Itaú vai financiar bolsas para alunos negros em universidades federais


Programa pagará R$ 947 para cotistas de instituições do Nordeste em 2023 e fará monitoramento de evasão e desempenho do grupo

Por Renata Cafardo

O Banco Itaú lança nesta quinta-feira, 8, um programa com aporte inicial de R$ 25 milhões que vai financiar bolsas de permanência para pretos, pardos e indígenas em universidades federais do Nordeste. Os 350 beneficiados serão escolhidos por sorteio entre os novos alunos que ingressarem em 2023 por meio do sistema de cotas. Eles vão receber R$ 947 mensais durante todos os anos da graduação.

“Por muito tempo eu ouvi que as cotas pioravam a universidade, mas os estudos demonstram o contrário, ela melhora as notas de todo o grupo”, diz a diretora Jurídica e de Assuntos Corporativos do Itaú Unibanco, Leila Melo. “Mas elas são só o início, os alunos precisam de ajuda para se manter na universidade, para transporte, alimentação, material didático, só assim vai ter mobilidade social”.

O banco fez um programa piloto na Universidade de São Paulo (USP), que começou em 2018 com 90 cotistas que receberam bolsa. Os resultados mostraram menor evasão, um índice de 2%, se comparada ao grupo cotista que não tinha o benefício, cujo abandono foi de 20%.

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Entre os que não entraram por meio de cotas, o índice foi de 13%. Também indicou que o desempenho dos bolsistas no curso foi melhor do que o obtido pelos que não tiveram bolsa e pelos que entraram pelo vestibular convencional, da Fuvest, sem cota.

O banco fez um programa piloto na Universidade de São Paulo (USP), que começou em 2018 com 90 cotistas que receberam bolsa  Foto: TABA BENEDICTO / ESTADAO 11/03/2020

Esses resultados se repetem em outras instituições pelo País, desde a aprovação da Lei de Cotas, que completou 10 anos em 2022. O maior gargalo é a permanência, já que - mesmo em cursos gratuitos - muitos não têm recursos para materiais, internet, moradia, alimentação e transporte.

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O novo programa do Itaú, chamado de Potências, começa dando bolsas na universidades federais da Bahia (UFBA), de Pernambuco (UFPE) e do Maranhão (UFMA). Elas foram escolhidas, segundo o banco, porque demonstraram capacidade para ter um núcleo de pesquisa para avaliar o programa, com acompanhamento de evasão e de desempenho acadêmico dos bolsistas.

Segundo Leila, a intenção é que outras empresas ou entidades do terceiro setor doem para o fundo para que o programa possa atingir mais estudantes e mais universidades. A empresa também pretende ajudar na empregabilidade desses jovens negros, tanto no próprio Itaú quanto em outras empresas. “Com base nessa metodologia queremos incentivar também políticas públicas de bolsas”, diz.

As universidades federais têm programas próprios de bolsas para alunos de baixa renda, mas os benefícios não tiveram investimentos nos últimos anos e ainda sofreram com cortes durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Reitores têm reclamado da dificuldade em pagar os benefícios e da impossibilidade de aumentar o número de bolsistas.

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Nesta semana, cerca de 200 mil bolsas de mestrado, doutorado e residência médica deixaram de ser pagas porque um decreto presidencial zerou o caixa do Ministério da Educação (MEC), como revelou o Estadão. “É muito importante a iniciativa privada ter projetos para inspirar outras empresas em um momento como esse”, diz Leila.

O Banco Itaú lança nesta quinta-feira, 8, um programa com aporte inicial de R$ 25 milhões que vai financiar bolsas de permanência para pretos, pardos e indígenas em universidades federais do Nordeste. Os 350 beneficiados serão escolhidos por sorteio entre os novos alunos que ingressarem em 2023 por meio do sistema de cotas. Eles vão receber R$ 947 mensais durante todos os anos da graduação.

“Por muito tempo eu ouvi que as cotas pioravam a universidade, mas os estudos demonstram o contrário, ela melhora as notas de todo o grupo”, diz a diretora Jurídica e de Assuntos Corporativos do Itaú Unibanco, Leila Melo. “Mas elas são só o início, os alunos precisam de ajuda para se manter na universidade, para transporte, alimentação, material didático, só assim vai ter mobilidade social”.

O banco fez um programa piloto na Universidade de São Paulo (USP), que começou em 2018 com 90 cotistas que receberam bolsa. Os resultados mostraram menor evasão, um índice de 2%, se comparada ao grupo cotista que não tinha o benefício, cujo abandono foi de 20%.

Entre os que não entraram por meio de cotas, o índice foi de 13%. Também indicou que o desempenho dos bolsistas no curso foi melhor do que o obtido pelos que não tiveram bolsa e pelos que entraram pelo vestibular convencional, da Fuvest, sem cota.

O banco fez um programa piloto na Universidade de São Paulo (USP), que começou em 2018 com 90 cotistas que receberam bolsa  Foto: TABA BENEDICTO / ESTADAO 11/03/2020

Esses resultados se repetem em outras instituições pelo País, desde a aprovação da Lei de Cotas, que completou 10 anos em 2022. O maior gargalo é a permanência, já que - mesmo em cursos gratuitos - muitos não têm recursos para materiais, internet, moradia, alimentação e transporte.

O novo programa do Itaú, chamado de Potências, começa dando bolsas na universidades federais da Bahia (UFBA), de Pernambuco (UFPE) e do Maranhão (UFMA). Elas foram escolhidas, segundo o banco, porque demonstraram capacidade para ter um núcleo de pesquisa para avaliar o programa, com acompanhamento de evasão e de desempenho acadêmico dos bolsistas.

Segundo Leila, a intenção é que outras empresas ou entidades do terceiro setor doem para o fundo para que o programa possa atingir mais estudantes e mais universidades. A empresa também pretende ajudar na empregabilidade desses jovens negros, tanto no próprio Itaú quanto em outras empresas. “Com base nessa metodologia queremos incentivar também políticas públicas de bolsas”, diz.

As universidades federais têm programas próprios de bolsas para alunos de baixa renda, mas os benefícios não tiveram investimentos nos últimos anos e ainda sofreram com cortes durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Reitores têm reclamado da dificuldade em pagar os benefícios e da impossibilidade de aumentar o número de bolsistas.

Nesta semana, cerca de 200 mil bolsas de mestrado, doutorado e residência médica deixaram de ser pagas porque um decreto presidencial zerou o caixa do Ministério da Educação (MEC), como revelou o Estadão. “É muito importante a iniciativa privada ter projetos para inspirar outras empresas em um momento como esse”, diz Leila.

O Banco Itaú lança nesta quinta-feira, 8, um programa com aporte inicial de R$ 25 milhões que vai financiar bolsas de permanência para pretos, pardos e indígenas em universidades federais do Nordeste. Os 350 beneficiados serão escolhidos por sorteio entre os novos alunos que ingressarem em 2023 por meio do sistema de cotas. Eles vão receber R$ 947 mensais durante todos os anos da graduação.

“Por muito tempo eu ouvi que as cotas pioravam a universidade, mas os estudos demonstram o contrário, ela melhora as notas de todo o grupo”, diz a diretora Jurídica e de Assuntos Corporativos do Itaú Unibanco, Leila Melo. “Mas elas são só o início, os alunos precisam de ajuda para se manter na universidade, para transporte, alimentação, material didático, só assim vai ter mobilidade social”.

O banco fez um programa piloto na Universidade de São Paulo (USP), que começou em 2018 com 90 cotistas que receberam bolsa. Os resultados mostraram menor evasão, um índice de 2%, se comparada ao grupo cotista que não tinha o benefício, cujo abandono foi de 20%.

Entre os que não entraram por meio de cotas, o índice foi de 13%. Também indicou que o desempenho dos bolsistas no curso foi melhor do que o obtido pelos que não tiveram bolsa e pelos que entraram pelo vestibular convencional, da Fuvest, sem cota.

O banco fez um programa piloto na Universidade de São Paulo (USP), que começou em 2018 com 90 cotistas que receberam bolsa  Foto: TABA BENEDICTO / ESTADAO 11/03/2020

Esses resultados se repetem em outras instituições pelo País, desde a aprovação da Lei de Cotas, que completou 10 anos em 2022. O maior gargalo é a permanência, já que - mesmo em cursos gratuitos - muitos não têm recursos para materiais, internet, moradia, alimentação e transporte.

O novo programa do Itaú, chamado de Potências, começa dando bolsas na universidades federais da Bahia (UFBA), de Pernambuco (UFPE) e do Maranhão (UFMA). Elas foram escolhidas, segundo o banco, porque demonstraram capacidade para ter um núcleo de pesquisa para avaliar o programa, com acompanhamento de evasão e de desempenho acadêmico dos bolsistas.

Segundo Leila, a intenção é que outras empresas ou entidades do terceiro setor doem para o fundo para que o programa possa atingir mais estudantes e mais universidades. A empresa também pretende ajudar na empregabilidade desses jovens negros, tanto no próprio Itaú quanto em outras empresas. “Com base nessa metodologia queremos incentivar também políticas públicas de bolsas”, diz.

As universidades federais têm programas próprios de bolsas para alunos de baixa renda, mas os benefícios não tiveram investimentos nos últimos anos e ainda sofreram com cortes durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Reitores têm reclamado da dificuldade em pagar os benefícios e da impossibilidade de aumentar o número de bolsistas.

Nesta semana, cerca de 200 mil bolsas de mestrado, doutorado e residência médica deixaram de ser pagas porque um decreto presidencial zerou o caixa do Ministério da Educação (MEC), como revelou o Estadão. “É muito importante a iniciativa privada ter projetos para inspirar outras empresas em um momento como esse”, diz Leila.

O Banco Itaú lança nesta quinta-feira, 8, um programa com aporte inicial de R$ 25 milhões que vai financiar bolsas de permanência para pretos, pardos e indígenas em universidades federais do Nordeste. Os 350 beneficiados serão escolhidos por sorteio entre os novos alunos que ingressarem em 2023 por meio do sistema de cotas. Eles vão receber R$ 947 mensais durante todos os anos da graduação.

“Por muito tempo eu ouvi que as cotas pioravam a universidade, mas os estudos demonstram o contrário, ela melhora as notas de todo o grupo”, diz a diretora Jurídica e de Assuntos Corporativos do Itaú Unibanco, Leila Melo. “Mas elas são só o início, os alunos precisam de ajuda para se manter na universidade, para transporte, alimentação, material didático, só assim vai ter mobilidade social”.

O banco fez um programa piloto na Universidade de São Paulo (USP), que começou em 2018 com 90 cotistas que receberam bolsa. Os resultados mostraram menor evasão, um índice de 2%, se comparada ao grupo cotista que não tinha o benefício, cujo abandono foi de 20%.

Entre os que não entraram por meio de cotas, o índice foi de 13%. Também indicou que o desempenho dos bolsistas no curso foi melhor do que o obtido pelos que não tiveram bolsa e pelos que entraram pelo vestibular convencional, da Fuvest, sem cota.

O banco fez um programa piloto na Universidade de São Paulo (USP), que começou em 2018 com 90 cotistas que receberam bolsa  Foto: TABA BENEDICTO / ESTADAO 11/03/2020

Esses resultados se repetem em outras instituições pelo País, desde a aprovação da Lei de Cotas, que completou 10 anos em 2022. O maior gargalo é a permanência, já que - mesmo em cursos gratuitos - muitos não têm recursos para materiais, internet, moradia, alimentação e transporte.

O novo programa do Itaú, chamado de Potências, começa dando bolsas na universidades federais da Bahia (UFBA), de Pernambuco (UFPE) e do Maranhão (UFMA). Elas foram escolhidas, segundo o banco, porque demonstraram capacidade para ter um núcleo de pesquisa para avaliar o programa, com acompanhamento de evasão e de desempenho acadêmico dos bolsistas.

Segundo Leila, a intenção é que outras empresas ou entidades do terceiro setor doem para o fundo para que o programa possa atingir mais estudantes e mais universidades. A empresa também pretende ajudar na empregabilidade desses jovens negros, tanto no próprio Itaú quanto em outras empresas. “Com base nessa metodologia queremos incentivar também políticas públicas de bolsas”, diz.

As universidades federais têm programas próprios de bolsas para alunos de baixa renda, mas os benefícios não tiveram investimentos nos últimos anos e ainda sofreram com cortes durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Reitores têm reclamado da dificuldade em pagar os benefícios e da impossibilidade de aumentar o número de bolsistas.

Nesta semana, cerca de 200 mil bolsas de mestrado, doutorado e residência médica deixaram de ser pagas porque um decreto presidencial zerou o caixa do Ministério da Educação (MEC), como revelou o Estadão. “É muito importante a iniciativa privada ter projetos para inspirar outras empresas em um momento como esse”, diz Leila.

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