Podcast Educação na Floresta, que discute educação na Amazônia, lança 1º episódio nesta sexta; ouça


Produção do Estadão discute a escola como peça fundamental da preservação. Especial completo será publicado no próximo domingo

Por Redação
Atualização:

O Estadão publica nesta sexta-feira, 12, o primeiro episódio do podcast Educação na Floresta, que discute como a escola é peça fundamental na preservação da Amazônia. Durante o primeiro semestre do ano, a repórter especial e colunista de educação do Estadão Renata Cafardo viajou para o Pará e Amazonas para mostrar os desafios de um ensino de qualidade na região. 

O primeiro episódio, disponível em todos os agregadores de áudio no feed do Estadão Notícias, debate o que é uma educação significativa na Amazônia, que considera o território, a cultura e os saberes da população local. Percorre estradas esburacadas e horas de barco para chegar a famílias quilombolas e mostrar os efeitos da pandemia da educação na Amazônia profunda. Conversa com adolescentes que vivem em Belém e não sabem dizer onde está a maior floresta tropical do mundo. 

continua após a publicidade
Lupércio Leocadio Lira, aluno da sala do primeiro e do segundo ano da professora Brunilde dos Santos Silva. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O segundo episódio será divulgado no domingo, 14, assim como a reportagem especial completa em texto online e no jornal impresso. Nele, Renata retrata os sons de duas escolas consideradas modelo na região, uma indígena e outra na pobre periferia de Manaus.

“Não dá para a gente resolver o problema do desmatamento da Amazônia só olhando para agenda ambiental”, diz Renata Piazzon, secretária executiva da rede Uma Concertação pela Amazônia e diretora do Instituto Arapyaú, em entrevista ao podcast. A rede, assim como um número crescente de especialistas, defende que o desenvolvimento social da região, em especial com uma educação de mais qualidade, é crucial para manter a floresta em pé. 

continua após a publicidade

Mas a Amazônia hoje tem números alarmantes, com desempenho educacional pior que o do restante do País e mais altos os índices de mortalidade infantil, gravidez na adolescência e população abaixo da linha da pobreza. A falta de perspectiva para crianças e jovens também é apontada como uma das razões para que eles se envolvam com garimpo e pesca ilegais, com o tráfico de drogas e com crimes como o assassinato do jornalista Dom Philips e do indigenista Bruno Pereira, em junho. 

A educação na Amazônia ainda precisa lidar com outros desafios: longas distâncias - há escolas que ficam a mais de 30 horas de barco do município - falta de professores e a grande diversidade de culturas, de povos indígenas, ribeirinhos, quilombolas e urbanos. 

O podcast Educação na Floresta teve a produção do Jefferson Perleberg e do Leonardo Catto. A montagem é do Moacir Biazzi. As fotos para a reportagem foram feitas pelo Tiago Queiroz.

O Estadão publica nesta sexta-feira, 12, o primeiro episódio do podcast Educação na Floresta, que discute como a escola é peça fundamental na preservação da Amazônia. Durante o primeiro semestre do ano, a repórter especial e colunista de educação do Estadão Renata Cafardo viajou para o Pará e Amazonas para mostrar os desafios de um ensino de qualidade na região. 

O primeiro episódio, disponível em todos os agregadores de áudio no feed do Estadão Notícias, debate o que é uma educação significativa na Amazônia, que considera o território, a cultura e os saberes da população local. Percorre estradas esburacadas e horas de barco para chegar a famílias quilombolas e mostrar os efeitos da pandemia da educação na Amazônia profunda. Conversa com adolescentes que vivem em Belém e não sabem dizer onde está a maior floresta tropical do mundo. 

Lupércio Leocadio Lira, aluno da sala do primeiro e do segundo ano da professora Brunilde dos Santos Silva. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O segundo episódio será divulgado no domingo, 14, assim como a reportagem especial completa em texto online e no jornal impresso. Nele, Renata retrata os sons de duas escolas consideradas modelo na região, uma indígena e outra na pobre periferia de Manaus.

“Não dá para a gente resolver o problema do desmatamento da Amazônia só olhando para agenda ambiental”, diz Renata Piazzon, secretária executiva da rede Uma Concertação pela Amazônia e diretora do Instituto Arapyaú, em entrevista ao podcast. A rede, assim como um número crescente de especialistas, defende que o desenvolvimento social da região, em especial com uma educação de mais qualidade, é crucial para manter a floresta em pé. 

Mas a Amazônia hoje tem números alarmantes, com desempenho educacional pior que o do restante do País e mais altos os índices de mortalidade infantil, gravidez na adolescência e população abaixo da linha da pobreza. A falta de perspectiva para crianças e jovens também é apontada como uma das razões para que eles se envolvam com garimpo e pesca ilegais, com o tráfico de drogas e com crimes como o assassinato do jornalista Dom Philips e do indigenista Bruno Pereira, em junho. 

A educação na Amazônia ainda precisa lidar com outros desafios: longas distâncias - há escolas que ficam a mais de 30 horas de barco do município - falta de professores e a grande diversidade de culturas, de povos indígenas, ribeirinhos, quilombolas e urbanos. 

O podcast Educação na Floresta teve a produção do Jefferson Perleberg e do Leonardo Catto. A montagem é do Moacir Biazzi. As fotos para a reportagem foram feitas pelo Tiago Queiroz.

O Estadão publica nesta sexta-feira, 12, o primeiro episódio do podcast Educação na Floresta, que discute como a escola é peça fundamental na preservação da Amazônia. Durante o primeiro semestre do ano, a repórter especial e colunista de educação do Estadão Renata Cafardo viajou para o Pará e Amazonas para mostrar os desafios de um ensino de qualidade na região. 

O primeiro episódio, disponível em todos os agregadores de áudio no feed do Estadão Notícias, debate o que é uma educação significativa na Amazônia, que considera o território, a cultura e os saberes da população local. Percorre estradas esburacadas e horas de barco para chegar a famílias quilombolas e mostrar os efeitos da pandemia da educação na Amazônia profunda. Conversa com adolescentes que vivem em Belém e não sabem dizer onde está a maior floresta tropical do mundo. 

Lupércio Leocadio Lira, aluno da sala do primeiro e do segundo ano da professora Brunilde dos Santos Silva. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O segundo episódio será divulgado no domingo, 14, assim como a reportagem especial completa em texto online e no jornal impresso. Nele, Renata retrata os sons de duas escolas consideradas modelo na região, uma indígena e outra na pobre periferia de Manaus.

“Não dá para a gente resolver o problema do desmatamento da Amazônia só olhando para agenda ambiental”, diz Renata Piazzon, secretária executiva da rede Uma Concertação pela Amazônia e diretora do Instituto Arapyaú, em entrevista ao podcast. A rede, assim como um número crescente de especialistas, defende que o desenvolvimento social da região, em especial com uma educação de mais qualidade, é crucial para manter a floresta em pé. 

Mas a Amazônia hoje tem números alarmantes, com desempenho educacional pior que o do restante do País e mais altos os índices de mortalidade infantil, gravidez na adolescência e população abaixo da linha da pobreza. A falta de perspectiva para crianças e jovens também é apontada como uma das razões para que eles se envolvam com garimpo e pesca ilegais, com o tráfico de drogas e com crimes como o assassinato do jornalista Dom Philips e do indigenista Bruno Pereira, em junho. 

A educação na Amazônia ainda precisa lidar com outros desafios: longas distâncias - há escolas que ficam a mais de 30 horas de barco do município - falta de professores e a grande diversidade de culturas, de povos indígenas, ribeirinhos, quilombolas e urbanos. 

O podcast Educação na Floresta teve a produção do Jefferson Perleberg e do Leonardo Catto. A montagem é do Moacir Biazzi. As fotos para a reportagem foram feitas pelo Tiago Queiroz.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.