Estudantes de escolas técnicas pedem merenda e invadem autarquia estadual


PM interveio, com spray de pimenta, mas alunos pularam grades do Centro Paula Souza; 'Estado' mostrou queixas sobre alimentação

Por Isabela Palhares
Atualização:
Prédio do Centro Paula Souza foi ocupado por alunos das Etecs Foto: ISABELA PALHARES/ESTADÃO

SÃO PAULO - Alunos das Escolas Técnicas do Estado de São Paulo (Etecs) ocuparam na tarde desta quinta-feira, 28, a sede do Centro Paula Souza – autarquia estadual responsável pela administração das unidades. Os estudantes protestam contra cortes na merenda e defendem que todas as instalações tenham alimentação.

Pela manhã, os alunos das Etecs, com apoio pela primeira vez neste ano de secundaristas (mais informações nesta página), fizeram uma manifestação na Avenida Paulista e depois seguiram para o prédio da Secretaria Estadual de Educação, na Praça da República, região central. Ali decidiram em assembleia que, se a diretora-superintendente do Paula Souza, Laura Laganá, não os recebesse, a sede da autarquia, na Rua dos Andradas, no centro, seria ocupada.

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A invasão teve início por volta das 14h20 e cerca de 150 estudantes permaneciam no local até as 20 horas desta quinta. Na hora em que os alunos começaram a pular os portões, houve confusão com a Polícia Militar, que acompanhava tudo a distância. Os PMs tentaram deter a ocupação usando spray de pimenta. “Nós só estamos reivindicando nosso direito, que é ter merenda, e fomos atacados com truculência”, disse Beatriz Calderon, de 16 anos, aluna da Escola Técnica Estadual São Paulo (Etesp).

Gabriel Ramos, de 60 anos, dono de um salão de beleza na frente do prédio, disse que teve de fechar o estabelecimento porque os alunos correram para dentro do salão para fugir dos policiais. “Até eu levei spray de pimenta nos olhos.”

A repórter Annie Zanetti, da Rádio CBN de São Paulo, também foi atingida por um jato de spray de pimenta. O caso mereceu repúdio da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), que considerou a intervenção abusiva e cobrou a identificação e punição do agente envolvido.

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Estudantes da rede estadual protestam na Avenida Paulista Foto: ANDRÉ LUCAS ALMEIDA/FUTURA PRESS

Comida seca. No dia 20, reportagem do Estado mostrou que em algumas Etecs os alunos recebem apenas a comida seca (bolachas, barra de cereal e suco), que às vezes não é distribuída por semanas. Em outras, não há nenhum fornecimento. Na ocasião, o Centro Paula Souza admitiu o problema e disse que trabalhava para solucionar “questões pontuais”, com a readequação da estrutura e negociação com as prefeituras e a Secretaria Estadual da Educação.

Icaro Bendas, de 16 anos, da Etec Guaracy Silveira, em Pinheiros, diz que nunca recebeu merenda. “Eu moro em Osasco, levo duas horas até a escola e fico sem comer. Quando dá a gente leva marmita, mas não temos onde esquentá-la.”

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Outros reclamam da redução nos produtos ofertados. “A gente recebia duas barrinhas de cereal e um suco. Agora, é só uma barrinha e tem dia sem suco”, afirmou Luana Sorbini, de 16 anos, da Etec Camargo Aranha.

Greve. Professores e diretores do Sindicato dos Funcionários do Centro Paula Souza (Sinteps) apoiaram a ocupação e disseram que a categoria estuda entrar em greve nos próximos dias. Uma assembleia está marcada para hoje. “A precariedade é generalizada. Nós não temos reajuste salarial há três anos, existe um déficit gigantesco de funcionários e nenhuma estrutura para dar aula”, disse a diretora Sirlene Maciel. 

A Superintendência do Centro Paula Souza informou que recebeu documento com reivindicações e se dispôs a dialogar com uma comissão de alunos. “Até o momento, não se obteve resposta do grupo de manifestantes”, disse em nota oficial. A PM alega ter agido para evitar a invasão e “garantir a segurança dos envolvidos”. Em assembleia, à noite, os alunos decidiram manter a ocupação.

Prédio do Centro Paula Souza foi ocupado por alunos das Etecs Foto: ISABELA PALHARES/ESTADÃO

SÃO PAULO - Alunos das Escolas Técnicas do Estado de São Paulo (Etecs) ocuparam na tarde desta quinta-feira, 28, a sede do Centro Paula Souza – autarquia estadual responsável pela administração das unidades. Os estudantes protestam contra cortes na merenda e defendem que todas as instalações tenham alimentação.

Pela manhã, os alunos das Etecs, com apoio pela primeira vez neste ano de secundaristas (mais informações nesta página), fizeram uma manifestação na Avenida Paulista e depois seguiram para o prédio da Secretaria Estadual de Educação, na Praça da República, região central. Ali decidiram em assembleia que, se a diretora-superintendente do Paula Souza, Laura Laganá, não os recebesse, a sede da autarquia, na Rua dos Andradas, no centro, seria ocupada.

A invasão teve início por volta das 14h20 e cerca de 150 estudantes permaneciam no local até as 20 horas desta quinta. Na hora em que os alunos começaram a pular os portões, houve confusão com a Polícia Militar, que acompanhava tudo a distância. Os PMs tentaram deter a ocupação usando spray de pimenta. “Nós só estamos reivindicando nosso direito, que é ter merenda, e fomos atacados com truculência”, disse Beatriz Calderon, de 16 anos, aluna da Escola Técnica Estadual São Paulo (Etesp).

Gabriel Ramos, de 60 anos, dono de um salão de beleza na frente do prédio, disse que teve de fechar o estabelecimento porque os alunos correram para dentro do salão para fugir dos policiais. “Até eu levei spray de pimenta nos olhos.”

A repórter Annie Zanetti, da Rádio CBN de São Paulo, também foi atingida por um jato de spray de pimenta. O caso mereceu repúdio da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), que considerou a intervenção abusiva e cobrou a identificação e punição do agente envolvido.

Estudantes da rede estadual protestam na Avenida Paulista Foto: ANDRÉ LUCAS ALMEIDA/FUTURA PRESS

Comida seca. No dia 20, reportagem do Estado mostrou que em algumas Etecs os alunos recebem apenas a comida seca (bolachas, barra de cereal e suco), que às vezes não é distribuída por semanas. Em outras, não há nenhum fornecimento. Na ocasião, o Centro Paula Souza admitiu o problema e disse que trabalhava para solucionar “questões pontuais”, com a readequação da estrutura e negociação com as prefeituras e a Secretaria Estadual da Educação.

Icaro Bendas, de 16 anos, da Etec Guaracy Silveira, em Pinheiros, diz que nunca recebeu merenda. “Eu moro em Osasco, levo duas horas até a escola e fico sem comer. Quando dá a gente leva marmita, mas não temos onde esquentá-la.”

Outros reclamam da redução nos produtos ofertados. “A gente recebia duas barrinhas de cereal e um suco. Agora, é só uma barrinha e tem dia sem suco”, afirmou Luana Sorbini, de 16 anos, da Etec Camargo Aranha.

Greve. Professores e diretores do Sindicato dos Funcionários do Centro Paula Souza (Sinteps) apoiaram a ocupação e disseram que a categoria estuda entrar em greve nos próximos dias. Uma assembleia está marcada para hoje. “A precariedade é generalizada. Nós não temos reajuste salarial há três anos, existe um déficit gigantesco de funcionários e nenhuma estrutura para dar aula”, disse a diretora Sirlene Maciel. 

A Superintendência do Centro Paula Souza informou que recebeu documento com reivindicações e se dispôs a dialogar com uma comissão de alunos. “Até o momento, não se obteve resposta do grupo de manifestantes”, disse em nota oficial. A PM alega ter agido para evitar a invasão e “garantir a segurança dos envolvidos”. Em assembleia, à noite, os alunos decidiram manter a ocupação.

Prédio do Centro Paula Souza foi ocupado por alunos das Etecs Foto: ISABELA PALHARES/ESTADÃO

SÃO PAULO - Alunos das Escolas Técnicas do Estado de São Paulo (Etecs) ocuparam na tarde desta quinta-feira, 28, a sede do Centro Paula Souza – autarquia estadual responsável pela administração das unidades. Os estudantes protestam contra cortes na merenda e defendem que todas as instalações tenham alimentação.

Pela manhã, os alunos das Etecs, com apoio pela primeira vez neste ano de secundaristas (mais informações nesta página), fizeram uma manifestação na Avenida Paulista e depois seguiram para o prédio da Secretaria Estadual de Educação, na Praça da República, região central. Ali decidiram em assembleia que, se a diretora-superintendente do Paula Souza, Laura Laganá, não os recebesse, a sede da autarquia, na Rua dos Andradas, no centro, seria ocupada.

A invasão teve início por volta das 14h20 e cerca de 150 estudantes permaneciam no local até as 20 horas desta quinta. Na hora em que os alunos começaram a pular os portões, houve confusão com a Polícia Militar, que acompanhava tudo a distância. Os PMs tentaram deter a ocupação usando spray de pimenta. “Nós só estamos reivindicando nosso direito, que é ter merenda, e fomos atacados com truculência”, disse Beatriz Calderon, de 16 anos, aluna da Escola Técnica Estadual São Paulo (Etesp).

Gabriel Ramos, de 60 anos, dono de um salão de beleza na frente do prédio, disse que teve de fechar o estabelecimento porque os alunos correram para dentro do salão para fugir dos policiais. “Até eu levei spray de pimenta nos olhos.”

A repórter Annie Zanetti, da Rádio CBN de São Paulo, também foi atingida por um jato de spray de pimenta. O caso mereceu repúdio da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), que considerou a intervenção abusiva e cobrou a identificação e punição do agente envolvido.

Estudantes da rede estadual protestam na Avenida Paulista Foto: ANDRÉ LUCAS ALMEIDA/FUTURA PRESS

Comida seca. No dia 20, reportagem do Estado mostrou que em algumas Etecs os alunos recebem apenas a comida seca (bolachas, barra de cereal e suco), que às vezes não é distribuída por semanas. Em outras, não há nenhum fornecimento. Na ocasião, o Centro Paula Souza admitiu o problema e disse que trabalhava para solucionar “questões pontuais”, com a readequação da estrutura e negociação com as prefeituras e a Secretaria Estadual da Educação.

Icaro Bendas, de 16 anos, da Etec Guaracy Silveira, em Pinheiros, diz que nunca recebeu merenda. “Eu moro em Osasco, levo duas horas até a escola e fico sem comer. Quando dá a gente leva marmita, mas não temos onde esquentá-la.”

Outros reclamam da redução nos produtos ofertados. “A gente recebia duas barrinhas de cereal e um suco. Agora, é só uma barrinha e tem dia sem suco”, afirmou Luana Sorbini, de 16 anos, da Etec Camargo Aranha.

Greve. Professores e diretores do Sindicato dos Funcionários do Centro Paula Souza (Sinteps) apoiaram a ocupação e disseram que a categoria estuda entrar em greve nos próximos dias. Uma assembleia está marcada para hoje. “A precariedade é generalizada. Nós não temos reajuste salarial há três anos, existe um déficit gigantesco de funcionários e nenhuma estrutura para dar aula”, disse a diretora Sirlene Maciel. 

A Superintendência do Centro Paula Souza informou que recebeu documento com reivindicações e se dispôs a dialogar com uma comissão de alunos. “Até o momento, não se obteve resposta do grupo de manifestantes”, disse em nota oficial. A PM alega ter agido para evitar a invasão e “garantir a segurança dos envolvidos”. Em assembleia, à noite, os alunos decidiram manter a ocupação.

Prédio do Centro Paula Souza foi ocupado por alunos das Etecs Foto: ISABELA PALHARES/ESTADÃO

SÃO PAULO - Alunos das Escolas Técnicas do Estado de São Paulo (Etecs) ocuparam na tarde desta quinta-feira, 28, a sede do Centro Paula Souza – autarquia estadual responsável pela administração das unidades. Os estudantes protestam contra cortes na merenda e defendem que todas as instalações tenham alimentação.

Pela manhã, os alunos das Etecs, com apoio pela primeira vez neste ano de secundaristas (mais informações nesta página), fizeram uma manifestação na Avenida Paulista e depois seguiram para o prédio da Secretaria Estadual de Educação, na Praça da República, região central. Ali decidiram em assembleia que, se a diretora-superintendente do Paula Souza, Laura Laganá, não os recebesse, a sede da autarquia, na Rua dos Andradas, no centro, seria ocupada.

A invasão teve início por volta das 14h20 e cerca de 150 estudantes permaneciam no local até as 20 horas desta quinta. Na hora em que os alunos começaram a pular os portões, houve confusão com a Polícia Militar, que acompanhava tudo a distância. Os PMs tentaram deter a ocupação usando spray de pimenta. “Nós só estamos reivindicando nosso direito, que é ter merenda, e fomos atacados com truculência”, disse Beatriz Calderon, de 16 anos, aluna da Escola Técnica Estadual São Paulo (Etesp).

Gabriel Ramos, de 60 anos, dono de um salão de beleza na frente do prédio, disse que teve de fechar o estabelecimento porque os alunos correram para dentro do salão para fugir dos policiais. “Até eu levei spray de pimenta nos olhos.”

A repórter Annie Zanetti, da Rádio CBN de São Paulo, também foi atingida por um jato de spray de pimenta. O caso mereceu repúdio da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), que considerou a intervenção abusiva e cobrou a identificação e punição do agente envolvido.

Estudantes da rede estadual protestam na Avenida Paulista Foto: ANDRÉ LUCAS ALMEIDA/FUTURA PRESS

Comida seca. No dia 20, reportagem do Estado mostrou que em algumas Etecs os alunos recebem apenas a comida seca (bolachas, barra de cereal e suco), que às vezes não é distribuída por semanas. Em outras, não há nenhum fornecimento. Na ocasião, o Centro Paula Souza admitiu o problema e disse que trabalhava para solucionar “questões pontuais”, com a readequação da estrutura e negociação com as prefeituras e a Secretaria Estadual da Educação.

Icaro Bendas, de 16 anos, da Etec Guaracy Silveira, em Pinheiros, diz que nunca recebeu merenda. “Eu moro em Osasco, levo duas horas até a escola e fico sem comer. Quando dá a gente leva marmita, mas não temos onde esquentá-la.”

Outros reclamam da redução nos produtos ofertados. “A gente recebia duas barrinhas de cereal e um suco. Agora, é só uma barrinha e tem dia sem suco”, afirmou Luana Sorbini, de 16 anos, da Etec Camargo Aranha.

Greve. Professores e diretores do Sindicato dos Funcionários do Centro Paula Souza (Sinteps) apoiaram a ocupação e disseram que a categoria estuda entrar em greve nos próximos dias. Uma assembleia está marcada para hoje. “A precariedade é generalizada. Nós não temos reajuste salarial há três anos, existe um déficit gigantesco de funcionários e nenhuma estrutura para dar aula”, disse a diretora Sirlene Maciel. 

A Superintendência do Centro Paula Souza informou que recebeu documento com reivindicações e se dispôs a dialogar com uma comissão de alunos. “Até o momento, não se obteve resposta do grupo de manifestantes”, disse em nota oficial. A PM alega ter agido para evitar a invasão e “garantir a segurança dos envolvidos”. Em assembleia, à noite, os alunos decidiram manter a ocupação.

Prédio do Centro Paula Souza foi ocupado por alunos das Etecs Foto: ISABELA PALHARES/ESTADÃO

SÃO PAULO - Alunos das Escolas Técnicas do Estado de São Paulo (Etecs) ocuparam na tarde desta quinta-feira, 28, a sede do Centro Paula Souza – autarquia estadual responsável pela administração das unidades. Os estudantes protestam contra cortes na merenda e defendem que todas as instalações tenham alimentação.

Pela manhã, os alunos das Etecs, com apoio pela primeira vez neste ano de secundaristas (mais informações nesta página), fizeram uma manifestação na Avenida Paulista e depois seguiram para o prédio da Secretaria Estadual de Educação, na Praça da República, região central. Ali decidiram em assembleia que, se a diretora-superintendente do Paula Souza, Laura Laganá, não os recebesse, a sede da autarquia, na Rua dos Andradas, no centro, seria ocupada.

A invasão teve início por volta das 14h20 e cerca de 150 estudantes permaneciam no local até as 20 horas desta quinta. Na hora em que os alunos começaram a pular os portões, houve confusão com a Polícia Militar, que acompanhava tudo a distância. Os PMs tentaram deter a ocupação usando spray de pimenta. “Nós só estamos reivindicando nosso direito, que é ter merenda, e fomos atacados com truculência”, disse Beatriz Calderon, de 16 anos, aluna da Escola Técnica Estadual São Paulo (Etesp).

Gabriel Ramos, de 60 anos, dono de um salão de beleza na frente do prédio, disse que teve de fechar o estabelecimento porque os alunos correram para dentro do salão para fugir dos policiais. “Até eu levei spray de pimenta nos olhos.”

A repórter Annie Zanetti, da Rádio CBN de São Paulo, também foi atingida por um jato de spray de pimenta. O caso mereceu repúdio da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), que considerou a intervenção abusiva e cobrou a identificação e punição do agente envolvido.

Estudantes da rede estadual protestam na Avenida Paulista Foto: ANDRÉ LUCAS ALMEIDA/FUTURA PRESS

Comida seca. No dia 20, reportagem do Estado mostrou que em algumas Etecs os alunos recebem apenas a comida seca (bolachas, barra de cereal e suco), que às vezes não é distribuída por semanas. Em outras, não há nenhum fornecimento. Na ocasião, o Centro Paula Souza admitiu o problema e disse que trabalhava para solucionar “questões pontuais”, com a readequação da estrutura e negociação com as prefeituras e a Secretaria Estadual da Educação.

Icaro Bendas, de 16 anos, da Etec Guaracy Silveira, em Pinheiros, diz que nunca recebeu merenda. “Eu moro em Osasco, levo duas horas até a escola e fico sem comer. Quando dá a gente leva marmita, mas não temos onde esquentá-la.”

Outros reclamam da redução nos produtos ofertados. “A gente recebia duas barrinhas de cereal e um suco. Agora, é só uma barrinha e tem dia sem suco”, afirmou Luana Sorbini, de 16 anos, da Etec Camargo Aranha.

Greve. Professores e diretores do Sindicato dos Funcionários do Centro Paula Souza (Sinteps) apoiaram a ocupação e disseram que a categoria estuda entrar em greve nos próximos dias. Uma assembleia está marcada para hoje. “A precariedade é generalizada. Nós não temos reajuste salarial há três anos, existe um déficit gigantesco de funcionários e nenhuma estrutura para dar aula”, disse a diretora Sirlene Maciel. 

A Superintendência do Centro Paula Souza informou que recebeu documento com reivindicações e se dispôs a dialogar com uma comissão de alunos. “Até o momento, não se obteve resposta do grupo de manifestantes”, disse em nota oficial. A PM alega ter agido para evitar a invasão e “garantir a segurança dos envolvidos”. Em assembleia, à noite, os alunos decidiram manter a ocupação.

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