Professores da rede pública protestam contra a volta às aulas presenciais


Educadores entendem que as escolas estaduais não possuem estrutura para seguir protocolos sugeridos pelo governo

Por Redação
Atualização:

Professores da rede pública estadual de São Paulo realizaram na manhã desta quarta-feira, 29, carreata contra a volta às aulas presenciais, prevista para acontecer no dia 8 de setembro. O ato também pedia pagamento de auxílio emergencial aos educadores.

Para evitar aglomeração, a maioria dos professores permaneceu dentro dos carros durante o trajeto. De acordo com os organizadores, 260 veículos partiram do Estádio do Morumbi e seguiram até o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo. O ato foi organizado pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).

Carreata de professores da rede estadual contra a volta das aulas presenciais. Foto: Felipe Rau/ Estadão
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Os carros tinham adesivos ou bandeiras com palavras de ordem como "em defesa da vida" e "salário e auxílio emergencial já". A presidente da Apeoesp e deputada estadual, Professora Bebel (PT), justificou que as escolas não têm estrutura para seguir o protocolo sugerido pelo governo estadual. Para reabertura, todas as regiões do Estado têm de estar na fase amarela por 28 dias.

"A estrutura das escolas é precária. Muitas vezes, não possuem ventilação adequada e têm salas improvisadas. Existem escolas inteiras precisando de reforma. Tem escola que não conta sequer com uma pia nos banheiros, e muito menos papel higiênico. Como falar em protocolo de segurança?", afirma. "Cobraremos do governo que cumpra o compromisso do secretário da Educação de enviar em regime de urgência à Assembleia Legislativa projeto para criar o auxílio emergencial, assim como o projeto para nova forma de contratação dos professores substitutos na rede estadual de ensino, tendo em vista que o Supremo Tribunal Federal decretou a inconstitucionalidade da forma atual de contratação (lei complementar 1093/2009)."

Professores protestaram em frente ao Palácio dos Bandeirantes. Foto: Felipe Rau/ Estadão
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Questionado sobre o protesto, o governador João Doria (PSDB), disse que o diálogo sempre existiu com a categoria e afirmou que atos da Apeoesp têm viés político. "A deputada estadual que comanda a Apeoesp tem um viés que ela pratica sempre que possível à frente desta associação. Posso assegurar que a posição emanada aqui não é majoritária no professorado de São Paulo. É parcial. O diálogo sempre existiu, nunca foi limitado o acesso seja ao secretário Rossieli Soares e ao secretário-executivo. Em relação aos temporários, é uma circunstância. Não faz sentido que o dinheiro público seja utilizado para pagar quem não está trabalhando, porque uma pandemia não permite. Quero deixar a manifestação de profundo respeito aos professores e gestores", disse o governador João Doria.

Em nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) considerou "eleitoreira" a carreata. "A educação deve ir muito além das motivações eleitoreiras desta carreata, que é norteada por princípios políticos obscuros em meio a mortos por uma pandemia. O buzinaço gerado fere o bom senso diante do barulho nas imediações de um hospital onde médicos e enfermeiros lutam para salvar vidas de doentes. Os mais de 180 mil docentes da categoria estão recebendo regularmente os seus salários durante a pandemia". 

Por fim, informou que o planejamento do governo estadual segue as recomendações sanitárias e que a secretaria está aberta ao diálogo. "A retomada das aulas é pautada em medidas de contenção da epidemia, atendendo aos interesses da população e sem colocar nenhuma vida em risco. Essa decisão foi adotada após diálogo com representantes de professores, funcionários, alunos, pais e administradores de escolas privadas, seguindo as recomendações sanitárias do Centro de Contingência do coronavírus."

Professores da rede pública estadual de São Paulo realizaram na manhã desta quarta-feira, 29, carreata contra a volta às aulas presenciais, prevista para acontecer no dia 8 de setembro. O ato também pedia pagamento de auxílio emergencial aos educadores.

Para evitar aglomeração, a maioria dos professores permaneceu dentro dos carros durante o trajeto. De acordo com os organizadores, 260 veículos partiram do Estádio do Morumbi e seguiram até o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo. O ato foi organizado pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).

Carreata de professores da rede estadual contra a volta das aulas presenciais. Foto: Felipe Rau/ Estadão

Os carros tinham adesivos ou bandeiras com palavras de ordem como "em defesa da vida" e "salário e auxílio emergencial já". A presidente da Apeoesp e deputada estadual, Professora Bebel (PT), justificou que as escolas não têm estrutura para seguir o protocolo sugerido pelo governo estadual. Para reabertura, todas as regiões do Estado têm de estar na fase amarela por 28 dias.

"A estrutura das escolas é precária. Muitas vezes, não possuem ventilação adequada e têm salas improvisadas. Existem escolas inteiras precisando de reforma. Tem escola que não conta sequer com uma pia nos banheiros, e muito menos papel higiênico. Como falar em protocolo de segurança?", afirma. "Cobraremos do governo que cumpra o compromisso do secretário da Educação de enviar em regime de urgência à Assembleia Legislativa projeto para criar o auxílio emergencial, assim como o projeto para nova forma de contratação dos professores substitutos na rede estadual de ensino, tendo em vista que o Supremo Tribunal Federal decretou a inconstitucionalidade da forma atual de contratação (lei complementar 1093/2009)."

Professores protestaram em frente ao Palácio dos Bandeirantes. Foto: Felipe Rau/ Estadão

Questionado sobre o protesto, o governador João Doria (PSDB), disse que o diálogo sempre existiu com a categoria e afirmou que atos da Apeoesp têm viés político. "A deputada estadual que comanda a Apeoesp tem um viés que ela pratica sempre que possível à frente desta associação. Posso assegurar que a posição emanada aqui não é majoritária no professorado de São Paulo. É parcial. O diálogo sempre existiu, nunca foi limitado o acesso seja ao secretário Rossieli Soares e ao secretário-executivo. Em relação aos temporários, é uma circunstância. Não faz sentido que o dinheiro público seja utilizado para pagar quem não está trabalhando, porque uma pandemia não permite. Quero deixar a manifestação de profundo respeito aos professores e gestores", disse o governador João Doria.

Em nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) considerou "eleitoreira" a carreata. "A educação deve ir muito além das motivações eleitoreiras desta carreata, que é norteada por princípios políticos obscuros em meio a mortos por uma pandemia. O buzinaço gerado fere o bom senso diante do barulho nas imediações de um hospital onde médicos e enfermeiros lutam para salvar vidas de doentes. Os mais de 180 mil docentes da categoria estão recebendo regularmente os seus salários durante a pandemia". 

Por fim, informou que o planejamento do governo estadual segue as recomendações sanitárias e que a secretaria está aberta ao diálogo. "A retomada das aulas é pautada em medidas de contenção da epidemia, atendendo aos interesses da população e sem colocar nenhuma vida em risco. Essa decisão foi adotada após diálogo com representantes de professores, funcionários, alunos, pais e administradores de escolas privadas, seguindo as recomendações sanitárias do Centro de Contingência do coronavírus."

Professores da rede pública estadual de São Paulo realizaram na manhã desta quarta-feira, 29, carreata contra a volta às aulas presenciais, prevista para acontecer no dia 8 de setembro. O ato também pedia pagamento de auxílio emergencial aos educadores.

Para evitar aglomeração, a maioria dos professores permaneceu dentro dos carros durante o trajeto. De acordo com os organizadores, 260 veículos partiram do Estádio do Morumbi e seguiram até o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo. O ato foi organizado pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).

Carreata de professores da rede estadual contra a volta das aulas presenciais. Foto: Felipe Rau/ Estadão

Os carros tinham adesivos ou bandeiras com palavras de ordem como "em defesa da vida" e "salário e auxílio emergencial já". A presidente da Apeoesp e deputada estadual, Professora Bebel (PT), justificou que as escolas não têm estrutura para seguir o protocolo sugerido pelo governo estadual. Para reabertura, todas as regiões do Estado têm de estar na fase amarela por 28 dias.

"A estrutura das escolas é precária. Muitas vezes, não possuem ventilação adequada e têm salas improvisadas. Existem escolas inteiras precisando de reforma. Tem escola que não conta sequer com uma pia nos banheiros, e muito menos papel higiênico. Como falar em protocolo de segurança?", afirma. "Cobraremos do governo que cumpra o compromisso do secretário da Educação de enviar em regime de urgência à Assembleia Legislativa projeto para criar o auxílio emergencial, assim como o projeto para nova forma de contratação dos professores substitutos na rede estadual de ensino, tendo em vista que o Supremo Tribunal Federal decretou a inconstitucionalidade da forma atual de contratação (lei complementar 1093/2009)."

Professores protestaram em frente ao Palácio dos Bandeirantes. Foto: Felipe Rau/ Estadão

Questionado sobre o protesto, o governador João Doria (PSDB), disse que o diálogo sempre existiu com a categoria e afirmou que atos da Apeoesp têm viés político. "A deputada estadual que comanda a Apeoesp tem um viés que ela pratica sempre que possível à frente desta associação. Posso assegurar que a posição emanada aqui não é majoritária no professorado de São Paulo. É parcial. O diálogo sempre existiu, nunca foi limitado o acesso seja ao secretário Rossieli Soares e ao secretário-executivo. Em relação aos temporários, é uma circunstância. Não faz sentido que o dinheiro público seja utilizado para pagar quem não está trabalhando, porque uma pandemia não permite. Quero deixar a manifestação de profundo respeito aos professores e gestores", disse o governador João Doria.

Em nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) considerou "eleitoreira" a carreata. "A educação deve ir muito além das motivações eleitoreiras desta carreata, que é norteada por princípios políticos obscuros em meio a mortos por uma pandemia. O buzinaço gerado fere o bom senso diante do barulho nas imediações de um hospital onde médicos e enfermeiros lutam para salvar vidas de doentes. Os mais de 180 mil docentes da categoria estão recebendo regularmente os seus salários durante a pandemia". 

Por fim, informou que o planejamento do governo estadual segue as recomendações sanitárias e que a secretaria está aberta ao diálogo. "A retomada das aulas é pautada em medidas de contenção da epidemia, atendendo aos interesses da população e sem colocar nenhuma vida em risco. Essa decisão foi adotada após diálogo com representantes de professores, funcionários, alunos, pais e administradores de escolas privadas, seguindo as recomendações sanitárias do Centro de Contingência do coronavírus."

Professores da rede pública estadual de São Paulo realizaram na manhã desta quarta-feira, 29, carreata contra a volta às aulas presenciais, prevista para acontecer no dia 8 de setembro. O ato também pedia pagamento de auxílio emergencial aos educadores.

Para evitar aglomeração, a maioria dos professores permaneceu dentro dos carros durante o trajeto. De acordo com os organizadores, 260 veículos partiram do Estádio do Morumbi e seguiram até o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo. O ato foi organizado pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).

Carreata de professores da rede estadual contra a volta das aulas presenciais. Foto: Felipe Rau/ Estadão

Os carros tinham adesivos ou bandeiras com palavras de ordem como "em defesa da vida" e "salário e auxílio emergencial já". A presidente da Apeoesp e deputada estadual, Professora Bebel (PT), justificou que as escolas não têm estrutura para seguir o protocolo sugerido pelo governo estadual. Para reabertura, todas as regiões do Estado têm de estar na fase amarela por 28 dias.

"A estrutura das escolas é precária. Muitas vezes, não possuem ventilação adequada e têm salas improvisadas. Existem escolas inteiras precisando de reforma. Tem escola que não conta sequer com uma pia nos banheiros, e muito menos papel higiênico. Como falar em protocolo de segurança?", afirma. "Cobraremos do governo que cumpra o compromisso do secretário da Educação de enviar em regime de urgência à Assembleia Legislativa projeto para criar o auxílio emergencial, assim como o projeto para nova forma de contratação dos professores substitutos na rede estadual de ensino, tendo em vista que o Supremo Tribunal Federal decretou a inconstitucionalidade da forma atual de contratação (lei complementar 1093/2009)."

Professores protestaram em frente ao Palácio dos Bandeirantes. Foto: Felipe Rau/ Estadão

Questionado sobre o protesto, o governador João Doria (PSDB), disse que o diálogo sempre existiu com a categoria e afirmou que atos da Apeoesp têm viés político. "A deputada estadual que comanda a Apeoesp tem um viés que ela pratica sempre que possível à frente desta associação. Posso assegurar que a posição emanada aqui não é majoritária no professorado de São Paulo. É parcial. O diálogo sempre existiu, nunca foi limitado o acesso seja ao secretário Rossieli Soares e ao secretário-executivo. Em relação aos temporários, é uma circunstância. Não faz sentido que o dinheiro público seja utilizado para pagar quem não está trabalhando, porque uma pandemia não permite. Quero deixar a manifestação de profundo respeito aos professores e gestores", disse o governador João Doria.

Em nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) considerou "eleitoreira" a carreata. "A educação deve ir muito além das motivações eleitoreiras desta carreata, que é norteada por princípios políticos obscuros em meio a mortos por uma pandemia. O buzinaço gerado fere o bom senso diante do barulho nas imediações de um hospital onde médicos e enfermeiros lutam para salvar vidas de doentes. Os mais de 180 mil docentes da categoria estão recebendo regularmente os seus salários durante a pandemia". 

Por fim, informou que o planejamento do governo estadual segue as recomendações sanitárias e que a secretaria está aberta ao diálogo. "A retomada das aulas é pautada em medidas de contenção da epidemia, atendendo aos interesses da população e sem colocar nenhuma vida em risco. Essa decisão foi adotada após diálogo com representantes de professores, funcionários, alunos, pais e administradores de escolas privadas, seguindo as recomendações sanitárias do Centro de Contingência do coronavírus."

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