A zootecnista Thais D?Almeida, de 23 anos, atua em uma das áreas mais promissoras dentro da carreira, a rastreabilidade. Por trás desse nome complicado está a atividade de acompanhar cada animal desde seu nascimento ao abate. Vacinas, peso, possíveis doenças: todas as informações são passadas para uma rede informatizada e devidamente cadastradas. Afinal, são esses dados que vão garantir a procedência da carne e sua qualidade. ?Os países da União Européia só importam carnes nessas condições. Sem isso, o produto não passa do porto?, diz Thais. ?E existe a tendência de que outros mercados comecem a fazer o mesmo, o que vai aumentar ainda mais a demanda por esse serviço.? Mas não foram só as boas oportunidades de emprego que levaram Thais a escolher a rastreabilidade. ?Essas questões de qualidade sempre foram importantes para mim e eu já tinha trabalhado com isso em um frigorífico.? A jovem é executiva de Negócios da Planejar Brasil e fica a maior tempo na capital paulista, bem longe do campo, porque o sistema requer boa infra-estrutura para o armazenamento de informações. E isso está longe de incomodá-la. ?Não é preciso ser bicho-do-mato para fazer Zootecnia?, afirma Thais, que tem um perfil mais urbano. ?Hoje há bastante mercado nos grandes centros? Também faz parte do trabalho desenvolvido por ela viajar para dar palestras em sindicatos rurais. Nesses encontros, Thais procura mostrar aos produtores a importância da rastreabilidade e dar dicas de como fazer gestão de agronegócios.