante

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Com tantas exigências e possibilidades, os estudantes podem sofrer com ansiedade, indecisão e dúvidas. Wander Azanha, diretor do curso pré-vestibular Oficina do Estudante, explica que este é o momento de buscar informações confiáveis que esclareçam sobre quais são as possibilidades a partir da nota do Enem. Também vale trocar experiência com estudantes mais velhos que já passaram por essa fase.

Segundo Azanha, mesmo os alunos de escolas particulares costumam ter dificuldades depois que a nota do Enem é divulgada. “Normalmente, os alunos não sabem como usar a nota em cada programa do MEC”, resume.

No caso do Sisu, orienta o diretor da Oficina do Estudante, é preciso “manter os pés no chão” na hora de escolher entre os cursos oferecidos.

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“Quem quer fazer Medicina, por exemplo, deve ter em mente que vai precisar de uma nota entre 920 e 950 na redação (apenas 60 alunos tiraram 1.000, que é a nota máxima). Quem tirou muito abaixo disso já deve tentar outras instituições e cursos com menor concorrência. Em resumo, é preciso ver com cuidado a nota tirada no Enem para aumentar as chances de classificação”, sugere.

Oscilação das notas de corte

Ainda sobre o Sisu, Azanha explica que a partir da abertura das inscrições é preciso ficar atento durante todo o período, até a reta final, para não ficar sem vaga. Isso porque as notas de corte variam à medida que um aluno com nota mais alta muda sua opção no site do sistema. É importante ainda conversar muito com a família para que as decisões sejam tomadas em conjunto, com um apoio importante, antes que o prazo se encerre.

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Divulgação: Getty Images Foto: Getty Images

Entenda os sistemas ligados ao MEC

Quem não zerou na nota das provas do Enem tem, além do Sisu, outros dois programas atrelados ao Ministério da Educação (MEC). Conheça um pouco sobre cada um deles.

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Sistema de Seleção Unificada (Sisu): O Sisu faz a seleção dos estudantes a partir da nota obtida no Enem até o limite da oferta das vagas de instituições estaduais e federais disponibilizadas no programa. As notas de corte oscilam de acordo com a procura durante o período de inscrição, que vai até 25 de janeiro. Alunos com nota mais alta têm preferência. Neste ano são 264.360 vagas. A inscrição é feita apenas no sistema do Sisu. Assim que o candidato faz o login no Sisu, sua nota do Enem é recuperada automaticamente e validada para o processo seletivo.

Programa Universidade para Todos (ProUni): As inscrições para uma bolsa vão de 29/01 a 1/02. O estudante interessado em instituições privadas pode concorrer a bolsas de 50% a 100%, segundo a renda familiar (até 3 salários mínimos mensais por pessoa). É necessário ter feito a edição do Enem imediatamente anterior ao processo seletivo do qual está participando, com média igual ou superior a 450 pontos e nota maior que zero na redação. Neste ano, o MEC anunciou o aumento de vagas de graduação em Direito e Medicina. Os resultados vão ser divulgados em duas chamadas, em 6 e 27 de fevereiro. Para participar da seleção, é exigido que o candidato tenha participado da edição de 2022 ou de 2023 do Enem e somado nota igual ou superior a 450 pontos na média das cinco provas do exame. Apenas quem cursou todo o ensino médio na rede pública ou com bolsa integral (100%) em escolas privadas pode concorrer.

Fundo de Financiamento Estudantil (Fies): O programa oferece condições de pagamento das mensalidades aos estudantes em cursos superiores em unidades de ensino privadas. Neste ano, o programa passará por reformulações. As inscrições, já sob as novas regras do financiamento, serão abertas em março.

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Quem quiser pode ainda tentar classificação em uma universidade no exterior com a nota do Enem. São cerca de 500 instituições que já usam o resultado do exame como critério de seleção para o ingresso no ensino superior, seja complementando ou substituindo o vestibular – a maioria fica em Portugal.

Por trás do principal exame de avaliação educacional do Brasil, o Enem, estão milhões de estudantes que, com a nota das provas, buscam uma oportunidade de entrar no ensino superior, seja em uma instituição pública ou em uma unidade privada. Os resultados da versão 2023, com 2,7 milhões de participantes, foram divulgados na última terça-feira (16) e deram início à corrida por uma vaga.

Segundo o Ministério da Educação, mais de 1 milhão de participantes (37%) estão acima do ponto de corte do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Assim, o estudante com 569,62 pontos (nota de corte) terá acesso a 842 cursos.

Informação é importante

Com tantas exigências e possibilidades, os estudantes podem sofrer com ansiedade, indecisão e dúvidas. Wander Azanha, diretor do curso pré-vestibular Oficina do Estudante, explica que este é o momento de buscar informações confiáveis que esclareçam sobre quais são as possibilidades a partir da nota do Enem. Também vale trocar experiência com estudantes mais velhos que já passaram por essa fase.

Segundo Azanha, mesmo os alunos de escolas particulares costumam ter dificuldades depois que a nota do Enem é divulgada. “Normalmente, os alunos não sabem como usar a nota em cada programa do MEC”, resume.

No caso do Sisu, orienta o diretor da Oficina do Estudante, é preciso “manter os pés no chão” na hora de escolher entre os cursos oferecidos.

“Quem quer fazer Medicina, por exemplo, deve ter em mente que vai precisar de uma nota entre 920 e 950 na redação (apenas 60 alunos tiraram 1.000, que é a nota máxima). Quem tirou muito abaixo disso já deve tentar outras instituições e cursos com menor concorrência. Em resumo, é preciso ver com cuidado a nota tirada no Enem para aumentar as chances de classificação”, sugere.

Oscilação das notas de corte

Ainda sobre o Sisu, Azanha explica que a partir da abertura das inscrições é preciso ficar atento durante todo o período, até a reta final, para não ficar sem vaga. Isso porque as notas de corte variam à medida que um aluno com nota mais alta muda sua opção no site do sistema. É importante ainda conversar muito com a família para que as decisões sejam tomadas em conjunto, com um apoio importante, antes que o prazo se encerre.

Divulgação: Getty Images Foto: Getty Images

Entenda os sistemas ligados ao MEC

Quem não zerou na nota das provas do Enem tem, além do Sisu, outros dois programas atrelados ao Ministério da Educação (MEC). Conheça um pouco sobre cada um deles.

Sistema de Seleção Unificada (Sisu): O Sisu faz a seleção dos estudantes a partir da nota obtida no Enem até o limite da oferta das vagas de instituições estaduais e federais disponibilizadas no programa. As notas de corte oscilam de acordo com a procura durante o período de inscrição, que vai até 25 de janeiro. Alunos com nota mais alta têm preferência. Neste ano são 264.360 vagas. A inscrição é feita apenas no sistema do Sisu. Assim que o candidato faz o login no Sisu, sua nota do Enem é recuperada automaticamente e validada para o processo seletivo.

Programa Universidade para Todos (ProUni): As inscrições para uma bolsa vão de 29/01 a 1/02. O estudante interessado em instituições privadas pode concorrer a bolsas de 50% a 100%, segundo a renda familiar (até 3 salários mínimos mensais por pessoa). É necessário ter feito a edição do Enem imediatamente anterior ao processo seletivo do qual está participando, com média igual ou superior a 450 pontos e nota maior que zero na redação. Neste ano, o MEC anunciou o aumento de vagas de graduação em Direito e Medicina. Os resultados vão ser divulgados em duas chamadas, em 6 e 27 de fevereiro. Para participar da seleção, é exigido que o candidato tenha participado da edição de 2022 ou de 2023 do Enem e somado nota igual ou superior a 450 pontos na média das cinco provas do exame. Apenas quem cursou todo o ensino médio na rede pública ou com bolsa integral (100%) em escolas privadas pode concorrer.

Fundo de Financiamento Estudantil (Fies): O programa oferece condições de pagamento das mensalidades aos estudantes em cursos superiores em unidades de ensino privadas. Neste ano, o programa passará por reformulações. As inscrições, já sob as novas regras do financiamento, serão abertas em março.

Quem quiser pode ainda tentar classificação em uma universidade no exterior com a nota do Enem. São cerca de 500 instituições que já usam o resultado do exame como critério de seleção para o ingresso no ensino superior, seja complementando ou substituindo o vestibular – a maioria fica em Portugal.

Por trás do principal exame de avaliação educacional do Brasil, o Enem, estão milhões de estudantes que, com a nota das provas, buscam uma oportunidade de entrar no ensino superior, seja em uma instituição pública ou em uma unidade privada. Os resultados da versão 2023, com 2,7 milhões de participantes, foram divulgados na última terça-feira (16) e deram início à corrida por uma vaga.

Segundo o Ministério da Educação, mais de 1 milhão de participantes (37%) estão acima do ponto de corte do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Assim, o estudante com 569,62 pontos (nota de corte) terá acesso a 842 cursos.

Informação é importante

Com tantas exigências e possibilidades, os estudantes podem sofrer com ansiedade, indecisão e dúvidas. Wander Azanha, diretor do curso pré-vestibular Oficina do Estudante, explica que este é o momento de buscar informações confiáveis que esclareçam sobre quais são as possibilidades a partir da nota do Enem. Também vale trocar experiência com estudantes mais velhos que já passaram por essa fase.

Segundo Azanha, mesmo os alunos de escolas particulares costumam ter dificuldades depois que a nota do Enem é divulgada. “Normalmente, os alunos não sabem como usar a nota em cada programa do MEC”, resume.

No caso do Sisu, orienta o diretor da Oficina do Estudante, é preciso “manter os pés no chão” na hora de escolher entre os cursos oferecidos.

“Quem quer fazer Medicina, por exemplo, deve ter em mente que vai precisar de uma nota entre 920 e 950 na redação (apenas 60 alunos tiraram 1.000, que é a nota máxima). Quem tirou muito abaixo disso já deve tentar outras instituições e cursos com menor concorrência. Em resumo, é preciso ver com cuidado a nota tirada no Enem para aumentar as chances de classificação”, sugere.

Oscilação das notas de corte

Ainda sobre o Sisu, Azanha explica que a partir da abertura das inscrições é preciso ficar atento durante todo o período, até a reta final, para não ficar sem vaga. Isso porque as notas de corte variam à medida que um aluno com nota mais alta muda sua opção no site do sistema. É importante ainda conversar muito com a família para que as decisões sejam tomadas em conjunto, com um apoio importante, antes que o prazo se encerre.

Divulgação: Getty Images Foto: Getty Images

Entenda os sistemas ligados ao MEC

Quem não zerou na nota das provas do Enem tem, além do Sisu, outros dois programas atrelados ao Ministério da Educação (MEC). Conheça um pouco sobre cada um deles.

Sistema de Seleção Unificada (Sisu): O Sisu faz a seleção dos estudantes a partir da nota obtida no Enem até o limite da oferta das vagas de instituições estaduais e federais disponibilizadas no programa. As notas de corte oscilam de acordo com a procura durante o período de inscrição, que vai até 25 de janeiro. Alunos com nota mais alta têm preferência. Neste ano são 264.360 vagas. A inscrição é feita apenas no sistema do Sisu. Assim que o candidato faz o login no Sisu, sua nota do Enem é recuperada automaticamente e validada para o processo seletivo.

Programa Universidade para Todos (ProUni): As inscrições para uma bolsa vão de 29/01 a 1/02. O estudante interessado em instituições privadas pode concorrer a bolsas de 50% a 100%, segundo a renda familiar (até 3 salários mínimos mensais por pessoa). É necessário ter feito a edição do Enem imediatamente anterior ao processo seletivo do qual está participando, com média igual ou superior a 450 pontos e nota maior que zero na redação. Neste ano, o MEC anunciou o aumento de vagas de graduação em Direito e Medicina. Os resultados vão ser divulgados em duas chamadas, em 6 e 27 de fevereiro. Para participar da seleção, é exigido que o candidato tenha participado da edição de 2022 ou de 2023 do Enem e somado nota igual ou superior a 450 pontos na média das cinco provas do exame. Apenas quem cursou todo o ensino médio na rede pública ou com bolsa integral (100%) em escolas privadas pode concorrer.

Fundo de Financiamento Estudantil (Fies): O programa oferece condições de pagamento das mensalidades aos estudantes em cursos superiores em unidades de ensino privadas. Neste ano, o programa passará por reformulações. As inscrições, já sob as novas regras do financiamento, serão abertas em março.

Quem quiser pode ainda tentar classificação em uma universidade no exterior com a nota do Enem. São cerca de 500 instituições que já usam o resultado do exame como critério de seleção para o ingresso no ensino superior, seja complementando ou substituindo o vestibular – a maioria fica em Portugal.

Por trás do principal exame de avaliação educacional do Brasil, o Enem, estão milhões de estudantes que, com a nota das provas, buscam uma oportunidade de entrar no ensino superior, seja em uma instituição pública ou em uma unidade privada. Os resultados da versão 2023, com 2,7 milhões de participantes, foram divulgados na última terça-feira (16) e deram início à corrida por uma vaga.

Segundo o Ministério da Educação, mais de 1 milhão de participantes (37%) estão acima do ponto de corte do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Assim, o estudante com 569,62 pontos (nota de corte) terá acesso a 842 cursos.

Informação é importante

Com tantas exigências e possibilidades, os estudantes podem sofrer com ansiedade, indecisão e dúvidas. Wander Azanha, diretor do curso pré-vestibular Oficina do Estudante, explica que este é o momento de buscar informações confiáveis que esclareçam sobre quais são as possibilidades a partir da nota do Enem. Também vale trocar experiência com estudantes mais velhos que já passaram por essa fase.

Segundo Azanha, mesmo os alunos de escolas particulares costumam ter dificuldades depois que a nota do Enem é divulgada. “Normalmente, os alunos não sabem como usar a nota em cada programa do MEC”, resume.

No caso do Sisu, orienta o diretor da Oficina do Estudante, é preciso “manter os pés no chão” na hora de escolher entre os cursos oferecidos.

“Quem quer fazer Medicina, por exemplo, deve ter em mente que vai precisar de uma nota entre 920 e 950 na redação (apenas 60 alunos tiraram 1.000, que é a nota máxima). Quem tirou muito abaixo disso já deve tentar outras instituições e cursos com menor concorrência. Em resumo, é preciso ver com cuidado a nota tirada no Enem para aumentar as chances de classificação”, sugere.

Oscilação das notas de corte

Ainda sobre o Sisu, Azanha explica que a partir da abertura das inscrições é preciso ficar atento durante todo o período, até a reta final, para não ficar sem vaga. Isso porque as notas de corte variam à medida que um aluno com nota mais alta muda sua opção no site do sistema. É importante ainda conversar muito com a família para que as decisões sejam tomadas em conjunto, com um apoio importante, antes que o prazo se encerre.

Divulgação: Getty Images Foto: Getty Images

Entenda os sistemas ligados ao MEC

Quem não zerou na nota das provas do Enem tem, além do Sisu, outros dois programas atrelados ao Ministério da Educação (MEC). Conheça um pouco sobre cada um deles.

Sistema de Seleção Unificada (Sisu): O Sisu faz a seleção dos estudantes a partir da nota obtida no Enem até o limite da oferta das vagas de instituições estaduais e federais disponibilizadas no programa. As notas de corte oscilam de acordo com a procura durante o período de inscrição, que vai até 25 de janeiro. Alunos com nota mais alta têm preferência. Neste ano são 264.360 vagas. A inscrição é feita apenas no sistema do Sisu. Assim que o candidato faz o login no Sisu, sua nota do Enem é recuperada automaticamente e validada para o processo seletivo.

Programa Universidade para Todos (ProUni): As inscrições para uma bolsa vão de 29/01 a 1/02. O estudante interessado em instituições privadas pode concorrer a bolsas de 50% a 100%, segundo a renda familiar (até 3 salários mínimos mensais por pessoa). É necessário ter feito a edição do Enem imediatamente anterior ao processo seletivo do qual está participando, com média igual ou superior a 450 pontos e nota maior que zero na redação. Neste ano, o MEC anunciou o aumento de vagas de graduação em Direito e Medicina. Os resultados vão ser divulgados em duas chamadas, em 6 e 27 de fevereiro. Para participar da seleção, é exigido que o candidato tenha participado da edição de 2022 ou de 2023 do Enem e somado nota igual ou superior a 450 pontos na média das cinco provas do exame. Apenas quem cursou todo o ensino médio na rede pública ou com bolsa integral (100%) em escolas privadas pode concorrer.

Fundo de Financiamento Estudantil (Fies): O programa oferece condições de pagamento das mensalidades aos estudantes em cursos superiores em unidades de ensino privadas. Neste ano, o programa passará por reformulações. As inscrições, já sob as novas regras do financiamento, serão abertas em março.

Quem quiser pode ainda tentar classificação em uma universidade no exterior com a nota do Enem. São cerca de 500 instituições que já usam o resultado do exame como critério de seleção para o ingresso no ensino superior, seja complementando ou substituindo o vestibular – a maioria fica em Portugal.

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