Fuvest 2023: confira os temas que caíram na prova deste domingo


Proposta do governo Jair Bolsonaro barrada no STF, milícias cariocas e uso do termo ‘colaborador’ por empresas estão entre assuntos abordados no vestibular da USP

Por Priscila Mengue
Atualização:

A primeira fase do vestibular da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) trouxe questões interdisciplinares, com temas contemporâneos. Entre os assuntos abordados, estavam as milícias cariocas, o uso do termo “colaborador” nas empresas e a proposta do governo Jair Bolsonaro de extinção de proteções a manguezais barrada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A aplicação do vestibular, principal porta de entrada da Universidade de São Paulo (USP), ocorreu na tarde deste domingo, 4.

A prova abordou também questões de gênero, como a inserção da mulher negra no mercado de trabalho e a participação feminina na política. O ambiente profissional foi abordado a partir de um texto do sociólogo Jessé Souza, que destacava a difusão do termo “colaborador”, em vez de funcionário, nas empresas, como um eufemismo. Já um quadrinho do personagem Armandinho, de Alexandre Beck, trazia o menino a perguntar ao pai se é possível “detonar o patrimônio público”, como hospitais, universidades, florestais e estatais.

Temas relacionados ao meio ambiente tiveram destaque, como o efeito estufa e o uso de fertilizantes e agrotóxicos. O destaque nesse ponto foi a questão com um texto assinado por diversos cientistas brasileiros publicado neste ano na revista Science, que fazia referência a uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), durante o período em que Ricardo Salles foi ministro do Meio Ambiente, que extinguia áreas de proteção permanente (APPs) em manguezais e restingas do litoral. “Felizmente, em dezembro de 2021, o Supremo Tribunal Federal considerou essa legislação inconstitucional”, dizia um trecho.

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Questão com personagem Armandinho da primeira fase da Fuvest 2023 Foto: Fuvest/Reprodução

Em outros temas, questões abordaram países da América Latina, como o Equador e o México, com um trecho do livro Meu Tio Atahualpa, que questionava a aplicação da expressão “índio sacana”. Referências internacionais também estiveram presentes em perguntas sobre a divisão territorial da África antes e depois da colonização e o colapso da União Soviética, por exemplo. A canção Sujeito de Sorte, de Belchior, foi citada, em uma parte sobre gramática.

O “monopólio da violência” foi tratado a partir de dois textos, um do intelectual alemão Max Weber e o outro do jornalista Bruno Paes Manso, do livro A República das Milícias. A questão pedia que o candidato utilizasse a definição de Estado proposta por Weber para analisar a atuação das milícias no Rio de Janeiro.

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No caso da ditadura militar, foi abordado um momento histórico anterior ao golpe: o “Comício das Reformas”, feito pelo então presidente João Goulart na Central do Brasil, em março de 1964. A questão pedia uma avaliação do evento a partir de duas imagens de faixas de apoio a Jango.

Trecho da primeira fase da Fuvest 2023 Foto: Fuvest/Reprodução

Para Giba Alvarez, diretor do Cursinho da Poli, uma das questões que chamou a atenção foi a que trouxe um texto com um italiano aportuguesado, escrito por imigrantes recém-chegados ao País. Embora não estive em português, o professor avalia que o conteúdo não trouxe dificuldades mesmo para os candidatos que não conhecem o idioma estrangeiro. “Dava para entender pelo contexto. Tinha uma comparação entre o ambiente da Itália e do Brasil, como na Canção do Exílio, do Gonçalves Dias”, comenta.

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O gabarito e o conteúdo foram divulgados pela Fuvest no início da noite deste domingo, a partir das 19 horas. Confira aqui.

Ainda segundo o diretor do Cursinho da Poli, que fez a prova, a edição deste ano trouxe questões em inglês interdisciplinares. Uma trazia elementos da física para abordar a instalação de painéis solares em regiões periféricas, por exemplo. Outra apresentava um meme relacionado à química.

Na avaliação do professor, a prova trouxe o conteúdo que se exige no ensino médio, mas de forma interdisciplinar e sem divisões dentro da prova. Ou seja, não tinha como o estudante escolher iniciar por física ou química, pois as questões estavam espalhadas, por vezes de forma interdisciplinar.

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“A prova da Fuvest deste ano teve mais cara de Enem do que o Enem teve de Fuvest”, compara. Na avaliação do professor, o vestibular da USP buscou selecionar um “estudante leitor e estudioso, que se interesse pelo mundo que vive e tem formação crítica, que sabe fazer leitura de gráficos e que tem a língua estrangeira como algo obrigatório para ele.”

A prova também trouxe questões sobre leituras obrigatórias da Fuvest. Uma delas se referia a Angústia, de Graciliano Ramos, relacionada a uma frase de Santo Agostinho sobre a medição do tempo. Trechos de textos de Carlos Drummond de Andrade e Sérgio Buarque de Holanda também foram apresentados.

Sérgio Paganim, diretor do Curso Anglo, avalia que foi uma prova que explorou muitos gêneros textuais, com mapa, poema, música, gráfico, texto filosófico, quadro etc. “Até meme. Ou seja, é uma característica que vai aproximando a prova da Fuvest com a do Enem e da Unicamp”, comenta.

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Ele também destaca que as questões não estavam selecionadas de forma tradicional, por grupo de disciplina. “Cria uma leitura de mundo que vai passando por diferentes disciplinas, não consideradas estantes, o que pode também pode acrescentar um grau de dificuldade para os alunos”, avalia.

Ao todo, a prova contou com 90 questões interdisciplinares de múltipla escolha, que envolviam as áreas de biologia, física, geografia, história, inglês, matemática, português e química. Todas tinham cinco alternativas e apenas uma opção correta.

Prova foi aplicada neste domingo, 4 Foto: Alex Silva/Estadão
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A primeira fase teve 13,8% de abstenção, semelhante à média do ano passado, de 13,7%. Dos 114,4 mil inscritos, 15,8 mil não compareceram aos locais de aplicação. Para 2023, das 11,1 mil vagas da USP, 8,2 mil têm ingresso via Fuvest.

Entre os cursos, a graduação em Medicina em São Paulo é a mais concorrida, com 118 candidatos por vaga. Na sequência, os com mais procura são Medicina em Ribeirão Preto, com 95,9 candidatos por vaga, e Medicina em Bauru, com 78,3. Psicologia e Relações Internacionais, ambos na capital paulista, compõem o topo da lista, com, respectivamente, índices de 70,6 e 54,7.

A primeira fase do vestibular da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) trouxe questões interdisciplinares, com temas contemporâneos. Entre os assuntos abordados, estavam as milícias cariocas, o uso do termo “colaborador” nas empresas e a proposta do governo Jair Bolsonaro de extinção de proteções a manguezais barrada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A aplicação do vestibular, principal porta de entrada da Universidade de São Paulo (USP), ocorreu na tarde deste domingo, 4.

A prova abordou também questões de gênero, como a inserção da mulher negra no mercado de trabalho e a participação feminina na política. O ambiente profissional foi abordado a partir de um texto do sociólogo Jessé Souza, que destacava a difusão do termo “colaborador”, em vez de funcionário, nas empresas, como um eufemismo. Já um quadrinho do personagem Armandinho, de Alexandre Beck, trazia o menino a perguntar ao pai se é possível “detonar o patrimônio público”, como hospitais, universidades, florestais e estatais.

Temas relacionados ao meio ambiente tiveram destaque, como o efeito estufa e o uso de fertilizantes e agrotóxicos. O destaque nesse ponto foi a questão com um texto assinado por diversos cientistas brasileiros publicado neste ano na revista Science, que fazia referência a uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), durante o período em que Ricardo Salles foi ministro do Meio Ambiente, que extinguia áreas de proteção permanente (APPs) em manguezais e restingas do litoral. “Felizmente, em dezembro de 2021, o Supremo Tribunal Federal considerou essa legislação inconstitucional”, dizia um trecho.

Questão com personagem Armandinho da primeira fase da Fuvest 2023 Foto: Fuvest/Reprodução

Em outros temas, questões abordaram países da América Latina, como o Equador e o México, com um trecho do livro Meu Tio Atahualpa, que questionava a aplicação da expressão “índio sacana”. Referências internacionais também estiveram presentes em perguntas sobre a divisão territorial da África antes e depois da colonização e o colapso da União Soviética, por exemplo. A canção Sujeito de Sorte, de Belchior, foi citada, em uma parte sobre gramática.

O “monopólio da violência” foi tratado a partir de dois textos, um do intelectual alemão Max Weber e o outro do jornalista Bruno Paes Manso, do livro A República das Milícias. A questão pedia que o candidato utilizasse a definição de Estado proposta por Weber para analisar a atuação das milícias no Rio de Janeiro.

No caso da ditadura militar, foi abordado um momento histórico anterior ao golpe: o “Comício das Reformas”, feito pelo então presidente João Goulart na Central do Brasil, em março de 1964. A questão pedia uma avaliação do evento a partir de duas imagens de faixas de apoio a Jango.

Trecho da primeira fase da Fuvest 2023 Foto: Fuvest/Reprodução

Para Giba Alvarez, diretor do Cursinho da Poli, uma das questões que chamou a atenção foi a que trouxe um texto com um italiano aportuguesado, escrito por imigrantes recém-chegados ao País. Embora não estive em português, o professor avalia que o conteúdo não trouxe dificuldades mesmo para os candidatos que não conhecem o idioma estrangeiro. “Dava para entender pelo contexto. Tinha uma comparação entre o ambiente da Itália e do Brasil, como na Canção do Exílio, do Gonçalves Dias”, comenta.

O gabarito e o conteúdo foram divulgados pela Fuvest no início da noite deste domingo, a partir das 19 horas. Confira aqui.

Ainda segundo o diretor do Cursinho da Poli, que fez a prova, a edição deste ano trouxe questões em inglês interdisciplinares. Uma trazia elementos da física para abordar a instalação de painéis solares em regiões periféricas, por exemplo. Outra apresentava um meme relacionado à química.

Na avaliação do professor, a prova trouxe o conteúdo que se exige no ensino médio, mas de forma interdisciplinar e sem divisões dentro da prova. Ou seja, não tinha como o estudante escolher iniciar por física ou química, pois as questões estavam espalhadas, por vezes de forma interdisciplinar.

“A prova da Fuvest deste ano teve mais cara de Enem do que o Enem teve de Fuvest”, compara. Na avaliação do professor, o vestibular da USP buscou selecionar um “estudante leitor e estudioso, que se interesse pelo mundo que vive e tem formação crítica, que sabe fazer leitura de gráficos e que tem a língua estrangeira como algo obrigatório para ele.”

A prova também trouxe questões sobre leituras obrigatórias da Fuvest. Uma delas se referia a Angústia, de Graciliano Ramos, relacionada a uma frase de Santo Agostinho sobre a medição do tempo. Trechos de textos de Carlos Drummond de Andrade e Sérgio Buarque de Holanda também foram apresentados.

Sérgio Paganim, diretor do Curso Anglo, avalia que foi uma prova que explorou muitos gêneros textuais, com mapa, poema, música, gráfico, texto filosófico, quadro etc. “Até meme. Ou seja, é uma característica que vai aproximando a prova da Fuvest com a do Enem e da Unicamp”, comenta.

Ele também destaca que as questões não estavam selecionadas de forma tradicional, por grupo de disciplina. “Cria uma leitura de mundo que vai passando por diferentes disciplinas, não consideradas estantes, o que pode também pode acrescentar um grau de dificuldade para os alunos”, avalia.

Ao todo, a prova contou com 90 questões interdisciplinares de múltipla escolha, que envolviam as áreas de biologia, física, geografia, história, inglês, matemática, português e química. Todas tinham cinco alternativas e apenas uma opção correta.

Prova foi aplicada neste domingo, 4 Foto: Alex Silva/Estadão

A primeira fase teve 13,8% de abstenção, semelhante à média do ano passado, de 13,7%. Dos 114,4 mil inscritos, 15,8 mil não compareceram aos locais de aplicação. Para 2023, das 11,1 mil vagas da USP, 8,2 mil têm ingresso via Fuvest.

Entre os cursos, a graduação em Medicina em São Paulo é a mais concorrida, com 118 candidatos por vaga. Na sequência, os com mais procura são Medicina em Ribeirão Preto, com 95,9 candidatos por vaga, e Medicina em Bauru, com 78,3. Psicologia e Relações Internacionais, ambos na capital paulista, compõem o topo da lista, com, respectivamente, índices de 70,6 e 54,7.

A primeira fase do vestibular da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) trouxe questões interdisciplinares, com temas contemporâneos. Entre os assuntos abordados, estavam as milícias cariocas, o uso do termo “colaborador” nas empresas e a proposta do governo Jair Bolsonaro de extinção de proteções a manguezais barrada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A aplicação do vestibular, principal porta de entrada da Universidade de São Paulo (USP), ocorreu na tarde deste domingo, 4.

A prova abordou também questões de gênero, como a inserção da mulher negra no mercado de trabalho e a participação feminina na política. O ambiente profissional foi abordado a partir de um texto do sociólogo Jessé Souza, que destacava a difusão do termo “colaborador”, em vez de funcionário, nas empresas, como um eufemismo. Já um quadrinho do personagem Armandinho, de Alexandre Beck, trazia o menino a perguntar ao pai se é possível “detonar o patrimônio público”, como hospitais, universidades, florestais e estatais.

Temas relacionados ao meio ambiente tiveram destaque, como o efeito estufa e o uso de fertilizantes e agrotóxicos. O destaque nesse ponto foi a questão com um texto assinado por diversos cientistas brasileiros publicado neste ano na revista Science, que fazia referência a uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), durante o período em que Ricardo Salles foi ministro do Meio Ambiente, que extinguia áreas de proteção permanente (APPs) em manguezais e restingas do litoral. “Felizmente, em dezembro de 2021, o Supremo Tribunal Federal considerou essa legislação inconstitucional”, dizia um trecho.

Questão com personagem Armandinho da primeira fase da Fuvest 2023 Foto: Fuvest/Reprodução

Em outros temas, questões abordaram países da América Latina, como o Equador e o México, com um trecho do livro Meu Tio Atahualpa, que questionava a aplicação da expressão “índio sacana”. Referências internacionais também estiveram presentes em perguntas sobre a divisão territorial da África antes e depois da colonização e o colapso da União Soviética, por exemplo. A canção Sujeito de Sorte, de Belchior, foi citada, em uma parte sobre gramática.

O “monopólio da violência” foi tratado a partir de dois textos, um do intelectual alemão Max Weber e o outro do jornalista Bruno Paes Manso, do livro A República das Milícias. A questão pedia que o candidato utilizasse a definição de Estado proposta por Weber para analisar a atuação das milícias no Rio de Janeiro.

No caso da ditadura militar, foi abordado um momento histórico anterior ao golpe: o “Comício das Reformas”, feito pelo então presidente João Goulart na Central do Brasil, em março de 1964. A questão pedia uma avaliação do evento a partir de duas imagens de faixas de apoio a Jango.

Trecho da primeira fase da Fuvest 2023 Foto: Fuvest/Reprodução

Para Giba Alvarez, diretor do Cursinho da Poli, uma das questões que chamou a atenção foi a que trouxe um texto com um italiano aportuguesado, escrito por imigrantes recém-chegados ao País. Embora não estive em português, o professor avalia que o conteúdo não trouxe dificuldades mesmo para os candidatos que não conhecem o idioma estrangeiro. “Dava para entender pelo contexto. Tinha uma comparação entre o ambiente da Itália e do Brasil, como na Canção do Exílio, do Gonçalves Dias”, comenta.

O gabarito e o conteúdo foram divulgados pela Fuvest no início da noite deste domingo, a partir das 19 horas. Confira aqui.

Ainda segundo o diretor do Cursinho da Poli, que fez a prova, a edição deste ano trouxe questões em inglês interdisciplinares. Uma trazia elementos da física para abordar a instalação de painéis solares em regiões periféricas, por exemplo. Outra apresentava um meme relacionado à química.

Na avaliação do professor, a prova trouxe o conteúdo que se exige no ensino médio, mas de forma interdisciplinar e sem divisões dentro da prova. Ou seja, não tinha como o estudante escolher iniciar por física ou química, pois as questões estavam espalhadas, por vezes de forma interdisciplinar.

“A prova da Fuvest deste ano teve mais cara de Enem do que o Enem teve de Fuvest”, compara. Na avaliação do professor, o vestibular da USP buscou selecionar um “estudante leitor e estudioso, que se interesse pelo mundo que vive e tem formação crítica, que sabe fazer leitura de gráficos e que tem a língua estrangeira como algo obrigatório para ele.”

A prova também trouxe questões sobre leituras obrigatórias da Fuvest. Uma delas se referia a Angústia, de Graciliano Ramos, relacionada a uma frase de Santo Agostinho sobre a medição do tempo. Trechos de textos de Carlos Drummond de Andrade e Sérgio Buarque de Holanda também foram apresentados.

Sérgio Paganim, diretor do Curso Anglo, avalia que foi uma prova que explorou muitos gêneros textuais, com mapa, poema, música, gráfico, texto filosófico, quadro etc. “Até meme. Ou seja, é uma característica que vai aproximando a prova da Fuvest com a do Enem e da Unicamp”, comenta.

Ele também destaca que as questões não estavam selecionadas de forma tradicional, por grupo de disciplina. “Cria uma leitura de mundo que vai passando por diferentes disciplinas, não consideradas estantes, o que pode também pode acrescentar um grau de dificuldade para os alunos”, avalia.

Ao todo, a prova contou com 90 questões interdisciplinares de múltipla escolha, que envolviam as áreas de biologia, física, geografia, história, inglês, matemática, português e química. Todas tinham cinco alternativas e apenas uma opção correta.

Prova foi aplicada neste domingo, 4 Foto: Alex Silva/Estadão

A primeira fase teve 13,8% de abstenção, semelhante à média do ano passado, de 13,7%. Dos 114,4 mil inscritos, 15,8 mil não compareceram aos locais de aplicação. Para 2023, das 11,1 mil vagas da USP, 8,2 mil têm ingresso via Fuvest.

Entre os cursos, a graduação em Medicina em São Paulo é a mais concorrida, com 118 candidatos por vaga. Na sequência, os com mais procura são Medicina em Ribeirão Preto, com 95,9 candidatos por vaga, e Medicina em Bauru, com 78,3. Psicologia e Relações Internacionais, ambos na capital paulista, compõem o topo da lista, com, respectivamente, índices de 70,6 e 54,7.

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