Reitor da USP comenta queda em ranking: ‘O importante é estar sempre no grupo das principais’


Carlotti Junior afirma ser natural que a posição das instituições na lista ‘varie um pouco’; Universidad de Buenos Aires passou a ser a melhor colocada da América Latina

Por Isabela Moya
Atualização:

O reitor da Universidade de São Paulo (USP), Carlos Gilberto Carlotti Junior, disse que “é natural que a posição das universidades no ranking varie um pouco”, em referência à queda de sete posições na edição de 2025 do QS World University Ranking, elaborado pela Quacquarelli Symonds (QS), especialista global em educação superior.

“O importante é estar sempre no grupo das principais instituições do mundo”, afirmou o reitor. A USP ficou na 92.ª posição na classificação global e em 2.º lugar na América Latina, cedendo a liderança na região à Universidad de Buenos Aires (UBA), da Argentina.

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“Pelo segundo ano consecutivo, a USP ficou no grupo das 100 melhores do mundo, o que mostra a excelência da nossa universidade”, enfatizou Carlotti Junior.

A coordenadora do Escritório de Gestão de Indicadores de Desempenho Acadêmico (Egida) da USP, Fátima de Lourdes Marques, diz que a diferença de pontuação das universidades que estão na mesma faixa que a USP é pequena e, dessa forma, qualquer movimento nos indicadores, por menor que seja, pode resultar em alterações pontuais em alguns dos critérios avaliados.

Em relação ao cômputo geral das notas, a USP ficou um décimo abaixo da nota do ano passado e, em cinco dos indicadores, a universidade teve nota maior em relação à edição de 2023.

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“Há um movimento natural de adequação das instituições à nova metodologia aplicada desde a última edição e que provocou mudanças significativas nas posições das universidades. Após os resultados da última edição, as universidades puderam se adequar à nova composição de indicadores e pensar em estratégias para aprimorar seu desempenho. Quem não participava ou não fornecia dados robustos para o QS Sustentabilidade, por exemplo, pode ter passado a olhar com mais atenção a esse ranqueamento, já que ele vale 5% do score total no ranking global”, avalia a coordenadora do Egida.

Campus da USP, na zona oeste São Paulo; universidade está na 92.ª posição na classificação global Foto: Nilton Fukuda/Estadão

A USP está entre as 100 melhores do mundo em quatro das nove métricas da QS:

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  • Reputação acadêmica;
  • Reputação do empregador;
  • Resultados de emprego;
  • Sustentabilidade.

O Brasil continua sendo o país latino-americano com mais instituições classificadas no ranking, com 35 ao todo. Depois da USP, a melhor posicionada foi a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na 232ª colocação, seguida da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na 304ª.

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Para o vice-presidente sênior da QS, Ben Sowter, as universidades brasileiras estão progredindo no ranking. “Lideradas pela prestigiosa Universidade de São Paulo, há todas as oportunidades para que o ensino superior brasileiro continue a crescer com investimentos direcionados e estratégias eficazes”, declara.

Ele afirma que a maneira mais clara de o Brasil elevar suas universidades é aprimorar sua pesquisa, que “enfrenta os mesmos desafios que a América Latina em geral: financiamento insuficiente, especialização limitada e falta de diversidade de pessoal, entre outros”.

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Para isso, “parcerias estratégicas de pesquisa produtivas, como a que foi firmada recentemente entre a USP e a recém-coroada melhor universidade do Reino Unido, o Imperial College London, podem impulsionar o tipo de pesquisa de ponta que apoiará o progresso futuro” do Brasil, diz Sowter.

O reitor da Universidade de São Paulo (USP), Carlos Gilberto Carlotti Junior, disse que “é natural que a posição das universidades no ranking varie um pouco”, em referência à queda de sete posições na edição de 2025 do QS World University Ranking, elaborado pela Quacquarelli Symonds (QS), especialista global em educação superior.

“O importante é estar sempre no grupo das principais instituições do mundo”, afirmou o reitor. A USP ficou na 92.ª posição na classificação global e em 2.º lugar na América Latina, cedendo a liderança na região à Universidad de Buenos Aires (UBA), da Argentina.

“Pelo segundo ano consecutivo, a USP ficou no grupo das 100 melhores do mundo, o que mostra a excelência da nossa universidade”, enfatizou Carlotti Junior.

A coordenadora do Escritório de Gestão de Indicadores de Desempenho Acadêmico (Egida) da USP, Fátima de Lourdes Marques, diz que a diferença de pontuação das universidades que estão na mesma faixa que a USP é pequena e, dessa forma, qualquer movimento nos indicadores, por menor que seja, pode resultar em alterações pontuais em alguns dos critérios avaliados.

Em relação ao cômputo geral das notas, a USP ficou um décimo abaixo da nota do ano passado e, em cinco dos indicadores, a universidade teve nota maior em relação à edição de 2023.

“Há um movimento natural de adequação das instituições à nova metodologia aplicada desde a última edição e que provocou mudanças significativas nas posições das universidades. Após os resultados da última edição, as universidades puderam se adequar à nova composição de indicadores e pensar em estratégias para aprimorar seu desempenho. Quem não participava ou não fornecia dados robustos para o QS Sustentabilidade, por exemplo, pode ter passado a olhar com mais atenção a esse ranqueamento, já que ele vale 5% do score total no ranking global”, avalia a coordenadora do Egida.

Campus da USP, na zona oeste São Paulo; universidade está na 92.ª posição na classificação global Foto: Nilton Fukuda/Estadão

A USP está entre as 100 melhores do mundo em quatro das nove métricas da QS:

  • Reputação acadêmica;
  • Reputação do empregador;
  • Resultados de emprego;
  • Sustentabilidade.

O Brasil continua sendo o país latino-americano com mais instituições classificadas no ranking, com 35 ao todo. Depois da USP, a melhor posicionada foi a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na 232ª colocação, seguida da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na 304ª.

Para o vice-presidente sênior da QS, Ben Sowter, as universidades brasileiras estão progredindo no ranking. “Lideradas pela prestigiosa Universidade de São Paulo, há todas as oportunidades para que o ensino superior brasileiro continue a crescer com investimentos direcionados e estratégias eficazes”, declara.

Ele afirma que a maneira mais clara de o Brasil elevar suas universidades é aprimorar sua pesquisa, que “enfrenta os mesmos desafios que a América Latina em geral: financiamento insuficiente, especialização limitada e falta de diversidade de pessoal, entre outros”.

Para isso, “parcerias estratégicas de pesquisa produtivas, como a que foi firmada recentemente entre a USP e a recém-coroada melhor universidade do Reino Unido, o Imperial College London, podem impulsionar o tipo de pesquisa de ponta que apoiará o progresso futuro” do Brasil, diz Sowter.

O reitor da Universidade de São Paulo (USP), Carlos Gilberto Carlotti Junior, disse que “é natural que a posição das universidades no ranking varie um pouco”, em referência à queda de sete posições na edição de 2025 do QS World University Ranking, elaborado pela Quacquarelli Symonds (QS), especialista global em educação superior.

“O importante é estar sempre no grupo das principais instituições do mundo”, afirmou o reitor. A USP ficou na 92.ª posição na classificação global e em 2.º lugar na América Latina, cedendo a liderança na região à Universidad de Buenos Aires (UBA), da Argentina.

“Pelo segundo ano consecutivo, a USP ficou no grupo das 100 melhores do mundo, o que mostra a excelência da nossa universidade”, enfatizou Carlotti Junior.

A coordenadora do Escritório de Gestão de Indicadores de Desempenho Acadêmico (Egida) da USP, Fátima de Lourdes Marques, diz que a diferença de pontuação das universidades que estão na mesma faixa que a USP é pequena e, dessa forma, qualquer movimento nos indicadores, por menor que seja, pode resultar em alterações pontuais em alguns dos critérios avaliados.

Em relação ao cômputo geral das notas, a USP ficou um décimo abaixo da nota do ano passado e, em cinco dos indicadores, a universidade teve nota maior em relação à edição de 2023.

“Há um movimento natural de adequação das instituições à nova metodologia aplicada desde a última edição e que provocou mudanças significativas nas posições das universidades. Após os resultados da última edição, as universidades puderam se adequar à nova composição de indicadores e pensar em estratégias para aprimorar seu desempenho. Quem não participava ou não fornecia dados robustos para o QS Sustentabilidade, por exemplo, pode ter passado a olhar com mais atenção a esse ranqueamento, já que ele vale 5% do score total no ranking global”, avalia a coordenadora do Egida.

Campus da USP, na zona oeste São Paulo; universidade está na 92.ª posição na classificação global Foto: Nilton Fukuda/Estadão

A USP está entre as 100 melhores do mundo em quatro das nove métricas da QS:

  • Reputação acadêmica;
  • Reputação do empregador;
  • Resultados de emprego;
  • Sustentabilidade.

O Brasil continua sendo o país latino-americano com mais instituições classificadas no ranking, com 35 ao todo. Depois da USP, a melhor posicionada foi a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na 232ª colocação, seguida da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na 304ª.

Para o vice-presidente sênior da QS, Ben Sowter, as universidades brasileiras estão progredindo no ranking. “Lideradas pela prestigiosa Universidade de São Paulo, há todas as oportunidades para que o ensino superior brasileiro continue a crescer com investimentos direcionados e estratégias eficazes”, declara.

Ele afirma que a maneira mais clara de o Brasil elevar suas universidades é aprimorar sua pesquisa, que “enfrenta os mesmos desafios que a América Latina em geral: financiamento insuficiente, especialização limitada e falta de diversidade de pessoal, entre outros”.

Para isso, “parcerias estratégicas de pesquisa produtivas, como a que foi firmada recentemente entre a USP e a recém-coroada melhor universidade do Reino Unido, o Imperial College London, podem impulsionar o tipo de pesquisa de ponta que apoiará o progresso futuro” do Brasil, diz Sowter.

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