Greve nas universidades federais: ‘Não tenho medo de reitor’, diz Lula


Paralisação completou dois meses e presidente tem feito queixas ao movimento: ‘Quero ter uma relação, a mais democrática possível’

Por Victor Ohana e Sofia Aguiar
Atualização:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que não tem “medo de reitor”, ao fazer uma comparação do seu governo com a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na relação com os servidores da educação. Em evento no Maranhão, nesta sexta-feira, 21, Lula defendeu as políticas do seu governo e listou alguns temas, como o diálogo com os reitores.

“Vocês estão lembrados de um presidente que nunca recebeu um reitor na vida dele? Nunca recebeu um reitor. Eu, em apenas um ano e sete meses, já convidei duas reuniões de todos os reitores do Brasil, das universidades e dos institutos federais, porque eu não tenho medo de reitor”, disse Lula.

Na sequência, o presidente fez uma referência ao seu dedo mínimo amputado e prosseguiu: “E esse dedo que falta não foram eles (os reitores) que morderam. Esse dedo eu perdi numa fábrica. E, portanto, eu quero ter uma relação, a mais democrática possível”.

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Lula também participou da cerimônia de encerramento da Caravana Federativa e do anúncio de cessões de terrenos da União para o Piauí, em Teresina. Foto: Ricardo Stuckert/PR

A greve das federais completou dois meses no último dia 15 e tem gerado desgaste para o governo. O presidente tem feito queixas e, recentemente, pediu a reitores que revejam as motivações para a paralisação continuar.

Em uma solenidade no dia 10 de junho, no Palácio do Planalto, Lula chegou a dizer que não vê razões para a greve “durar o que está durando”. Como contrapartida, Lula fez anúncios de investimentos em obras de infraestrutura nas instituições de ensino.

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Na quinta-feira, 20, em entrevista à Rádio Verdinha, do Ceará, Lula disse que a mobilização dos servidores da educação “prejudica os alunos” e afirmou que o governo tem atendido a reivindicações de reajuste salarial.

“Nós demos 9% antecipado no ano passado. Eu, às vezes, fico triste, porque ninguém agradeceu os 9%, e estão fazendo uma greve dizendo que é por 4,5%, e que nós não demos nada esse ano”, declarou, na ocasião.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que não tem “medo de reitor”, ao fazer uma comparação do seu governo com a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na relação com os servidores da educação. Em evento no Maranhão, nesta sexta-feira, 21, Lula defendeu as políticas do seu governo e listou alguns temas, como o diálogo com os reitores.

“Vocês estão lembrados de um presidente que nunca recebeu um reitor na vida dele? Nunca recebeu um reitor. Eu, em apenas um ano e sete meses, já convidei duas reuniões de todos os reitores do Brasil, das universidades e dos institutos federais, porque eu não tenho medo de reitor”, disse Lula.

Na sequência, o presidente fez uma referência ao seu dedo mínimo amputado e prosseguiu: “E esse dedo que falta não foram eles (os reitores) que morderam. Esse dedo eu perdi numa fábrica. E, portanto, eu quero ter uma relação, a mais democrática possível”.

Lula também participou da cerimônia de encerramento da Caravana Federativa e do anúncio de cessões de terrenos da União para o Piauí, em Teresina. Foto: Ricardo Stuckert/PR

A greve das federais completou dois meses no último dia 15 e tem gerado desgaste para o governo. O presidente tem feito queixas e, recentemente, pediu a reitores que revejam as motivações para a paralisação continuar.

Em uma solenidade no dia 10 de junho, no Palácio do Planalto, Lula chegou a dizer que não vê razões para a greve “durar o que está durando”. Como contrapartida, Lula fez anúncios de investimentos em obras de infraestrutura nas instituições de ensino.

Na quinta-feira, 20, em entrevista à Rádio Verdinha, do Ceará, Lula disse que a mobilização dos servidores da educação “prejudica os alunos” e afirmou que o governo tem atendido a reivindicações de reajuste salarial.

“Nós demos 9% antecipado no ano passado. Eu, às vezes, fico triste, porque ninguém agradeceu os 9%, e estão fazendo uma greve dizendo que é por 4,5%, e que nós não demos nada esse ano”, declarou, na ocasião.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que não tem “medo de reitor”, ao fazer uma comparação do seu governo com a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na relação com os servidores da educação. Em evento no Maranhão, nesta sexta-feira, 21, Lula defendeu as políticas do seu governo e listou alguns temas, como o diálogo com os reitores.

“Vocês estão lembrados de um presidente que nunca recebeu um reitor na vida dele? Nunca recebeu um reitor. Eu, em apenas um ano e sete meses, já convidei duas reuniões de todos os reitores do Brasil, das universidades e dos institutos federais, porque eu não tenho medo de reitor”, disse Lula.

Na sequência, o presidente fez uma referência ao seu dedo mínimo amputado e prosseguiu: “E esse dedo que falta não foram eles (os reitores) que morderam. Esse dedo eu perdi numa fábrica. E, portanto, eu quero ter uma relação, a mais democrática possível”.

Lula também participou da cerimônia de encerramento da Caravana Federativa e do anúncio de cessões de terrenos da União para o Piauí, em Teresina. Foto: Ricardo Stuckert/PR

A greve das federais completou dois meses no último dia 15 e tem gerado desgaste para o governo. O presidente tem feito queixas e, recentemente, pediu a reitores que revejam as motivações para a paralisação continuar.

Em uma solenidade no dia 10 de junho, no Palácio do Planalto, Lula chegou a dizer que não vê razões para a greve “durar o que está durando”. Como contrapartida, Lula fez anúncios de investimentos em obras de infraestrutura nas instituições de ensino.

Na quinta-feira, 20, em entrevista à Rádio Verdinha, do Ceará, Lula disse que a mobilização dos servidores da educação “prejudica os alunos” e afirmou que o governo tem atendido a reivindicações de reajuste salarial.

“Nós demos 9% antecipado no ano passado. Eu, às vezes, fico triste, porque ninguém agradeceu os 9%, e estão fazendo uma greve dizendo que é por 4,5%, e que nós não demos nada esse ano”, declarou, na ocasião.

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