USP é a melhor universidade da América Latina; veja outras brasileiras no ranking


Unicamp, UFRJ e Unesp também estão no top 10 da região; Brasil é país com mais universidades no ranking regional, que avaliou 437 instituições

Por Isabela Moya
Atualização:

A Universidade de São Paulo (USP) é considerada a melhor da América Latina e Caribe pelo ranking da QS Quacquarelli Symonds, que faz análise global de educação superior. O levantamento envolve 437 das melhores universidades da região em 23 países.

Em ranking global da QS, divulgado em junho, a USP havia perdido o topo da América Latina para a Universidad de Buenos Aires (UBA), da Argentina. Na edição regional, porém, os critérios são diferentes, explica Ben Sowter, vice-presidente sênior da QS. “São critérios adaptados à realidade regional (latino-americana)”, diz.

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Número de professores com doutorado e quantidade de artigos científicos por docente são diferenciais das universidades brasileiras, como a USP (foto) Foto: Rafael Arbex/Estadão

O segundo lugar entre as instituições da América Latina e Caribe ficou com a Pontificia Universidad Católica de Chile (UC) e a terceira posição, com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O Brasil continua sendo destaque na região, com 96 universidades classificadas, o maior número da América Latina, sendo quatro universidades brasileiras entre as 10 melhores da América Latina e Caribe. e nove entre as 25 primeiras.

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Dentre as instituições brasileiras classificadas, 27 melhoraram suas posições, 34 mantiveram sua posição e 34 registraram queda.

Veja as universidades brasileiras entre as 30 melhores da América Latina:

  1. Universidade de São Paulo (USP), no 1º lugar geral
  2. Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no 3º lugar geral
  3. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no 5º lugar geral
  4. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), no 8º lugar geral
  5. Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no 13º lugar geral
  6. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), no 14º lugar geral
  7. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), no 16º lugar geral
  8. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no 21º lugar geral
  9. Universidade de Brasília (UnB), no 25º lugar geral
  10. Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), no 28º lugar geral
  11. Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), no 29º lugar geral
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Depois do Brasil, os países com mais universidades no ranking são México (63), Colômbia (61), Argentina (45) e Chile (41).

O País se destaca em indicadores-chave como Equipe com Doutorado - com a Universidade Estadual Paulista (Unesp) liderando na região - e Impacto na Web, onde supera todas as outras nações da América Latina e Caribe.

As universidades brasileiras também se destacam no critério de Citações por Artigo, com três instituições entre as 10 primeiras - USP, Unicamp e a Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - e na produtividade de pesquisa, medida pelo indicador Artigo por Docente, garantindo sete dos 10 primeiros lugares e 50 dos 100 melhores.

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Além disso, 66% das instituições brasileiras melhoraram sua Reputação do entre Empregadores, com base nas opiniões de especialistas de mais de 105 mil gerentes internacionais de RH e outros gerentes com responsabilidades de contratação, com a USP se destacando novamente - é a única instituição entre as 10 primeiras neste critério.

Desafios

Apesar das conquistas significativas destacadas na classificação, o Brasil, assim como outros países latino-americanos, continua a enfrentar desafios na área da educação superior, como o financiamento menor do que o ideal, a necessidade de ampliar o acesso, a participação de grupos sub-representados no ensino superior (como pretos e pardos) e o declínio da competitividade global em termos de impacto da pesquisa, destaca o vice-presidente sênior da QS.

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“As universidades brasileiras continuam demonstrando realizações acadêmicas significativas, mas o sucesso a longo prazo depende da diversificação das fontes de financiamento e do aumento da autonomia institucional”, enfatiza Sowter.

As recentes iniciativas do governo, como aumentos salariais e financiamento adicional para bolsas de estudo, contribuíram para uma maior estabilidade no setor de ensino superior brasileiro, avalia o especialista, mas pondera que é essencial que o País garanta o crescimento sustentado e a inovação, expanda os fluxos de financiamento e que as universidades permaneçam livres de influência política.

Nesse contexto, o setor de ensino superior do Brasil pode se beneficiar dos programas de integração regional, ele diz, mencionando o Grupo Montevidéu (AUGM), iniciativa que envolve universidades do Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Uruguai e Paraguai, com investimentos significativos nos próximos oito anos.

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Ele cita também a iniciativa Mova La América, que oferecerá 500 bolsas de mestrado e doutorado para estágios em instituições federais brasileiras, com investimento de R$ 120 milhões do governo brasileiro.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão ligado ao Ministério da Educação, acaba de realizar pré-lançamento do programa Capes Global, que deverá favorecer redes internacionais lideradas por instituições de alto desempenho científico, e incluirão universidades brasileiras e de várias regiões do mundo.

“O Brasil lidera a região em número de docentes com doutorado, com vantagem substancial sobre o Chile. Também está em primeiro lugar em Impacto na Web, que mede a presença online de uma instituição, e em segundo lugar em Artigos por Corpo Docente, medida fundamental do impacto da pesquisa”, finaliza o vice-presidente da QS.

A Universidade de São Paulo (USP) é considerada a melhor da América Latina e Caribe pelo ranking da QS Quacquarelli Symonds, que faz análise global de educação superior. O levantamento envolve 437 das melhores universidades da região em 23 países.

Em ranking global da QS, divulgado em junho, a USP havia perdido o topo da América Latina para a Universidad de Buenos Aires (UBA), da Argentina. Na edição regional, porém, os critérios são diferentes, explica Ben Sowter, vice-presidente sênior da QS. “São critérios adaptados à realidade regional (latino-americana)”, diz.

Número de professores com doutorado e quantidade de artigos científicos por docente são diferenciais das universidades brasileiras, como a USP (foto) Foto: Rafael Arbex/Estadão

O segundo lugar entre as instituições da América Latina e Caribe ficou com a Pontificia Universidad Católica de Chile (UC) e a terceira posição, com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O Brasil continua sendo destaque na região, com 96 universidades classificadas, o maior número da América Latina, sendo quatro universidades brasileiras entre as 10 melhores da América Latina e Caribe. e nove entre as 25 primeiras.

Dentre as instituições brasileiras classificadas, 27 melhoraram suas posições, 34 mantiveram sua posição e 34 registraram queda.

Veja as universidades brasileiras entre as 30 melhores da América Latina:

  1. Universidade de São Paulo (USP), no 1º lugar geral
  2. Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no 3º lugar geral
  3. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no 5º lugar geral
  4. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), no 8º lugar geral
  5. Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no 13º lugar geral
  6. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), no 14º lugar geral
  7. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), no 16º lugar geral
  8. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no 21º lugar geral
  9. Universidade de Brasília (UnB), no 25º lugar geral
  10. Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), no 28º lugar geral
  11. Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), no 29º lugar geral

Depois do Brasil, os países com mais universidades no ranking são México (63), Colômbia (61), Argentina (45) e Chile (41).

O País se destaca em indicadores-chave como Equipe com Doutorado - com a Universidade Estadual Paulista (Unesp) liderando na região - e Impacto na Web, onde supera todas as outras nações da América Latina e Caribe.

As universidades brasileiras também se destacam no critério de Citações por Artigo, com três instituições entre as 10 primeiras - USP, Unicamp e a Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - e na produtividade de pesquisa, medida pelo indicador Artigo por Docente, garantindo sete dos 10 primeiros lugares e 50 dos 100 melhores.

Além disso, 66% das instituições brasileiras melhoraram sua Reputação do entre Empregadores, com base nas opiniões de especialistas de mais de 105 mil gerentes internacionais de RH e outros gerentes com responsabilidades de contratação, com a USP se destacando novamente - é a única instituição entre as 10 primeiras neste critério.

Desafios

Apesar das conquistas significativas destacadas na classificação, o Brasil, assim como outros países latino-americanos, continua a enfrentar desafios na área da educação superior, como o financiamento menor do que o ideal, a necessidade de ampliar o acesso, a participação de grupos sub-representados no ensino superior (como pretos e pardos) e o declínio da competitividade global em termos de impacto da pesquisa, destaca o vice-presidente sênior da QS.

“As universidades brasileiras continuam demonstrando realizações acadêmicas significativas, mas o sucesso a longo prazo depende da diversificação das fontes de financiamento e do aumento da autonomia institucional”, enfatiza Sowter.

As recentes iniciativas do governo, como aumentos salariais e financiamento adicional para bolsas de estudo, contribuíram para uma maior estabilidade no setor de ensino superior brasileiro, avalia o especialista, mas pondera que é essencial que o País garanta o crescimento sustentado e a inovação, expanda os fluxos de financiamento e que as universidades permaneçam livres de influência política.

Nesse contexto, o setor de ensino superior do Brasil pode se beneficiar dos programas de integração regional, ele diz, mencionando o Grupo Montevidéu (AUGM), iniciativa que envolve universidades do Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Uruguai e Paraguai, com investimentos significativos nos próximos oito anos.

Ele cita também a iniciativa Mova La América, que oferecerá 500 bolsas de mestrado e doutorado para estágios em instituições federais brasileiras, com investimento de R$ 120 milhões do governo brasileiro.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão ligado ao Ministério da Educação, acaba de realizar pré-lançamento do programa Capes Global, que deverá favorecer redes internacionais lideradas por instituições de alto desempenho científico, e incluirão universidades brasileiras e de várias regiões do mundo.

“O Brasil lidera a região em número de docentes com doutorado, com vantagem substancial sobre o Chile. Também está em primeiro lugar em Impacto na Web, que mede a presença online de uma instituição, e em segundo lugar em Artigos por Corpo Docente, medida fundamental do impacto da pesquisa”, finaliza o vice-presidente da QS.

A Universidade de São Paulo (USP) é considerada a melhor da América Latina e Caribe pelo ranking da QS Quacquarelli Symonds, que faz análise global de educação superior. O levantamento envolve 437 das melhores universidades da região em 23 países.

Em ranking global da QS, divulgado em junho, a USP havia perdido o topo da América Latina para a Universidad de Buenos Aires (UBA), da Argentina. Na edição regional, porém, os critérios são diferentes, explica Ben Sowter, vice-presidente sênior da QS. “São critérios adaptados à realidade regional (latino-americana)”, diz.

Número de professores com doutorado e quantidade de artigos científicos por docente são diferenciais das universidades brasileiras, como a USP (foto) Foto: Rafael Arbex/Estadão

O segundo lugar entre as instituições da América Latina e Caribe ficou com a Pontificia Universidad Católica de Chile (UC) e a terceira posição, com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O Brasil continua sendo destaque na região, com 96 universidades classificadas, o maior número da América Latina, sendo quatro universidades brasileiras entre as 10 melhores da América Latina e Caribe. e nove entre as 25 primeiras.

Dentre as instituições brasileiras classificadas, 27 melhoraram suas posições, 34 mantiveram sua posição e 34 registraram queda.

Veja as universidades brasileiras entre as 30 melhores da América Latina:

  1. Universidade de São Paulo (USP), no 1º lugar geral
  2. Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no 3º lugar geral
  3. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no 5º lugar geral
  4. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), no 8º lugar geral
  5. Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no 13º lugar geral
  6. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), no 14º lugar geral
  7. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), no 16º lugar geral
  8. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no 21º lugar geral
  9. Universidade de Brasília (UnB), no 25º lugar geral
  10. Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), no 28º lugar geral
  11. Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), no 29º lugar geral

Depois do Brasil, os países com mais universidades no ranking são México (63), Colômbia (61), Argentina (45) e Chile (41).

O País se destaca em indicadores-chave como Equipe com Doutorado - com a Universidade Estadual Paulista (Unesp) liderando na região - e Impacto na Web, onde supera todas as outras nações da América Latina e Caribe.

As universidades brasileiras também se destacam no critério de Citações por Artigo, com três instituições entre as 10 primeiras - USP, Unicamp e a Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - e na produtividade de pesquisa, medida pelo indicador Artigo por Docente, garantindo sete dos 10 primeiros lugares e 50 dos 100 melhores.

Além disso, 66% das instituições brasileiras melhoraram sua Reputação do entre Empregadores, com base nas opiniões de especialistas de mais de 105 mil gerentes internacionais de RH e outros gerentes com responsabilidades de contratação, com a USP se destacando novamente - é a única instituição entre as 10 primeiras neste critério.

Desafios

Apesar das conquistas significativas destacadas na classificação, o Brasil, assim como outros países latino-americanos, continua a enfrentar desafios na área da educação superior, como o financiamento menor do que o ideal, a necessidade de ampliar o acesso, a participação de grupos sub-representados no ensino superior (como pretos e pardos) e o declínio da competitividade global em termos de impacto da pesquisa, destaca o vice-presidente sênior da QS.

“As universidades brasileiras continuam demonstrando realizações acadêmicas significativas, mas o sucesso a longo prazo depende da diversificação das fontes de financiamento e do aumento da autonomia institucional”, enfatiza Sowter.

As recentes iniciativas do governo, como aumentos salariais e financiamento adicional para bolsas de estudo, contribuíram para uma maior estabilidade no setor de ensino superior brasileiro, avalia o especialista, mas pondera que é essencial que o País garanta o crescimento sustentado e a inovação, expanda os fluxos de financiamento e que as universidades permaneçam livres de influência política.

Nesse contexto, o setor de ensino superior do Brasil pode se beneficiar dos programas de integração regional, ele diz, mencionando o Grupo Montevidéu (AUGM), iniciativa que envolve universidades do Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Uruguai e Paraguai, com investimentos significativos nos próximos oito anos.

Ele cita também a iniciativa Mova La América, que oferecerá 500 bolsas de mestrado e doutorado para estágios em instituições federais brasileiras, com investimento de R$ 120 milhões do governo brasileiro.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão ligado ao Ministério da Educação, acaba de realizar pré-lançamento do programa Capes Global, que deverá favorecer redes internacionais lideradas por instituições de alto desempenho científico, e incluirão universidades brasileiras e de várias regiões do mundo.

“O Brasil lidera a região em número de docentes com doutorado, com vantagem substancial sobre o Chile. Também está em primeiro lugar em Impacto na Web, que mede a presença online de uma instituição, e em segundo lugar em Artigos por Corpo Docente, medida fundamental do impacto da pesquisa”, finaliza o vice-presidente da QS.

A Universidade de São Paulo (USP) é considerada a melhor da América Latina e Caribe pelo ranking da QS Quacquarelli Symonds, que faz análise global de educação superior. O levantamento envolve 437 das melhores universidades da região em 23 países.

Em ranking global da QS, divulgado em junho, a USP havia perdido o topo da América Latina para a Universidad de Buenos Aires (UBA), da Argentina. Na edição regional, porém, os critérios são diferentes, explica Ben Sowter, vice-presidente sênior da QS. “São critérios adaptados à realidade regional (latino-americana)”, diz.

Número de professores com doutorado e quantidade de artigos científicos por docente são diferenciais das universidades brasileiras, como a USP (foto) Foto: Rafael Arbex/Estadão

O segundo lugar entre as instituições da América Latina e Caribe ficou com a Pontificia Universidad Católica de Chile (UC) e a terceira posição, com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O Brasil continua sendo destaque na região, com 96 universidades classificadas, o maior número da América Latina, sendo quatro universidades brasileiras entre as 10 melhores da América Latina e Caribe. e nove entre as 25 primeiras.

Dentre as instituições brasileiras classificadas, 27 melhoraram suas posições, 34 mantiveram sua posição e 34 registraram queda.

Veja as universidades brasileiras entre as 30 melhores da América Latina:

  1. Universidade de São Paulo (USP), no 1º lugar geral
  2. Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no 3º lugar geral
  3. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no 5º lugar geral
  4. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), no 8º lugar geral
  5. Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no 13º lugar geral
  6. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), no 14º lugar geral
  7. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), no 16º lugar geral
  8. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no 21º lugar geral
  9. Universidade de Brasília (UnB), no 25º lugar geral
  10. Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), no 28º lugar geral
  11. Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), no 29º lugar geral

Depois do Brasil, os países com mais universidades no ranking são México (63), Colômbia (61), Argentina (45) e Chile (41).

O País se destaca em indicadores-chave como Equipe com Doutorado - com a Universidade Estadual Paulista (Unesp) liderando na região - e Impacto na Web, onde supera todas as outras nações da América Latina e Caribe.

As universidades brasileiras também se destacam no critério de Citações por Artigo, com três instituições entre as 10 primeiras - USP, Unicamp e a Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - e na produtividade de pesquisa, medida pelo indicador Artigo por Docente, garantindo sete dos 10 primeiros lugares e 50 dos 100 melhores.

Além disso, 66% das instituições brasileiras melhoraram sua Reputação do entre Empregadores, com base nas opiniões de especialistas de mais de 105 mil gerentes internacionais de RH e outros gerentes com responsabilidades de contratação, com a USP se destacando novamente - é a única instituição entre as 10 primeiras neste critério.

Desafios

Apesar das conquistas significativas destacadas na classificação, o Brasil, assim como outros países latino-americanos, continua a enfrentar desafios na área da educação superior, como o financiamento menor do que o ideal, a necessidade de ampliar o acesso, a participação de grupos sub-representados no ensino superior (como pretos e pardos) e o declínio da competitividade global em termos de impacto da pesquisa, destaca o vice-presidente sênior da QS.

“As universidades brasileiras continuam demonstrando realizações acadêmicas significativas, mas o sucesso a longo prazo depende da diversificação das fontes de financiamento e do aumento da autonomia institucional”, enfatiza Sowter.

As recentes iniciativas do governo, como aumentos salariais e financiamento adicional para bolsas de estudo, contribuíram para uma maior estabilidade no setor de ensino superior brasileiro, avalia o especialista, mas pondera que é essencial que o País garanta o crescimento sustentado e a inovação, expanda os fluxos de financiamento e que as universidades permaneçam livres de influência política.

Nesse contexto, o setor de ensino superior do Brasil pode se beneficiar dos programas de integração regional, ele diz, mencionando o Grupo Montevidéu (AUGM), iniciativa que envolve universidades do Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Uruguai e Paraguai, com investimentos significativos nos próximos oito anos.

Ele cita também a iniciativa Mova La América, que oferecerá 500 bolsas de mestrado e doutorado para estágios em instituições federais brasileiras, com investimento de R$ 120 milhões do governo brasileiro.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão ligado ao Ministério da Educação, acaba de realizar pré-lançamento do programa Capes Global, que deverá favorecer redes internacionais lideradas por instituições de alto desempenho científico, e incluirão universidades brasileiras e de várias regiões do mundo.

“O Brasil lidera a região em número de docentes com doutorado, com vantagem substancial sobre o Chile. Também está em primeiro lugar em Impacto na Web, que mede a presença online de uma instituição, e em segundo lugar em Artigos por Corpo Docente, medida fundamental do impacto da pesquisa”, finaliza o vice-presidente da QS.

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