Tassiane Amado de Paula, 18 anos, não estava na lista de 20 candidatos aptos a realizar a prova no local. No teste passado, em 6 de novembro, ela recebeu o caderno amarelo que continha erros. Através de uma liminar, seu pai, o advogado Valdemar Francisco Wolf de Paula, 57 anos, conseguiu o direito da realização do novo exame. "Na época, ela recebeu o caderno amarelo com erros. Os fiscais da sala ligaram para Brasília para receber instruções, e substituíram por um caderno novo faltando apenas uma hora para o término do tempo. Por isso o Inep não quis reconvidá-la para a prova de hoje", conta.
Às 13h15min, uma mulher que realizaria o exame chegou ao local. Não conseguindo entrar, foi embora sem falar com a imprensa.
No Rio Grande do Sul, oito cidades estão realizando a prova de ciências humanas e ciências da natureza. Em todo Brasil, 9,5 mil alunos foram reconvidados para refazer o teste. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) não informou quantos alunos realizariam os testes em Porto Alegre nem os locais de prova.
(Lucas Azevedo, Especial para o Estadão.edu)