De Bach a Escher no ensino médio


Por Felipe Mortara - especial para O Estado

Por Redação

É difícil imaginar uma aula que aborde desde os acordes barrocos de Johann Sebastian Bach, passa pelos questionamentos miméticos de Platão e vai parar na simetria do traço calculado de Maurits Escher. E o mais incrível, com tudo fazendo absoluto sentido.

Este é o privilégio dos 20 alunos do Colégio Bandeirantes que fazem o curso de Filosofia e História da Arte, toda quinta-feira à tarde, em uma pequena, mas aconchegante sala sem janelas em um canto silencioso da escola. Quem conduz essa improvável navegação é o professor Regis Lima, de 45 anos, biólogo de formação, mestre em Psicologia e doutor em Filosofia da Arte.

Experiência curiosa a de ver jovens de 15 anos estabelecerem a conexão entre temas tão diversos quanto os cantos da Ilíada de Homero, os vitrais da catedral de Chartres, na França, e as teorias do filósofo Karl Popper. "O curso não é feito cronologicamente. O que levamos daqui dá para usar em outras aulas", conta Vitor Batista, de 15 anos, aluno do segundo ano.

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Os pés sobre as cadeiras e as intervenções contínuas, mas ordenadas, dão um tom descontraído. "É tranquilo, os alunos ficam bem à vontade. Todos conseguem acrescentar algo sobre o tema, fazer sua contribuição", afirma Regis, que questiona e propõe reflexões sobre temas diversos para os alunos.

"O Regis pode falar o quanto quiser sobre o que quiser, é muito diferente das outras aulas. A dinâmica é muito melhor", diz Gustavo Russo, de 15 anos, do segundo ano. Para Ângela Nogueira, de 15 anos, também aluna do segundo ano, outros formatos estão ultrapassados. "A aula é versátil, eu detesto Power Points e professores que ficam lendo, como se fossemos débeis mentais", brinca.

Segundo Regis, o planejamento do curso começa com uma observação detalhada da programação cultural prevista para São Paulo ao longo de todo o ano. Os alunos visitam as principais exposições, como a de M.C. Escher no Centro Cultural Banco do Brasil, e a de Vik Muniz, em 2010. "Rola uma conectividade com o que está acontecendo na cidade", explica.

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Vitor, que está na sala com foco em biológicas, conta que vê a aula como um momento de recreação. "Poder pensar em filosofia e história da arte humaniza minha semana. Aqui é a única aula em que a palavra 'vestibular' não aparece", diverte-se.

Apesar de não conhecer inicialmente boa parte dos colegas, Gustavo conta que gosta do clima das aulas. "Quem vem numa quinta-feira à tarde ouvir falar de história da arte é porque quer estar aqui. eu nunca tinha conversado com uns 80% das pessoas do curso".

É difícil imaginar uma aula que aborde desde os acordes barrocos de Johann Sebastian Bach, passa pelos questionamentos miméticos de Platão e vai parar na simetria do traço calculado de Maurits Escher. E o mais incrível, com tudo fazendo absoluto sentido.

Este é o privilégio dos 20 alunos do Colégio Bandeirantes que fazem o curso de Filosofia e História da Arte, toda quinta-feira à tarde, em uma pequena, mas aconchegante sala sem janelas em um canto silencioso da escola. Quem conduz essa improvável navegação é o professor Regis Lima, de 45 anos, biólogo de formação, mestre em Psicologia e doutor em Filosofia da Arte.

Experiência curiosa a de ver jovens de 15 anos estabelecerem a conexão entre temas tão diversos quanto os cantos da Ilíada de Homero, os vitrais da catedral de Chartres, na França, e as teorias do filósofo Karl Popper. "O curso não é feito cronologicamente. O que levamos daqui dá para usar em outras aulas", conta Vitor Batista, de 15 anos, aluno do segundo ano.

Os pés sobre as cadeiras e as intervenções contínuas, mas ordenadas, dão um tom descontraído. "É tranquilo, os alunos ficam bem à vontade. Todos conseguem acrescentar algo sobre o tema, fazer sua contribuição", afirma Regis, que questiona e propõe reflexões sobre temas diversos para os alunos.

"O Regis pode falar o quanto quiser sobre o que quiser, é muito diferente das outras aulas. A dinâmica é muito melhor", diz Gustavo Russo, de 15 anos, do segundo ano. Para Ângela Nogueira, de 15 anos, também aluna do segundo ano, outros formatos estão ultrapassados. "A aula é versátil, eu detesto Power Points e professores que ficam lendo, como se fossemos débeis mentais", brinca.

Segundo Regis, o planejamento do curso começa com uma observação detalhada da programação cultural prevista para São Paulo ao longo de todo o ano. Os alunos visitam as principais exposições, como a de M.C. Escher no Centro Cultural Banco do Brasil, e a de Vik Muniz, em 2010. "Rola uma conectividade com o que está acontecendo na cidade", explica.

Vitor, que está na sala com foco em biológicas, conta que vê a aula como um momento de recreação. "Poder pensar em filosofia e história da arte humaniza minha semana. Aqui é a única aula em que a palavra 'vestibular' não aparece", diverte-se.

Apesar de não conhecer inicialmente boa parte dos colegas, Gustavo conta que gosta do clima das aulas. "Quem vem numa quinta-feira à tarde ouvir falar de história da arte é porque quer estar aqui. eu nunca tinha conversado com uns 80% das pessoas do curso".

É difícil imaginar uma aula que aborde desde os acordes barrocos de Johann Sebastian Bach, passa pelos questionamentos miméticos de Platão e vai parar na simetria do traço calculado de Maurits Escher. E o mais incrível, com tudo fazendo absoluto sentido.

Este é o privilégio dos 20 alunos do Colégio Bandeirantes que fazem o curso de Filosofia e História da Arte, toda quinta-feira à tarde, em uma pequena, mas aconchegante sala sem janelas em um canto silencioso da escola. Quem conduz essa improvável navegação é o professor Regis Lima, de 45 anos, biólogo de formação, mestre em Psicologia e doutor em Filosofia da Arte.

Experiência curiosa a de ver jovens de 15 anos estabelecerem a conexão entre temas tão diversos quanto os cantos da Ilíada de Homero, os vitrais da catedral de Chartres, na França, e as teorias do filósofo Karl Popper. "O curso não é feito cronologicamente. O que levamos daqui dá para usar em outras aulas", conta Vitor Batista, de 15 anos, aluno do segundo ano.

Os pés sobre as cadeiras e as intervenções contínuas, mas ordenadas, dão um tom descontraído. "É tranquilo, os alunos ficam bem à vontade. Todos conseguem acrescentar algo sobre o tema, fazer sua contribuição", afirma Regis, que questiona e propõe reflexões sobre temas diversos para os alunos.

"O Regis pode falar o quanto quiser sobre o que quiser, é muito diferente das outras aulas. A dinâmica é muito melhor", diz Gustavo Russo, de 15 anos, do segundo ano. Para Ângela Nogueira, de 15 anos, também aluna do segundo ano, outros formatos estão ultrapassados. "A aula é versátil, eu detesto Power Points e professores que ficam lendo, como se fossemos débeis mentais", brinca.

Segundo Regis, o planejamento do curso começa com uma observação detalhada da programação cultural prevista para São Paulo ao longo de todo o ano. Os alunos visitam as principais exposições, como a de M.C. Escher no Centro Cultural Banco do Brasil, e a de Vik Muniz, em 2010. "Rola uma conectividade com o que está acontecendo na cidade", explica.

Vitor, que está na sala com foco em biológicas, conta que vê a aula como um momento de recreação. "Poder pensar em filosofia e história da arte humaniza minha semana. Aqui é a única aula em que a palavra 'vestibular' não aparece", diverte-se.

Apesar de não conhecer inicialmente boa parte dos colegas, Gustavo conta que gosta do clima das aulas. "Quem vem numa quinta-feira à tarde ouvir falar de história da arte é porque quer estar aqui. eu nunca tinha conversado com uns 80% das pessoas do curso".

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