Neurocirurgião Carlos Gilberto Carlotti Junior vence eleição para reitor da USP


Carlotti era considerado o candidato da oposição à atual gestão. Se confirmado pelo governador, ele pretende implementar pró-reitoria de inclusão e diversidade na Universidade

Por Renata Cafardo

O neurocirurgião Carlos Gilberto Carlotti Junior, de 61 anos, ficou em primeiro lugar na eleição para reitor da Universidade de São Paulo (USP) realizada nesta quinta-feira, 25. Essa foi a primeira vez que a votação foi feita totalmente online e anunciada pela internet. Havia apenas um outro candidato, o físico Antonio Carlos Hernandes. Os dois nomes serão enviados para o governador João Doria; tradicionalmente o primeiro colocado é nomeado reitor.

Apesar de ter feito parte da gestão atual, de Vahan Agopyan, como pró-reitor de pós graduação, Carlotti era considerado o candidato da oposição. “Temos propostas inovadoras e precisamos do apoio da comunidade, queremos fazer uma gestão disruptiva”, disse Carlotti ao Estadão logo depois do resultado desta quinta-feira. Ele teve 1.156 votos do total de 2002 que votaram. Hernandes era o vice de Agopyan e teve 795 votos. 

Uma das medidas de Carlotti é implementar uma nova pró-reitoria para cuidar de inclusão e diversidade. Segundo ele, a intenção é unificar ações hoje fragmentadas. “Queremos melhorar a situação de gênero, étnico raciais, para ter uma universidade mais equânime”, afirmou.

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Carlos Carlotti Jr. posa para foto na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciencias Humanas da Universidade de Sao Paulo. Neurocirurgião ficou em primeiro na eleição para reitor da USP Foto: Marcello Chello/Estadão - 21/10/2021

As discussões para maior inclusão e menos desigualdade fizeram parte da campanha para reitor. Pela primeira vez desde que há registros, a maioria dos novos alunos da USP deste ano veio de escolas públicas. Mas há necessidade de mais políticas de permanência desses novos estudantes, com bolsas, moradia, alimentação, transporte.

Ganha força também o enfrentamento da desigualdade de gênero na academia. A USP ainda não tem políticas para compensação do período em que as mulheres se dedicaram à maternidade, por exemplo, como há em diversas universidades federais.

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Estudos mostram que as mulheres são maioria em algumas áreas na graduação, mas o número diminui muito em cargos altos da carreira. E que a produtividade cai demais durante os primeiros seis anos após o nascimento da criança. 

A vice-reitora na chapa de Carlotti é a professora de Sociologia Maria Arminda do Nascimento Arruda, que foi coordenadora do escritório USP Mulheres, cujo objetivo é o de incentivar políticas para combatera desigualdade de gênero. 

O dia todo foi para a votação eletrônica dos integrantes do colégio eleitoral da USP, que teve a participação de 1799 professores, 201 estudantes, 86 servidores técnicos administrativos e 26 representantes de outros grupos da sociedade, como associação de ex-alunos. O presidente da comissão eleitoral e diretor da Faculdade de Direito da USP, Floriano de Azevedo Marques, anunciou o resultado em uma live noYoutube. 

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Carlotti foi diretor da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto e criticou durante a campanha as “decisões puramente administrativas” e “burocratização”. Se for escolhido por Doria, será o 28º reitor da USP.

Sobre os ataques recentes que as universidades públicas do País tem enfrentado de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, ele diz que é preciso ficar mais próximo da sociedade. “Precisamos ter foco na melhoria de qualidade de vida das pessoas. Se tivermos o respaldo da população, esses ataques tenderão a diminuir.”

O neurocirurgião Carlos Gilberto Carlotti Junior, de 61 anos, ficou em primeiro lugar na eleição para reitor da Universidade de São Paulo (USP) realizada nesta quinta-feira, 25. Essa foi a primeira vez que a votação foi feita totalmente online e anunciada pela internet. Havia apenas um outro candidato, o físico Antonio Carlos Hernandes. Os dois nomes serão enviados para o governador João Doria; tradicionalmente o primeiro colocado é nomeado reitor.

Apesar de ter feito parte da gestão atual, de Vahan Agopyan, como pró-reitor de pós graduação, Carlotti era considerado o candidato da oposição. “Temos propostas inovadoras e precisamos do apoio da comunidade, queremos fazer uma gestão disruptiva”, disse Carlotti ao Estadão logo depois do resultado desta quinta-feira. Ele teve 1.156 votos do total de 2002 que votaram. Hernandes era o vice de Agopyan e teve 795 votos. 

Uma das medidas de Carlotti é implementar uma nova pró-reitoria para cuidar de inclusão e diversidade. Segundo ele, a intenção é unificar ações hoje fragmentadas. “Queremos melhorar a situação de gênero, étnico raciais, para ter uma universidade mais equânime”, afirmou.

Carlos Carlotti Jr. posa para foto na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciencias Humanas da Universidade de Sao Paulo. Neurocirurgião ficou em primeiro na eleição para reitor da USP Foto: Marcello Chello/Estadão - 21/10/2021

As discussões para maior inclusão e menos desigualdade fizeram parte da campanha para reitor. Pela primeira vez desde que há registros, a maioria dos novos alunos da USP deste ano veio de escolas públicas. Mas há necessidade de mais políticas de permanência desses novos estudantes, com bolsas, moradia, alimentação, transporte.

Ganha força também o enfrentamento da desigualdade de gênero na academia. A USP ainda não tem políticas para compensação do período em que as mulheres se dedicaram à maternidade, por exemplo, como há em diversas universidades federais.

Estudos mostram que as mulheres são maioria em algumas áreas na graduação, mas o número diminui muito em cargos altos da carreira. E que a produtividade cai demais durante os primeiros seis anos após o nascimento da criança. 

A vice-reitora na chapa de Carlotti é a professora de Sociologia Maria Arminda do Nascimento Arruda, que foi coordenadora do escritório USP Mulheres, cujo objetivo é o de incentivar políticas para combatera desigualdade de gênero. 

O dia todo foi para a votação eletrônica dos integrantes do colégio eleitoral da USP, que teve a participação de 1799 professores, 201 estudantes, 86 servidores técnicos administrativos e 26 representantes de outros grupos da sociedade, como associação de ex-alunos. O presidente da comissão eleitoral e diretor da Faculdade de Direito da USP, Floriano de Azevedo Marques, anunciou o resultado em uma live noYoutube. 

Carlotti foi diretor da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto e criticou durante a campanha as “decisões puramente administrativas” e “burocratização”. Se for escolhido por Doria, será o 28º reitor da USP.

Sobre os ataques recentes que as universidades públicas do País tem enfrentado de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, ele diz que é preciso ficar mais próximo da sociedade. “Precisamos ter foco na melhoria de qualidade de vida das pessoas. Se tivermos o respaldo da população, esses ataques tenderão a diminuir.”

O neurocirurgião Carlos Gilberto Carlotti Junior, de 61 anos, ficou em primeiro lugar na eleição para reitor da Universidade de São Paulo (USP) realizada nesta quinta-feira, 25. Essa foi a primeira vez que a votação foi feita totalmente online e anunciada pela internet. Havia apenas um outro candidato, o físico Antonio Carlos Hernandes. Os dois nomes serão enviados para o governador João Doria; tradicionalmente o primeiro colocado é nomeado reitor.

Apesar de ter feito parte da gestão atual, de Vahan Agopyan, como pró-reitor de pós graduação, Carlotti era considerado o candidato da oposição. “Temos propostas inovadoras e precisamos do apoio da comunidade, queremos fazer uma gestão disruptiva”, disse Carlotti ao Estadão logo depois do resultado desta quinta-feira. Ele teve 1.156 votos do total de 2002 que votaram. Hernandes era o vice de Agopyan e teve 795 votos. 

Uma das medidas de Carlotti é implementar uma nova pró-reitoria para cuidar de inclusão e diversidade. Segundo ele, a intenção é unificar ações hoje fragmentadas. “Queremos melhorar a situação de gênero, étnico raciais, para ter uma universidade mais equânime”, afirmou.

Carlos Carlotti Jr. posa para foto na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciencias Humanas da Universidade de Sao Paulo. Neurocirurgião ficou em primeiro na eleição para reitor da USP Foto: Marcello Chello/Estadão - 21/10/2021

As discussões para maior inclusão e menos desigualdade fizeram parte da campanha para reitor. Pela primeira vez desde que há registros, a maioria dos novos alunos da USP deste ano veio de escolas públicas. Mas há necessidade de mais políticas de permanência desses novos estudantes, com bolsas, moradia, alimentação, transporte.

Ganha força também o enfrentamento da desigualdade de gênero na academia. A USP ainda não tem políticas para compensação do período em que as mulheres se dedicaram à maternidade, por exemplo, como há em diversas universidades federais.

Estudos mostram que as mulheres são maioria em algumas áreas na graduação, mas o número diminui muito em cargos altos da carreira. E que a produtividade cai demais durante os primeiros seis anos após o nascimento da criança. 

A vice-reitora na chapa de Carlotti é a professora de Sociologia Maria Arminda do Nascimento Arruda, que foi coordenadora do escritório USP Mulheres, cujo objetivo é o de incentivar políticas para combatera desigualdade de gênero. 

O dia todo foi para a votação eletrônica dos integrantes do colégio eleitoral da USP, que teve a participação de 1799 professores, 201 estudantes, 86 servidores técnicos administrativos e 26 representantes de outros grupos da sociedade, como associação de ex-alunos. O presidente da comissão eleitoral e diretor da Faculdade de Direito da USP, Floriano de Azevedo Marques, anunciou o resultado em uma live noYoutube. 

Carlotti foi diretor da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto e criticou durante a campanha as “decisões puramente administrativas” e “burocratização”. Se for escolhido por Doria, será o 28º reitor da USP.

Sobre os ataques recentes que as universidades públicas do País tem enfrentado de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, ele diz que é preciso ficar mais próximo da sociedade. “Precisamos ter foco na melhoria de qualidade de vida das pessoas. Se tivermos o respaldo da população, esses ataques tenderão a diminuir.”

O neurocirurgião Carlos Gilberto Carlotti Junior, de 61 anos, ficou em primeiro lugar na eleição para reitor da Universidade de São Paulo (USP) realizada nesta quinta-feira, 25. Essa foi a primeira vez que a votação foi feita totalmente online e anunciada pela internet. Havia apenas um outro candidato, o físico Antonio Carlos Hernandes. Os dois nomes serão enviados para o governador João Doria; tradicionalmente o primeiro colocado é nomeado reitor.

Apesar de ter feito parte da gestão atual, de Vahan Agopyan, como pró-reitor de pós graduação, Carlotti era considerado o candidato da oposição. “Temos propostas inovadoras e precisamos do apoio da comunidade, queremos fazer uma gestão disruptiva”, disse Carlotti ao Estadão logo depois do resultado desta quinta-feira. Ele teve 1.156 votos do total de 2002 que votaram. Hernandes era o vice de Agopyan e teve 795 votos. 

Uma das medidas de Carlotti é implementar uma nova pró-reitoria para cuidar de inclusão e diversidade. Segundo ele, a intenção é unificar ações hoje fragmentadas. “Queremos melhorar a situação de gênero, étnico raciais, para ter uma universidade mais equânime”, afirmou.

Carlos Carlotti Jr. posa para foto na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciencias Humanas da Universidade de Sao Paulo. Neurocirurgião ficou em primeiro na eleição para reitor da USP Foto: Marcello Chello/Estadão - 21/10/2021

As discussões para maior inclusão e menos desigualdade fizeram parte da campanha para reitor. Pela primeira vez desde que há registros, a maioria dos novos alunos da USP deste ano veio de escolas públicas. Mas há necessidade de mais políticas de permanência desses novos estudantes, com bolsas, moradia, alimentação, transporte.

Ganha força também o enfrentamento da desigualdade de gênero na academia. A USP ainda não tem políticas para compensação do período em que as mulheres se dedicaram à maternidade, por exemplo, como há em diversas universidades federais.

Estudos mostram que as mulheres são maioria em algumas áreas na graduação, mas o número diminui muito em cargos altos da carreira. E que a produtividade cai demais durante os primeiros seis anos após o nascimento da criança. 

A vice-reitora na chapa de Carlotti é a professora de Sociologia Maria Arminda do Nascimento Arruda, que foi coordenadora do escritório USP Mulheres, cujo objetivo é o de incentivar políticas para combatera desigualdade de gênero. 

O dia todo foi para a votação eletrônica dos integrantes do colégio eleitoral da USP, que teve a participação de 1799 professores, 201 estudantes, 86 servidores técnicos administrativos e 26 representantes de outros grupos da sociedade, como associação de ex-alunos. O presidente da comissão eleitoral e diretor da Faculdade de Direito da USP, Floriano de Azevedo Marques, anunciou o resultado em uma live noYoutube. 

Carlotti foi diretor da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto e criticou durante a campanha as “decisões puramente administrativas” e “burocratização”. Se for escolhido por Doria, será o 28º reitor da USP.

Sobre os ataques recentes que as universidades públicas do País tem enfrentado de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, ele diz que é preciso ficar mais próximo da sociedade. “Precisamos ter foco na melhoria de qualidade de vida das pessoas. Se tivermos o respaldo da população, esses ataques tenderão a diminuir.”

O neurocirurgião Carlos Gilberto Carlotti Junior, de 61 anos, ficou em primeiro lugar na eleição para reitor da Universidade de São Paulo (USP) realizada nesta quinta-feira, 25. Essa foi a primeira vez que a votação foi feita totalmente online e anunciada pela internet. Havia apenas um outro candidato, o físico Antonio Carlos Hernandes. Os dois nomes serão enviados para o governador João Doria; tradicionalmente o primeiro colocado é nomeado reitor.

Apesar de ter feito parte da gestão atual, de Vahan Agopyan, como pró-reitor de pós graduação, Carlotti era considerado o candidato da oposição. “Temos propostas inovadoras e precisamos do apoio da comunidade, queremos fazer uma gestão disruptiva”, disse Carlotti ao Estadão logo depois do resultado desta quinta-feira. Ele teve 1.156 votos do total de 2002 que votaram. Hernandes era o vice de Agopyan e teve 795 votos. 

Uma das medidas de Carlotti é implementar uma nova pró-reitoria para cuidar de inclusão e diversidade. Segundo ele, a intenção é unificar ações hoje fragmentadas. “Queremos melhorar a situação de gênero, étnico raciais, para ter uma universidade mais equânime”, afirmou.

Carlos Carlotti Jr. posa para foto na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciencias Humanas da Universidade de Sao Paulo. Neurocirurgião ficou em primeiro na eleição para reitor da USP Foto: Marcello Chello/Estadão - 21/10/2021

As discussões para maior inclusão e menos desigualdade fizeram parte da campanha para reitor. Pela primeira vez desde que há registros, a maioria dos novos alunos da USP deste ano veio de escolas públicas. Mas há necessidade de mais políticas de permanência desses novos estudantes, com bolsas, moradia, alimentação, transporte.

Ganha força também o enfrentamento da desigualdade de gênero na academia. A USP ainda não tem políticas para compensação do período em que as mulheres se dedicaram à maternidade, por exemplo, como há em diversas universidades federais.

Estudos mostram que as mulheres são maioria em algumas áreas na graduação, mas o número diminui muito em cargos altos da carreira. E que a produtividade cai demais durante os primeiros seis anos após o nascimento da criança. 

A vice-reitora na chapa de Carlotti é a professora de Sociologia Maria Arminda do Nascimento Arruda, que foi coordenadora do escritório USP Mulheres, cujo objetivo é o de incentivar políticas para combatera desigualdade de gênero. 

O dia todo foi para a votação eletrônica dos integrantes do colégio eleitoral da USP, que teve a participação de 1799 professores, 201 estudantes, 86 servidores técnicos administrativos e 26 representantes de outros grupos da sociedade, como associação de ex-alunos. O presidente da comissão eleitoral e diretor da Faculdade de Direito da USP, Floriano de Azevedo Marques, anunciou o resultado em uma live noYoutube. 

Carlotti foi diretor da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto e criticou durante a campanha as “decisões puramente administrativas” e “burocratização”. Se for escolhido por Doria, será o 28º reitor da USP.

Sobre os ataques recentes que as universidades públicas do País tem enfrentado de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, ele diz que é preciso ficar mais próximo da sociedade. “Precisamos ter foco na melhoria de qualidade de vida das pessoas. Se tivermos o respaldo da população, esses ataques tenderão a diminuir.”

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