Qual é a diferença entre as escolas cívico-militares e as escolas militares?


Governo Lula vai interromper até o fim do ano programa de parceria entre civis e integrantes das Forças Armadas para atuação em colégios públicos; ação havia sido criada pela gestão Bolsonaro

Por Redação
Atualização:

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta semana que vai interromper, até o fim do ano, o programa de escolas cívico-militares (Pecim), criado em 2019 pela gestão Jair Bolsonaro (PL). Segundo o Ministério da Educação (MEC), as unidades não serão fechadas, mas devolvidas à rede regular de ensino.

As escolas cívico-militares têm a administração compartilhada entre militares e civis. Os militares não atuam nas atividades didático-pedagógicas (como professores, por exemplo), mas em outras funções, como de assessoria à gestão, supervisão e controle (de filas, de entrada de alunos etc).

São diferentes dos colégios militares, mantidos com verbas do Ministério da Defesa ou da Polícia Militar local (ambos têm legislações próprias) e com autonomia para montar currículo e estrutura pedagógica.

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Os colégios militares também costumam ter professores com salários mais altos e fazem uma seleção rigorosa de alunos, além de atender os filhos de militares. Essas instituições formam boa parte dos jovens que querem seguir carreira militar.

Professor leciona aula em escola cívico-militar em Taubaté, no interior de São Paulo Foto: Taba Benedicto/Estadão - 28/09/2021

O programa do governo federal tem 202 escolas, com aproximadamente 120 mil alunos, e emprega quase 900 militares. O adicional pro labore aos militares chega a R$ 9.152. O piso nacional docente na rede pública, por exemplo, é R$ 4.420,55 para professores no início de carreira e carga horária de até 40 horas semanais.

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Hoje há dois modelos no Pecim. No primeiro, com 120 unidades, o governo federal paga militares da reserva para auxiliar em atividades de gestão, assessoria ou monitoria. Esses militares, portanto, não dão aulas. O adicional pro labore chega a R$ 9.152.

Já nos outros 82 colégios, o MEC repassa as verbas para as escolas implementarem o modelo, o que pode incluir gastos com infraestrutura, por exemplo.

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Segundo a pasta, haverá desmobilização do pessoal das Forças Armadas lotado nos colégios vinculados ao programa, bem como a adoção gradual de medidas que permitam encerrar o ano na “normalidade necessária aos trabalhos e atividades educativas”.

A decisão do governo Lula não impede a adoção do formato cívico-militar, mas suspende o repasse de verbas. Os Estados podem manter o modelo por conta própria, mas sem dinheiro federal.

Quais as opiniões de especialistas e das famílias?

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Segundo especialistas ouvidos pelo Estadão, o formato cívico-militar é pouco efetivo do ponto de vista pedagógico e tem alcance limitado a poucas escolas (o programa federal atinge menos de 0,1% das unidades de ensino básico do País). “Não se constrói educação de qualidade simplesmente respeitando normas militares”, diz a ex-diretora de Educação do Banco Mundial Claudia Costin.

Já as famílias dos alunos temem que a interrupção do modelo resulte em salas de aula mais inseguras e problemáticas. “A questão é a disciplina”, afirma o tio de dois alunos.

O que os Estados vão fazer a partir de agora?

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse na noite desta quarta-feira, 12, que o Estado vai editar um decreto para “regular o seu próprio programa de escolas cívico-militares e ampliar unidades de ensino com este formato”.

O anúncio de Tarcísio ocorreu por meio do Twitter. Ele destacou que foi aluno de colégio militar. “Sei da importância de um ensino de qualidade e como é preciso que a escola transmita valores corretos para os nossos jovens”, escreveu.

A decisão de Tarcísio vai na linha do que já foi anunciado por outros Estados, que decidiram manter o modelo por conta própria. A rede do Paraná, por exemplo, tem 194 colégios cívico-militares mantidos pelo próprio Estado e 12 em parceria com o ministério. A secretaria disse que trabalha para migrar esses 12 colégios do modelo federal para o estadual.

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A secretaria de Santa Catarina também prevê um programa específico para absorver as unidades antes incentivadas pelo MEC.

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta semana que vai interromper, até o fim do ano, o programa de escolas cívico-militares (Pecim), criado em 2019 pela gestão Jair Bolsonaro (PL). Segundo o Ministério da Educação (MEC), as unidades não serão fechadas, mas devolvidas à rede regular de ensino.

As escolas cívico-militares têm a administração compartilhada entre militares e civis. Os militares não atuam nas atividades didático-pedagógicas (como professores, por exemplo), mas em outras funções, como de assessoria à gestão, supervisão e controle (de filas, de entrada de alunos etc).

São diferentes dos colégios militares, mantidos com verbas do Ministério da Defesa ou da Polícia Militar local (ambos têm legislações próprias) e com autonomia para montar currículo e estrutura pedagógica.

Os colégios militares também costumam ter professores com salários mais altos e fazem uma seleção rigorosa de alunos, além de atender os filhos de militares. Essas instituições formam boa parte dos jovens que querem seguir carreira militar.

Professor leciona aula em escola cívico-militar em Taubaté, no interior de São Paulo Foto: Taba Benedicto/Estadão - 28/09/2021

O programa do governo federal tem 202 escolas, com aproximadamente 120 mil alunos, e emprega quase 900 militares. O adicional pro labore aos militares chega a R$ 9.152. O piso nacional docente na rede pública, por exemplo, é R$ 4.420,55 para professores no início de carreira e carga horária de até 40 horas semanais.

Hoje há dois modelos no Pecim. No primeiro, com 120 unidades, o governo federal paga militares da reserva para auxiliar em atividades de gestão, assessoria ou monitoria. Esses militares, portanto, não dão aulas. O adicional pro labore chega a R$ 9.152.

Já nos outros 82 colégios, o MEC repassa as verbas para as escolas implementarem o modelo, o que pode incluir gastos com infraestrutura, por exemplo.

Segundo a pasta, haverá desmobilização do pessoal das Forças Armadas lotado nos colégios vinculados ao programa, bem como a adoção gradual de medidas que permitam encerrar o ano na “normalidade necessária aos trabalhos e atividades educativas”.

A decisão do governo Lula não impede a adoção do formato cívico-militar, mas suspende o repasse de verbas. Os Estados podem manter o modelo por conta própria, mas sem dinheiro federal.

Quais as opiniões de especialistas e das famílias?

Segundo especialistas ouvidos pelo Estadão, o formato cívico-militar é pouco efetivo do ponto de vista pedagógico e tem alcance limitado a poucas escolas (o programa federal atinge menos de 0,1% das unidades de ensino básico do País). “Não se constrói educação de qualidade simplesmente respeitando normas militares”, diz a ex-diretora de Educação do Banco Mundial Claudia Costin.

Já as famílias dos alunos temem que a interrupção do modelo resulte em salas de aula mais inseguras e problemáticas. “A questão é a disciplina”, afirma o tio de dois alunos.

O que os Estados vão fazer a partir de agora?

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse na noite desta quarta-feira, 12, que o Estado vai editar um decreto para “regular o seu próprio programa de escolas cívico-militares e ampliar unidades de ensino com este formato”.

O anúncio de Tarcísio ocorreu por meio do Twitter. Ele destacou que foi aluno de colégio militar. “Sei da importância de um ensino de qualidade e como é preciso que a escola transmita valores corretos para os nossos jovens”, escreveu.

A decisão de Tarcísio vai na linha do que já foi anunciado por outros Estados, que decidiram manter o modelo por conta própria. A rede do Paraná, por exemplo, tem 194 colégios cívico-militares mantidos pelo próprio Estado e 12 em parceria com o ministério. A secretaria disse que trabalha para migrar esses 12 colégios do modelo federal para o estadual.

A secretaria de Santa Catarina também prevê um programa específico para absorver as unidades antes incentivadas pelo MEC.

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta semana que vai interromper, até o fim do ano, o programa de escolas cívico-militares (Pecim), criado em 2019 pela gestão Jair Bolsonaro (PL). Segundo o Ministério da Educação (MEC), as unidades não serão fechadas, mas devolvidas à rede regular de ensino.

As escolas cívico-militares têm a administração compartilhada entre militares e civis. Os militares não atuam nas atividades didático-pedagógicas (como professores, por exemplo), mas em outras funções, como de assessoria à gestão, supervisão e controle (de filas, de entrada de alunos etc).

São diferentes dos colégios militares, mantidos com verbas do Ministério da Defesa ou da Polícia Militar local (ambos têm legislações próprias) e com autonomia para montar currículo e estrutura pedagógica.

Os colégios militares também costumam ter professores com salários mais altos e fazem uma seleção rigorosa de alunos, além de atender os filhos de militares. Essas instituições formam boa parte dos jovens que querem seguir carreira militar.

Professor leciona aula em escola cívico-militar em Taubaté, no interior de São Paulo Foto: Taba Benedicto/Estadão - 28/09/2021

O programa do governo federal tem 202 escolas, com aproximadamente 120 mil alunos, e emprega quase 900 militares. O adicional pro labore aos militares chega a R$ 9.152. O piso nacional docente na rede pública, por exemplo, é R$ 4.420,55 para professores no início de carreira e carga horária de até 40 horas semanais.

Hoje há dois modelos no Pecim. No primeiro, com 120 unidades, o governo federal paga militares da reserva para auxiliar em atividades de gestão, assessoria ou monitoria. Esses militares, portanto, não dão aulas. O adicional pro labore chega a R$ 9.152.

Já nos outros 82 colégios, o MEC repassa as verbas para as escolas implementarem o modelo, o que pode incluir gastos com infraestrutura, por exemplo.

Segundo a pasta, haverá desmobilização do pessoal das Forças Armadas lotado nos colégios vinculados ao programa, bem como a adoção gradual de medidas que permitam encerrar o ano na “normalidade necessária aos trabalhos e atividades educativas”.

A decisão do governo Lula não impede a adoção do formato cívico-militar, mas suspende o repasse de verbas. Os Estados podem manter o modelo por conta própria, mas sem dinheiro federal.

Quais as opiniões de especialistas e das famílias?

Segundo especialistas ouvidos pelo Estadão, o formato cívico-militar é pouco efetivo do ponto de vista pedagógico e tem alcance limitado a poucas escolas (o programa federal atinge menos de 0,1% das unidades de ensino básico do País). “Não se constrói educação de qualidade simplesmente respeitando normas militares”, diz a ex-diretora de Educação do Banco Mundial Claudia Costin.

Já as famílias dos alunos temem que a interrupção do modelo resulte em salas de aula mais inseguras e problemáticas. “A questão é a disciplina”, afirma o tio de dois alunos.

O que os Estados vão fazer a partir de agora?

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse na noite desta quarta-feira, 12, que o Estado vai editar um decreto para “regular o seu próprio programa de escolas cívico-militares e ampliar unidades de ensino com este formato”.

O anúncio de Tarcísio ocorreu por meio do Twitter. Ele destacou que foi aluno de colégio militar. “Sei da importância de um ensino de qualidade e como é preciso que a escola transmita valores corretos para os nossos jovens”, escreveu.

A decisão de Tarcísio vai na linha do que já foi anunciado por outros Estados, que decidiram manter o modelo por conta própria. A rede do Paraná, por exemplo, tem 194 colégios cívico-militares mantidos pelo próprio Estado e 12 em parceria com o ministério. A secretaria disse que trabalha para migrar esses 12 colégios do modelo federal para o estadual.

A secretaria de Santa Catarina também prevê um programa específico para absorver as unidades antes incentivadas pelo MEC.

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta semana que vai interromper, até o fim do ano, o programa de escolas cívico-militares (Pecim), criado em 2019 pela gestão Jair Bolsonaro (PL). Segundo o Ministério da Educação (MEC), as unidades não serão fechadas, mas devolvidas à rede regular de ensino.

As escolas cívico-militares têm a administração compartilhada entre militares e civis. Os militares não atuam nas atividades didático-pedagógicas (como professores, por exemplo), mas em outras funções, como de assessoria à gestão, supervisão e controle (de filas, de entrada de alunos etc).

São diferentes dos colégios militares, mantidos com verbas do Ministério da Defesa ou da Polícia Militar local (ambos têm legislações próprias) e com autonomia para montar currículo e estrutura pedagógica.

Os colégios militares também costumam ter professores com salários mais altos e fazem uma seleção rigorosa de alunos, além de atender os filhos de militares. Essas instituições formam boa parte dos jovens que querem seguir carreira militar.

Professor leciona aula em escola cívico-militar em Taubaté, no interior de São Paulo Foto: Taba Benedicto/Estadão - 28/09/2021

O programa do governo federal tem 202 escolas, com aproximadamente 120 mil alunos, e emprega quase 900 militares. O adicional pro labore aos militares chega a R$ 9.152. O piso nacional docente na rede pública, por exemplo, é R$ 4.420,55 para professores no início de carreira e carga horária de até 40 horas semanais.

Hoje há dois modelos no Pecim. No primeiro, com 120 unidades, o governo federal paga militares da reserva para auxiliar em atividades de gestão, assessoria ou monitoria. Esses militares, portanto, não dão aulas. O adicional pro labore chega a R$ 9.152.

Já nos outros 82 colégios, o MEC repassa as verbas para as escolas implementarem o modelo, o que pode incluir gastos com infraestrutura, por exemplo.

Segundo a pasta, haverá desmobilização do pessoal das Forças Armadas lotado nos colégios vinculados ao programa, bem como a adoção gradual de medidas que permitam encerrar o ano na “normalidade necessária aos trabalhos e atividades educativas”.

A decisão do governo Lula não impede a adoção do formato cívico-militar, mas suspende o repasse de verbas. Os Estados podem manter o modelo por conta própria, mas sem dinheiro federal.

Quais as opiniões de especialistas e das famílias?

Segundo especialistas ouvidos pelo Estadão, o formato cívico-militar é pouco efetivo do ponto de vista pedagógico e tem alcance limitado a poucas escolas (o programa federal atinge menos de 0,1% das unidades de ensino básico do País). “Não se constrói educação de qualidade simplesmente respeitando normas militares”, diz a ex-diretora de Educação do Banco Mundial Claudia Costin.

Já as famílias dos alunos temem que a interrupção do modelo resulte em salas de aula mais inseguras e problemáticas. “A questão é a disciplina”, afirma o tio de dois alunos.

O que os Estados vão fazer a partir de agora?

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse na noite desta quarta-feira, 12, que o Estado vai editar um decreto para “regular o seu próprio programa de escolas cívico-militares e ampliar unidades de ensino com este formato”.

O anúncio de Tarcísio ocorreu por meio do Twitter. Ele destacou que foi aluno de colégio militar. “Sei da importância de um ensino de qualidade e como é preciso que a escola transmita valores corretos para os nossos jovens”, escreveu.

A decisão de Tarcísio vai na linha do que já foi anunciado por outros Estados, que decidiram manter o modelo por conta própria. A rede do Paraná, por exemplo, tem 194 colégios cívico-militares mantidos pelo próprio Estado e 12 em parceria com o ministério. A secretaria disse que trabalha para migrar esses 12 colégios do modelo federal para o estadual.

A secretaria de Santa Catarina também prevê um programa específico para absorver as unidades antes incentivadas pelo MEC.

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta semana que vai interromper, até o fim do ano, o programa de escolas cívico-militares (Pecim), criado em 2019 pela gestão Jair Bolsonaro (PL). Segundo o Ministério da Educação (MEC), as unidades não serão fechadas, mas devolvidas à rede regular de ensino.

As escolas cívico-militares têm a administração compartilhada entre militares e civis. Os militares não atuam nas atividades didático-pedagógicas (como professores, por exemplo), mas em outras funções, como de assessoria à gestão, supervisão e controle (de filas, de entrada de alunos etc).

São diferentes dos colégios militares, mantidos com verbas do Ministério da Defesa ou da Polícia Militar local (ambos têm legislações próprias) e com autonomia para montar currículo e estrutura pedagógica.

Os colégios militares também costumam ter professores com salários mais altos e fazem uma seleção rigorosa de alunos, além de atender os filhos de militares. Essas instituições formam boa parte dos jovens que querem seguir carreira militar.

Professor leciona aula em escola cívico-militar em Taubaté, no interior de São Paulo Foto: Taba Benedicto/Estadão - 28/09/2021

O programa do governo federal tem 202 escolas, com aproximadamente 120 mil alunos, e emprega quase 900 militares. O adicional pro labore aos militares chega a R$ 9.152. O piso nacional docente na rede pública, por exemplo, é R$ 4.420,55 para professores no início de carreira e carga horária de até 40 horas semanais.

Hoje há dois modelos no Pecim. No primeiro, com 120 unidades, o governo federal paga militares da reserva para auxiliar em atividades de gestão, assessoria ou monitoria. Esses militares, portanto, não dão aulas. O adicional pro labore chega a R$ 9.152.

Já nos outros 82 colégios, o MEC repassa as verbas para as escolas implementarem o modelo, o que pode incluir gastos com infraestrutura, por exemplo.

Segundo a pasta, haverá desmobilização do pessoal das Forças Armadas lotado nos colégios vinculados ao programa, bem como a adoção gradual de medidas que permitam encerrar o ano na “normalidade necessária aos trabalhos e atividades educativas”.

A decisão do governo Lula não impede a adoção do formato cívico-militar, mas suspende o repasse de verbas. Os Estados podem manter o modelo por conta própria, mas sem dinheiro federal.

Quais as opiniões de especialistas e das famílias?

Segundo especialistas ouvidos pelo Estadão, o formato cívico-militar é pouco efetivo do ponto de vista pedagógico e tem alcance limitado a poucas escolas (o programa federal atinge menos de 0,1% das unidades de ensino básico do País). “Não se constrói educação de qualidade simplesmente respeitando normas militares”, diz a ex-diretora de Educação do Banco Mundial Claudia Costin.

Já as famílias dos alunos temem que a interrupção do modelo resulte em salas de aula mais inseguras e problemáticas. “A questão é a disciplina”, afirma o tio de dois alunos.

O que os Estados vão fazer a partir de agora?

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse na noite desta quarta-feira, 12, que o Estado vai editar um decreto para “regular o seu próprio programa de escolas cívico-militares e ampliar unidades de ensino com este formato”.

O anúncio de Tarcísio ocorreu por meio do Twitter. Ele destacou que foi aluno de colégio militar. “Sei da importância de um ensino de qualidade e como é preciso que a escola transmita valores corretos para os nossos jovens”, escreveu.

A decisão de Tarcísio vai na linha do que já foi anunciado por outros Estados, que decidiram manter o modelo por conta própria. A rede do Paraná, por exemplo, tem 194 colégios cívico-militares mantidos pelo próprio Estado e 12 em parceria com o ministério. A secretaria disse que trabalha para migrar esses 12 colégios do modelo federal para o estadual.

A secretaria de Santa Catarina também prevê um programa específico para absorver as unidades antes incentivadas pelo MEC.

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