Inteligência artificial vai ajudar professor a ensinar melhor ?


Tecnologia facilita a rotina, mas é preciso ter conhecimento para usar bem os recursos, ressaltam especialistas

Por Paulo Reda

Gestores e profissionais das escolas têm se visto diante de um novo e grande desafio no último ano: como incorporar as tecnologias de Inteligência Artificial (IA), como o ChatGPT, à rotina pedagógica? Parte dos professores viram na ferramenta uma ameaça à qualidade do aprendizado, mas aos poucos as instituições e os próprios docentes buscam incorporar a tecnologia.

Alunos usando óculos de realidade virtual Foto: ADOBE STOCK

De acordo com Marcelo Krokoscz, diretor do Colégio Fecap, em São Paulo, no início de 2024 o uso da IA foi tema de formação local dos docentes. “Temos cursos técnicos nessa área. Chamamos os professores para explicar essa nova tecnologia aos colegas. Foram apresentadas sugestões de uso, para auxiliar em pesquisas e avaliações. Todas as ideias estão sendo debatidas e testadas.”

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Krokoscz afirma que recentemente foi feita uma enquete no colégio e cerca de 60% dos professores já estão utilizando as tecnologias de IA. “Mas o espaço de tempo ainda é curto para avaliação de desempenho.”

Para ele, do ponto de vista da integridade científica, ainda há preocupações e lacunas. “A norma ABNT (as regras técnicas do País) teve sua última atualização em 2018, muito antes do surgimento dessas tecnologias. Precisamos de um modelo para IA e também educar os professores e estudantes para a transparência.”

Bruno Alvarez, diretor do Colégio Pentágono, também relata a necessidade de “algumas medidas para que o corpo de professores e educadores fosse instruído”.

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Segundo Alvarez, nesse momento a escola trabalha para a inserção oficial do uso de IA em seu currículo. “Já trabalhávamos habilidades em computação. Mas precisamos fazer a inserção dessas disciplinas, que ainda não fazem parte do currículo oficial brasileiro. Tivemos de buscar subsídios em algumas experiências internacionais.”

Para ele, o Brasil como um todo ainda está atrasado. “É importante o diálogo com os educadores, mostrar que essas ferramentas podem ser usadas a seu favor. Pegar exemplos de boas práticas. Precisamos ter abordagem que não seja apenas técnica, mas holística.”

Maria Eduarda Menezes, coordenadora de Edtech da Beacon School, explica que no início de 2023 a escola iniciou um processo de formação continuada com os professores sobre modelos de IA generativa, como o ChatGPT. “Os professores inicialmente estavam meio inseguros. Alguns já tinham usado; outros não.”

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Especialistas afirmam que tecnologia facilita a rotina na sala de aula, mas é preciso ter conhecimento para usar bem os recursos Foto: ADOBE STOCK

Segundo ela, o colégio elaborou um documento norteador para a aplicação das novas tecnologias, mas a intenção é que os professores usem de acordo com suas necessidades. “Banir seria um caminho errado. A solução é utilizar as ferramentas de forma orientada e ética.”

Por causa da urgência das instituições de se adaptarem a um novo momento, já surgiram até empresas especializadas em desenvolver soluções de IA para a Educação. Felipe Menezes, CEO da Maxia, afirma que a empresa iniciou pesquisas sobre IA por volta de 2017, mas apenas quatro anos depois começou a interagir com as escolas.

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“Não temos encontrado dificuldade nessa abordagem, já que essa tecnologia já está consolidada. Mas muitas vezes as escolas não sabem como implementar.”

Menezes destaca que foi desenvolvido um sistema que avalia, por meio de redações dos estudantes, dados sobre seus aspectos comportamentais, cognitivos e psicométricos, que auxiliam professores na orientação discente dos alunos e no desenvolvimento do material pedagógico.

Ele explica que atualmente a empresa desenvolve um sistema, que será testado em algumas escolas, que consegue ler uma redação manuscrita e fazer a avaliação com base nos critérios do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

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Marcos Facó, diretor de Comunicação da Fundação Getúlio Vargas (FGV), reforça a tese de que a universidade de início se deparou com o ChatGPT e outros equivalentes com certa suspeita. “Mas logo depois, nos demos conta de que era uma tecnologia que veio para ficar. O primeiro desafio nesse contexto era como fazer para nos adaptarmos a ela.”

De acordo com ele, inicialmente a FGV usou a IA somente para a criação de chatbots para o esclarecimento de dúvidas. O uso de bots para outras atividades, como mentoria, ainda está “em fase de implantação”.

Mas a tendência é que a tecnologia passe a ser utilizada também para uma série de tarefas, como correção de provas e análise de possíveis fraudes em trabalhos. “Hoje já existem plataformas que avaliam se um texto foi criado por inteligência artificial.”

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Facó ressalta o fato de que atualmente todos estão aprendendo a utilizar as ferramentas de IA. “No nosso caso, a utilização fica a critério de cada professor. Não existe orientação única nesse sentido. Alguns usam até para preparar prova ou para corrigir. Isso poupa muito tempo.”

Para ele, a IA é uma tecnologia que ajuda. “O desafio do professor é saber como proceder nessa nova realidade. “Mudou tudo: a forma de avaliar, de preparar aula.” Ele alerta, contudo, que há riscos de formação de profissionais menos preparados caso a tecnologia seja utilizada de forma incorreta.

“Esse é o maior desafio para a educação a médio prazo. Qual será o papel do professor? A máquina não avalia contexto social e pessoal de aluno. Hoje não temos a visão clara do que vai acontecer em algum tempo.”

Wilson Rodrigues, diretor da Faculdade do Comércio (FAC) de São Paulo, acredita que todos os avanços tecnológicos precisam ser abraçados. “Os jovens gastam nove horas e meia por dia usando equipamentos eletrônicos. Com educação, o mesmo uso de tempo é de 4 horas, em média.” Para ele, a utilização de ferramentas digitais é inevitável. “Represar é irracional.”

Rodrigues alerta, porém, que é preciso ter formação para utilizar corretamente. “Seja uma simples ferramenta de busca ou o ChatGPT, isso exige domínio da linguagem. É importante que a aplicação das ferramentas passe por curadoria.”

Segundo Rodrigues, os professores da FAC estão preparados para uso de IA, mas ele não acredita que essa seja uma realidade disseminada pelo País. “Para criação de conteúdos, os professores já usam IA, mas para elaboração de provas, ainda não.”

Neste mês o governo do Estado de São Paulo sugeriu aos professores usar o ChatGPT para aprimorar aulas. E não houve consenso.

Gestores e profissionais das escolas têm se visto diante de um novo e grande desafio no último ano: como incorporar as tecnologias de Inteligência Artificial (IA), como o ChatGPT, à rotina pedagógica? Parte dos professores viram na ferramenta uma ameaça à qualidade do aprendizado, mas aos poucos as instituições e os próprios docentes buscam incorporar a tecnologia.

Alunos usando óculos de realidade virtual Foto: ADOBE STOCK

De acordo com Marcelo Krokoscz, diretor do Colégio Fecap, em São Paulo, no início de 2024 o uso da IA foi tema de formação local dos docentes. “Temos cursos técnicos nessa área. Chamamos os professores para explicar essa nova tecnologia aos colegas. Foram apresentadas sugestões de uso, para auxiliar em pesquisas e avaliações. Todas as ideias estão sendo debatidas e testadas.”

Krokoscz afirma que recentemente foi feita uma enquete no colégio e cerca de 60% dos professores já estão utilizando as tecnologias de IA. “Mas o espaço de tempo ainda é curto para avaliação de desempenho.”

Para ele, do ponto de vista da integridade científica, ainda há preocupações e lacunas. “A norma ABNT (as regras técnicas do País) teve sua última atualização em 2018, muito antes do surgimento dessas tecnologias. Precisamos de um modelo para IA e também educar os professores e estudantes para a transparência.”

Bruno Alvarez, diretor do Colégio Pentágono, também relata a necessidade de “algumas medidas para que o corpo de professores e educadores fosse instruído”.

Segundo Alvarez, nesse momento a escola trabalha para a inserção oficial do uso de IA em seu currículo. “Já trabalhávamos habilidades em computação. Mas precisamos fazer a inserção dessas disciplinas, que ainda não fazem parte do currículo oficial brasileiro. Tivemos de buscar subsídios em algumas experiências internacionais.”

Para ele, o Brasil como um todo ainda está atrasado. “É importante o diálogo com os educadores, mostrar que essas ferramentas podem ser usadas a seu favor. Pegar exemplos de boas práticas. Precisamos ter abordagem que não seja apenas técnica, mas holística.”

Maria Eduarda Menezes, coordenadora de Edtech da Beacon School, explica que no início de 2023 a escola iniciou um processo de formação continuada com os professores sobre modelos de IA generativa, como o ChatGPT. “Os professores inicialmente estavam meio inseguros. Alguns já tinham usado; outros não.”

Especialistas afirmam que tecnologia facilita a rotina na sala de aula, mas é preciso ter conhecimento para usar bem os recursos Foto: ADOBE STOCK

Segundo ela, o colégio elaborou um documento norteador para a aplicação das novas tecnologias, mas a intenção é que os professores usem de acordo com suas necessidades. “Banir seria um caminho errado. A solução é utilizar as ferramentas de forma orientada e ética.”

Por causa da urgência das instituições de se adaptarem a um novo momento, já surgiram até empresas especializadas em desenvolver soluções de IA para a Educação. Felipe Menezes, CEO da Maxia, afirma que a empresa iniciou pesquisas sobre IA por volta de 2017, mas apenas quatro anos depois começou a interagir com as escolas.

“Não temos encontrado dificuldade nessa abordagem, já que essa tecnologia já está consolidada. Mas muitas vezes as escolas não sabem como implementar.”

Menezes destaca que foi desenvolvido um sistema que avalia, por meio de redações dos estudantes, dados sobre seus aspectos comportamentais, cognitivos e psicométricos, que auxiliam professores na orientação discente dos alunos e no desenvolvimento do material pedagógico.

Ele explica que atualmente a empresa desenvolve um sistema, que será testado em algumas escolas, que consegue ler uma redação manuscrita e fazer a avaliação com base nos critérios do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Marcos Facó, diretor de Comunicação da Fundação Getúlio Vargas (FGV), reforça a tese de que a universidade de início se deparou com o ChatGPT e outros equivalentes com certa suspeita. “Mas logo depois, nos demos conta de que era uma tecnologia que veio para ficar. O primeiro desafio nesse contexto era como fazer para nos adaptarmos a ela.”

De acordo com ele, inicialmente a FGV usou a IA somente para a criação de chatbots para o esclarecimento de dúvidas. O uso de bots para outras atividades, como mentoria, ainda está “em fase de implantação”.

Mas a tendência é que a tecnologia passe a ser utilizada também para uma série de tarefas, como correção de provas e análise de possíveis fraudes em trabalhos. “Hoje já existem plataformas que avaliam se um texto foi criado por inteligência artificial.”

Facó ressalta o fato de que atualmente todos estão aprendendo a utilizar as ferramentas de IA. “No nosso caso, a utilização fica a critério de cada professor. Não existe orientação única nesse sentido. Alguns usam até para preparar prova ou para corrigir. Isso poupa muito tempo.”

Para ele, a IA é uma tecnologia que ajuda. “O desafio do professor é saber como proceder nessa nova realidade. “Mudou tudo: a forma de avaliar, de preparar aula.” Ele alerta, contudo, que há riscos de formação de profissionais menos preparados caso a tecnologia seja utilizada de forma incorreta.

“Esse é o maior desafio para a educação a médio prazo. Qual será o papel do professor? A máquina não avalia contexto social e pessoal de aluno. Hoje não temos a visão clara do que vai acontecer em algum tempo.”

Wilson Rodrigues, diretor da Faculdade do Comércio (FAC) de São Paulo, acredita que todos os avanços tecnológicos precisam ser abraçados. “Os jovens gastam nove horas e meia por dia usando equipamentos eletrônicos. Com educação, o mesmo uso de tempo é de 4 horas, em média.” Para ele, a utilização de ferramentas digitais é inevitável. “Represar é irracional.”

Rodrigues alerta, porém, que é preciso ter formação para utilizar corretamente. “Seja uma simples ferramenta de busca ou o ChatGPT, isso exige domínio da linguagem. É importante que a aplicação das ferramentas passe por curadoria.”

Segundo Rodrigues, os professores da FAC estão preparados para uso de IA, mas ele não acredita que essa seja uma realidade disseminada pelo País. “Para criação de conteúdos, os professores já usam IA, mas para elaboração de provas, ainda não.”

Neste mês o governo do Estado de São Paulo sugeriu aos professores usar o ChatGPT para aprimorar aulas. E não houve consenso.

Gestores e profissionais das escolas têm se visto diante de um novo e grande desafio no último ano: como incorporar as tecnologias de Inteligência Artificial (IA), como o ChatGPT, à rotina pedagógica? Parte dos professores viram na ferramenta uma ameaça à qualidade do aprendizado, mas aos poucos as instituições e os próprios docentes buscam incorporar a tecnologia.

Alunos usando óculos de realidade virtual Foto: ADOBE STOCK

De acordo com Marcelo Krokoscz, diretor do Colégio Fecap, em São Paulo, no início de 2024 o uso da IA foi tema de formação local dos docentes. “Temos cursos técnicos nessa área. Chamamos os professores para explicar essa nova tecnologia aos colegas. Foram apresentadas sugestões de uso, para auxiliar em pesquisas e avaliações. Todas as ideias estão sendo debatidas e testadas.”

Krokoscz afirma que recentemente foi feita uma enquete no colégio e cerca de 60% dos professores já estão utilizando as tecnologias de IA. “Mas o espaço de tempo ainda é curto para avaliação de desempenho.”

Para ele, do ponto de vista da integridade científica, ainda há preocupações e lacunas. “A norma ABNT (as regras técnicas do País) teve sua última atualização em 2018, muito antes do surgimento dessas tecnologias. Precisamos de um modelo para IA e também educar os professores e estudantes para a transparência.”

Bruno Alvarez, diretor do Colégio Pentágono, também relata a necessidade de “algumas medidas para que o corpo de professores e educadores fosse instruído”.

Segundo Alvarez, nesse momento a escola trabalha para a inserção oficial do uso de IA em seu currículo. “Já trabalhávamos habilidades em computação. Mas precisamos fazer a inserção dessas disciplinas, que ainda não fazem parte do currículo oficial brasileiro. Tivemos de buscar subsídios em algumas experiências internacionais.”

Para ele, o Brasil como um todo ainda está atrasado. “É importante o diálogo com os educadores, mostrar que essas ferramentas podem ser usadas a seu favor. Pegar exemplos de boas práticas. Precisamos ter abordagem que não seja apenas técnica, mas holística.”

Maria Eduarda Menezes, coordenadora de Edtech da Beacon School, explica que no início de 2023 a escola iniciou um processo de formação continuada com os professores sobre modelos de IA generativa, como o ChatGPT. “Os professores inicialmente estavam meio inseguros. Alguns já tinham usado; outros não.”

Especialistas afirmam que tecnologia facilita a rotina na sala de aula, mas é preciso ter conhecimento para usar bem os recursos Foto: ADOBE STOCK

Segundo ela, o colégio elaborou um documento norteador para a aplicação das novas tecnologias, mas a intenção é que os professores usem de acordo com suas necessidades. “Banir seria um caminho errado. A solução é utilizar as ferramentas de forma orientada e ética.”

Por causa da urgência das instituições de se adaptarem a um novo momento, já surgiram até empresas especializadas em desenvolver soluções de IA para a Educação. Felipe Menezes, CEO da Maxia, afirma que a empresa iniciou pesquisas sobre IA por volta de 2017, mas apenas quatro anos depois começou a interagir com as escolas.

“Não temos encontrado dificuldade nessa abordagem, já que essa tecnologia já está consolidada. Mas muitas vezes as escolas não sabem como implementar.”

Menezes destaca que foi desenvolvido um sistema que avalia, por meio de redações dos estudantes, dados sobre seus aspectos comportamentais, cognitivos e psicométricos, que auxiliam professores na orientação discente dos alunos e no desenvolvimento do material pedagógico.

Ele explica que atualmente a empresa desenvolve um sistema, que será testado em algumas escolas, que consegue ler uma redação manuscrita e fazer a avaliação com base nos critérios do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Marcos Facó, diretor de Comunicação da Fundação Getúlio Vargas (FGV), reforça a tese de que a universidade de início se deparou com o ChatGPT e outros equivalentes com certa suspeita. “Mas logo depois, nos demos conta de que era uma tecnologia que veio para ficar. O primeiro desafio nesse contexto era como fazer para nos adaptarmos a ela.”

De acordo com ele, inicialmente a FGV usou a IA somente para a criação de chatbots para o esclarecimento de dúvidas. O uso de bots para outras atividades, como mentoria, ainda está “em fase de implantação”.

Mas a tendência é que a tecnologia passe a ser utilizada também para uma série de tarefas, como correção de provas e análise de possíveis fraudes em trabalhos. “Hoje já existem plataformas que avaliam se um texto foi criado por inteligência artificial.”

Facó ressalta o fato de que atualmente todos estão aprendendo a utilizar as ferramentas de IA. “No nosso caso, a utilização fica a critério de cada professor. Não existe orientação única nesse sentido. Alguns usam até para preparar prova ou para corrigir. Isso poupa muito tempo.”

Para ele, a IA é uma tecnologia que ajuda. “O desafio do professor é saber como proceder nessa nova realidade. “Mudou tudo: a forma de avaliar, de preparar aula.” Ele alerta, contudo, que há riscos de formação de profissionais menos preparados caso a tecnologia seja utilizada de forma incorreta.

“Esse é o maior desafio para a educação a médio prazo. Qual será o papel do professor? A máquina não avalia contexto social e pessoal de aluno. Hoje não temos a visão clara do que vai acontecer em algum tempo.”

Wilson Rodrigues, diretor da Faculdade do Comércio (FAC) de São Paulo, acredita que todos os avanços tecnológicos precisam ser abraçados. “Os jovens gastam nove horas e meia por dia usando equipamentos eletrônicos. Com educação, o mesmo uso de tempo é de 4 horas, em média.” Para ele, a utilização de ferramentas digitais é inevitável. “Represar é irracional.”

Rodrigues alerta, porém, que é preciso ter formação para utilizar corretamente. “Seja uma simples ferramenta de busca ou o ChatGPT, isso exige domínio da linguagem. É importante que a aplicação das ferramentas passe por curadoria.”

Segundo Rodrigues, os professores da FAC estão preparados para uso de IA, mas ele não acredita que essa seja uma realidade disseminada pelo País. “Para criação de conteúdos, os professores já usam IA, mas para elaboração de provas, ainda não.”

Neste mês o governo do Estado de São Paulo sugeriu aos professores usar o ChatGPT para aprimorar aulas. E não houve consenso.

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