Quer estudar em Harvard? Alunos brasileiros de lá vão te ajudar


Hoje, são 203 brasileiros na renomada instituição americana, mas objetivo é aumentar este número, além de ampliar a diversidade dos alunos

Por Renata Cafardo
Atualização:

Brasileiros que já estudam na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, vão oferecer a partir de junho sessões gratuitas de mentoria para estudantes do Brasil que queiram ingressar na instituição. O grupo quer desmistificar a ideia de que é muito difícil conseguir vaga em uma das mais conceituadas universidades do mundo e ainda contribuir para aumentar a diversidade dos aprovados.

Hoje, são 203 brasileiros em Harvard, entre estudantes e pesquisadores ou professores. Na maioria, são pessoas de renda alta, brancas e do Sudeste do País.

Harvard é uma das líderes dos rankings de qualidade do ensino superior  Foto: Roman Babakin
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“Os brasileiros muitas vezes se sentem incapazes, Harvard parece algo muito distante” diz Vinícius Bueno, um dos presidentes da Harvard Brazilian Association of Students and Scholars (HBASS), entidade que reúne os brasileiros na instituição e é responsável pelas mentorias.

“Muito do trabalho da mentoria é emocional, de mostrar para o estudante a importância da história dele”, acrescenta ele.

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Como funciona a inscrição nas universidades americanas?

O processo de inscrição para estudar numa universidade americana inclui, além de provas de conhecimentos gerais e do exame de Inglês, entrevistas, redações sobre si mesmo e cartas de recomendação, etapas pouco familiares para os estudantes brasileiros.

Nas seis sessões de mentoria online, os atuais alunos de Harvard ajudam os candidatos a fazer as redações - chamadas de essays nos Estados Unidos e que pedem textos sobre sua história pessoal e razões para escolha da carreira.

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Eles também auxiliam o estudante a pensar quem seriam as pessoas mais indicadas para escrever as cartas de recomendação e quais qualidades são importantes de serem destacadas nesses textos. “Muitas vezes o candidato não sabe se pede a carta para o chefe atual ou anterior. A gente ajuda a pensar na estratégia até sobre como conversar com essa pessoa”, conta Bueno.

Para participar das mentorias, os estudantes brasileiros que pretendem fazer graduação ou pós-graduação em Harvard em 2025 devem se inscrever até dia 17. A associação fará seleção dos mentorados, que leva em conta critérios como raça, renda e região. Também serão analisados histórico acadêmico, motivação e nível de inglês. A intenção é selecionar cerca de 40 brasileiros.

Segundo Bueno, o grupo também ajuda a conectar os estudantes com entidades que oferecem bolsas para brasileiros no exterior, como Fundação Estudar e Instituto Ling, caso eles sejam aprovados.

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O valor das mensalidades nos Estados Unidos é um dos grandes entraves para que mais brasileiros estudem no exterior. Em Harvard, são cerca de US$ 60 mil por ano (aproximadamente R$ 300 mil), mais valores gastos em moradia e materiais.

Segundo censo realizado pela associação em Harvard, 84% dos 125 brasileiros que responderam são brancos e 10%, pretos ou pardos. A maior parte deles é de São Paulo, com 71% da região Sudeste, e 78% estudaram em escolas particulares.

Além disso, cerca de 30% responderam que a renda do responsável pela sua família na infância tinha era maior que R$ 20 mil. Para Bueno, é preciso aumentar a diversidade, uma vez que perfil atual não é representativo da sociedade brasileira, além da quantidade também ser pequena perto da população do País.

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Neste ano letivo, Harvard tem 9.970 alunos estrangeiros, vindos de 146 países. O número de brasileiros representa cerca de 2% desse total.

O carioca Lucas Moreno, de 19 anos, foi aprovado no ano passado no curso de Economia e Governo de Harvard, depois de participar de atividades de mentoria. “Eu tinha boas ideias para as minhas redações, mas muita dificuldade em saber comunicar e transmitir o que eu buscava para as universidades que estava aplicando”, conta.

Segundo ele, uma grande vantagem é ter ajuda gratuita de um estudante que já está na instituição, e que depois de aprovado, tornou-se seu amigo. “Ele me preparou para os diversos cenários que pudessem surgir na entrevista oficial”, completa.

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A quantidade de estudantes que fazem graduação e pós graduação no exterior tem crescido nos últimos anos no País, o que fez surgir um mercado de empresas de consultoria para interessados em se preparar para os processos seletivos, com sessões pagas que começam no 9º ano do ensino fundamental.

Link do formulário para inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfAUF4vvbIj6ic9aeMSIOf2zMWGPbU8iBtdNr7tlC_IB61-cQ/viewform

Brasileiros que já estudam na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, vão oferecer a partir de junho sessões gratuitas de mentoria para estudantes do Brasil que queiram ingressar na instituição. O grupo quer desmistificar a ideia de que é muito difícil conseguir vaga em uma das mais conceituadas universidades do mundo e ainda contribuir para aumentar a diversidade dos aprovados.

Hoje, são 203 brasileiros em Harvard, entre estudantes e pesquisadores ou professores. Na maioria, são pessoas de renda alta, brancas e do Sudeste do País.

Harvard é uma das líderes dos rankings de qualidade do ensino superior  Foto: Roman Babakin

“Os brasileiros muitas vezes se sentem incapazes, Harvard parece algo muito distante” diz Vinícius Bueno, um dos presidentes da Harvard Brazilian Association of Students and Scholars (HBASS), entidade que reúne os brasileiros na instituição e é responsável pelas mentorias.

“Muito do trabalho da mentoria é emocional, de mostrar para o estudante a importância da história dele”, acrescenta ele.

Como funciona a inscrição nas universidades americanas?

O processo de inscrição para estudar numa universidade americana inclui, além de provas de conhecimentos gerais e do exame de Inglês, entrevistas, redações sobre si mesmo e cartas de recomendação, etapas pouco familiares para os estudantes brasileiros.

Nas seis sessões de mentoria online, os atuais alunos de Harvard ajudam os candidatos a fazer as redações - chamadas de essays nos Estados Unidos e que pedem textos sobre sua história pessoal e razões para escolha da carreira.

Eles também auxiliam o estudante a pensar quem seriam as pessoas mais indicadas para escrever as cartas de recomendação e quais qualidades são importantes de serem destacadas nesses textos. “Muitas vezes o candidato não sabe se pede a carta para o chefe atual ou anterior. A gente ajuda a pensar na estratégia até sobre como conversar com essa pessoa”, conta Bueno.

Para participar das mentorias, os estudantes brasileiros que pretendem fazer graduação ou pós-graduação em Harvard em 2025 devem se inscrever até dia 17. A associação fará seleção dos mentorados, que leva em conta critérios como raça, renda e região. Também serão analisados histórico acadêmico, motivação e nível de inglês. A intenção é selecionar cerca de 40 brasileiros.

Segundo Bueno, o grupo também ajuda a conectar os estudantes com entidades que oferecem bolsas para brasileiros no exterior, como Fundação Estudar e Instituto Ling, caso eles sejam aprovados.

O valor das mensalidades nos Estados Unidos é um dos grandes entraves para que mais brasileiros estudem no exterior. Em Harvard, são cerca de US$ 60 mil por ano (aproximadamente R$ 300 mil), mais valores gastos em moradia e materiais.

Segundo censo realizado pela associação em Harvard, 84% dos 125 brasileiros que responderam são brancos e 10%, pretos ou pardos. A maior parte deles é de São Paulo, com 71% da região Sudeste, e 78% estudaram em escolas particulares.

Além disso, cerca de 30% responderam que a renda do responsável pela sua família na infância tinha era maior que R$ 20 mil. Para Bueno, é preciso aumentar a diversidade, uma vez que perfil atual não é representativo da sociedade brasileira, além da quantidade também ser pequena perto da população do País.

Neste ano letivo, Harvard tem 9.970 alunos estrangeiros, vindos de 146 países. O número de brasileiros representa cerca de 2% desse total.

O carioca Lucas Moreno, de 19 anos, foi aprovado no ano passado no curso de Economia e Governo de Harvard, depois de participar de atividades de mentoria. “Eu tinha boas ideias para as minhas redações, mas muita dificuldade em saber comunicar e transmitir o que eu buscava para as universidades que estava aplicando”, conta.

Segundo ele, uma grande vantagem é ter ajuda gratuita de um estudante que já está na instituição, e que depois de aprovado, tornou-se seu amigo. “Ele me preparou para os diversos cenários que pudessem surgir na entrevista oficial”, completa.

A quantidade de estudantes que fazem graduação e pós graduação no exterior tem crescido nos últimos anos no País, o que fez surgir um mercado de empresas de consultoria para interessados em se preparar para os processos seletivos, com sessões pagas que começam no 9º ano do ensino fundamental.

Link do formulário para inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfAUF4vvbIj6ic9aeMSIOf2zMWGPbU8iBtdNr7tlC_IB61-cQ/viewform

Brasileiros que já estudam na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, vão oferecer a partir de junho sessões gratuitas de mentoria para estudantes do Brasil que queiram ingressar na instituição. O grupo quer desmistificar a ideia de que é muito difícil conseguir vaga em uma das mais conceituadas universidades do mundo e ainda contribuir para aumentar a diversidade dos aprovados.

Hoje, são 203 brasileiros em Harvard, entre estudantes e pesquisadores ou professores. Na maioria, são pessoas de renda alta, brancas e do Sudeste do País.

Harvard é uma das líderes dos rankings de qualidade do ensino superior  Foto: Roman Babakin

“Os brasileiros muitas vezes se sentem incapazes, Harvard parece algo muito distante” diz Vinícius Bueno, um dos presidentes da Harvard Brazilian Association of Students and Scholars (HBASS), entidade que reúne os brasileiros na instituição e é responsável pelas mentorias.

“Muito do trabalho da mentoria é emocional, de mostrar para o estudante a importância da história dele”, acrescenta ele.

Como funciona a inscrição nas universidades americanas?

O processo de inscrição para estudar numa universidade americana inclui, além de provas de conhecimentos gerais e do exame de Inglês, entrevistas, redações sobre si mesmo e cartas de recomendação, etapas pouco familiares para os estudantes brasileiros.

Nas seis sessões de mentoria online, os atuais alunos de Harvard ajudam os candidatos a fazer as redações - chamadas de essays nos Estados Unidos e que pedem textos sobre sua história pessoal e razões para escolha da carreira.

Eles também auxiliam o estudante a pensar quem seriam as pessoas mais indicadas para escrever as cartas de recomendação e quais qualidades são importantes de serem destacadas nesses textos. “Muitas vezes o candidato não sabe se pede a carta para o chefe atual ou anterior. A gente ajuda a pensar na estratégia até sobre como conversar com essa pessoa”, conta Bueno.

Para participar das mentorias, os estudantes brasileiros que pretendem fazer graduação ou pós-graduação em Harvard em 2025 devem se inscrever até dia 17. A associação fará seleção dos mentorados, que leva em conta critérios como raça, renda e região. Também serão analisados histórico acadêmico, motivação e nível de inglês. A intenção é selecionar cerca de 40 brasileiros.

Segundo Bueno, o grupo também ajuda a conectar os estudantes com entidades que oferecem bolsas para brasileiros no exterior, como Fundação Estudar e Instituto Ling, caso eles sejam aprovados.

O valor das mensalidades nos Estados Unidos é um dos grandes entraves para que mais brasileiros estudem no exterior. Em Harvard, são cerca de US$ 60 mil por ano (aproximadamente R$ 300 mil), mais valores gastos em moradia e materiais.

Segundo censo realizado pela associação em Harvard, 84% dos 125 brasileiros que responderam são brancos e 10%, pretos ou pardos. A maior parte deles é de São Paulo, com 71% da região Sudeste, e 78% estudaram em escolas particulares.

Além disso, cerca de 30% responderam que a renda do responsável pela sua família na infância tinha era maior que R$ 20 mil. Para Bueno, é preciso aumentar a diversidade, uma vez que perfil atual não é representativo da sociedade brasileira, além da quantidade também ser pequena perto da população do País.

Neste ano letivo, Harvard tem 9.970 alunos estrangeiros, vindos de 146 países. O número de brasileiros representa cerca de 2% desse total.

O carioca Lucas Moreno, de 19 anos, foi aprovado no ano passado no curso de Economia e Governo de Harvard, depois de participar de atividades de mentoria. “Eu tinha boas ideias para as minhas redações, mas muita dificuldade em saber comunicar e transmitir o que eu buscava para as universidades que estava aplicando”, conta.

Segundo ele, uma grande vantagem é ter ajuda gratuita de um estudante que já está na instituição, e que depois de aprovado, tornou-se seu amigo. “Ele me preparou para os diversos cenários que pudessem surgir na entrevista oficial”, completa.

A quantidade de estudantes que fazem graduação e pós graduação no exterior tem crescido nos últimos anos no País, o que fez surgir um mercado de empresas de consultoria para interessados em se preparar para os processos seletivos, com sessões pagas que começam no 9º ano do ensino fundamental.

Link do formulário para inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfAUF4vvbIj6ic9aeMSIOf2zMWGPbU8iBtdNr7tlC_IB61-cQ/viewform

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