Escola e família se aproximam para lidar com temas complexos


Escuta e troca de experiências marcam projeto do Colégio Rio Branco, que trata com as famílias de atualidades como saúde mental, bullying e conflitos

Por Colégio Rio Branco e Estadão Blue Studio

A sala de aula também é lugar para pais e mães. É nela que os responsáveis pelos alunos do Colégio Rio Branco se reúnem em torno de temas complexos relacionados à educação, como saúde mental, bullying, sexualidade, etc. Os chamados Encontros com a Direção são feitos mensalmente nas duas unidades da instituição, no bairro de Higienópolis, na região central de São Paulo, e na Granja Viana, bairro do município de Cotia, na Grande São Paulo.

No ambiente escolar, responsáveis por estudantes da educação infantil ao ensino médio se encontram para debater assuntos recorrentes, polêmicos e atuais. A porta fica aberta aos que podem comparecer de forma presencial na reunião que dura até duas horas e tem um tema a ser discutido, que é definido com antecedência.

No Colégio Rio Branco, escuta atenta das demandas das famílias reflete no bem-estar dos alunos Foto: Divulgação Colégio Rio Branco
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A ideia de criar o grupo surgiu há 12 anos, após uma conversa entre a diretora-geral do Colégio Rio Branco, Esther Carvalho, e a mãe de um aluno. “Os pais enxergam os filhos mais frágeis do que eles realmente são e isso gera angústia. Esse sofrimento é genuíno e passei a me perguntar: ‘Como podemos ajudar?’”, lembra Esther, ao citar que essa nova forma de interlocução evoluiu com o passar do tempo.

“No início, a principal dúvida dos pais era como a escola iria resolver determinada questão. No decorrer das reuniões, a pergunta mudou para ‘o que nós podemos fazer?’. Explico que a família e a escola têm papéis complementares e insubstituíveis. O primeiro forma o indivíduo, e o segundo, o cidadão. O trabalho conjunto entre família e instituição é o caminho para educar melhor”, explica.

Sinal de alerta

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O prejuízo do uso excessivo de celular no desempenho escolar está entre os assuntos tratados no projeto. Dados comprovam a preocupação, que é mundial. Oito em cada 10 alunos brasileiros de 15 anos disseram se distrair com o uso de aparelhos digitais nas aulas – média superior à de países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) de seis estudantes a cada 10, segundo o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) de 2022.

No início, a principal dúvida dos pais era como a escola iria resolver determinada questão. No decorrer das reuniões, a pergunta mudou para o que ‘nós’ podemos fazer”

Esther Carvalho, diretora-geral do Colégio Rio Branco

O impacto da vida digital no foco, privação do sono, entre outros aspectos, passou a ser examinado em maio deste ano. Num primeiro momento, os pais eram unânimes: a escola deveria proibir o uso dos celulares. Porém, Esther afirma que a conversa avançou e chegou ao controle parental, no qual o gerenciamento dos dispositivos (em tempo e conteúdo) também precisa do olhar atento dos adultos fora da escola.

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“O aluno fica seis horas na escola, mas como está o uso de telas nas outras 18 horas? Estamos trabalhando o tema. Vamos restringir mais o uso de aparelhos digitais e já temos nos intervalos momentos de desconexão com atividades como música e esportes. Propomos alguns dias sem celular na escola, e esse trabalho continua em casa”, afirma Esther.

Troca de experiências

As reuniões recebem cerca de 60 pais e mães com filhos em diferentes faixas etárias e muitas vezes palestrantes externos são convidados. O grupo compartilha experiências, fortalecendo a confiança na escola ao abordar desafios como bullying e conflitos, por exemplo. A reunião mais recente com esse tema pontuou a existência de três elementos: o agressor, o agredido e o grupo que é conivente. “A conversa caminhou para a compreensão de que uma pessoa pode estar em mais de uma dessas posições ao longo da vida. A partir daí, analisamos como fortalecer o jovem caso ele passe por esses episódios”, enfatizou Esther.

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O Colégio Rio Branco tem unidades em Higienópolis, na região central de São Paulo, e na Granja Viana, bairro do município de Cotia Foto: Divulgação: Colégio Rio Branco

Para a educadora, os encontros colocam a escola na posição de escuta atenta e vão além do conteúdo curricular. As reuniões têm apenas duas regras, não falar de temas pessoais e respeitar as ideias apresentadas por todos os participantes. “É importante receber as demandas das famílias. Cada palavra dita por eles importa. Pensamos em como melhorar os processos internos, assim como eles mudam algumas posturas. Isso traz crescimento para todos, familiares e educadores”, explicou.

A sala de aula também é lugar para pais e mães. É nela que os responsáveis pelos alunos do Colégio Rio Branco se reúnem em torno de temas complexos relacionados à educação, como saúde mental, bullying, sexualidade, etc. Os chamados Encontros com a Direção são feitos mensalmente nas duas unidades da instituição, no bairro de Higienópolis, na região central de São Paulo, e na Granja Viana, bairro do município de Cotia, na Grande São Paulo.

No ambiente escolar, responsáveis por estudantes da educação infantil ao ensino médio se encontram para debater assuntos recorrentes, polêmicos e atuais. A porta fica aberta aos que podem comparecer de forma presencial na reunião que dura até duas horas e tem um tema a ser discutido, que é definido com antecedência.

No Colégio Rio Branco, escuta atenta das demandas das famílias reflete no bem-estar dos alunos Foto: Divulgação Colégio Rio Branco

A ideia de criar o grupo surgiu há 12 anos, após uma conversa entre a diretora-geral do Colégio Rio Branco, Esther Carvalho, e a mãe de um aluno. “Os pais enxergam os filhos mais frágeis do que eles realmente são e isso gera angústia. Esse sofrimento é genuíno e passei a me perguntar: ‘Como podemos ajudar?’”, lembra Esther, ao citar que essa nova forma de interlocução evoluiu com o passar do tempo.

“No início, a principal dúvida dos pais era como a escola iria resolver determinada questão. No decorrer das reuniões, a pergunta mudou para ‘o que nós podemos fazer?’. Explico que a família e a escola têm papéis complementares e insubstituíveis. O primeiro forma o indivíduo, e o segundo, o cidadão. O trabalho conjunto entre família e instituição é o caminho para educar melhor”, explica.

Sinal de alerta

O prejuízo do uso excessivo de celular no desempenho escolar está entre os assuntos tratados no projeto. Dados comprovam a preocupação, que é mundial. Oito em cada 10 alunos brasileiros de 15 anos disseram se distrair com o uso de aparelhos digitais nas aulas – média superior à de países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) de seis estudantes a cada 10, segundo o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) de 2022.

No início, a principal dúvida dos pais era como a escola iria resolver determinada questão. No decorrer das reuniões, a pergunta mudou para o que ‘nós’ podemos fazer”

Esther Carvalho, diretora-geral do Colégio Rio Branco

O impacto da vida digital no foco, privação do sono, entre outros aspectos, passou a ser examinado em maio deste ano. Num primeiro momento, os pais eram unânimes: a escola deveria proibir o uso dos celulares. Porém, Esther afirma que a conversa avançou e chegou ao controle parental, no qual o gerenciamento dos dispositivos (em tempo e conteúdo) também precisa do olhar atento dos adultos fora da escola.

“O aluno fica seis horas na escola, mas como está o uso de telas nas outras 18 horas? Estamos trabalhando o tema. Vamos restringir mais o uso de aparelhos digitais e já temos nos intervalos momentos de desconexão com atividades como música e esportes. Propomos alguns dias sem celular na escola, e esse trabalho continua em casa”, afirma Esther.

Troca de experiências

As reuniões recebem cerca de 60 pais e mães com filhos em diferentes faixas etárias e muitas vezes palestrantes externos são convidados. O grupo compartilha experiências, fortalecendo a confiança na escola ao abordar desafios como bullying e conflitos, por exemplo. A reunião mais recente com esse tema pontuou a existência de três elementos: o agressor, o agredido e o grupo que é conivente. “A conversa caminhou para a compreensão de que uma pessoa pode estar em mais de uma dessas posições ao longo da vida. A partir daí, analisamos como fortalecer o jovem caso ele passe por esses episódios”, enfatizou Esther.

O Colégio Rio Branco tem unidades em Higienópolis, na região central de São Paulo, e na Granja Viana, bairro do município de Cotia Foto: Divulgação: Colégio Rio Branco

Para a educadora, os encontros colocam a escola na posição de escuta atenta e vão além do conteúdo curricular. As reuniões têm apenas duas regras, não falar de temas pessoais e respeitar as ideias apresentadas por todos os participantes. “É importante receber as demandas das famílias. Cada palavra dita por eles importa. Pensamos em como melhorar os processos internos, assim como eles mudam algumas posturas. Isso traz crescimento para todos, familiares e educadores”, explicou.

A sala de aula também é lugar para pais e mães. É nela que os responsáveis pelos alunos do Colégio Rio Branco se reúnem em torno de temas complexos relacionados à educação, como saúde mental, bullying, sexualidade, etc. Os chamados Encontros com a Direção são feitos mensalmente nas duas unidades da instituição, no bairro de Higienópolis, na região central de São Paulo, e na Granja Viana, bairro do município de Cotia, na Grande São Paulo.

No ambiente escolar, responsáveis por estudantes da educação infantil ao ensino médio se encontram para debater assuntos recorrentes, polêmicos e atuais. A porta fica aberta aos que podem comparecer de forma presencial na reunião que dura até duas horas e tem um tema a ser discutido, que é definido com antecedência.

No Colégio Rio Branco, escuta atenta das demandas das famílias reflete no bem-estar dos alunos Foto: Divulgação Colégio Rio Branco

A ideia de criar o grupo surgiu há 12 anos, após uma conversa entre a diretora-geral do Colégio Rio Branco, Esther Carvalho, e a mãe de um aluno. “Os pais enxergam os filhos mais frágeis do que eles realmente são e isso gera angústia. Esse sofrimento é genuíno e passei a me perguntar: ‘Como podemos ajudar?’”, lembra Esther, ao citar que essa nova forma de interlocução evoluiu com o passar do tempo.

“No início, a principal dúvida dos pais era como a escola iria resolver determinada questão. No decorrer das reuniões, a pergunta mudou para ‘o que nós podemos fazer?’. Explico que a família e a escola têm papéis complementares e insubstituíveis. O primeiro forma o indivíduo, e o segundo, o cidadão. O trabalho conjunto entre família e instituição é o caminho para educar melhor”, explica.

Sinal de alerta

O prejuízo do uso excessivo de celular no desempenho escolar está entre os assuntos tratados no projeto. Dados comprovam a preocupação, que é mundial. Oito em cada 10 alunos brasileiros de 15 anos disseram se distrair com o uso de aparelhos digitais nas aulas – média superior à de países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) de seis estudantes a cada 10, segundo o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) de 2022.

No início, a principal dúvida dos pais era como a escola iria resolver determinada questão. No decorrer das reuniões, a pergunta mudou para o que ‘nós’ podemos fazer”

Esther Carvalho, diretora-geral do Colégio Rio Branco

O impacto da vida digital no foco, privação do sono, entre outros aspectos, passou a ser examinado em maio deste ano. Num primeiro momento, os pais eram unânimes: a escola deveria proibir o uso dos celulares. Porém, Esther afirma que a conversa avançou e chegou ao controle parental, no qual o gerenciamento dos dispositivos (em tempo e conteúdo) também precisa do olhar atento dos adultos fora da escola.

“O aluno fica seis horas na escola, mas como está o uso de telas nas outras 18 horas? Estamos trabalhando o tema. Vamos restringir mais o uso de aparelhos digitais e já temos nos intervalos momentos de desconexão com atividades como música e esportes. Propomos alguns dias sem celular na escola, e esse trabalho continua em casa”, afirma Esther.

Troca de experiências

As reuniões recebem cerca de 60 pais e mães com filhos em diferentes faixas etárias e muitas vezes palestrantes externos são convidados. O grupo compartilha experiências, fortalecendo a confiança na escola ao abordar desafios como bullying e conflitos, por exemplo. A reunião mais recente com esse tema pontuou a existência de três elementos: o agressor, o agredido e o grupo que é conivente. “A conversa caminhou para a compreensão de que uma pessoa pode estar em mais de uma dessas posições ao longo da vida. A partir daí, analisamos como fortalecer o jovem caso ele passe por esses episódios”, enfatizou Esther.

O Colégio Rio Branco tem unidades em Higienópolis, na região central de São Paulo, e na Granja Viana, bairro do município de Cotia Foto: Divulgação: Colégio Rio Branco

Para a educadora, os encontros colocam a escola na posição de escuta atenta e vão além do conteúdo curricular. As reuniões têm apenas duas regras, não falar de temas pessoais e respeitar as ideias apresentadas por todos os participantes. “É importante receber as demandas das famílias. Cada palavra dita por eles importa. Pensamos em como melhorar os processos internos, assim como eles mudam algumas posturas. Isso traz crescimento para todos, familiares e educadores”, explicou.

A sala de aula também é lugar para pais e mães. É nela que os responsáveis pelos alunos do Colégio Rio Branco se reúnem em torno de temas complexos relacionados à educação, como saúde mental, bullying, sexualidade, etc. Os chamados Encontros com a Direção são feitos mensalmente nas duas unidades da instituição, no bairro de Higienópolis, na região central de São Paulo, e na Granja Viana, bairro do município de Cotia, na Grande São Paulo.

No ambiente escolar, responsáveis por estudantes da educação infantil ao ensino médio se encontram para debater assuntos recorrentes, polêmicos e atuais. A porta fica aberta aos que podem comparecer de forma presencial na reunião que dura até duas horas e tem um tema a ser discutido, que é definido com antecedência.

No Colégio Rio Branco, escuta atenta das demandas das famílias reflete no bem-estar dos alunos Foto: Divulgação Colégio Rio Branco

A ideia de criar o grupo surgiu há 12 anos, após uma conversa entre a diretora-geral do Colégio Rio Branco, Esther Carvalho, e a mãe de um aluno. “Os pais enxergam os filhos mais frágeis do que eles realmente são e isso gera angústia. Esse sofrimento é genuíno e passei a me perguntar: ‘Como podemos ajudar?’”, lembra Esther, ao citar que essa nova forma de interlocução evoluiu com o passar do tempo.

“No início, a principal dúvida dos pais era como a escola iria resolver determinada questão. No decorrer das reuniões, a pergunta mudou para ‘o que nós podemos fazer?’. Explico que a família e a escola têm papéis complementares e insubstituíveis. O primeiro forma o indivíduo, e o segundo, o cidadão. O trabalho conjunto entre família e instituição é o caminho para educar melhor”, explica.

Sinal de alerta

O prejuízo do uso excessivo de celular no desempenho escolar está entre os assuntos tratados no projeto. Dados comprovam a preocupação, que é mundial. Oito em cada 10 alunos brasileiros de 15 anos disseram se distrair com o uso de aparelhos digitais nas aulas – média superior à de países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) de seis estudantes a cada 10, segundo o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) de 2022.

No início, a principal dúvida dos pais era como a escola iria resolver determinada questão. No decorrer das reuniões, a pergunta mudou para o que ‘nós’ podemos fazer”

Esther Carvalho, diretora-geral do Colégio Rio Branco

O impacto da vida digital no foco, privação do sono, entre outros aspectos, passou a ser examinado em maio deste ano. Num primeiro momento, os pais eram unânimes: a escola deveria proibir o uso dos celulares. Porém, Esther afirma que a conversa avançou e chegou ao controle parental, no qual o gerenciamento dos dispositivos (em tempo e conteúdo) também precisa do olhar atento dos adultos fora da escola.

“O aluno fica seis horas na escola, mas como está o uso de telas nas outras 18 horas? Estamos trabalhando o tema. Vamos restringir mais o uso de aparelhos digitais e já temos nos intervalos momentos de desconexão com atividades como música e esportes. Propomos alguns dias sem celular na escola, e esse trabalho continua em casa”, afirma Esther.

Troca de experiências

As reuniões recebem cerca de 60 pais e mães com filhos em diferentes faixas etárias e muitas vezes palestrantes externos são convidados. O grupo compartilha experiências, fortalecendo a confiança na escola ao abordar desafios como bullying e conflitos, por exemplo. A reunião mais recente com esse tema pontuou a existência de três elementos: o agressor, o agredido e o grupo que é conivente. “A conversa caminhou para a compreensão de que uma pessoa pode estar em mais de uma dessas posições ao longo da vida. A partir daí, analisamos como fortalecer o jovem caso ele passe por esses episódios”, enfatizou Esther.

O Colégio Rio Branco tem unidades em Higienópolis, na região central de São Paulo, e na Granja Viana, bairro do município de Cotia Foto: Divulgação: Colégio Rio Branco

Para a educadora, os encontros colocam a escola na posição de escuta atenta e vão além do conteúdo curricular. As reuniões têm apenas duas regras, não falar de temas pessoais e respeitar as ideias apresentadas por todos os participantes. “É importante receber as demandas das famílias. Cada palavra dita por eles importa. Pensamos em como melhorar os processos internos, assim como eles mudam algumas posturas. Isso traz crescimento para todos, familiares e educadores”, explicou.

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