Prova do Enem no Rio tem protesto contra interferência do governo no exame


Grupo se manifestou contra o que chamou de 'desmonte' do exame. Primeiro dia da prova ocorre neste domingo, 21, em todo o País

Por Daniela Amorim

RIO – Estudantes que integram o coletivo Juntos.org.br fizeram um protesto neste domingo, 21, em meio à circulação de candidatos que fariam a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na sede da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), no bairro do Maracanã, na zona norte da capital fluminense.

Pouco antes do fechamento dos portões, às 13h, os ativistas estenderam uma faixa com os dizeres “Pelo direito de estudar” e “Contra a censura e o desmonte do Enem”, em referência às denúncias sobre interferências do governo federal na organização e confecção da prova, o que despertou uma crise no Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que organiza o exame.

Pouco antes do fechamento dos portões, às 13h, os ativistas estenderam uma faixa em frente à sede da Uerj, no Rio Foto: WILTON JUNIOR / ESTADAO
continua após a publicidade

“Há uma série de interferências do governo federal no Enem”, afirmou Fabiana Amorim, de 23 anos, estudante da Universidade federal Fluminense (UFF) que participava do ato de protesto. “A gente está denunciando a situação de desmonte dessa prova”, justificou.

O presidente Jair Bolsonaro chegou a declarar que a prova do Enem deste ano estava começando a ter a cara do governo. O Estadão revelou na semana passada que, em uma intervenção inédita, a gestão federal selecionou questões e quis driblar regras de acesso ao conteúdo da prova.

O Inep, o Ministério da Educação e o governo federal sustentaram ao longo das últimas semanas que o exame não será prejudicado pela demissão coletiva no instituto e negaram interferências indevidas no conteúdo da prova. 

continua após a publicidade

“O Enem do ano passado já teve a maior taxa de evasão da história (mais da metade dos inscritos não apareceu para fazer a prova na edição de 2020). Isso tem a ver com um problema muito grave que está acontecendo na educação básica”, avaliou Fabiana.

A ativista menciona as dificuldades de estudantes de baixa renda de acompanharem as aulas remotas durante a pandemia pela falta de estrutura e conexão à internet, ao mesmo tempo em que a crise econômica estaria fazendo esses jovens desistirem de tentar ingressar no ensino superior pela necessidade de encontrar uma fonte de renda no mercado de trabalho.

O Enem teve 3,1 milhões de inscrições confirmadas nesta edição de 2021, o menor número de participantes desde o ano de 2005.

continua após a publicidade

O engenheiro Altair Ciro Rodrigues de Moraes, de 59 anos, acompanhava a filha Daniela de Moraes, de 19 anos, na seleção deste domingo na Uerj. Ele lamentava, porém, que a filha não tenha obtido a oportunidade de se preparar para o exame da mesma maneira que concorrentes que estudam em escolas privadas. Estudante do Colégio Pedro II, no campus Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, Daniela tenta uma vaga na área de Ciências Biológicas, mas está quase dois anos sem aulas presenciais na rede de ensino federal.

“De março a setembro do ano passado eles nem tiveram aula. O ensino remoto começou apenas em setembro, então fizeram um programa apressado, reduzido, para comprimir dois anos em um praticamente, nem perto do que seria um ano letivo normal. Ela só vai concluir o terceiro ano do ensino médio no ano que vem. Então ela está fazendo a prova em desvantagem em relação aos alunos de colégios particulares”, lamentou Moraes.

RIO – Estudantes que integram o coletivo Juntos.org.br fizeram um protesto neste domingo, 21, em meio à circulação de candidatos que fariam a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na sede da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), no bairro do Maracanã, na zona norte da capital fluminense.

Pouco antes do fechamento dos portões, às 13h, os ativistas estenderam uma faixa com os dizeres “Pelo direito de estudar” e “Contra a censura e o desmonte do Enem”, em referência às denúncias sobre interferências do governo federal na organização e confecção da prova, o que despertou uma crise no Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que organiza o exame.

Pouco antes do fechamento dos portões, às 13h, os ativistas estenderam uma faixa em frente à sede da Uerj, no Rio Foto: WILTON JUNIOR / ESTADAO

“Há uma série de interferências do governo federal no Enem”, afirmou Fabiana Amorim, de 23 anos, estudante da Universidade federal Fluminense (UFF) que participava do ato de protesto. “A gente está denunciando a situação de desmonte dessa prova”, justificou.

O presidente Jair Bolsonaro chegou a declarar que a prova do Enem deste ano estava começando a ter a cara do governo. O Estadão revelou na semana passada que, em uma intervenção inédita, a gestão federal selecionou questões e quis driblar regras de acesso ao conteúdo da prova.

O Inep, o Ministério da Educação e o governo federal sustentaram ao longo das últimas semanas que o exame não será prejudicado pela demissão coletiva no instituto e negaram interferências indevidas no conteúdo da prova. 

“O Enem do ano passado já teve a maior taxa de evasão da história (mais da metade dos inscritos não apareceu para fazer a prova na edição de 2020). Isso tem a ver com um problema muito grave que está acontecendo na educação básica”, avaliou Fabiana.

A ativista menciona as dificuldades de estudantes de baixa renda de acompanharem as aulas remotas durante a pandemia pela falta de estrutura e conexão à internet, ao mesmo tempo em que a crise econômica estaria fazendo esses jovens desistirem de tentar ingressar no ensino superior pela necessidade de encontrar uma fonte de renda no mercado de trabalho.

O Enem teve 3,1 milhões de inscrições confirmadas nesta edição de 2021, o menor número de participantes desde o ano de 2005.

O engenheiro Altair Ciro Rodrigues de Moraes, de 59 anos, acompanhava a filha Daniela de Moraes, de 19 anos, na seleção deste domingo na Uerj. Ele lamentava, porém, que a filha não tenha obtido a oportunidade de se preparar para o exame da mesma maneira que concorrentes que estudam em escolas privadas. Estudante do Colégio Pedro II, no campus Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, Daniela tenta uma vaga na área de Ciências Biológicas, mas está quase dois anos sem aulas presenciais na rede de ensino federal.

“De março a setembro do ano passado eles nem tiveram aula. O ensino remoto começou apenas em setembro, então fizeram um programa apressado, reduzido, para comprimir dois anos em um praticamente, nem perto do que seria um ano letivo normal. Ela só vai concluir o terceiro ano do ensino médio no ano que vem. Então ela está fazendo a prova em desvantagem em relação aos alunos de colégios particulares”, lamentou Moraes.

RIO – Estudantes que integram o coletivo Juntos.org.br fizeram um protesto neste domingo, 21, em meio à circulação de candidatos que fariam a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na sede da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), no bairro do Maracanã, na zona norte da capital fluminense.

Pouco antes do fechamento dos portões, às 13h, os ativistas estenderam uma faixa com os dizeres “Pelo direito de estudar” e “Contra a censura e o desmonte do Enem”, em referência às denúncias sobre interferências do governo federal na organização e confecção da prova, o que despertou uma crise no Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que organiza o exame.

Pouco antes do fechamento dos portões, às 13h, os ativistas estenderam uma faixa em frente à sede da Uerj, no Rio Foto: WILTON JUNIOR / ESTADAO

“Há uma série de interferências do governo federal no Enem”, afirmou Fabiana Amorim, de 23 anos, estudante da Universidade federal Fluminense (UFF) que participava do ato de protesto. “A gente está denunciando a situação de desmonte dessa prova”, justificou.

O presidente Jair Bolsonaro chegou a declarar que a prova do Enem deste ano estava começando a ter a cara do governo. O Estadão revelou na semana passada que, em uma intervenção inédita, a gestão federal selecionou questões e quis driblar regras de acesso ao conteúdo da prova.

O Inep, o Ministério da Educação e o governo federal sustentaram ao longo das últimas semanas que o exame não será prejudicado pela demissão coletiva no instituto e negaram interferências indevidas no conteúdo da prova. 

“O Enem do ano passado já teve a maior taxa de evasão da história (mais da metade dos inscritos não apareceu para fazer a prova na edição de 2020). Isso tem a ver com um problema muito grave que está acontecendo na educação básica”, avaliou Fabiana.

A ativista menciona as dificuldades de estudantes de baixa renda de acompanharem as aulas remotas durante a pandemia pela falta de estrutura e conexão à internet, ao mesmo tempo em que a crise econômica estaria fazendo esses jovens desistirem de tentar ingressar no ensino superior pela necessidade de encontrar uma fonte de renda no mercado de trabalho.

O Enem teve 3,1 milhões de inscrições confirmadas nesta edição de 2021, o menor número de participantes desde o ano de 2005.

O engenheiro Altair Ciro Rodrigues de Moraes, de 59 anos, acompanhava a filha Daniela de Moraes, de 19 anos, na seleção deste domingo na Uerj. Ele lamentava, porém, que a filha não tenha obtido a oportunidade de se preparar para o exame da mesma maneira que concorrentes que estudam em escolas privadas. Estudante do Colégio Pedro II, no campus Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, Daniela tenta uma vaga na área de Ciências Biológicas, mas está quase dois anos sem aulas presenciais na rede de ensino federal.

“De março a setembro do ano passado eles nem tiveram aula. O ensino remoto começou apenas em setembro, então fizeram um programa apressado, reduzido, para comprimir dois anos em um praticamente, nem perto do que seria um ano letivo normal. Ela só vai concluir o terceiro ano do ensino médio no ano que vem. Então ela está fazendo a prova em desvantagem em relação aos alunos de colégios particulares”, lamentou Moraes.

RIO – Estudantes que integram o coletivo Juntos.org.br fizeram um protesto neste domingo, 21, em meio à circulação de candidatos que fariam a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na sede da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), no bairro do Maracanã, na zona norte da capital fluminense.

Pouco antes do fechamento dos portões, às 13h, os ativistas estenderam uma faixa com os dizeres “Pelo direito de estudar” e “Contra a censura e o desmonte do Enem”, em referência às denúncias sobre interferências do governo federal na organização e confecção da prova, o que despertou uma crise no Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que organiza o exame.

Pouco antes do fechamento dos portões, às 13h, os ativistas estenderam uma faixa em frente à sede da Uerj, no Rio Foto: WILTON JUNIOR / ESTADAO

“Há uma série de interferências do governo federal no Enem”, afirmou Fabiana Amorim, de 23 anos, estudante da Universidade federal Fluminense (UFF) que participava do ato de protesto. “A gente está denunciando a situação de desmonte dessa prova”, justificou.

O presidente Jair Bolsonaro chegou a declarar que a prova do Enem deste ano estava começando a ter a cara do governo. O Estadão revelou na semana passada que, em uma intervenção inédita, a gestão federal selecionou questões e quis driblar regras de acesso ao conteúdo da prova.

O Inep, o Ministério da Educação e o governo federal sustentaram ao longo das últimas semanas que o exame não será prejudicado pela demissão coletiva no instituto e negaram interferências indevidas no conteúdo da prova. 

“O Enem do ano passado já teve a maior taxa de evasão da história (mais da metade dos inscritos não apareceu para fazer a prova na edição de 2020). Isso tem a ver com um problema muito grave que está acontecendo na educação básica”, avaliou Fabiana.

A ativista menciona as dificuldades de estudantes de baixa renda de acompanharem as aulas remotas durante a pandemia pela falta de estrutura e conexão à internet, ao mesmo tempo em que a crise econômica estaria fazendo esses jovens desistirem de tentar ingressar no ensino superior pela necessidade de encontrar uma fonte de renda no mercado de trabalho.

O Enem teve 3,1 milhões de inscrições confirmadas nesta edição de 2021, o menor número de participantes desde o ano de 2005.

O engenheiro Altair Ciro Rodrigues de Moraes, de 59 anos, acompanhava a filha Daniela de Moraes, de 19 anos, na seleção deste domingo na Uerj. Ele lamentava, porém, que a filha não tenha obtido a oportunidade de se preparar para o exame da mesma maneira que concorrentes que estudam em escolas privadas. Estudante do Colégio Pedro II, no campus Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, Daniela tenta uma vaga na área de Ciências Biológicas, mas está quase dois anos sem aulas presenciais na rede de ensino federal.

“De março a setembro do ano passado eles nem tiveram aula. O ensino remoto começou apenas em setembro, então fizeram um programa apressado, reduzido, para comprimir dois anos em um praticamente, nem perto do que seria um ano letivo normal. Ela só vai concluir o terceiro ano do ensino médio no ano que vem. Então ela está fazendo a prova em desvantagem em relação aos alunos de colégios particulares”, lamentou Moraes.

RIO – Estudantes que integram o coletivo Juntos.org.br fizeram um protesto neste domingo, 21, em meio à circulação de candidatos que fariam a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na sede da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), no bairro do Maracanã, na zona norte da capital fluminense.

Pouco antes do fechamento dos portões, às 13h, os ativistas estenderam uma faixa com os dizeres “Pelo direito de estudar” e “Contra a censura e o desmonte do Enem”, em referência às denúncias sobre interferências do governo federal na organização e confecção da prova, o que despertou uma crise no Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que organiza o exame.

Pouco antes do fechamento dos portões, às 13h, os ativistas estenderam uma faixa em frente à sede da Uerj, no Rio Foto: WILTON JUNIOR / ESTADAO

“Há uma série de interferências do governo federal no Enem”, afirmou Fabiana Amorim, de 23 anos, estudante da Universidade federal Fluminense (UFF) que participava do ato de protesto. “A gente está denunciando a situação de desmonte dessa prova”, justificou.

O presidente Jair Bolsonaro chegou a declarar que a prova do Enem deste ano estava começando a ter a cara do governo. O Estadão revelou na semana passada que, em uma intervenção inédita, a gestão federal selecionou questões e quis driblar regras de acesso ao conteúdo da prova.

O Inep, o Ministério da Educação e o governo federal sustentaram ao longo das últimas semanas que o exame não será prejudicado pela demissão coletiva no instituto e negaram interferências indevidas no conteúdo da prova. 

“O Enem do ano passado já teve a maior taxa de evasão da história (mais da metade dos inscritos não apareceu para fazer a prova na edição de 2020). Isso tem a ver com um problema muito grave que está acontecendo na educação básica”, avaliou Fabiana.

A ativista menciona as dificuldades de estudantes de baixa renda de acompanharem as aulas remotas durante a pandemia pela falta de estrutura e conexão à internet, ao mesmo tempo em que a crise econômica estaria fazendo esses jovens desistirem de tentar ingressar no ensino superior pela necessidade de encontrar uma fonte de renda no mercado de trabalho.

O Enem teve 3,1 milhões de inscrições confirmadas nesta edição de 2021, o menor número de participantes desde o ano de 2005.

O engenheiro Altair Ciro Rodrigues de Moraes, de 59 anos, acompanhava a filha Daniela de Moraes, de 19 anos, na seleção deste domingo na Uerj. Ele lamentava, porém, que a filha não tenha obtido a oportunidade de se preparar para o exame da mesma maneira que concorrentes que estudam em escolas privadas. Estudante do Colégio Pedro II, no campus Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, Daniela tenta uma vaga na área de Ciências Biológicas, mas está quase dois anos sem aulas presenciais na rede de ensino federal.

“De março a setembro do ano passado eles nem tiveram aula. O ensino remoto começou apenas em setembro, então fizeram um programa apressado, reduzido, para comprimir dois anos em um praticamente, nem perto do que seria um ano letivo normal. Ela só vai concluir o terceiro ano do ensino médio no ano que vem. Então ela está fazendo a prova em desvantagem em relação aos alunos de colégios particulares”, lamentou Moraes.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.