‘Ninguém melhor do que eu para educar’, diz mãe


Professora se queixa de metodologias e prefere garantir um ensino com valores cristãos

Por Julia Marques

SÃO PAULO - O pequeno Samuel, de 4 anos, chegou a frequentar a escola, mas a rotina de mochilas e lancheiras ficou no passado. Hoje, ele estuda em casa, sob a batuta da mãe, a professora Luciana Bento de Souza, de 35 anos. “Ninguém melhor do que eu para educar meu filho”, diz ela, após explicar os motivos pelos quais tirou o menino do colégio.

Convicção.Luciana esperava o aval do STF: 'As escolas no Brasil, tanto as públicas quanto as privadas, têm muito de as crianças novas só brincarem' Foto: Gabriela Biló/Estadão

As metodologias de ensino não agradavam. “As escolas no Brasil, tanto as públicas quanto as privadas, têm muito de as crianças novas só brincarem. Isso, para mim, é um desperdício de tempo”, diz ela. “Claro que tem de brincar, mas por que eu não posso ensinar meu filho brincando? Posso conduzir uma brincadeira a ponto de que ele aprenda alguma coisa.” Outro ponto é religioso. “Somos cristãos e temos nossos preceitos. Queria que ele estivesse em um ambiente seguindo esses preceitos.”

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Dentro de casa e em meio a cadernos e livros, Samuel já sabe ler e aprende agora a desenhar letras cursivas. Demandas que, segundo a mãe, partiram do próprio menino. O filho também faz outras atividades como judô e futebol e, antes de ir para o parquinho no condomínio onde mora, em Guarulhos, na Grande São Paulo, resolve problemas de lógica. 

Para Luciana, não há déficit de socialização. “Ele tem muitos coleguinhas. Convive com várias crianças, tem o pessoal da família e grupos de encontro de homeschooling.” Ela considerava até esta quarta-feira, 12, que uma decisão favorável ao ensino domiciliar seria um alívio para a família. “Queremos que haja um respaldo, um papel que nos deixe tranquilos.” O Supremo porém, na prática, vetou a medida. 

Pai de João, de 7 anos, o fotógrafo Marcos (nomes fictícios) também tirou o filho da escola, depois de identificar problemas nas metodologias de ensino. “(A escola) não respeita as vontades e deficiências, querem nivelar.” Para dar aulas a João, ele teve até de reduzir a carga de trabalho. Hoje, ensina Português, Matemática e Educação Artística, além de levar o garoto para atividades físicas. 

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Segundo o pai, cada família aplica o método que mais se adapta às crianças e há compartilhamento de materiais em grupos na internet dedicados ao homeschooling. Para o futuro, tenta incentivar que o filho aprenda sozinho, mas não descarta alternar o ensino entre o domiciliar e o escolar. “No Brasil, sofremos muito preconceito, as pessoas têm a mente fechada.”

SÃO PAULO - O pequeno Samuel, de 4 anos, chegou a frequentar a escola, mas a rotina de mochilas e lancheiras ficou no passado. Hoje, ele estuda em casa, sob a batuta da mãe, a professora Luciana Bento de Souza, de 35 anos. “Ninguém melhor do que eu para educar meu filho”, diz ela, após explicar os motivos pelos quais tirou o menino do colégio.

Convicção.Luciana esperava o aval do STF: 'As escolas no Brasil, tanto as públicas quanto as privadas, têm muito de as crianças novas só brincarem' Foto: Gabriela Biló/Estadão

As metodologias de ensino não agradavam. “As escolas no Brasil, tanto as públicas quanto as privadas, têm muito de as crianças novas só brincarem. Isso, para mim, é um desperdício de tempo”, diz ela. “Claro que tem de brincar, mas por que eu não posso ensinar meu filho brincando? Posso conduzir uma brincadeira a ponto de que ele aprenda alguma coisa.” Outro ponto é religioso. “Somos cristãos e temos nossos preceitos. Queria que ele estivesse em um ambiente seguindo esses preceitos.”

Dentro de casa e em meio a cadernos e livros, Samuel já sabe ler e aprende agora a desenhar letras cursivas. Demandas que, segundo a mãe, partiram do próprio menino. O filho também faz outras atividades como judô e futebol e, antes de ir para o parquinho no condomínio onde mora, em Guarulhos, na Grande São Paulo, resolve problemas de lógica. 

Para Luciana, não há déficit de socialização. “Ele tem muitos coleguinhas. Convive com várias crianças, tem o pessoal da família e grupos de encontro de homeschooling.” Ela considerava até esta quarta-feira, 12, que uma decisão favorável ao ensino domiciliar seria um alívio para a família. “Queremos que haja um respaldo, um papel que nos deixe tranquilos.” O Supremo porém, na prática, vetou a medida. 

Pai de João, de 7 anos, o fotógrafo Marcos (nomes fictícios) também tirou o filho da escola, depois de identificar problemas nas metodologias de ensino. “(A escola) não respeita as vontades e deficiências, querem nivelar.” Para dar aulas a João, ele teve até de reduzir a carga de trabalho. Hoje, ensina Português, Matemática e Educação Artística, além de levar o garoto para atividades físicas. 

Segundo o pai, cada família aplica o método que mais se adapta às crianças e há compartilhamento de materiais em grupos na internet dedicados ao homeschooling. Para o futuro, tenta incentivar que o filho aprenda sozinho, mas não descarta alternar o ensino entre o domiciliar e o escolar. “No Brasil, sofremos muito preconceito, as pessoas têm a mente fechada.”

SÃO PAULO - O pequeno Samuel, de 4 anos, chegou a frequentar a escola, mas a rotina de mochilas e lancheiras ficou no passado. Hoje, ele estuda em casa, sob a batuta da mãe, a professora Luciana Bento de Souza, de 35 anos. “Ninguém melhor do que eu para educar meu filho”, diz ela, após explicar os motivos pelos quais tirou o menino do colégio.

Convicção.Luciana esperava o aval do STF: 'As escolas no Brasil, tanto as públicas quanto as privadas, têm muito de as crianças novas só brincarem' Foto: Gabriela Biló/Estadão

As metodologias de ensino não agradavam. “As escolas no Brasil, tanto as públicas quanto as privadas, têm muito de as crianças novas só brincarem. Isso, para mim, é um desperdício de tempo”, diz ela. “Claro que tem de brincar, mas por que eu não posso ensinar meu filho brincando? Posso conduzir uma brincadeira a ponto de que ele aprenda alguma coisa.” Outro ponto é religioso. “Somos cristãos e temos nossos preceitos. Queria que ele estivesse em um ambiente seguindo esses preceitos.”

Dentro de casa e em meio a cadernos e livros, Samuel já sabe ler e aprende agora a desenhar letras cursivas. Demandas que, segundo a mãe, partiram do próprio menino. O filho também faz outras atividades como judô e futebol e, antes de ir para o parquinho no condomínio onde mora, em Guarulhos, na Grande São Paulo, resolve problemas de lógica. 

Para Luciana, não há déficit de socialização. “Ele tem muitos coleguinhas. Convive com várias crianças, tem o pessoal da família e grupos de encontro de homeschooling.” Ela considerava até esta quarta-feira, 12, que uma decisão favorável ao ensino domiciliar seria um alívio para a família. “Queremos que haja um respaldo, um papel que nos deixe tranquilos.” O Supremo porém, na prática, vetou a medida. 

Pai de João, de 7 anos, o fotógrafo Marcos (nomes fictícios) também tirou o filho da escola, depois de identificar problemas nas metodologias de ensino. “(A escola) não respeita as vontades e deficiências, querem nivelar.” Para dar aulas a João, ele teve até de reduzir a carga de trabalho. Hoje, ensina Português, Matemática e Educação Artística, além de levar o garoto para atividades físicas. 

Segundo o pai, cada família aplica o método que mais se adapta às crianças e há compartilhamento de materiais em grupos na internet dedicados ao homeschooling. Para o futuro, tenta incentivar que o filho aprenda sozinho, mas não descarta alternar o ensino entre o domiciliar e o escolar. “No Brasil, sofremos muito preconceito, as pessoas têm a mente fechada.”

SÃO PAULO - O pequeno Samuel, de 4 anos, chegou a frequentar a escola, mas a rotina de mochilas e lancheiras ficou no passado. Hoje, ele estuda em casa, sob a batuta da mãe, a professora Luciana Bento de Souza, de 35 anos. “Ninguém melhor do que eu para educar meu filho”, diz ela, após explicar os motivos pelos quais tirou o menino do colégio.

Convicção.Luciana esperava o aval do STF: 'As escolas no Brasil, tanto as públicas quanto as privadas, têm muito de as crianças novas só brincarem' Foto: Gabriela Biló/Estadão

As metodologias de ensino não agradavam. “As escolas no Brasil, tanto as públicas quanto as privadas, têm muito de as crianças novas só brincarem. Isso, para mim, é um desperdício de tempo”, diz ela. “Claro que tem de brincar, mas por que eu não posso ensinar meu filho brincando? Posso conduzir uma brincadeira a ponto de que ele aprenda alguma coisa.” Outro ponto é religioso. “Somos cristãos e temos nossos preceitos. Queria que ele estivesse em um ambiente seguindo esses preceitos.”

Dentro de casa e em meio a cadernos e livros, Samuel já sabe ler e aprende agora a desenhar letras cursivas. Demandas que, segundo a mãe, partiram do próprio menino. O filho também faz outras atividades como judô e futebol e, antes de ir para o parquinho no condomínio onde mora, em Guarulhos, na Grande São Paulo, resolve problemas de lógica. 

Para Luciana, não há déficit de socialização. “Ele tem muitos coleguinhas. Convive com várias crianças, tem o pessoal da família e grupos de encontro de homeschooling.” Ela considerava até esta quarta-feira, 12, que uma decisão favorável ao ensino domiciliar seria um alívio para a família. “Queremos que haja um respaldo, um papel que nos deixe tranquilos.” O Supremo porém, na prática, vetou a medida. 

Pai de João, de 7 anos, o fotógrafo Marcos (nomes fictícios) também tirou o filho da escola, depois de identificar problemas nas metodologias de ensino. “(A escola) não respeita as vontades e deficiências, querem nivelar.” Para dar aulas a João, ele teve até de reduzir a carga de trabalho. Hoje, ensina Português, Matemática e Educação Artística, além de levar o garoto para atividades físicas. 

Segundo o pai, cada família aplica o método que mais se adapta às crianças e há compartilhamento de materiais em grupos na internet dedicados ao homeschooling. Para o futuro, tenta incentivar que o filho aprenda sozinho, mas não descarta alternar o ensino entre o domiciliar e o escolar. “No Brasil, sofremos muito preconceito, as pessoas têm a mente fechada.”

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