Fundo e B3 lançam bolsa de estudos no exterior para negros; veja como se inscrever


Inscrições vão até 15 de abril e valem para cinco bolsas de estudo de até R$ 35 mil por ano em cursos de ciências, tecnologia, engenharia e matemática fora do País

Por Giovanna Castro

Estudar no exterior é o sonho de muita gente. Mas, para quem não tem condições financeiras de bancar um intercâmbio, conseguir uma bolsa de estudo não é tarefa fácil – especialmente para estudantes negros.

O Fundo Baobá, dedicado a ações de equidade racial, e a B3 Social, associação sem fins lucrativos da bolsa de valores brasileira, criaram uma nova bolsa de estudos no exterior, chamada Black STEM, exclusiva para pessoas negras. As inscrições vão até 15 de abril, no site do projeto.

Lançamento do projeto de bolsas de estudo Black STEM na B3, em São Paulo Foto: Michele Albuquerque/Divulgação B3
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O auxílio, que pode chegar a R$ 35 mil para um período de 12 meses de estudos, com a possibilidade de renovação anual até a conclusão do curso, será destinado a jovens negros aprovados em cursos de graduação em universidades estrangeiras, dentro da área chamada internacionalmente de STEM, que compreende:

  • Ciências;
  • Tecnologia;
  • Engenharia;
  • Matemática.

O objetivo é apoiar a permanência do aluno no exterior com despesas como aluguel, transporte, alimentação e material acadêmico. “Neste início, serão cinco bolsas. Mas esses cinco estudantes serão exemplo para outros 50, outros 500″, diz Tainá Medeiros, coordenadora de projetos do Fundo Baobá.

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“Alguns espaços ainda fogem da realidade de estudantes negros. Há coisas que eles não consideram palpáveis, como cursar uma universidade no exterior, principalmente aqueles que cursaram escolas da rede pública de ensino”, afirma Tainá.

“Queremos contribuir com a oferta de apoio ao acesso, mas também com o incentivo à presença dessa perspectiva em sua realidade. O edital é um primeiro passo nesse sentido”, acrescenta.

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O edital também conta com o apoio da Brazilian Student Association (BRASA), associação sem fins lucrativos formada por estudantes brasileiros que fazem cursos fora do País. Em 2021, eles criaram seu próprio programa de orientação e suporte financeiro para jovens negros de baixa renda estudarem no exterior, a BRASA Black Honors.

Criado em 2011, o Baobá mobiliza pessoas e recursos, no Brasil e no exterior, para apoiar projetos, iniciativas e ações de enfrentamento ao racismo, promoção da justiça social e da equidade racial para a população negra de todo o País.

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Até 2023, o fundo investiu mais de R$ 18,5 milhões em 940 iniciativas e ações do tipo, impactando mais de 800 mil pessoas.

*Este conteúdo foi produzido em parceria com o Fundo Baobá, responsável pelo programa de bolsa de estudos no exterior Black STEAM.

Estudar no exterior é o sonho de muita gente. Mas, para quem não tem condições financeiras de bancar um intercâmbio, conseguir uma bolsa de estudo não é tarefa fácil – especialmente para estudantes negros.

O Fundo Baobá, dedicado a ações de equidade racial, e a B3 Social, associação sem fins lucrativos da bolsa de valores brasileira, criaram uma nova bolsa de estudos no exterior, chamada Black STEM, exclusiva para pessoas negras. As inscrições vão até 15 de abril, no site do projeto.

Lançamento do projeto de bolsas de estudo Black STEM na B3, em São Paulo Foto: Michele Albuquerque/Divulgação B3

O auxílio, que pode chegar a R$ 35 mil para um período de 12 meses de estudos, com a possibilidade de renovação anual até a conclusão do curso, será destinado a jovens negros aprovados em cursos de graduação em universidades estrangeiras, dentro da área chamada internacionalmente de STEM, que compreende:

  • Ciências;
  • Tecnologia;
  • Engenharia;
  • Matemática.

O objetivo é apoiar a permanência do aluno no exterior com despesas como aluguel, transporte, alimentação e material acadêmico. “Neste início, serão cinco bolsas. Mas esses cinco estudantes serão exemplo para outros 50, outros 500″, diz Tainá Medeiros, coordenadora de projetos do Fundo Baobá.

“Alguns espaços ainda fogem da realidade de estudantes negros. Há coisas que eles não consideram palpáveis, como cursar uma universidade no exterior, principalmente aqueles que cursaram escolas da rede pública de ensino”, afirma Tainá.

“Queremos contribuir com a oferta de apoio ao acesso, mas também com o incentivo à presença dessa perspectiva em sua realidade. O edital é um primeiro passo nesse sentido”, acrescenta.

O edital também conta com o apoio da Brazilian Student Association (BRASA), associação sem fins lucrativos formada por estudantes brasileiros que fazem cursos fora do País. Em 2021, eles criaram seu próprio programa de orientação e suporte financeiro para jovens negros de baixa renda estudarem no exterior, a BRASA Black Honors.

Criado em 2011, o Baobá mobiliza pessoas e recursos, no Brasil e no exterior, para apoiar projetos, iniciativas e ações de enfrentamento ao racismo, promoção da justiça social e da equidade racial para a população negra de todo o País.

Até 2023, o fundo investiu mais de R$ 18,5 milhões em 940 iniciativas e ações do tipo, impactando mais de 800 mil pessoas.

*Este conteúdo foi produzido em parceria com o Fundo Baobá, responsável pelo programa de bolsa de estudos no exterior Black STEAM.

Estudar no exterior é o sonho de muita gente. Mas, para quem não tem condições financeiras de bancar um intercâmbio, conseguir uma bolsa de estudo não é tarefa fácil – especialmente para estudantes negros.

O Fundo Baobá, dedicado a ações de equidade racial, e a B3 Social, associação sem fins lucrativos da bolsa de valores brasileira, criaram uma nova bolsa de estudos no exterior, chamada Black STEM, exclusiva para pessoas negras. As inscrições vão até 15 de abril, no site do projeto.

Lançamento do projeto de bolsas de estudo Black STEM na B3, em São Paulo Foto: Michele Albuquerque/Divulgação B3

O auxílio, que pode chegar a R$ 35 mil para um período de 12 meses de estudos, com a possibilidade de renovação anual até a conclusão do curso, será destinado a jovens negros aprovados em cursos de graduação em universidades estrangeiras, dentro da área chamada internacionalmente de STEM, que compreende:

  • Ciências;
  • Tecnologia;
  • Engenharia;
  • Matemática.

O objetivo é apoiar a permanência do aluno no exterior com despesas como aluguel, transporte, alimentação e material acadêmico. “Neste início, serão cinco bolsas. Mas esses cinco estudantes serão exemplo para outros 50, outros 500″, diz Tainá Medeiros, coordenadora de projetos do Fundo Baobá.

“Alguns espaços ainda fogem da realidade de estudantes negros. Há coisas que eles não consideram palpáveis, como cursar uma universidade no exterior, principalmente aqueles que cursaram escolas da rede pública de ensino”, afirma Tainá.

“Queremos contribuir com a oferta de apoio ao acesso, mas também com o incentivo à presença dessa perspectiva em sua realidade. O edital é um primeiro passo nesse sentido”, acrescenta.

O edital também conta com o apoio da Brazilian Student Association (BRASA), associação sem fins lucrativos formada por estudantes brasileiros que fazem cursos fora do País. Em 2021, eles criaram seu próprio programa de orientação e suporte financeiro para jovens negros de baixa renda estudarem no exterior, a BRASA Black Honors.

Criado em 2011, o Baobá mobiliza pessoas e recursos, no Brasil e no exterior, para apoiar projetos, iniciativas e ações de enfrentamento ao racismo, promoção da justiça social e da equidade racial para a população negra de todo o País.

Até 2023, o fundo investiu mais de R$ 18,5 milhões em 940 iniciativas e ações do tipo, impactando mais de 800 mil pessoas.

*Este conteúdo foi produzido em parceria com o Fundo Baobá, responsável pelo programa de bolsa de estudos no exterior Black STEAM.

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