Blog dos Colégios

Vestibulares, escolha da carreira e a Escola da Vila


Por Escola da Vila
Atualização:

Por Pablo Soares Damaceno, Direção da Vila das Juventudes e Susane Lancman, Coordenação do Ensino Médio

Há quem pense que o grande desafio da finalização da escolaridade obrigatória seja o "temido" vestibular, entretanto, muito mais complexo do que a aprovação nesse exame é a decisão do que estudar e onde estudar. Afinal, como sabemos, para escolher, é preciso conhecer o universo de cursos acadêmicos e universidades, refletir sobre si mesmo, abrir mão de algumas ideias, ouvir opiniões que podem contribuir, pesquisar sobre diversos assuntos... e nem todos os jovens estão preparados para esse desafio.

Assim, é muito importante que tanto a família quanto a escola tomem alguns cuidados para abordar a temática com sucesso, sendo necessária uma escuta atenta para adentrar os desejos, os medos, os desconhecimentos que permeiam o universo desses jovens de 17 ou 18 anos no processo de decisão.

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É verdade que a tarefa de apoiar os e as jovens nesse processo está mais complexa do que antes, seja em função da enorme quantidade de novos cursos acadêmicos, seja pela constante mutação por que passa a sociedade contemporânea, em que novas profissões aparecem e outras desaparecem ou se modificam. Dessa forma, nosso foco na Vila não é a escolha profissional e sim o curso acadêmico que se pretende cursar, sempre com as ponderações de que é possível mudar de opinião, rever ideias e fazer novas escolhas, deixando o "para sempre" no mundo dos contos de fada.

 

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A complexidade reside na escolha da carreira acadêmica, mesmo que já saibamos que não necessariamente seja a única para o resto da vida. Há muitos estudos que apontam que o conceito de carreira profissional definitiva talvez nem mais exista, sendo necessário aprender novas habilidades, aprimorar  competências, enfim, um mundo de transformações rápidas exige pessoas que também se transformem.

 

Sendo assim, precisamos trabalhar com as crianças e os e as jovens as competências que possam ajudar na tomada de decisão, o que é construído desde a tenra idade. Caso contrário, não será no 3º ano do Ensino Médio que o aluno ou a aluna estará apto a decidir o que quer que seja, se passou a vida escolar no modus operandi "obedecer sem refletir, obedecer sem desejar".

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Vale dizer que as universidades também querem jovens com novos conhecimentos. Assim, o famigerado vestibular, que antigamente era composto quase que unicamente de questões de múltipla escolha e, no máximo, uma variação para questões dissertativas, portanto, envolvia unicamente o conhecimento de fatos e conceitos, está em franca mudança, envolvendo, em muitas universidades, dinâmicas que aferem conteúdos procedimentais e atitudinais.

O perfil de egresso que algumas universidades buscam atualmente caminha para aquele que domina as dez competências gerais descritas na BNCC, algumas até que eram pouco valorizadas no âmbito escolar ou não compareciam no currículo. Assim, não basta saber de forma declarativa um determinado conteúdo, é preciso saber argumentar com consistência, é preciso ter repertório cultural, saber trabalhar de forma cooperativa... enfim, habilidades com as quais sempre gastamos muita energia, a fim de desenvolvê-las na Vila. Por essa razão, propomos sequências didáticas e projetos com enfoque globalizador, em que o conhecimento do aluno ou da aluna precisa ser articulado entre diferentes áreas do conhecimento para que se possa lidar com situações contextualizadas, as quais tenham sentido dentro da sociedade e não só no âmbito escolar.

 
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Visamos a formar estudantes competentes, não só para serem aprovados nos vestibulares, mas também que valorizam o conhecimento e saibam utilizá-lo; formar cidadãos e cidadãs que possam agir na sociedade de maneira significativa, tornando-a mais justa; e formar jovens com competência para viver a vida de forma saudável e alinhada à complexidade que se enfrenta na atualidade.

A citação de Antoni Zabala, educador e uma de nossas maiores referências em uma concepção de ensino e aprendizagem baseado nos pressupostos construtivistas, expressa a nossa intenção pedagógica: "Quando a opção educativa é a do conhecimento para a ação crítica, o ensino deve orientar-se para propor um saber escolar complexo. [...] Um conhecimento que seja global, integrador, contextualizado, sistêmico, capaz de enfrentar as questões e os problemas abertos, difusos, que a realidade coloca."

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Para nós, fica claro que não há contradição entre os pressupostos construtivistas e os exames externos, contudo, sabemos que é uma equação complexa e que exige conhecimento, dedicação e experiência de toda nossa equipe pedagógica.

Por Pablo Soares Damaceno, Direção da Vila das Juventudes e Susane Lancman, Coordenação do Ensino Médio

Há quem pense que o grande desafio da finalização da escolaridade obrigatória seja o "temido" vestibular, entretanto, muito mais complexo do que a aprovação nesse exame é a decisão do que estudar e onde estudar. Afinal, como sabemos, para escolher, é preciso conhecer o universo de cursos acadêmicos e universidades, refletir sobre si mesmo, abrir mão de algumas ideias, ouvir opiniões que podem contribuir, pesquisar sobre diversos assuntos... e nem todos os jovens estão preparados para esse desafio.

Assim, é muito importante que tanto a família quanto a escola tomem alguns cuidados para abordar a temática com sucesso, sendo necessária uma escuta atenta para adentrar os desejos, os medos, os desconhecimentos que permeiam o universo desses jovens de 17 ou 18 anos no processo de decisão.

 

É verdade que a tarefa de apoiar os e as jovens nesse processo está mais complexa do que antes, seja em função da enorme quantidade de novos cursos acadêmicos, seja pela constante mutação por que passa a sociedade contemporânea, em que novas profissões aparecem e outras desaparecem ou se modificam. Dessa forma, nosso foco na Vila não é a escolha profissional e sim o curso acadêmico que se pretende cursar, sempre com as ponderações de que é possível mudar de opinião, rever ideias e fazer novas escolhas, deixando o "para sempre" no mundo dos contos de fada.

 

A complexidade reside na escolha da carreira acadêmica, mesmo que já saibamos que não necessariamente seja a única para o resto da vida. Há muitos estudos que apontam que o conceito de carreira profissional definitiva talvez nem mais exista, sendo necessário aprender novas habilidades, aprimorar  competências, enfim, um mundo de transformações rápidas exige pessoas que também se transformem.

 

Sendo assim, precisamos trabalhar com as crianças e os e as jovens as competências que possam ajudar na tomada de decisão, o que é construído desde a tenra idade. Caso contrário, não será no 3º ano do Ensino Médio que o aluno ou a aluna estará apto a decidir o que quer que seja, se passou a vida escolar no modus operandi "obedecer sem refletir, obedecer sem desejar".

Vale dizer que as universidades também querem jovens com novos conhecimentos. Assim, o famigerado vestibular, que antigamente era composto quase que unicamente de questões de múltipla escolha e, no máximo, uma variação para questões dissertativas, portanto, envolvia unicamente o conhecimento de fatos e conceitos, está em franca mudança, envolvendo, em muitas universidades, dinâmicas que aferem conteúdos procedimentais e atitudinais.

O perfil de egresso que algumas universidades buscam atualmente caminha para aquele que domina as dez competências gerais descritas na BNCC, algumas até que eram pouco valorizadas no âmbito escolar ou não compareciam no currículo. Assim, não basta saber de forma declarativa um determinado conteúdo, é preciso saber argumentar com consistência, é preciso ter repertório cultural, saber trabalhar de forma cooperativa... enfim, habilidades com as quais sempre gastamos muita energia, a fim de desenvolvê-las na Vila. Por essa razão, propomos sequências didáticas e projetos com enfoque globalizador, em que o conhecimento do aluno ou da aluna precisa ser articulado entre diferentes áreas do conhecimento para que se possa lidar com situações contextualizadas, as quais tenham sentido dentro da sociedade e não só no âmbito escolar.

 

 

Visamos a formar estudantes competentes, não só para serem aprovados nos vestibulares, mas também que valorizam o conhecimento e saibam utilizá-lo; formar cidadãos e cidadãs que possam agir na sociedade de maneira significativa, tornando-a mais justa; e formar jovens com competência para viver a vida de forma saudável e alinhada à complexidade que se enfrenta na atualidade.

A citação de Antoni Zabala, educador e uma de nossas maiores referências em uma concepção de ensino e aprendizagem baseado nos pressupostos construtivistas, expressa a nossa intenção pedagógica: "Quando a opção educativa é a do conhecimento para a ação crítica, o ensino deve orientar-se para propor um saber escolar complexo. [...] Um conhecimento que seja global, integrador, contextualizado, sistêmico, capaz de enfrentar as questões e os problemas abertos, difusos, que a realidade coloca."

Para nós, fica claro que não há contradição entre os pressupostos construtivistas e os exames externos, contudo, sabemos que é uma equação complexa e que exige conhecimento, dedicação e experiência de toda nossa equipe pedagógica.

Por Pablo Soares Damaceno, Direção da Vila das Juventudes e Susane Lancman, Coordenação do Ensino Médio

Há quem pense que o grande desafio da finalização da escolaridade obrigatória seja o "temido" vestibular, entretanto, muito mais complexo do que a aprovação nesse exame é a decisão do que estudar e onde estudar. Afinal, como sabemos, para escolher, é preciso conhecer o universo de cursos acadêmicos e universidades, refletir sobre si mesmo, abrir mão de algumas ideias, ouvir opiniões que podem contribuir, pesquisar sobre diversos assuntos... e nem todos os jovens estão preparados para esse desafio.

Assim, é muito importante que tanto a família quanto a escola tomem alguns cuidados para abordar a temática com sucesso, sendo necessária uma escuta atenta para adentrar os desejos, os medos, os desconhecimentos que permeiam o universo desses jovens de 17 ou 18 anos no processo de decisão.

 

É verdade que a tarefa de apoiar os e as jovens nesse processo está mais complexa do que antes, seja em função da enorme quantidade de novos cursos acadêmicos, seja pela constante mutação por que passa a sociedade contemporânea, em que novas profissões aparecem e outras desaparecem ou se modificam. Dessa forma, nosso foco na Vila não é a escolha profissional e sim o curso acadêmico que se pretende cursar, sempre com as ponderações de que é possível mudar de opinião, rever ideias e fazer novas escolhas, deixando o "para sempre" no mundo dos contos de fada.

 

A complexidade reside na escolha da carreira acadêmica, mesmo que já saibamos que não necessariamente seja a única para o resto da vida. Há muitos estudos que apontam que o conceito de carreira profissional definitiva talvez nem mais exista, sendo necessário aprender novas habilidades, aprimorar  competências, enfim, um mundo de transformações rápidas exige pessoas que também se transformem.

 

Sendo assim, precisamos trabalhar com as crianças e os e as jovens as competências que possam ajudar na tomada de decisão, o que é construído desde a tenra idade. Caso contrário, não será no 3º ano do Ensino Médio que o aluno ou a aluna estará apto a decidir o que quer que seja, se passou a vida escolar no modus operandi "obedecer sem refletir, obedecer sem desejar".

Vale dizer que as universidades também querem jovens com novos conhecimentos. Assim, o famigerado vestibular, que antigamente era composto quase que unicamente de questões de múltipla escolha e, no máximo, uma variação para questões dissertativas, portanto, envolvia unicamente o conhecimento de fatos e conceitos, está em franca mudança, envolvendo, em muitas universidades, dinâmicas que aferem conteúdos procedimentais e atitudinais.

O perfil de egresso que algumas universidades buscam atualmente caminha para aquele que domina as dez competências gerais descritas na BNCC, algumas até que eram pouco valorizadas no âmbito escolar ou não compareciam no currículo. Assim, não basta saber de forma declarativa um determinado conteúdo, é preciso saber argumentar com consistência, é preciso ter repertório cultural, saber trabalhar de forma cooperativa... enfim, habilidades com as quais sempre gastamos muita energia, a fim de desenvolvê-las na Vila. Por essa razão, propomos sequências didáticas e projetos com enfoque globalizador, em que o conhecimento do aluno ou da aluna precisa ser articulado entre diferentes áreas do conhecimento para que se possa lidar com situações contextualizadas, as quais tenham sentido dentro da sociedade e não só no âmbito escolar.

 

 

Visamos a formar estudantes competentes, não só para serem aprovados nos vestibulares, mas também que valorizam o conhecimento e saibam utilizá-lo; formar cidadãos e cidadãs que possam agir na sociedade de maneira significativa, tornando-a mais justa; e formar jovens com competência para viver a vida de forma saudável e alinhada à complexidade que se enfrenta na atualidade.

A citação de Antoni Zabala, educador e uma de nossas maiores referências em uma concepção de ensino e aprendizagem baseado nos pressupostos construtivistas, expressa a nossa intenção pedagógica: "Quando a opção educativa é a do conhecimento para a ação crítica, o ensino deve orientar-se para propor um saber escolar complexo. [...] Um conhecimento que seja global, integrador, contextualizado, sistêmico, capaz de enfrentar as questões e os problemas abertos, difusos, que a realidade coloca."

Para nós, fica claro que não há contradição entre os pressupostos construtivistas e os exames externos, contudo, sabemos que é uma equação complexa e que exige conhecimento, dedicação e experiência de toda nossa equipe pedagógica.

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