Ômicron: universidades federais do Rio, Santa Catarina e Lavras suspendem retorno presencial


Aumento de casos da covid-19 provocou mudança de planos. Outras instituições acompanham cenário do País para tomar posição

Por Luiz Henrique Gomes

As universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ), de Santa Catarina (UFSC) e de Lavras (UFLA), em Minas Gerais, suspenderam o retorno das aulas presenciais devido ao aumento de casos da covid-19. As decisões foram anunciadas nesta quinta e sexta-feira, no final de uma semana em que o Brasil viveu uma pressão de atendimentos nos hospitais. Outras instituições afirmam que avaliam o cenário atual da pandemia, mas não apresentaram mudanças nos planos de retomada.

A reitoria da UFRJ, maior instituição de ensino federal do Brasil, anunciou a medida na noite de quinta-feira, 6. As atividades da universidade estavam parcialmente presenciais, mas a decisão estabelece a volta ao remoto até o dia 31 deste mês. “A UFRJ está monitorando a evolução da variante Ômicron e, tão logo a situação melhore, informará sobre a possibilidade de retorno das atividades presenciais”, diz a reitoria em nota.

A retomada do presencial na UFRJ começou em novembro para atividades práticas e trabalhos de campo da graduação, pós-graduação e extensão. O plano para as aulas teóricas da instituição, previstas para retornar ao presencial em abril, permanece.

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Universidade Federal do Rio de Janeiro, maior instituição de ensino federal do Brasil, anunciou suspensão de atividades presenciaisna noite desta quinta-feira, 6. Decisão estabelece a volta ao remoto até o dia 31 deste mês Foto: Wilton Junior/Estadão

Já a Universidade Federal de Santa Catarina suspendeu a retomada das atividades presenciais por tempo indeterminado. A volta, que incluía o retorno ao trabalho presencial de todos os servidores que não são do grupo de risco da covid-19, aconteceria a partir da segunda-feira, 10. Entretanto, a instituição alega que o crescimento dos casos da covid-19, com confirmação da presença da Ômicron no Estado, levou à suspensão.

Segundo nota da UFSC, Santa Catarina vive uma “explosão de casos” com busca alta de atendimentos nos hospitais que justificam a medida. “A universidade segue com os esforços a fim de proteger a comunidade universitária. Sempre agiremos respeitando a ciência e preservando vidas, é isso que estamos fazendo nesse momento”, afirmou a reitoria da UFSC.

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A UFLA, localizada no município de Lavras, em Minas Gerais, emitiu nota na sexta-feira, 7, suspendendo as aulas presenciais até o dia 29 deste mês. A instituição afirma que o cenário epidemiológico do município vai ser analisado constantemente nos próximos dias para basear novas decisões.

Por enquanto, diversas universidades mantiveram os planos de retomar as atividades presenciais. Algumas, como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA), afirmaram que o retorno só está previsto no final do primeiro trimestre - o que dá tempo para deliberar sobre a questão epidemiológica em outro momento. As duas instituíram o passaporte vacinal como exigência para a comunidade acadêmica.

Outras, como a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Universidade de Brasília (UnB) e a Universidade Federal de Goiás (UFG), marcaram a retomada para o dia 17 deste mês. As três instituições afirmaram que acompanham as condições sanitárias do País e podem anunciar mudanças nos planos nos próximos dias.

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A Universidade Federal de Goiás vai reunir o conselho universitário no dia 11 para rever o plano de retomada. Em nota, a instituição afirmou que está “preocupada com o atual contexto epidemiológico”. “Caso seja mantida a data [de retomada], posteriormente faremos uma reunião com os diretores das Unidades Acadêmicas, para discutirmos sobre procedimentos relativos à cobrança de comprovação da vacina”, disse.

A UnB declarou que acompanha o quadro atual da pandemia e que pode suspender o retorno ao presencial “a qualquer tempo”. O plano atual é voltar com cerca de 15% das turmas presenciais, somente em disciplinas que precisam de atividades práticas ou que são para estudantes prestes a se formar.

No Rio Grande do Sul, a UFRGS também prevê um retorno gradual, de até 50% dos servidores e bolsistas de cada unidade nos setores administrativos, técnicos e laboratoriais. A data de volta às aulas presenciais ainda não foi anunciada pela instituição. Segundo a portaria publicada pela universidade no final de novembro, esse retorno vai ser anunciado com no mínimo 15 dias de antecedência.

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Andifes afirma que instituições debatem cenário da pandemia

O presidente da Associação Nacional de Dirigentes de Instituições Federais do Ensino Superior (Andifes), Marcus David, afirmou que uma parte das instituições debate o aumento de casos, mas outra ainda não iniciou a discussão devido ao recesso do final de ano. “Muitas estão discutindo, mas ainda não deliberaram. Outras ainda vão iniciar essa discussão”, disse.

As universidades federais de Pernambuco (UFPE) e de Goiás (UFG), por exemplo, marcaram reuniões dos conselhos na semana que vem. Ambas estão com os planos de retomada neste mês de janeiro e afirmam que vão analisar o cenário da pandemia antes de qualquer nova deliberação.

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A própria Andifes ainda não concluiu nenhum posicionamento sobre o cenário atual. Segundo Marcus David, a entidade está no processo de reunir informações das universidades para ter um cenário epidemiológico mais amplo. “Estamos debatendo e analisando os dados para elaborar diretrizes e recomendações no processo de retorno para que possamos publicar um documento”, concluiu.

As universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ), de Santa Catarina (UFSC) e de Lavras (UFLA), em Minas Gerais, suspenderam o retorno das aulas presenciais devido ao aumento de casos da covid-19. As decisões foram anunciadas nesta quinta e sexta-feira, no final de uma semana em que o Brasil viveu uma pressão de atendimentos nos hospitais. Outras instituições afirmam que avaliam o cenário atual da pandemia, mas não apresentaram mudanças nos planos de retomada.

A reitoria da UFRJ, maior instituição de ensino federal do Brasil, anunciou a medida na noite de quinta-feira, 6. As atividades da universidade estavam parcialmente presenciais, mas a decisão estabelece a volta ao remoto até o dia 31 deste mês. “A UFRJ está monitorando a evolução da variante Ômicron e, tão logo a situação melhore, informará sobre a possibilidade de retorno das atividades presenciais”, diz a reitoria em nota.

A retomada do presencial na UFRJ começou em novembro para atividades práticas e trabalhos de campo da graduação, pós-graduação e extensão. O plano para as aulas teóricas da instituição, previstas para retornar ao presencial em abril, permanece.

Universidade Federal do Rio de Janeiro, maior instituição de ensino federal do Brasil, anunciou suspensão de atividades presenciaisna noite desta quinta-feira, 6. Decisão estabelece a volta ao remoto até o dia 31 deste mês Foto: Wilton Junior/Estadão

Já a Universidade Federal de Santa Catarina suspendeu a retomada das atividades presenciais por tempo indeterminado. A volta, que incluía o retorno ao trabalho presencial de todos os servidores que não são do grupo de risco da covid-19, aconteceria a partir da segunda-feira, 10. Entretanto, a instituição alega que o crescimento dos casos da covid-19, com confirmação da presença da Ômicron no Estado, levou à suspensão.

Segundo nota da UFSC, Santa Catarina vive uma “explosão de casos” com busca alta de atendimentos nos hospitais que justificam a medida. “A universidade segue com os esforços a fim de proteger a comunidade universitária. Sempre agiremos respeitando a ciência e preservando vidas, é isso que estamos fazendo nesse momento”, afirmou a reitoria da UFSC.

A UFLA, localizada no município de Lavras, em Minas Gerais, emitiu nota na sexta-feira, 7, suspendendo as aulas presenciais até o dia 29 deste mês. A instituição afirma que o cenário epidemiológico do município vai ser analisado constantemente nos próximos dias para basear novas decisões.

Por enquanto, diversas universidades mantiveram os planos de retomar as atividades presenciais. Algumas, como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA), afirmaram que o retorno só está previsto no final do primeiro trimestre - o que dá tempo para deliberar sobre a questão epidemiológica em outro momento. As duas instituíram o passaporte vacinal como exigência para a comunidade acadêmica.

Outras, como a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Universidade de Brasília (UnB) e a Universidade Federal de Goiás (UFG), marcaram a retomada para o dia 17 deste mês. As três instituições afirmaram que acompanham as condições sanitárias do País e podem anunciar mudanças nos planos nos próximos dias.

A Universidade Federal de Goiás vai reunir o conselho universitário no dia 11 para rever o plano de retomada. Em nota, a instituição afirmou que está “preocupada com o atual contexto epidemiológico”. “Caso seja mantida a data [de retomada], posteriormente faremos uma reunião com os diretores das Unidades Acadêmicas, para discutirmos sobre procedimentos relativos à cobrança de comprovação da vacina”, disse.

A UnB declarou que acompanha o quadro atual da pandemia e que pode suspender o retorno ao presencial “a qualquer tempo”. O plano atual é voltar com cerca de 15% das turmas presenciais, somente em disciplinas que precisam de atividades práticas ou que são para estudantes prestes a se formar.

No Rio Grande do Sul, a UFRGS também prevê um retorno gradual, de até 50% dos servidores e bolsistas de cada unidade nos setores administrativos, técnicos e laboratoriais. A data de volta às aulas presenciais ainda não foi anunciada pela instituição. Segundo a portaria publicada pela universidade no final de novembro, esse retorno vai ser anunciado com no mínimo 15 dias de antecedência.

Andifes afirma que instituições debatem cenário da pandemia

O presidente da Associação Nacional de Dirigentes de Instituições Federais do Ensino Superior (Andifes), Marcus David, afirmou que uma parte das instituições debate o aumento de casos, mas outra ainda não iniciou a discussão devido ao recesso do final de ano. “Muitas estão discutindo, mas ainda não deliberaram. Outras ainda vão iniciar essa discussão”, disse.

As universidades federais de Pernambuco (UFPE) e de Goiás (UFG), por exemplo, marcaram reuniões dos conselhos na semana que vem. Ambas estão com os planos de retomada neste mês de janeiro e afirmam que vão analisar o cenário da pandemia antes de qualquer nova deliberação.

A própria Andifes ainda não concluiu nenhum posicionamento sobre o cenário atual. Segundo Marcus David, a entidade está no processo de reunir informações das universidades para ter um cenário epidemiológico mais amplo. “Estamos debatendo e analisando os dados para elaborar diretrizes e recomendações no processo de retorno para que possamos publicar um documento”, concluiu.

As universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ), de Santa Catarina (UFSC) e de Lavras (UFLA), em Minas Gerais, suspenderam o retorno das aulas presenciais devido ao aumento de casos da covid-19. As decisões foram anunciadas nesta quinta e sexta-feira, no final de uma semana em que o Brasil viveu uma pressão de atendimentos nos hospitais. Outras instituições afirmam que avaliam o cenário atual da pandemia, mas não apresentaram mudanças nos planos de retomada.

A reitoria da UFRJ, maior instituição de ensino federal do Brasil, anunciou a medida na noite de quinta-feira, 6. As atividades da universidade estavam parcialmente presenciais, mas a decisão estabelece a volta ao remoto até o dia 31 deste mês. “A UFRJ está monitorando a evolução da variante Ômicron e, tão logo a situação melhore, informará sobre a possibilidade de retorno das atividades presenciais”, diz a reitoria em nota.

A retomada do presencial na UFRJ começou em novembro para atividades práticas e trabalhos de campo da graduação, pós-graduação e extensão. O plano para as aulas teóricas da instituição, previstas para retornar ao presencial em abril, permanece.

Universidade Federal do Rio de Janeiro, maior instituição de ensino federal do Brasil, anunciou suspensão de atividades presenciaisna noite desta quinta-feira, 6. Decisão estabelece a volta ao remoto até o dia 31 deste mês Foto: Wilton Junior/Estadão

Já a Universidade Federal de Santa Catarina suspendeu a retomada das atividades presenciais por tempo indeterminado. A volta, que incluía o retorno ao trabalho presencial de todos os servidores que não são do grupo de risco da covid-19, aconteceria a partir da segunda-feira, 10. Entretanto, a instituição alega que o crescimento dos casos da covid-19, com confirmação da presença da Ômicron no Estado, levou à suspensão.

Segundo nota da UFSC, Santa Catarina vive uma “explosão de casos” com busca alta de atendimentos nos hospitais que justificam a medida. “A universidade segue com os esforços a fim de proteger a comunidade universitária. Sempre agiremos respeitando a ciência e preservando vidas, é isso que estamos fazendo nesse momento”, afirmou a reitoria da UFSC.

A UFLA, localizada no município de Lavras, em Minas Gerais, emitiu nota na sexta-feira, 7, suspendendo as aulas presenciais até o dia 29 deste mês. A instituição afirma que o cenário epidemiológico do município vai ser analisado constantemente nos próximos dias para basear novas decisões.

Por enquanto, diversas universidades mantiveram os planos de retomar as atividades presenciais. Algumas, como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA), afirmaram que o retorno só está previsto no final do primeiro trimestre - o que dá tempo para deliberar sobre a questão epidemiológica em outro momento. As duas instituíram o passaporte vacinal como exigência para a comunidade acadêmica.

Outras, como a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Universidade de Brasília (UnB) e a Universidade Federal de Goiás (UFG), marcaram a retomada para o dia 17 deste mês. As três instituições afirmaram que acompanham as condições sanitárias do País e podem anunciar mudanças nos planos nos próximos dias.

A Universidade Federal de Goiás vai reunir o conselho universitário no dia 11 para rever o plano de retomada. Em nota, a instituição afirmou que está “preocupada com o atual contexto epidemiológico”. “Caso seja mantida a data [de retomada], posteriormente faremos uma reunião com os diretores das Unidades Acadêmicas, para discutirmos sobre procedimentos relativos à cobrança de comprovação da vacina”, disse.

A UnB declarou que acompanha o quadro atual da pandemia e que pode suspender o retorno ao presencial “a qualquer tempo”. O plano atual é voltar com cerca de 15% das turmas presenciais, somente em disciplinas que precisam de atividades práticas ou que são para estudantes prestes a se formar.

No Rio Grande do Sul, a UFRGS também prevê um retorno gradual, de até 50% dos servidores e bolsistas de cada unidade nos setores administrativos, técnicos e laboratoriais. A data de volta às aulas presenciais ainda não foi anunciada pela instituição. Segundo a portaria publicada pela universidade no final de novembro, esse retorno vai ser anunciado com no mínimo 15 dias de antecedência.

Andifes afirma que instituições debatem cenário da pandemia

O presidente da Associação Nacional de Dirigentes de Instituições Federais do Ensino Superior (Andifes), Marcus David, afirmou que uma parte das instituições debate o aumento de casos, mas outra ainda não iniciou a discussão devido ao recesso do final de ano. “Muitas estão discutindo, mas ainda não deliberaram. Outras ainda vão iniciar essa discussão”, disse.

As universidades federais de Pernambuco (UFPE) e de Goiás (UFG), por exemplo, marcaram reuniões dos conselhos na semana que vem. Ambas estão com os planos de retomada neste mês de janeiro e afirmam que vão analisar o cenário da pandemia antes de qualquer nova deliberação.

A própria Andifes ainda não concluiu nenhum posicionamento sobre o cenário atual. Segundo Marcus David, a entidade está no processo de reunir informações das universidades para ter um cenário epidemiológico mais amplo. “Estamos debatendo e analisando os dados para elaborar diretrizes e recomendações no processo de retorno para que possamos publicar um documento”, concluiu.

As universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ), de Santa Catarina (UFSC) e de Lavras (UFLA), em Minas Gerais, suspenderam o retorno das aulas presenciais devido ao aumento de casos da covid-19. As decisões foram anunciadas nesta quinta e sexta-feira, no final de uma semana em que o Brasil viveu uma pressão de atendimentos nos hospitais. Outras instituições afirmam que avaliam o cenário atual da pandemia, mas não apresentaram mudanças nos planos de retomada.

A reitoria da UFRJ, maior instituição de ensino federal do Brasil, anunciou a medida na noite de quinta-feira, 6. As atividades da universidade estavam parcialmente presenciais, mas a decisão estabelece a volta ao remoto até o dia 31 deste mês. “A UFRJ está monitorando a evolução da variante Ômicron e, tão logo a situação melhore, informará sobre a possibilidade de retorno das atividades presenciais”, diz a reitoria em nota.

A retomada do presencial na UFRJ começou em novembro para atividades práticas e trabalhos de campo da graduação, pós-graduação e extensão. O plano para as aulas teóricas da instituição, previstas para retornar ao presencial em abril, permanece.

Universidade Federal do Rio de Janeiro, maior instituição de ensino federal do Brasil, anunciou suspensão de atividades presenciaisna noite desta quinta-feira, 6. Decisão estabelece a volta ao remoto até o dia 31 deste mês Foto: Wilton Junior/Estadão

Já a Universidade Federal de Santa Catarina suspendeu a retomada das atividades presenciais por tempo indeterminado. A volta, que incluía o retorno ao trabalho presencial de todos os servidores que não são do grupo de risco da covid-19, aconteceria a partir da segunda-feira, 10. Entretanto, a instituição alega que o crescimento dos casos da covid-19, com confirmação da presença da Ômicron no Estado, levou à suspensão.

Segundo nota da UFSC, Santa Catarina vive uma “explosão de casos” com busca alta de atendimentos nos hospitais que justificam a medida. “A universidade segue com os esforços a fim de proteger a comunidade universitária. Sempre agiremos respeitando a ciência e preservando vidas, é isso que estamos fazendo nesse momento”, afirmou a reitoria da UFSC.

A UFLA, localizada no município de Lavras, em Minas Gerais, emitiu nota na sexta-feira, 7, suspendendo as aulas presenciais até o dia 29 deste mês. A instituição afirma que o cenário epidemiológico do município vai ser analisado constantemente nos próximos dias para basear novas decisões.

Por enquanto, diversas universidades mantiveram os planos de retomar as atividades presenciais. Algumas, como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA), afirmaram que o retorno só está previsto no final do primeiro trimestre - o que dá tempo para deliberar sobre a questão epidemiológica em outro momento. As duas instituíram o passaporte vacinal como exigência para a comunidade acadêmica.

Outras, como a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Universidade de Brasília (UnB) e a Universidade Federal de Goiás (UFG), marcaram a retomada para o dia 17 deste mês. As três instituições afirmaram que acompanham as condições sanitárias do País e podem anunciar mudanças nos planos nos próximos dias.

A Universidade Federal de Goiás vai reunir o conselho universitário no dia 11 para rever o plano de retomada. Em nota, a instituição afirmou que está “preocupada com o atual contexto epidemiológico”. “Caso seja mantida a data [de retomada], posteriormente faremos uma reunião com os diretores das Unidades Acadêmicas, para discutirmos sobre procedimentos relativos à cobrança de comprovação da vacina”, disse.

A UnB declarou que acompanha o quadro atual da pandemia e que pode suspender o retorno ao presencial “a qualquer tempo”. O plano atual é voltar com cerca de 15% das turmas presenciais, somente em disciplinas que precisam de atividades práticas ou que são para estudantes prestes a se formar.

No Rio Grande do Sul, a UFRGS também prevê um retorno gradual, de até 50% dos servidores e bolsistas de cada unidade nos setores administrativos, técnicos e laboratoriais. A data de volta às aulas presenciais ainda não foi anunciada pela instituição. Segundo a portaria publicada pela universidade no final de novembro, esse retorno vai ser anunciado com no mínimo 15 dias de antecedência.

Andifes afirma que instituições debatem cenário da pandemia

O presidente da Associação Nacional de Dirigentes de Instituições Federais do Ensino Superior (Andifes), Marcus David, afirmou que uma parte das instituições debate o aumento de casos, mas outra ainda não iniciou a discussão devido ao recesso do final de ano. “Muitas estão discutindo, mas ainda não deliberaram. Outras ainda vão iniciar essa discussão”, disse.

As universidades federais de Pernambuco (UFPE) e de Goiás (UFG), por exemplo, marcaram reuniões dos conselhos na semana que vem. Ambas estão com os planos de retomada neste mês de janeiro e afirmam que vão analisar o cenário da pandemia antes de qualquer nova deliberação.

A própria Andifes ainda não concluiu nenhum posicionamento sobre o cenário atual. Segundo Marcus David, a entidade está no processo de reunir informações das universidades para ter um cenário epidemiológico mais amplo. “Estamos debatendo e analisando os dados para elaborar diretrizes e recomendações no processo de retorno para que possamos publicar um documento”, concluiu.

As universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ), de Santa Catarina (UFSC) e de Lavras (UFLA), em Minas Gerais, suspenderam o retorno das aulas presenciais devido ao aumento de casos da covid-19. As decisões foram anunciadas nesta quinta e sexta-feira, no final de uma semana em que o Brasil viveu uma pressão de atendimentos nos hospitais. Outras instituições afirmam que avaliam o cenário atual da pandemia, mas não apresentaram mudanças nos planos de retomada.

A reitoria da UFRJ, maior instituição de ensino federal do Brasil, anunciou a medida na noite de quinta-feira, 6. As atividades da universidade estavam parcialmente presenciais, mas a decisão estabelece a volta ao remoto até o dia 31 deste mês. “A UFRJ está monitorando a evolução da variante Ômicron e, tão logo a situação melhore, informará sobre a possibilidade de retorno das atividades presenciais”, diz a reitoria em nota.

A retomada do presencial na UFRJ começou em novembro para atividades práticas e trabalhos de campo da graduação, pós-graduação e extensão. O plano para as aulas teóricas da instituição, previstas para retornar ao presencial em abril, permanece.

Universidade Federal do Rio de Janeiro, maior instituição de ensino federal do Brasil, anunciou suspensão de atividades presenciaisna noite desta quinta-feira, 6. Decisão estabelece a volta ao remoto até o dia 31 deste mês Foto: Wilton Junior/Estadão

Já a Universidade Federal de Santa Catarina suspendeu a retomada das atividades presenciais por tempo indeterminado. A volta, que incluía o retorno ao trabalho presencial de todos os servidores que não são do grupo de risco da covid-19, aconteceria a partir da segunda-feira, 10. Entretanto, a instituição alega que o crescimento dos casos da covid-19, com confirmação da presença da Ômicron no Estado, levou à suspensão.

Segundo nota da UFSC, Santa Catarina vive uma “explosão de casos” com busca alta de atendimentos nos hospitais que justificam a medida. “A universidade segue com os esforços a fim de proteger a comunidade universitária. Sempre agiremos respeitando a ciência e preservando vidas, é isso que estamos fazendo nesse momento”, afirmou a reitoria da UFSC.

A UFLA, localizada no município de Lavras, em Minas Gerais, emitiu nota na sexta-feira, 7, suspendendo as aulas presenciais até o dia 29 deste mês. A instituição afirma que o cenário epidemiológico do município vai ser analisado constantemente nos próximos dias para basear novas decisões.

Por enquanto, diversas universidades mantiveram os planos de retomar as atividades presenciais. Algumas, como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA), afirmaram que o retorno só está previsto no final do primeiro trimestre - o que dá tempo para deliberar sobre a questão epidemiológica em outro momento. As duas instituíram o passaporte vacinal como exigência para a comunidade acadêmica.

Outras, como a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Universidade de Brasília (UnB) e a Universidade Federal de Goiás (UFG), marcaram a retomada para o dia 17 deste mês. As três instituições afirmaram que acompanham as condições sanitárias do País e podem anunciar mudanças nos planos nos próximos dias.

A Universidade Federal de Goiás vai reunir o conselho universitário no dia 11 para rever o plano de retomada. Em nota, a instituição afirmou que está “preocupada com o atual contexto epidemiológico”. “Caso seja mantida a data [de retomada], posteriormente faremos uma reunião com os diretores das Unidades Acadêmicas, para discutirmos sobre procedimentos relativos à cobrança de comprovação da vacina”, disse.

A UnB declarou que acompanha o quadro atual da pandemia e que pode suspender o retorno ao presencial “a qualquer tempo”. O plano atual é voltar com cerca de 15% das turmas presenciais, somente em disciplinas que precisam de atividades práticas ou que são para estudantes prestes a se formar.

No Rio Grande do Sul, a UFRGS também prevê um retorno gradual, de até 50% dos servidores e bolsistas de cada unidade nos setores administrativos, técnicos e laboratoriais. A data de volta às aulas presenciais ainda não foi anunciada pela instituição. Segundo a portaria publicada pela universidade no final de novembro, esse retorno vai ser anunciado com no mínimo 15 dias de antecedência.

Andifes afirma que instituições debatem cenário da pandemia

O presidente da Associação Nacional de Dirigentes de Instituições Federais do Ensino Superior (Andifes), Marcus David, afirmou que uma parte das instituições debate o aumento de casos, mas outra ainda não iniciou a discussão devido ao recesso do final de ano. “Muitas estão discutindo, mas ainda não deliberaram. Outras ainda vão iniciar essa discussão”, disse.

As universidades federais de Pernambuco (UFPE) e de Goiás (UFG), por exemplo, marcaram reuniões dos conselhos na semana que vem. Ambas estão com os planos de retomada neste mês de janeiro e afirmam que vão analisar o cenário da pandemia antes de qualquer nova deliberação.

A própria Andifes ainda não concluiu nenhum posicionamento sobre o cenário atual. Segundo Marcus David, a entidade está no processo de reunir informações das universidades para ter um cenário epidemiológico mais amplo. “Estamos debatendo e analisando os dados para elaborar diretrizes e recomendações no processo de retorno para que possamos publicar um documento”, concluiu.

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