Lula inaugura câmpus da Unifesp em Osasco, promessa feita por ele em 2008


Obras de instalações na região metropolitana de São Paulo só começaram em 2016; biblioteca da unidade vai ficar pronta só no ano que vem, o que motivou críticas de aluna em evento

Por Isabela Moya, Altamiro Silva Junior e Francisco Carlos de Assis

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) inaugurou nesta sexta-feira, 5, o novo câmpus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em Osasco, na região metropolitana de São Paulo. A construção dessa unidade havia sido prometida pelo próprio petista em 2008, mas só agora as obras principais estão concluídas.

Os cursos do câmpus de Osasco começaram a funcionar em 2011, em um prédio cedido pela prefeitura da cidade. Agora ficaram prontos os edifícios acadêmico e administrativo da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios (Eppen) do novo câmpus, em Quitaúna, mas ainda falta a conclusão da biblioteca.

Lula, acompanhado do então ministro da Educação Fernando Haddad, do então governador José Serra e outras autoridades para lançar a pedra fundamental do câmpus de Osasco ainda em 2008 Foto: Helvio Romero/Estadão
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A pedra fundamental dessa unidade foi colocada por Lula no terreno em 2008, quando ganhava força um programa de expansão da rede federal de ensino superior, o Reuni. No seu segundo mandato, as unidades federais cresceram e se interiorizam.

Essa ampliação, no entanto, sofreu críticas, incluindo de parte dos professores e alunos, pelas restrições de estrutura e por atrasos em obras. A Unifesp foi uma das instituições que se expandiram, com a criação de unidades em mais cidades, como Guarulhos, Diadema e Baixada Santista.

O contrato para o câmpus Quitaúna foi assinado apenas em 2016, com prazo previsto para a construção do prédio de 18 meses. As obras, porém, duraram 8 anos.

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No total, o projeto custou R$ 102 milhões. O espaço atenderá 1,4 mil alunos, com salas de aulas, auditórios, restaurante universitário, laboratórios, entre outras estruturas acadêmicas e estudantis. A biblioteca, cuja construção começou em 2022, deve ficar pronta só no ano que vem.

Unesp inaugura campus permanente em Osasco após 8 anos do início das obras Foto: Divulgação/Unesp

Na cerimônia de inauguração, o presidente foi cobrado por uma aluna do 3º ano de Direito, Jamile Fernandes,. “A obra não está concluída. O que está sendo inaugurada hoje é apenas metade da obra. Faltam moradias estudantis, restaurante e auditórios”, reclamou.

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Em sua breve fala no evento, o ex-ministro da Educação e atual titular da Fazenda, Fernando Haddad, rebateu a cobrança da universitária, alegando que a construção de universidades não tem fim.

“A USP (Universidade de São Paulo) até hoje está sendo construída, prédios estão sendo construídos e professores sendo contratados”, disse Haddad se dirigindo à aluna.

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Nas redes sociais, Lula criticou os governantes que o sucederam e atribuiu a demora das obras a “irresponsabilidades” e “falta de vontade”. Entre os presidentes desse período, está sua aliada, Dilma Rousseff (PT).

Em nota, a Unifesp informou que nos anos seguintes a 2016 “houve aporte de recursos pontuais sobretudo de emenda de bancada e emendas individuais, o que possibilitou que a obra não parasse, mesmo no período de pandemia”.

Em 2023, conforme a instituição, o Ministério da Educação (MEC) anunciou o recurso de R$ 18 milhões para a obra, “o que possibilitou a finalização dos edifícios acadêmico e administrativo do campus Osasco da Unifesp”.

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Procurado pela reportagem, o MEC não comentou,

Seis cursos serão ministrados no campus:

  • Administração;
  • Ciências Atuariais;
  • Direito;
  • Ciências Contábeis;
  • Ciências Econômicas;
  • Relações Internacionais.
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A partir da adesão ao Reuni, a Unesp abriu, além do Campus de Osasco, em 2011:

  • Campus Baixada Santista, em 2004;
  • Campus Diadema, em 2005;
  • Campus Guarulhos, em 2007;
  • Campus São José dos Campos, em 2007;
  • Campus Zona Leste (São Paulo), em 2020.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) inaugurou nesta sexta-feira, 5, o novo câmpus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em Osasco, na região metropolitana de São Paulo. A construção dessa unidade havia sido prometida pelo próprio petista em 2008, mas só agora as obras principais estão concluídas.

Os cursos do câmpus de Osasco começaram a funcionar em 2011, em um prédio cedido pela prefeitura da cidade. Agora ficaram prontos os edifícios acadêmico e administrativo da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios (Eppen) do novo câmpus, em Quitaúna, mas ainda falta a conclusão da biblioteca.

Lula, acompanhado do então ministro da Educação Fernando Haddad, do então governador José Serra e outras autoridades para lançar a pedra fundamental do câmpus de Osasco ainda em 2008 Foto: Helvio Romero/Estadão

A pedra fundamental dessa unidade foi colocada por Lula no terreno em 2008, quando ganhava força um programa de expansão da rede federal de ensino superior, o Reuni. No seu segundo mandato, as unidades federais cresceram e se interiorizam.

Essa ampliação, no entanto, sofreu críticas, incluindo de parte dos professores e alunos, pelas restrições de estrutura e por atrasos em obras. A Unifesp foi uma das instituições que se expandiram, com a criação de unidades em mais cidades, como Guarulhos, Diadema e Baixada Santista.

O contrato para o câmpus Quitaúna foi assinado apenas em 2016, com prazo previsto para a construção do prédio de 18 meses. As obras, porém, duraram 8 anos.

No total, o projeto custou R$ 102 milhões. O espaço atenderá 1,4 mil alunos, com salas de aulas, auditórios, restaurante universitário, laboratórios, entre outras estruturas acadêmicas e estudantis. A biblioteca, cuja construção começou em 2022, deve ficar pronta só no ano que vem.

Unesp inaugura campus permanente em Osasco após 8 anos do início das obras Foto: Divulgação/Unesp

Na cerimônia de inauguração, o presidente foi cobrado por uma aluna do 3º ano de Direito, Jamile Fernandes,. “A obra não está concluída. O que está sendo inaugurada hoje é apenas metade da obra. Faltam moradias estudantis, restaurante e auditórios”, reclamou.

Em sua breve fala no evento, o ex-ministro da Educação e atual titular da Fazenda, Fernando Haddad, rebateu a cobrança da universitária, alegando que a construção de universidades não tem fim.

“A USP (Universidade de São Paulo) até hoje está sendo construída, prédios estão sendo construídos e professores sendo contratados”, disse Haddad se dirigindo à aluna.

Nas redes sociais, Lula criticou os governantes que o sucederam e atribuiu a demora das obras a “irresponsabilidades” e “falta de vontade”. Entre os presidentes desse período, está sua aliada, Dilma Rousseff (PT).

Em nota, a Unifesp informou que nos anos seguintes a 2016 “houve aporte de recursos pontuais sobretudo de emenda de bancada e emendas individuais, o que possibilitou que a obra não parasse, mesmo no período de pandemia”.

Em 2023, conforme a instituição, o Ministério da Educação (MEC) anunciou o recurso de R$ 18 milhões para a obra, “o que possibilitou a finalização dos edifícios acadêmico e administrativo do campus Osasco da Unifesp”.

Procurado pela reportagem, o MEC não comentou,

Seis cursos serão ministrados no campus:

  • Administração;
  • Ciências Atuariais;
  • Direito;
  • Ciências Contábeis;
  • Ciências Econômicas;
  • Relações Internacionais.

A partir da adesão ao Reuni, a Unesp abriu, além do Campus de Osasco, em 2011:

  • Campus Baixada Santista, em 2004;
  • Campus Diadema, em 2005;
  • Campus Guarulhos, em 2007;
  • Campus São José dos Campos, em 2007;
  • Campus Zona Leste (São Paulo), em 2020.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) inaugurou nesta sexta-feira, 5, o novo câmpus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em Osasco, na região metropolitana de São Paulo. A construção dessa unidade havia sido prometida pelo próprio petista em 2008, mas só agora as obras principais estão concluídas.

Os cursos do câmpus de Osasco começaram a funcionar em 2011, em um prédio cedido pela prefeitura da cidade. Agora ficaram prontos os edifícios acadêmico e administrativo da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios (Eppen) do novo câmpus, em Quitaúna, mas ainda falta a conclusão da biblioteca.

Lula, acompanhado do então ministro da Educação Fernando Haddad, do então governador José Serra e outras autoridades para lançar a pedra fundamental do câmpus de Osasco ainda em 2008 Foto: Helvio Romero/Estadão

A pedra fundamental dessa unidade foi colocada por Lula no terreno em 2008, quando ganhava força um programa de expansão da rede federal de ensino superior, o Reuni. No seu segundo mandato, as unidades federais cresceram e se interiorizam.

Essa ampliação, no entanto, sofreu críticas, incluindo de parte dos professores e alunos, pelas restrições de estrutura e por atrasos em obras. A Unifesp foi uma das instituições que se expandiram, com a criação de unidades em mais cidades, como Guarulhos, Diadema e Baixada Santista.

O contrato para o câmpus Quitaúna foi assinado apenas em 2016, com prazo previsto para a construção do prédio de 18 meses. As obras, porém, duraram 8 anos.

No total, o projeto custou R$ 102 milhões. O espaço atenderá 1,4 mil alunos, com salas de aulas, auditórios, restaurante universitário, laboratórios, entre outras estruturas acadêmicas e estudantis. A biblioteca, cuja construção começou em 2022, deve ficar pronta só no ano que vem.

Unesp inaugura campus permanente em Osasco após 8 anos do início das obras Foto: Divulgação/Unesp

Na cerimônia de inauguração, o presidente foi cobrado por uma aluna do 3º ano de Direito, Jamile Fernandes,. “A obra não está concluída. O que está sendo inaugurada hoje é apenas metade da obra. Faltam moradias estudantis, restaurante e auditórios”, reclamou.

Em sua breve fala no evento, o ex-ministro da Educação e atual titular da Fazenda, Fernando Haddad, rebateu a cobrança da universitária, alegando que a construção de universidades não tem fim.

“A USP (Universidade de São Paulo) até hoje está sendo construída, prédios estão sendo construídos e professores sendo contratados”, disse Haddad se dirigindo à aluna.

Nas redes sociais, Lula criticou os governantes que o sucederam e atribuiu a demora das obras a “irresponsabilidades” e “falta de vontade”. Entre os presidentes desse período, está sua aliada, Dilma Rousseff (PT).

Em nota, a Unifesp informou que nos anos seguintes a 2016 “houve aporte de recursos pontuais sobretudo de emenda de bancada e emendas individuais, o que possibilitou que a obra não parasse, mesmo no período de pandemia”.

Em 2023, conforme a instituição, o Ministério da Educação (MEC) anunciou o recurso de R$ 18 milhões para a obra, “o que possibilitou a finalização dos edifícios acadêmico e administrativo do campus Osasco da Unifesp”.

Procurado pela reportagem, o MEC não comentou,

Seis cursos serão ministrados no campus:

  • Administração;
  • Ciências Atuariais;
  • Direito;
  • Ciências Contábeis;
  • Ciências Econômicas;
  • Relações Internacionais.

A partir da adesão ao Reuni, a Unesp abriu, além do Campus de Osasco, em 2011:

  • Campus Baixada Santista, em 2004;
  • Campus Diadema, em 2005;
  • Campus Guarulhos, em 2007;
  • Campus São José dos Campos, em 2007;
  • Campus Zona Leste (São Paulo), em 2020.

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