Escolas particulares de SP reforçam segurança; prevenção demanda ação pedagógica ampla


Supostos planos e ameaças têm mobilizado unidades de ensino a divulgarem medidas de proteção. Apoio à saúde mental dos estudantes é fundamental, aponta organização

Por Renata Cafardo e João Ker
Atualização:

Escolas particulares de São Paulo divulgaram comunicados nesta semana com a intenção de acalmar as famílias de alunos e comunicar medidas de segurança, diante de série de mensagens e vídeos sobre supostos planos e ameaças de atentados que têm circulado nas redes sociais. Os colégios têm falado ainda sobre ações pedagógicas e de atenção à saúde mental desenvolvidas para prevenir violências. Os e-mails enviados aos pais também pediam para que não compartilhem mensagens sem comprovação de veracidade e que monitorem o uso das redes sociais dos filhos.

Especialistas alertam que só barreiras de segurança não são suficientes e reforçam que ações em prol da convivência pacífica sejam parte dos projetos pedagógicos das escolas. “O principal investimento deve ser em identificar conflitos, bullying e lidar com eles, fortalecendo a estrutura escolar e a capacidade dos professores e equipe técnica para isso, além de trazer apoio para a saúde mental dos trabalhadores e estudantes”, aponta nota técnica do Instituto Sou da Paz.

O Estadão apurou que, em várias escolas, coordenadores e diretores discutiram o assunto com adolescentes porque muitos já haviam tido contado com boatos nas redes sociais.

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O Colégio Santa Cruz, na zona oeste de São Paulo, informou que ampliou “as medidas de segurança interna no campus e nas portarias” e pediu “a compreensão de todos, pois, eventualmente, poderá haver atraso na entrada e na saída de alunos”. A escola ainda reforçou que os professores estão atentos para discutir o tema com alunos e que a “escola é um importante espaço de convívio e de educação para uma cultura de paz em nossa sociedade”.

O Colégio Bandeirantes, no Paraíso, zona sul de São Paulo, afirmou em carta que entendia “o temor e a preocupação” e que “a fim de garantir a proteção da comunidade” reforçou “medidas de segurança”.

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O Rio Branco, em Higienópolis, na região central, mandou um comunicado extenso falando da parceria com uma consultoria de segurança e o “controle rigoroso de acesso à escola” com exigência de crachá e biometria. E ainda que as atividades e eventos terão “rigoroso controle de acesso às instalações”.

O Colégio Mackenzie, na região central, afirmou que a entrada no câmpus está limitada a estudantes, professores e pais cadastrados. Disse também que os “postos de segurança em todo o perímetro” seriam reforçados. Em Barueri, na Grande São Paulo, o Colégio Chalupe informou que faz “monitoramento 24 horas com 32 câmeras internas e externas” e que há “presença de profissionais de segurança em rondas internas e ostensivamente nas saídas e entradas de alunos”. A escola também pede aos pais que “monitorem as redes sociais de seus filhos e qualquer tipo de agressão feita ou sofrida por algum de nossos alunos notifiquem o colégio”.

O Colégio Oswald de Andrade, na Vila Madalena, zona oeste, lembrou que vê na “educação um caminho para uma sociedade mais justa, gentil e empática, que se faz a partir do desenvolvimento humano em situações cotidianas”. Mas também falou de medidas de segurança, reforçando “procedimentos importantes” com os funcionários dessa área. Informou também que recebeu informações da diretoria de ensino sobre como agir em casos de violência.

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Ataque na escola Thomazia Montoro, na zona oeste de São Paulo, levou temor a outras unidades de ensino. Aulas foram retomada nesta semana no local Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO

O Colégio Rainha da Paz, em Alto de Pinheiros, zona oeste de São Paulo, informou às famílias que está em contato com a Polícia Militar para revisar seus protocolos de segurança e disse também desenvolver ações de escuta da comunidade escolar. Também na zona oeste, o Colégio São Domingos disse aos pais que “tem dialogado com especialistas na área de saúde mental e segurança” e “o mais importante é tratar desse assunto de maneira ampla e complexa, pedagogicamente, envolvendo nossos alunos e suas famílias”. Afirmou também que ampliou cuidados com segurança, por meio de “assessorias especializadas para orientação e treinamento de nossos funcionários”, além de “contato com a polícia militar e com as autoridades de segurança do bairro”.

Na zona norte, o Colégio Madre Mazzarello disse que a direção participaria de reuniões com a secretaria da educação e polícia sobre para definir uma “estratégia de combate aos fatos e às informações falsas”.

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“Colocar polícia na porta da escola não resolve o problema, porque aí naturalizamos que aquele espaço é um lugar onde pode acontecer violência”, diz Carol Campos, diretora-executiva do Vozes da Educação, que dá consultoria educacional e apoia redes de ensino na elaboração de protocolos de violência escolar. Ela afirma que medidas como instalar cercas elétricas, câmeras, detectores de metal e catracas podem parecer um “teatro da segurança”.

A questão só será combatida, defende a especialista, quando a escola criar protocolos de prevenção a ataques adaptados à sua própria realidade, aprender a resolver essa e outras formas de violência no ambiente escolar. “A segurança do aluno vai existir quando houver um vínculo profundo de confiança e acolhimento com a escola.”

O ministro da Educação, Camilo Santana, disse nesta quarta-feira, 12, na Câmara dos Deputados que enfrentar o problema da violência nas escolas “não é um tema fácil” “Exige esforço intesdiciplinar, dos governos estaduais, municipais, da área de inteligência, com enfrentamento das redes sociais, precisamos regulamentar esse tipo de crime”, afirmou. Disse ainda que com a articulação que passou a ser feita por meio do Ministério da Justiça, “conseguimos antecipar muitos fatos”.

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Para ele, o assunto precisa ser levado ao Congresso para que sejam aprovadas “leis para regulamentar as redes sociais que estão estimulando esses atos nas escolas”. Camilo ainda afirmou que as escolas precisam lidar com questão da saúde mental e ter equipes de apoio sobre o tema.

Orientações práticas contra ameaças

A orientação das diretorias de ensino ligadas à Secretaria Estadual da Educação, como mostrou o Estadão, é de que, “diante de qualquer ameaça” no “prédio escolar ou em rede social no qual seja citada a escola e/ou alunos e seus profissionais”, é preciso registrar boletim de ocorrência, acionar a Polícia Militar pelo 190 e informar a diretoria de ensino, nessa ordem de prioridades.

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O comunicado das diretorias de ensino, responsáveis por um número de escolas em cada região do Estado, também orientam sobre o que fazer com um aluno autor de ameaça. “Convocar, de pronto, os pais/responsáveis para comparecer na escola imediatamente. Preferencialmente atender os pais junto com o policial”. E ainda sobre como agir caso o aluno tenha se retratado da ameaça feita: “Acompanhar o aluno diariamente até sua sala de aula e diariamente pedir o comparecimento da família”.

Escolas particulares de São Paulo divulgaram comunicados nesta semana com a intenção de acalmar as famílias de alunos e comunicar medidas de segurança, diante de série de mensagens e vídeos sobre supostos planos e ameaças de atentados que têm circulado nas redes sociais. Os colégios têm falado ainda sobre ações pedagógicas e de atenção à saúde mental desenvolvidas para prevenir violências. Os e-mails enviados aos pais também pediam para que não compartilhem mensagens sem comprovação de veracidade e que monitorem o uso das redes sociais dos filhos.

Especialistas alertam que só barreiras de segurança não são suficientes e reforçam que ações em prol da convivência pacífica sejam parte dos projetos pedagógicos das escolas. “O principal investimento deve ser em identificar conflitos, bullying e lidar com eles, fortalecendo a estrutura escolar e a capacidade dos professores e equipe técnica para isso, além de trazer apoio para a saúde mental dos trabalhadores e estudantes”, aponta nota técnica do Instituto Sou da Paz.

O Estadão apurou que, em várias escolas, coordenadores e diretores discutiram o assunto com adolescentes porque muitos já haviam tido contado com boatos nas redes sociais.

O Colégio Santa Cruz, na zona oeste de São Paulo, informou que ampliou “as medidas de segurança interna no campus e nas portarias” e pediu “a compreensão de todos, pois, eventualmente, poderá haver atraso na entrada e na saída de alunos”. A escola ainda reforçou que os professores estão atentos para discutir o tema com alunos e que a “escola é um importante espaço de convívio e de educação para uma cultura de paz em nossa sociedade”.

O Colégio Bandeirantes, no Paraíso, zona sul de São Paulo, afirmou em carta que entendia “o temor e a preocupação” e que “a fim de garantir a proteção da comunidade” reforçou “medidas de segurança”.

O Rio Branco, em Higienópolis, na região central, mandou um comunicado extenso falando da parceria com uma consultoria de segurança e o “controle rigoroso de acesso à escola” com exigência de crachá e biometria. E ainda que as atividades e eventos terão “rigoroso controle de acesso às instalações”.

O Colégio Mackenzie, na região central, afirmou que a entrada no câmpus está limitada a estudantes, professores e pais cadastrados. Disse também que os “postos de segurança em todo o perímetro” seriam reforçados. Em Barueri, na Grande São Paulo, o Colégio Chalupe informou que faz “monitoramento 24 horas com 32 câmeras internas e externas” e que há “presença de profissionais de segurança em rondas internas e ostensivamente nas saídas e entradas de alunos”. A escola também pede aos pais que “monitorem as redes sociais de seus filhos e qualquer tipo de agressão feita ou sofrida por algum de nossos alunos notifiquem o colégio”.

O Colégio Oswald de Andrade, na Vila Madalena, zona oeste, lembrou que vê na “educação um caminho para uma sociedade mais justa, gentil e empática, que se faz a partir do desenvolvimento humano em situações cotidianas”. Mas também falou de medidas de segurança, reforçando “procedimentos importantes” com os funcionários dessa área. Informou também que recebeu informações da diretoria de ensino sobre como agir em casos de violência.

Ataque na escola Thomazia Montoro, na zona oeste de São Paulo, levou temor a outras unidades de ensino. Aulas foram retomada nesta semana no local Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO

O Colégio Rainha da Paz, em Alto de Pinheiros, zona oeste de São Paulo, informou às famílias que está em contato com a Polícia Militar para revisar seus protocolos de segurança e disse também desenvolver ações de escuta da comunidade escolar. Também na zona oeste, o Colégio São Domingos disse aos pais que “tem dialogado com especialistas na área de saúde mental e segurança” e “o mais importante é tratar desse assunto de maneira ampla e complexa, pedagogicamente, envolvendo nossos alunos e suas famílias”. Afirmou também que ampliou cuidados com segurança, por meio de “assessorias especializadas para orientação e treinamento de nossos funcionários”, além de “contato com a polícia militar e com as autoridades de segurança do bairro”.

Na zona norte, o Colégio Madre Mazzarello disse que a direção participaria de reuniões com a secretaria da educação e polícia sobre para definir uma “estratégia de combate aos fatos e às informações falsas”.

“Colocar polícia na porta da escola não resolve o problema, porque aí naturalizamos que aquele espaço é um lugar onde pode acontecer violência”, diz Carol Campos, diretora-executiva do Vozes da Educação, que dá consultoria educacional e apoia redes de ensino na elaboração de protocolos de violência escolar. Ela afirma que medidas como instalar cercas elétricas, câmeras, detectores de metal e catracas podem parecer um “teatro da segurança”.

A questão só será combatida, defende a especialista, quando a escola criar protocolos de prevenção a ataques adaptados à sua própria realidade, aprender a resolver essa e outras formas de violência no ambiente escolar. “A segurança do aluno vai existir quando houver um vínculo profundo de confiança e acolhimento com a escola.”

O ministro da Educação, Camilo Santana, disse nesta quarta-feira, 12, na Câmara dos Deputados que enfrentar o problema da violência nas escolas “não é um tema fácil” “Exige esforço intesdiciplinar, dos governos estaduais, municipais, da área de inteligência, com enfrentamento das redes sociais, precisamos regulamentar esse tipo de crime”, afirmou. Disse ainda que com a articulação que passou a ser feita por meio do Ministério da Justiça, “conseguimos antecipar muitos fatos”.

Para ele, o assunto precisa ser levado ao Congresso para que sejam aprovadas “leis para regulamentar as redes sociais que estão estimulando esses atos nas escolas”. Camilo ainda afirmou que as escolas precisam lidar com questão da saúde mental e ter equipes de apoio sobre o tema.

Orientações práticas contra ameaças

A orientação das diretorias de ensino ligadas à Secretaria Estadual da Educação, como mostrou o Estadão, é de que, “diante de qualquer ameaça” no “prédio escolar ou em rede social no qual seja citada a escola e/ou alunos e seus profissionais”, é preciso registrar boletim de ocorrência, acionar a Polícia Militar pelo 190 e informar a diretoria de ensino, nessa ordem de prioridades.

O comunicado das diretorias de ensino, responsáveis por um número de escolas em cada região do Estado, também orientam sobre o que fazer com um aluno autor de ameaça. “Convocar, de pronto, os pais/responsáveis para comparecer na escola imediatamente. Preferencialmente atender os pais junto com o policial”. E ainda sobre como agir caso o aluno tenha se retratado da ameaça feita: “Acompanhar o aluno diariamente até sua sala de aula e diariamente pedir o comparecimento da família”.

Escolas particulares de São Paulo divulgaram comunicados nesta semana com a intenção de acalmar as famílias de alunos e comunicar medidas de segurança, diante de série de mensagens e vídeos sobre supostos planos e ameaças de atentados que têm circulado nas redes sociais. Os colégios têm falado ainda sobre ações pedagógicas e de atenção à saúde mental desenvolvidas para prevenir violências. Os e-mails enviados aos pais também pediam para que não compartilhem mensagens sem comprovação de veracidade e que monitorem o uso das redes sociais dos filhos.

Especialistas alertam que só barreiras de segurança não são suficientes e reforçam que ações em prol da convivência pacífica sejam parte dos projetos pedagógicos das escolas. “O principal investimento deve ser em identificar conflitos, bullying e lidar com eles, fortalecendo a estrutura escolar e a capacidade dos professores e equipe técnica para isso, além de trazer apoio para a saúde mental dos trabalhadores e estudantes”, aponta nota técnica do Instituto Sou da Paz.

O Estadão apurou que, em várias escolas, coordenadores e diretores discutiram o assunto com adolescentes porque muitos já haviam tido contado com boatos nas redes sociais.

O Colégio Santa Cruz, na zona oeste de São Paulo, informou que ampliou “as medidas de segurança interna no campus e nas portarias” e pediu “a compreensão de todos, pois, eventualmente, poderá haver atraso na entrada e na saída de alunos”. A escola ainda reforçou que os professores estão atentos para discutir o tema com alunos e que a “escola é um importante espaço de convívio e de educação para uma cultura de paz em nossa sociedade”.

O Colégio Bandeirantes, no Paraíso, zona sul de São Paulo, afirmou em carta que entendia “o temor e a preocupação” e que “a fim de garantir a proteção da comunidade” reforçou “medidas de segurança”.

O Rio Branco, em Higienópolis, na região central, mandou um comunicado extenso falando da parceria com uma consultoria de segurança e o “controle rigoroso de acesso à escola” com exigência de crachá e biometria. E ainda que as atividades e eventos terão “rigoroso controle de acesso às instalações”.

O Colégio Mackenzie, na região central, afirmou que a entrada no câmpus está limitada a estudantes, professores e pais cadastrados. Disse também que os “postos de segurança em todo o perímetro” seriam reforçados. Em Barueri, na Grande São Paulo, o Colégio Chalupe informou que faz “monitoramento 24 horas com 32 câmeras internas e externas” e que há “presença de profissionais de segurança em rondas internas e ostensivamente nas saídas e entradas de alunos”. A escola também pede aos pais que “monitorem as redes sociais de seus filhos e qualquer tipo de agressão feita ou sofrida por algum de nossos alunos notifiquem o colégio”.

O Colégio Oswald de Andrade, na Vila Madalena, zona oeste, lembrou que vê na “educação um caminho para uma sociedade mais justa, gentil e empática, que se faz a partir do desenvolvimento humano em situações cotidianas”. Mas também falou de medidas de segurança, reforçando “procedimentos importantes” com os funcionários dessa área. Informou também que recebeu informações da diretoria de ensino sobre como agir em casos de violência.

Ataque na escola Thomazia Montoro, na zona oeste de São Paulo, levou temor a outras unidades de ensino. Aulas foram retomada nesta semana no local Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO

O Colégio Rainha da Paz, em Alto de Pinheiros, zona oeste de São Paulo, informou às famílias que está em contato com a Polícia Militar para revisar seus protocolos de segurança e disse também desenvolver ações de escuta da comunidade escolar. Também na zona oeste, o Colégio São Domingos disse aos pais que “tem dialogado com especialistas na área de saúde mental e segurança” e “o mais importante é tratar desse assunto de maneira ampla e complexa, pedagogicamente, envolvendo nossos alunos e suas famílias”. Afirmou também que ampliou cuidados com segurança, por meio de “assessorias especializadas para orientação e treinamento de nossos funcionários”, além de “contato com a polícia militar e com as autoridades de segurança do bairro”.

Na zona norte, o Colégio Madre Mazzarello disse que a direção participaria de reuniões com a secretaria da educação e polícia sobre para definir uma “estratégia de combate aos fatos e às informações falsas”.

“Colocar polícia na porta da escola não resolve o problema, porque aí naturalizamos que aquele espaço é um lugar onde pode acontecer violência”, diz Carol Campos, diretora-executiva do Vozes da Educação, que dá consultoria educacional e apoia redes de ensino na elaboração de protocolos de violência escolar. Ela afirma que medidas como instalar cercas elétricas, câmeras, detectores de metal e catracas podem parecer um “teatro da segurança”.

A questão só será combatida, defende a especialista, quando a escola criar protocolos de prevenção a ataques adaptados à sua própria realidade, aprender a resolver essa e outras formas de violência no ambiente escolar. “A segurança do aluno vai existir quando houver um vínculo profundo de confiança e acolhimento com a escola.”

O ministro da Educação, Camilo Santana, disse nesta quarta-feira, 12, na Câmara dos Deputados que enfrentar o problema da violência nas escolas “não é um tema fácil” “Exige esforço intesdiciplinar, dos governos estaduais, municipais, da área de inteligência, com enfrentamento das redes sociais, precisamos regulamentar esse tipo de crime”, afirmou. Disse ainda que com a articulação que passou a ser feita por meio do Ministério da Justiça, “conseguimos antecipar muitos fatos”.

Para ele, o assunto precisa ser levado ao Congresso para que sejam aprovadas “leis para regulamentar as redes sociais que estão estimulando esses atos nas escolas”. Camilo ainda afirmou que as escolas precisam lidar com questão da saúde mental e ter equipes de apoio sobre o tema.

Orientações práticas contra ameaças

A orientação das diretorias de ensino ligadas à Secretaria Estadual da Educação, como mostrou o Estadão, é de que, “diante de qualquer ameaça” no “prédio escolar ou em rede social no qual seja citada a escola e/ou alunos e seus profissionais”, é preciso registrar boletim de ocorrência, acionar a Polícia Militar pelo 190 e informar a diretoria de ensino, nessa ordem de prioridades.

O comunicado das diretorias de ensino, responsáveis por um número de escolas em cada região do Estado, também orientam sobre o que fazer com um aluno autor de ameaça. “Convocar, de pronto, os pais/responsáveis para comparecer na escola imediatamente. Preferencialmente atender os pais junto com o policial”. E ainda sobre como agir caso o aluno tenha se retratado da ameaça feita: “Acompanhar o aluno diariamente até sua sala de aula e diariamente pedir o comparecimento da família”.

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