O ChatGPT e a escola


A vida escolar com a nova invenção torna mais imprescindível a educação midiática

Por Renata Cafardo
Atualização:

A mais nova ferramenta de inteligência artificial ChatGPT, que tem causado sensação e preocupação em escolas do mundo todo, é mais um aviso a quem ainda não percebeu que a educação deixou faz tempo de ser acúmulo de conteúdo – se é que algum dia foi. Talvez uma de suas grandes contribuições seja a de mudar os que ainda julgam uma boa escola pela quantidade de lição de casa ou por provas cheias de perguntas de decoreba.

Educação é, mais do que nunca, reflexão. Os alunos deste século precisam ser avaliados pela capacidade de debater, de relacionar informações de diversas fontes (sabendo se são confiáveis), de formar novas opiniões, de criticar, de ouvir, de colaborar, de criar.

Claro que a “mágica” feita pelo ChatGPT impressiona. Os conteúdos, que antes eram privilégio de poucos, são organizados em textos aparentemente bem embasados. É possível pedir redações, resolução de provas, cálculos. Até questões do Enem foram respondidas corretamente.

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Uso de ferramentas de inteligência artificial, como o ChatGPT, virou motivo de preocupação nas escolas de todo o mundo Foto: YANN SCHREIBER/AFP

Mas essas milhões de informações que alimentam o ChatGPT – artigos, matérias, conversas, textos em geral – foram criadas por humanos, é bom lembrar. Não se sabe quais, não há citação de fonte em nenhum texto produzido. E até por isso há chances altas de serem incorretas, imprecisas, cheias de preconceito ou vieses.

A vida escolar com a nova invenção torna mais imprescindível a educação midiática, cujo objetivo é ensinar uma análise crítica das informações nos diversos meios. O campo de aprendizagem faz parte da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que define no Brasil o que deve estar nas escolas, mas os professores ainda não são formados para isso. Não há política pública preocupada com o assunto. E os próprios docentes são muitas vezes também vítimas de fake news, desinformação, discursos de ódio.

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O revolucionário ChatGPT não resolve nada na educação. Traz, sim, mais desafios. Não adianta proibir o uso, como fizeram algumas escolas americanas, ou pedir redações escritas a mão e provas orais para impedir plágios.

O Brasil precisa urgentemente saber ensinar suas crianças e adolescentes sobre identificar fontes confiáveis de informação e como refletir sobre elas. A educação deve formar pessoas para um mercado de trabalho automatizado, mas também para uma participação responsável na sociedade. E isso passa por saber lidar com as informações que chegam de todo canto e parecem tão fáceis de acessar. Caso contrário viraremos todos bots dos bots.

A mais nova ferramenta de inteligência artificial ChatGPT, que tem causado sensação e preocupação em escolas do mundo todo, é mais um aviso a quem ainda não percebeu que a educação deixou faz tempo de ser acúmulo de conteúdo – se é que algum dia foi. Talvez uma de suas grandes contribuições seja a de mudar os que ainda julgam uma boa escola pela quantidade de lição de casa ou por provas cheias de perguntas de decoreba.

Educação é, mais do que nunca, reflexão. Os alunos deste século precisam ser avaliados pela capacidade de debater, de relacionar informações de diversas fontes (sabendo se são confiáveis), de formar novas opiniões, de criticar, de ouvir, de colaborar, de criar.

Claro que a “mágica” feita pelo ChatGPT impressiona. Os conteúdos, que antes eram privilégio de poucos, são organizados em textos aparentemente bem embasados. É possível pedir redações, resolução de provas, cálculos. Até questões do Enem foram respondidas corretamente.

Uso de ferramentas de inteligência artificial, como o ChatGPT, virou motivo de preocupação nas escolas de todo o mundo Foto: YANN SCHREIBER/AFP

Mas essas milhões de informações que alimentam o ChatGPT – artigos, matérias, conversas, textos em geral – foram criadas por humanos, é bom lembrar. Não se sabe quais, não há citação de fonte em nenhum texto produzido. E até por isso há chances altas de serem incorretas, imprecisas, cheias de preconceito ou vieses.

A vida escolar com a nova invenção torna mais imprescindível a educação midiática, cujo objetivo é ensinar uma análise crítica das informações nos diversos meios. O campo de aprendizagem faz parte da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que define no Brasil o que deve estar nas escolas, mas os professores ainda não são formados para isso. Não há política pública preocupada com o assunto. E os próprios docentes são muitas vezes também vítimas de fake news, desinformação, discursos de ódio.

O revolucionário ChatGPT não resolve nada na educação. Traz, sim, mais desafios. Não adianta proibir o uso, como fizeram algumas escolas americanas, ou pedir redações escritas a mão e provas orais para impedir plágios.

O Brasil precisa urgentemente saber ensinar suas crianças e adolescentes sobre identificar fontes confiáveis de informação e como refletir sobre elas. A educação deve formar pessoas para um mercado de trabalho automatizado, mas também para uma participação responsável na sociedade. E isso passa por saber lidar com as informações que chegam de todo canto e parecem tão fáceis de acessar. Caso contrário viraremos todos bots dos bots.

A mais nova ferramenta de inteligência artificial ChatGPT, que tem causado sensação e preocupação em escolas do mundo todo, é mais um aviso a quem ainda não percebeu que a educação deixou faz tempo de ser acúmulo de conteúdo – se é que algum dia foi. Talvez uma de suas grandes contribuições seja a de mudar os que ainda julgam uma boa escola pela quantidade de lição de casa ou por provas cheias de perguntas de decoreba.

Educação é, mais do que nunca, reflexão. Os alunos deste século precisam ser avaliados pela capacidade de debater, de relacionar informações de diversas fontes (sabendo se são confiáveis), de formar novas opiniões, de criticar, de ouvir, de colaborar, de criar.

Claro que a “mágica” feita pelo ChatGPT impressiona. Os conteúdos, que antes eram privilégio de poucos, são organizados em textos aparentemente bem embasados. É possível pedir redações, resolução de provas, cálculos. Até questões do Enem foram respondidas corretamente.

Uso de ferramentas de inteligência artificial, como o ChatGPT, virou motivo de preocupação nas escolas de todo o mundo Foto: YANN SCHREIBER/AFP

Mas essas milhões de informações que alimentam o ChatGPT – artigos, matérias, conversas, textos em geral – foram criadas por humanos, é bom lembrar. Não se sabe quais, não há citação de fonte em nenhum texto produzido. E até por isso há chances altas de serem incorretas, imprecisas, cheias de preconceito ou vieses.

A vida escolar com a nova invenção torna mais imprescindível a educação midiática, cujo objetivo é ensinar uma análise crítica das informações nos diversos meios. O campo de aprendizagem faz parte da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que define no Brasil o que deve estar nas escolas, mas os professores ainda não são formados para isso. Não há política pública preocupada com o assunto. E os próprios docentes são muitas vezes também vítimas de fake news, desinformação, discursos de ódio.

O revolucionário ChatGPT não resolve nada na educação. Traz, sim, mais desafios. Não adianta proibir o uso, como fizeram algumas escolas americanas, ou pedir redações escritas a mão e provas orais para impedir plágios.

O Brasil precisa urgentemente saber ensinar suas crianças e adolescentes sobre identificar fontes confiáveis de informação e como refletir sobre elas. A educação deve formar pessoas para um mercado de trabalho automatizado, mas também para uma participação responsável na sociedade. E isso passa por saber lidar com as informações que chegam de todo canto e parecem tão fáceis de acessar. Caso contrário viraremos todos bots dos bots.

A mais nova ferramenta de inteligência artificial ChatGPT, que tem causado sensação e preocupação em escolas do mundo todo, é mais um aviso a quem ainda não percebeu que a educação deixou faz tempo de ser acúmulo de conteúdo – se é que algum dia foi. Talvez uma de suas grandes contribuições seja a de mudar os que ainda julgam uma boa escola pela quantidade de lição de casa ou por provas cheias de perguntas de decoreba.

Educação é, mais do que nunca, reflexão. Os alunos deste século precisam ser avaliados pela capacidade de debater, de relacionar informações de diversas fontes (sabendo se são confiáveis), de formar novas opiniões, de criticar, de ouvir, de colaborar, de criar.

Claro que a “mágica” feita pelo ChatGPT impressiona. Os conteúdos, que antes eram privilégio de poucos, são organizados em textos aparentemente bem embasados. É possível pedir redações, resolução de provas, cálculos. Até questões do Enem foram respondidas corretamente.

Uso de ferramentas de inteligência artificial, como o ChatGPT, virou motivo de preocupação nas escolas de todo o mundo Foto: YANN SCHREIBER/AFP

Mas essas milhões de informações que alimentam o ChatGPT – artigos, matérias, conversas, textos em geral – foram criadas por humanos, é bom lembrar. Não se sabe quais, não há citação de fonte em nenhum texto produzido. E até por isso há chances altas de serem incorretas, imprecisas, cheias de preconceito ou vieses.

A vida escolar com a nova invenção torna mais imprescindível a educação midiática, cujo objetivo é ensinar uma análise crítica das informações nos diversos meios. O campo de aprendizagem faz parte da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que define no Brasil o que deve estar nas escolas, mas os professores ainda não são formados para isso. Não há política pública preocupada com o assunto. E os próprios docentes são muitas vezes também vítimas de fake news, desinformação, discursos de ódio.

O revolucionário ChatGPT não resolve nada na educação. Traz, sim, mais desafios. Não adianta proibir o uso, como fizeram algumas escolas americanas, ou pedir redações escritas a mão e provas orais para impedir plágios.

O Brasil precisa urgentemente saber ensinar suas crianças e adolescentes sobre identificar fontes confiáveis de informação e como refletir sobre elas. A educação deve formar pessoas para um mercado de trabalho automatizado, mas também para uma participação responsável na sociedade. E isso passa por saber lidar com as informações que chegam de todo canto e parecem tão fáceis de acessar. Caso contrário viraremos todos bots dos bots.

A mais nova ferramenta de inteligência artificial ChatGPT, que tem causado sensação e preocupação em escolas do mundo todo, é mais um aviso a quem ainda não percebeu que a educação deixou faz tempo de ser acúmulo de conteúdo – se é que algum dia foi. Talvez uma de suas grandes contribuições seja a de mudar os que ainda julgam uma boa escola pela quantidade de lição de casa ou por provas cheias de perguntas de decoreba.

Educação é, mais do que nunca, reflexão. Os alunos deste século precisam ser avaliados pela capacidade de debater, de relacionar informações de diversas fontes (sabendo se são confiáveis), de formar novas opiniões, de criticar, de ouvir, de colaborar, de criar.

Claro que a “mágica” feita pelo ChatGPT impressiona. Os conteúdos, que antes eram privilégio de poucos, são organizados em textos aparentemente bem embasados. É possível pedir redações, resolução de provas, cálculos. Até questões do Enem foram respondidas corretamente.

Uso de ferramentas de inteligência artificial, como o ChatGPT, virou motivo de preocupação nas escolas de todo o mundo Foto: YANN SCHREIBER/AFP

Mas essas milhões de informações que alimentam o ChatGPT – artigos, matérias, conversas, textos em geral – foram criadas por humanos, é bom lembrar. Não se sabe quais, não há citação de fonte em nenhum texto produzido. E até por isso há chances altas de serem incorretas, imprecisas, cheias de preconceito ou vieses.

A vida escolar com a nova invenção torna mais imprescindível a educação midiática, cujo objetivo é ensinar uma análise crítica das informações nos diversos meios. O campo de aprendizagem faz parte da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que define no Brasil o que deve estar nas escolas, mas os professores ainda não são formados para isso. Não há política pública preocupada com o assunto. E os próprios docentes são muitas vezes também vítimas de fake news, desinformação, discursos de ódio.

O revolucionário ChatGPT não resolve nada na educação. Traz, sim, mais desafios. Não adianta proibir o uso, como fizeram algumas escolas americanas, ou pedir redações escritas a mão e provas orais para impedir plágios.

O Brasil precisa urgentemente saber ensinar suas crianças e adolescentes sobre identificar fontes confiáveis de informação e como refletir sobre elas. A educação deve formar pessoas para um mercado de trabalho automatizado, mas também para uma participação responsável na sociedade. E isso passa por saber lidar com as informações que chegam de todo canto e parecem tão fáceis de acessar. Caso contrário viraremos todos bots dos bots.

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