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O índice, que vem melhorando ao longo das décadas, não é uniforme. Algumas cidades chegam perto de 100% enquanto outras ainda observam alto indicador de analfabetismo

Por Marcio Dolzan

O IBGE divulgou nesta sexta-feira, 17, um novo recorte com base no Censo 2022 em que mostra que a taxa de alfabetização no Brasil chegou a 93%. O índice, que vem melhorando ao longo das décadas, não é uniforme. Enquanto algumas cidades têm taxa de alfabetização próxima a 100%, como a catarinense São João do Oeste, outras apresentam alto índice de analfabetismo. É o caso de Alto Alegre, em Roraima, onde 36,8% dos habitantes não sabem ler e escrever.

O levantamento do IBGE considera o universo de 163 milhões de brasileiros com 15 anos ou mais, que é o recorte mais utilizado mundo afora para aferir a taxa de alfabetização.

Para saber o índice e o total de pessoas alfabetizadas de sua cidade, busque no mapa abaixo.

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Analfabetismo em queda

Apesar de ainda permanecer alto, o índice de analfabetismo manteve uma sequência histórica de queda; em 2010, o censo apontou que 10% dos brasileiros não sabia ler e escrever um bilhete simples. Em 1940, quando iniciou a série, a taxa era de 56%.

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“Esses indicadores são um retrato do investimento em educação feito em décadas passadas. Essa queda (no analfabetismo) já era esperada, porque novas gerações mais educadas vão substituindo as gerações mais velhas e menos educadas”, explica Betina Fresneda, que é analista do IBGE.

Brasil vem reduzindo indicador de analfabetismo ao longo das últimas décadas Foto: Tiago Queiroz/Estadão - 16/6/2021

O nível de alfabetização, contudo, não é uniforme considerando as cinco grandes regiões do País. Enquanto que no Sul o índice chega a 97% da população, no Nordeste ele está em 86%. Houve melhoras em todos os Estados, mas nenhum dos nove que compõem a região ultrapassou a marca de 87%.

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Quando o recorte é por tamanho dos munícipios, a Região Sul apresenta 4 das 5 cidades mais alfabetizadas entre os municípios com até 10 mi habitantes; as 5 mais alfabetizadas entre os municípios de 10 mil a 50 mil habitantes; as 5 entre os de 50 mil e 100 mil habitantes; apresenta 3 entre as 5 melhores nas cidades de 100 mil a 500 mil moradores; e têm 4 entre as 5 com melhores resultados nos municípios com mais de 500 mil, incluindo as capitais Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba. Joinville completa a lista. Em São Paulo, a taxa de alfabetização também é bastante alta, chegando a 97,42% da população.

Na outra ponta, as cinco cidades com maiores taxas de analfabetismo ficam na Região Nordeste quando se consideram os municípios independentemente do recorte por tamanho de cidade. A exceção fica naqueles entre 10 mil e 50 mil habitantes, que conta com duas cidades de Roraima, incluindo Alto Alegre, com o pior desempenho do País.

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A disparidade tem a ver com dificuldades históricas de acesso à educação. “O Brasil tem um histórico de atraso e de intermitência de garantia de recursos para a educação, especialmente educação básica, gratuita, pública”, lembra Betina.

O IBGE divulgou nesta sexta-feira, 17, um novo recorte com base no Censo 2022 em que mostra que a taxa de alfabetização no Brasil chegou a 93%. O índice, que vem melhorando ao longo das décadas, não é uniforme. Enquanto algumas cidades têm taxa de alfabetização próxima a 100%, como a catarinense São João do Oeste, outras apresentam alto índice de analfabetismo. É o caso de Alto Alegre, em Roraima, onde 36,8% dos habitantes não sabem ler e escrever.

O levantamento do IBGE considera o universo de 163 milhões de brasileiros com 15 anos ou mais, que é o recorte mais utilizado mundo afora para aferir a taxa de alfabetização.

Para saber o índice e o total de pessoas alfabetizadas de sua cidade, busque no mapa abaixo.

Analfabetismo em queda

Apesar de ainda permanecer alto, o índice de analfabetismo manteve uma sequência histórica de queda; em 2010, o censo apontou que 10% dos brasileiros não sabia ler e escrever um bilhete simples. Em 1940, quando iniciou a série, a taxa era de 56%.

“Esses indicadores são um retrato do investimento em educação feito em décadas passadas. Essa queda (no analfabetismo) já era esperada, porque novas gerações mais educadas vão substituindo as gerações mais velhas e menos educadas”, explica Betina Fresneda, que é analista do IBGE.

Brasil vem reduzindo indicador de analfabetismo ao longo das últimas décadas Foto: Tiago Queiroz/Estadão - 16/6/2021

O nível de alfabetização, contudo, não é uniforme considerando as cinco grandes regiões do País. Enquanto que no Sul o índice chega a 97% da população, no Nordeste ele está em 86%. Houve melhoras em todos os Estados, mas nenhum dos nove que compõem a região ultrapassou a marca de 87%.

Quando o recorte é por tamanho dos munícipios, a Região Sul apresenta 4 das 5 cidades mais alfabetizadas entre os municípios com até 10 mi habitantes; as 5 mais alfabetizadas entre os municípios de 10 mil a 50 mil habitantes; as 5 entre os de 50 mil e 100 mil habitantes; apresenta 3 entre as 5 melhores nas cidades de 100 mil a 500 mil moradores; e têm 4 entre as 5 com melhores resultados nos municípios com mais de 500 mil, incluindo as capitais Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba. Joinville completa a lista. Em São Paulo, a taxa de alfabetização também é bastante alta, chegando a 97,42% da população.

Na outra ponta, as cinco cidades com maiores taxas de analfabetismo ficam na Região Nordeste quando se consideram os municípios independentemente do recorte por tamanho de cidade. A exceção fica naqueles entre 10 mil e 50 mil habitantes, que conta com duas cidades de Roraima, incluindo Alto Alegre, com o pior desempenho do País.

A disparidade tem a ver com dificuldades históricas de acesso à educação. “O Brasil tem um histórico de atraso e de intermitência de garantia de recursos para a educação, especialmente educação básica, gratuita, pública”, lembra Betina.

O IBGE divulgou nesta sexta-feira, 17, um novo recorte com base no Censo 2022 em que mostra que a taxa de alfabetização no Brasil chegou a 93%. O índice, que vem melhorando ao longo das décadas, não é uniforme. Enquanto algumas cidades têm taxa de alfabetização próxima a 100%, como a catarinense São João do Oeste, outras apresentam alto índice de analfabetismo. É o caso de Alto Alegre, em Roraima, onde 36,8% dos habitantes não sabem ler e escrever.

O levantamento do IBGE considera o universo de 163 milhões de brasileiros com 15 anos ou mais, que é o recorte mais utilizado mundo afora para aferir a taxa de alfabetização.

Para saber o índice e o total de pessoas alfabetizadas de sua cidade, busque no mapa abaixo.

Analfabetismo em queda

Apesar de ainda permanecer alto, o índice de analfabetismo manteve uma sequência histórica de queda; em 2010, o censo apontou que 10% dos brasileiros não sabia ler e escrever um bilhete simples. Em 1940, quando iniciou a série, a taxa era de 56%.

“Esses indicadores são um retrato do investimento em educação feito em décadas passadas. Essa queda (no analfabetismo) já era esperada, porque novas gerações mais educadas vão substituindo as gerações mais velhas e menos educadas”, explica Betina Fresneda, que é analista do IBGE.

Brasil vem reduzindo indicador de analfabetismo ao longo das últimas décadas Foto: Tiago Queiroz/Estadão - 16/6/2021

O nível de alfabetização, contudo, não é uniforme considerando as cinco grandes regiões do País. Enquanto que no Sul o índice chega a 97% da população, no Nordeste ele está em 86%. Houve melhoras em todos os Estados, mas nenhum dos nove que compõem a região ultrapassou a marca de 87%.

Quando o recorte é por tamanho dos munícipios, a Região Sul apresenta 4 das 5 cidades mais alfabetizadas entre os municípios com até 10 mi habitantes; as 5 mais alfabetizadas entre os municípios de 10 mil a 50 mil habitantes; as 5 entre os de 50 mil e 100 mil habitantes; apresenta 3 entre as 5 melhores nas cidades de 100 mil a 500 mil moradores; e têm 4 entre as 5 com melhores resultados nos municípios com mais de 500 mil, incluindo as capitais Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba. Joinville completa a lista. Em São Paulo, a taxa de alfabetização também é bastante alta, chegando a 97,42% da população.

Na outra ponta, as cinco cidades com maiores taxas de analfabetismo ficam na Região Nordeste quando se consideram os municípios independentemente do recorte por tamanho de cidade. A exceção fica naqueles entre 10 mil e 50 mil habitantes, que conta com duas cidades de Roraima, incluindo Alto Alegre, com o pior desempenho do País.

A disparidade tem a ver com dificuldades históricas de acesso à educação. “O Brasil tem um histórico de atraso e de intermitência de garantia de recursos para a educação, especialmente educação básica, gratuita, pública”, lembra Betina.

O IBGE divulgou nesta sexta-feira, 17, um novo recorte com base no Censo 2022 em que mostra que a taxa de alfabetização no Brasil chegou a 93%. O índice, que vem melhorando ao longo das décadas, não é uniforme. Enquanto algumas cidades têm taxa de alfabetização próxima a 100%, como a catarinense São João do Oeste, outras apresentam alto índice de analfabetismo. É o caso de Alto Alegre, em Roraima, onde 36,8% dos habitantes não sabem ler e escrever.

O levantamento do IBGE considera o universo de 163 milhões de brasileiros com 15 anos ou mais, que é o recorte mais utilizado mundo afora para aferir a taxa de alfabetização.

Para saber o índice e o total de pessoas alfabetizadas de sua cidade, busque no mapa abaixo.

Analfabetismo em queda

Apesar de ainda permanecer alto, o índice de analfabetismo manteve uma sequência histórica de queda; em 2010, o censo apontou que 10% dos brasileiros não sabia ler e escrever um bilhete simples. Em 1940, quando iniciou a série, a taxa era de 56%.

“Esses indicadores são um retrato do investimento em educação feito em décadas passadas. Essa queda (no analfabetismo) já era esperada, porque novas gerações mais educadas vão substituindo as gerações mais velhas e menos educadas”, explica Betina Fresneda, que é analista do IBGE.

Brasil vem reduzindo indicador de analfabetismo ao longo das últimas décadas Foto: Tiago Queiroz/Estadão - 16/6/2021

O nível de alfabetização, contudo, não é uniforme considerando as cinco grandes regiões do País. Enquanto que no Sul o índice chega a 97% da população, no Nordeste ele está em 86%. Houve melhoras em todos os Estados, mas nenhum dos nove que compõem a região ultrapassou a marca de 87%.

Quando o recorte é por tamanho dos munícipios, a Região Sul apresenta 4 das 5 cidades mais alfabetizadas entre os municípios com até 10 mi habitantes; as 5 mais alfabetizadas entre os municípios de 10 mil a 50 mil habitantes; as 5 entre os de 50 mil e 100 mil habitantes; apresenta 3 entre as 5 melhores nas cidades de 100 mil a 500 mil moradores; e têm 4 entre as 5 com melhores resultados nos municípios com mais de 500 mil, incluindo as capitais Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba. Joinville completa a lista. Em São Paulo, a taxa de alfabetização também é bastante alta, chegando a 97,42% da população.

Na outra ponta, as cinco cidades com maiores taxas de analfabetismo ficam na Região Nordeste quando se consideram os municípios independentemente do recorte por tamanho de cidade. A exceção fica naqueles entre 10 mil e 50 mil habitantes, que conta com duas cidades de Roraima, incluindo Alto Alegre, com o pior desempenho do País.

A disparidade tem a ver com dificuldades históricas de acesso à educação. “O Brasil tem um histórico de atraso e de intermitência de garantia de recursos para a educação, especialmente educação básica, gratuita, pública”, lembra Betina.

O IBGE divulgou nesta sexta-feira, 17, um novo recorte com base no Censo 2022 em que mostra que a taxa de alfabetização no Brasil chegou a 93%. O índice, que vem melhorando ao longo das décadas, não é uniforme. Enquanto algumas cidades têm taxa de alfabetização próxima a 100%, como a catarinense São João do Oeste, outras apresentam alto índice de analfabetismo. É o caso de Alto Alegre, em Roraima, onde 36,8% dos habitantes não sabem ler e escrever.

O levantamento do IBGE considera o universo de 163 milhões de brasileiros com 15 anos ou mais, que é o recorte mais utilizado mundo afora para aferir a taxa de alfabetização.

Para saber o índice e o total de pessoas alfabetizadas de sua cidade, busque no mapa abaixo.

Analfabetismo em queda

Apesar de ainda permanecer alto, o índice de analfabetismo manteve uma sequência histórica de queda; em 2010, o censo apontou que 10% dos brasileiros não sabia ler e escrever um bilhete simples. Em 1940, quando iniciou a série, a taxa era de 56%.

“Esses indicadores são um retrato do investimento em educação feito em décadas passadas. Essa queda (no analfabetismo) já era esperada, porque novas gerações mais educadas vão substituindo as gerações mais velhas e menos educadas”, explica Betina Fresneda, que é analista do IBGE.

Brasil vem reduzindo indicador de analfabetismo ao longo das últimas décadas Foto: Tiago Queiroz/Estadão - 16/6/2021

O nível de alfabetização, contudo, não é uniforme considerando as cinco grandes regiões do País. Enquanto que no Sul o índice chega a 97% da população, no Nordeste ele está em 86%. Houve melhoras em todos os Estados, mas nenhum dos nove que compõem a região ultrapassou a marca de 87%.

Quando o recorte é por tamanho dos munícipios, a Região Sul apresenta 4 das 5 cidades mais alfabetizadas entre os municípios com até 10 mi habitantes; as 5 mais alfabetizadas entre os municípios de 10 mil a 50 mil habitantes; as 5 entre os de 50 mil e 100 mil habitantes; apresenta 3 entre as 5 melhores nas cidades de 100 mil a 500 mil moradores; e têm 4 entre as 5 com melhores resultados nos municípios com mais de 500 mil, incluindo as capitais Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba. Joinville completa a lista. Em São Paulo, a taxa de alfabetização também é bastante alta, chegando a 97,42% da população.

Na outra ponta, as cinco cidades com maiores taxas de analfabetismo ficam na Região Nordeste quando se consideram os municípios independentemente do recorte por tamanho de cidade. A exceção fica naqueles entre 10 mil e 50 mil habitantes, que conta com duas cidades de Roraima, incluindo Alto Alegre, com o pior desempenho do País.

A disparidade tem a ver com dificuldades históricas de acesso à educação. “O Brasil tem um histórico de atraso e de intermitência de garantia de recursos para a educação, especialmente educação básica, gratuita, pública”, lembra Betina.

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