[---#{"ESTADAO-CONTEUDO-SNIPPET":[{"ID":"16","URL":"","PROVIDER":"IO"}]}#---]
SÃO PAULO - A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta terça-feira, 16, que 5 mil mães de alunos de escolas públicas ou moradoras de comunidades onde as unidades estão localizadas vão ser contratadas para atuar como monitoras escolares. O objetivo é que elas trabalhem reforçando os protocolos sanitários e de distanciamento social para evitar a disseminação da covid-19 na volta às aulas. As mulheres vão receber um benefício de R$ 1.155 por mês e o contrato será de seis meses.
A iniciativa, uma parceria das secretarias municipais de Educação e de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, também tem como foco a inserção das mães no mercado de trabalho. O investimento no projeto, desenvolvido por meio do Programa Operação Trabalho (POT) será de R$ 34,7 milhões. As aulas presenciais na rede municipal foram retomadas nesta segunda-feira, 15.
Serão admitidas mulheres entre 18 e 50 anos, que morem na capital, estejam desempregadas há mais de quatro meses, não recebam benefícios como seguro-desemprego e não tenham renda familiar superior à metade do valor do salário mínimo. Elas não vão substituir profissionais que atuam nas unidades.
"A carga horária será de 30 horas semanais, divididas em 24 horas de atividades nas frentes de trabalho e seis horas destinadas a cursos de qualificação profissional. Cada uma das unidades da rede municipal de ensino deverá manter três mulheres selecionadas para o projeto", informa a pasta de Educação. "As vagas serão distribuídas entre unidades educacionais espalhadas pelas 13 Diretorias Regionais de Ensino (DREs)", completa.