Haverá MEC


Diferenças de ideias na frente que elegeu Lula devem ter um só propósito: ensino de qualidade para todos

Por Renata Cafardo
Atualização:

Enquanto se discute nomes de titulares, a maior conquista para a educação, por enquanto, é que a partir de 2023 haverá Ministério da Educação. O governo de Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas urnas, conseguiu a proeza de fazer a pasta não planejar políticas públicas, descontinuar o que já existia de bom, isolar-se de Estados e municípios e ser ineficiente até nas apostas inapropriadas.

Para que ninguém esqueça e não se repita: nos últimos quatro anos, a pasta foi marcada por trocas constantes de inimagináveis ministros e uma predileção por colar no ensino uma bandeira ideológica. Tornou-se palco de declarações ofensivas a professores e universidades. De absoluta inércia durante a pandemia que levou à maior crise educacional de todos os tempos. E ainda, de direcionamento das verbas da educação de acordo com a vontade de pastores. Teve até o primeiro ministro da Educação preso da história do País.

O legado de omissões e desmandos no MEC de Bolsonaro impõe maiores desafios ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A escolha do ministro (ou ministra, como parece mais provável) precisa considerar que se trata de assumir uma terra arrasada.

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A escolha do ministro (ou ministra, como parece mais provável) precisa considerar que se trata de assumir uma terra arrasada.  Foto: Dida Sampaio/17/11/2021

Além da importância de um nome reconhecido pela comunidade educacional, para deixar clara a posição central que o novo governo pretende dar à área, é preciso conhecimento técnico em gestão pública. Alguém que já saiba quais são os programas e os problemas, e possa dar celeridade às demandas mais urgentes.

Mas quando a roda começar a girar, o trabalho é longo e árduo no MEC. Na educação básica, como diz o professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Francisco Soares, o novo governo “deve tratar de três temas essenciais – o que ensinar? como ensinar? como avaliar?”.

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Como respostas, há a prioridade para o combate ao gigante impacto na alfabetização das crianças por causa da pandemia, mas também um olhar para o currículo do novo ensino médio, que tenta ser implementado aos trancos e barrancos. O ensino integral, como modelo de escola mais presente na vida do aluno e do professor. E avaliações cujos resultados ajudem efetivamente a consertar os erros e que possam medir competências fundamentais para a vida na sociedade contemporânea.

Eventuais diferenças de ideias na frente ampla que elegeu Lula precisam convergir para um só propósito: ensino de qualidade para todos. Mais do que nunca, isso inclui uma educação para a democracia, que ajude a fechar as rachaduras na sociedade pós-eleições.

Enquanto se discute nomes de titulares, a maior conquista para a educação, por enquanto, é que a partir de 2023 haverá Ministério da Educação. O governo de Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas urnas, conseguiu a proeza de fazer a pasta não planejar políticas públicas, descontinuar o que já existia de bom, isolar-se de Estados e municípios e ser ineficiente até nas apostas inapropriadas.

Para que ninguém esqueça e não se repita: nos últimos quatro anos, a pasta foi marcada por trocas constantes de inimagináveis ministros e uma predileção por colar no ensino uma bandeira ideológica. Tornou-se palco de declarações ofensivas a professores e universidades. De absoluta inércia durante a pandemia que levou à maior crise educacional de todos os tempos. E ainda, de direcionamento das verbas da educação de acordo com a vontade de pastores. Teve até o primeiro ministro da Educação preso da história do País.

O legado de omissões e desmandos no MEC de Bolsonaro impõe maiores desafios ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A escolha do ministro (ou ministra, como parece mais provável) precisa considerar que se trata de assumir uma terra arrasada.

A escolha do ministro (ou ministra, como parece mais provável) precisa considerar que se trata de assumir uma terra arrasada.  Foto: Dida Sampaio/17/11/2021

Além da importância de um nome reconhecido pela comunidade educacional, para deixar clara a posição central que o novo governo pretende dar à área, é preciso conhecimento técnico em gestão pública. Alguém que já saiba quais são os programas e os problemas, e possa dar celeridade às demandas mais urgentes.

Mas quando a roda começar a girar, o trabalho é longo e árduo no MEC. Na educação básica, como diz o professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Francisco Soares, o novo governo “deve tratar de três temas essenciais – o que ensinar? como ensinar? como avaliar?”.

Como respostas, há a prioridade para o combate ao gigante impacto na alfabetização das crianças por causa da pandemia, mas também um olhar para o currículo do novo ensino médio, que tenta ser implementado aos trancos e barrancos. O ensino integral, como modelo de escola mais presente na vida do aluno e do professor. E avaliações cujos resultados ajudem efetivamente a consertar os erros e que possam medir competências fundamentais para a vida na sociedade contemporânea.

Eventuais diferenças de ideias na frente ampla que elegeu Lula precisam convergir para um só propósito: ensino de qualidade para todos. Mais do que nunca, isso inclui uma educação para a democracia, que ajude a fechar as rachaduras na sociedade pós-eleições.

Enquanto se discute nomes de titulares, a maior conquista para a educação, por enquanto, é que a partir de 2023 haverá Ministério da Educação. O governo de Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas urnas, conseguiu a proeza de fazer a pasta não planejar políticas públicas, descontinuar o que já existia de bom, isolar-se de Estados e municípios e ser ineficiente até nas apostas inapropriadas.

Para que ninguém esqueça e não se repita: nos últimos quatro anos, a pasta foi marcada por trocas constantes de inimagináveis ministros e uma predileção por colar no ensino uma bandeira ideológica. Tornou-se palco de declarações ofensivas a professores e universidades. De absoluta inércia durante a pandemia que levou à maior crise educacional de todos os tempos. E ainda, de direcionamento das verbas da educação de acordo com a vontade de pastores. Teve até o primeiro ministro da Educação preso da história do País.

O legado de omissões e desmandos no MEC de Bolsonaro impõe maiores desafios ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A escolha do ministro (ou ministra, como parece mais provável) precisa considerar que se trata de assumir uma terra arrasada.

A escolha do ministro (ou ministra, como parece mais provável) precisa considerar que se trata de assumir uma terra arrasada.  Foto: Dida Sampaio/17/11/2021

Além da importância de um nome reconhecido pela comunidade educacional, para deixar clara a posição central que o novo governo pretende dar à área, é preciso conhecimento técnico em gestão pública. Alguém que já saiba quais são os programas e os problemas, e possa dar celeridade às demandas mais urgentes.

Mas quando a roda começar a girar, o trabalho é longo e árduo no MEC. Na educação básica, como diz o professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Francisco Soares, o novo governo “deve tratar de três temas essenciais – o que ensinar? como ensinar? como avaliar?”.

Como respostas, há a prioridade para o combate ao gigante impacto na alfabetização das crianças por causa da pandemia, mas também um olhar para o currículo do novo ensino médio, que tenta ser implementado aos trancos e barrancos. O ensino integral, como modelo de escola mais presente na vida do aluno e do professor. E avaliações cujos resultados ajudem efetivamente a consertar os erros e que possam medir competências fundamentais para a vida na sociedade contemporânea.

Eventuais diferenças de ideias na frente ampla que elegeu Lula precisam convergir para um só propósito: ensino de qualidade para todos. Mais do que nunca, isso inclui uma educação para a democracia, que ajude a fechar as rachaduras na sociedade pós-eleições.

Enquanto se discute nomes de titulares, a maior conquista para a educação, por enquanto, é que a partir de 2023 haverá Ministério da Educação. O governo de Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas urnas, conseguiu a proeza de fazer a pasta não planejar políticas públicas, descontinuar o que já existia de bom, isolar-se de Estados e municípios e ser ineficiente até nas apostas inapropriadas.

Para que ninguém esqueça e não se repita: nos últimos quatro anos, a pasta foi marcada por trocas constantes de inimagináveis ministros e uma predileção por colar no ensino uma bandeira ideológica. Tornou-se palco de declarações ofensivas a professores e universidades. De absoluta inércia durante a pandemia que levou à maior crise educacional de todos os tempos. E ainda, de direcionamento das verbas da educação de acordo com a vontade de pastores. Teve até o primeiro ministro da Educação preso da história do País.

O legado de omissões e desmandos no MEC de Bolsonaro impõe maiores desafios ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A escolha do ministro (ou ministra, como parece mais provável) precisa considerar que se trata de assumir uma terra arrasada.

A escolha do ministro (ou ministra, como parece mais provável) precisa considerar que se trata de assumir uma terra arrasada.  Foto: Dida Sampaio/17/11/2021

Além da importância de um nome reconhecido pela comunidade educacional, para deixar clara a posição central que o novo governo pretende dar à área, é preciso conhecimento técnico em gestão pública. Alguém que já saiba quais são os programas e os problemas, e possa dar celeridade às demandas mais urgentes.

Mas quando a roda começar a girar, o trabalho é longo e árduo no MEC. Na educação básica, como diz o professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Francisco Soares, o novo governo “deve tratar de três temas essenciais – o que ensinar? como ensinar? como avaliar?”.

Como respostas, há a prioridade para o combate ao gigante impacto na alfabetização das crianças por causa da pandemia, mas também um olhar para o currículo do novo ensino médio, que tenta ser implementado aos trancos e barrancos. O ensino integral, como modelo de escola mais presente na vida do aluno e do professor. E avaliações cujos resultados ajudem efetivamente a consertar os erros e que possam medir competências fundamentais para a vida na sociedade contemporânea.

Eventuais diferenças de ideias na frente ampla que elegeu Lula precisam convergir para um só propósito: ensino de qualidade para todos. Mais do que nunca, isso inclui uma educação para a democracia, que ajude a fechar as rachaduras na sociedade pós-eleições.

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