Adolescentes que não sabem ler


Diferentemente das crianças pequenas, há menos tempo para corrigir a rota e mais distrações para tirar o aluno do caminho da educação

Por Renata Cafardo
Atualização:

Uma das consequências mais cruéis da pandemia é o aumento do número de adolescentes não alfabetizados. Diferentemente das crianças pequenas, há menos tempo para corrigir a rota e mais distrações para tirar o aluno do caminho da educação. Um estudante que chega ao 6.º ou até ao 9.º ano sem saber ler e escrever – se nada for feito rapidamente – tem seus direitos massacrados e uma vida escolar fadada ao fracasso.

Todos os secretários de educação que participaram na semana passada de debates do Reconstrução da Educação, projeto do Estadão que discute rumos para a escola pública brasileira, mostraram grande preocupação com o assunto. Antes da pandemia, já se falava em adolescentes aos 14 anos que não compreendiam um texto simples, mas o quadro se agravou fortemente.

Professores que atuam nos anos finais do ensino fundamental (6.º ao 9.º ano) não sabem alfabetizar. As aulas para meninos e meninas a partir dos 11 anos são dadas pelos docentes chamados especialistas, que se formaram em áreas como História, Biologia, Geografia. A saída de algumas redes é arrumar alfabetizadores também para os mais velhos, em esquema de reforço, mas nem todas têm recursos ou estrutura para isso.

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Jornalista Renata Cafardo media debate com Beatriz Abuchaim, Paula Trevizolli e Patrícia Botelho, no projeto Reconstrução da Educação  Foto: Werther Santana/Estadão

Ensinar a ler e a escrever não é trivial. Os resultados também precários da alfabetização no País na idade considerada correta, até o 2.º ano, indicam que mesmo os professores de crianças menores têm dificuldades.

Dados da semana passada de um exame internacional que o Brasil participou pela primeira vez mostram o País em uma das últimas colocações, ao lado de Kosovo e do Irã. A prova se chama Pirls (Progress in International Reading Literacy Study) e testou, em 2021, crianças do 4.º ano. A média geral brasileira foi baixíssima, mas a nota de 25% delas assusta: aos 9 anos, não sabem localizar uma informação em um texto simples, condição que não existe entre alunos de países desenvolvidos no teste.

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O Ministério da Educação (MEC) promete para junho um pacto nacional pela alfabetização, o que juntaria governo federal, Estados e municípios para garantir que as crianças aprendam a ler e a escrever no Brasil. Nos moldes do pioneiro Ceará, é o modelo que a história mostrou que funciona, em que os governos estaduais ajudam as prefeituras com formação de professores, material didático, incentivos para escolas mais vulneráveis. É imprescindível impedir que mais crianças deixem de ser alfabetizadas, mas um pacto não pode deixar para trás os adolescentes, que precisam da garantia de que voltarão a aprender.

Uma das consequências mais cruéis da pandemia é o aumento do número de adolescentes não alfabetizados. Diferentemente das crianças pequenas, há menos tempo para corrigir a rota e mais distrações para tirar o aluno do caminho da educação. Um estudante que chega ao 6.º ou até ao 9.º ano sem saber ler e escrever – se nada for feito rapidamente – tem seus direitos massacrados e uma vida escolar fadada ao fracasso.

Todos os secretários de educação que participaram na semana passada de debates do Reconstrução da Educação, projeto do Estadão que discute rumos para a escola pública brasileira, mostraram grande preocupação com o assunto. Antes da pandemia, já se falava em adolescentes aos 14 anos que não compreendiam um texto simples, mas o quadro se agravou fortemente.

Professores que atuam nos anos finais do ensino fundamental (6.º ao 9.º ano) não sabem alfabetizar. As aulas para meninos e meninas a partir dos 11 anos são dadas pelos docentes chamados especialistas, que se formaram em áreas como História, Biologia, Geografia. A saída de algumas redes é arrumar alfabetizadores também para os mais velhos, em esquema de reforço, mas nem todas têm recursos ou estrutura para isso.

Jornalista Renata Cafardo media debate com Beatriz Abuchaim, Paula Trevizolli e Patrícia Botelho, no projeto Reconstrução da Educação  Foto: Werther Santana/Estadão

Ensinar a ler e a escrever não é trivial. Os resultados também precários da alfabetização no País na idade considerada correta, até o 2.º ano, indicam que mesmo os professores de crianças menores têm dificuldades.

Dados da semana passada de um exame internacional que o Brasil participou pela primeira vez mostram o País em uma das últimas colocações, ao lado de Kosovo e do Irã. A prova se chama Pirls (Progress in International Reading Literacy Study) e testou, em 2021, crianças do 4.º ano. A média geral brasileira foi baixíssima, mas a nota de 25% delas assusta: aos 9 anos, não sabem localizar uma informação em um texto simples, condição que não existe entre alunos de países desenvolvidos no teste.

O Ministério da Educação (MEC) promete para junho um pacto nacional pela alfabetização, o que juntaria governo federal, Estados e municípios para garantir que as crianças aprendam a ler e a escrever no Brasil. Nos moldes do pioneiro Ceará, é o modelo que a história mostrou que funciona, em que os governos estaduais ajudam as prefeituras com formação de professores, material didático, incentivos para escolas mais vulneráveis. É imprescindível impedir que mais crianças deixem de ser alfabetizadas, mas um pacto não pode deixar para trás os adolescentes, que precisam da garantia de que voltarão a aprender.

Uma das consequências mais cruéis da pandemia é o aumento do número de adolescentes não alfabetizados. Diferentemente das crianças pequenas, há menos tempo para corrigir a rota e mais distrações para tirar o aluno do caminho da educação. Um estudante que chega ao 6.º ou até ao 9.º ano sem saber ler e escrever – se nada for feito rapidamente – tem seus direitos massacrados e uma vida escolar fadada ao fracasso.

Todos os secretários de educação que participaram na semana passada de debates do Reconstrução da Educação, projeto do Estadão que discute rumos para a escola pública brasileira, mostraram grande preocupação com o assunto. Antes da pandemia, já se falava em adolescentes aos 14 anos que não compreendiam um texto simples, mas o quadro se agravou fortemente.

Professores que atuam nos anos finais do ensino fundamental (6.º ao 9.º ano) não sabem alfabetizar. As aulas para meninos e meninas a partir dos 11 anos são dadas pelos docentes chamados especialistas, que se formaram em áreas como História, Biologia, Geografia. A saída de algumas redes é arrumar alfabetizadores também para os mais velhos, em esquema de reforço, mas nem todas têm recursos ou estrutura para isso.

Jornalista Renata Cafardo media debate com Beatriz Abuchaim, Paula Trevizolli e Patrícia Botelho, no projeto Reconstrução da Educação  Foto: Werther Santana/Estadão

Ensinar a ler e a escrever não é trivial. Os resultados também precários da alfabetização no País na idade considerada correta, até o 2.º ano, indicam que mesmo os professores de crianças menores têm dificuldades.

Dados da semana passada de um exame internacional que o Brasil participou pela primeira vez mostram o País em uma das últimas colocações, ao lado de Kosovo e do Irã. A prova se chama Pirls (Progress in International Reading Literacy Study) e testou, em 2021, crianças do 4.º ano. A média geral brasileira foi baixíssima, mas a nota de 25% delas assusta: aos 9 anos, não sabem localizar uma informação em um texto simples, condição que não existe entre alunos de países desenvolvidos no teste.

O Ministério da Educação (MEC) promete para junho um pacto nacional pela alfabetização, o que juntaria governo federal, Estados e municípios para garantir que as crianças aprendam a ler e a escrever no Brasil. Nos moldes do pioneiro Ceará, é o modelo que a história mostrou que funciona, em que os governos estaduais ajudam as prefeituras com formação de professores, material didático, incentivos para escolas mais vulneráveis. É imprescindível impedir que mais crianças deixem de ser alfabetizadas, mas um pacto não pode deixar para trás os adolescentes, que precisam da garantia de que voltarão a aprender.

Uma das consequências mais cruéis da pandemia é o aumento do número de adolescentes não alfabetizados. Diferentemente das crianças pequenas, há menos tempo para corrigir a rota e mais distrações para tirar o aluno do caminho da educação. Um estudante que chega ao 6.º ou até ao 9.º ano sem saber ler e escrever – se nada for feito rapidamente – tem seus direitos massacrados e uma vida escolar fadada ao fracasso.

Todos os secretários de educação que participaram na semana passada de debates do Reconstrução da Educação, projeto do Estadão que discute rumos para a escola pública brasileira, mostraram grande preocupação com o assunto. Antes da pandemia, já se falava em adolescentes aos 14 anos que não compreendiam um texto simples, mas o quadro se agravou fortemente.

Professores que atuam nos anos finais do ensino fundamental (6.º ao 9.º ano) não sabem alfabetizar. As aulas para meninos e meninas a partir dos 11 anos são dadas pelos docentes chamados especialistas, que se formaram em áreas como História, Biologia, Geografia. A saída de algumas redes é arrumar alfabetizadores também para os mais velhos, em esquema de reforço, mas nem todas têm recursos ou estrutura para isso.

Jornalista Renata Cafardo media debate com Beatriz Abuchaim, Paula Trevizolli e Patrícia Botelho, no projeto Reconstrução da Educação  Foto: Werther Santana/Estadão

Ensinar a ler e a escrever não é trivial. Os resultados também precários da alfabetização no País na idade considerada correta, até o 2.º ano, indicam que mesmo os professores de crianças menores têm dificuldades.

Dados da semana passada de um exame internacional que o Brasil participou pela primeira vez mostram o País em uma das últimas colocações, ao lado de Kosovo e do Irã. A prova se chama Pirls (Progress in International Reading Literacy Study) e testou, em 2021, crianças do 4.º ano. A média geral brasileira foi baixíssima, mas a nota de 25% delas assusta: aos 9 anos, não sabem localizar uma informação em um texto simples, condição que não existe entre alunos de países desenvolvidos no teste.

O Ministério da Educação (MEC) promete para junho um pacto nacional pela alfabetização, o que juntaria governo federal, Estados e municípios para garantir que as crianças aprendam a ler e a escrever no Brasil. Nos moldes do pioneiro Ceará, é o modelo que a história mostrou que funciona, em que os governos estaduais ajudam as prefeituras com formação de professores, material didático, incentivos para escolas mais vulneráveis. É imprescindível impedir que mais crianças deixem de ser alfabetizadas, mas um pacto não pode deixar para trás os adolescentes, que precisam da garantia de que voltarão a aprender.

Uma das consequências mais cruéis da pandemia é o aumento do número de adolescentes não alfabetizados. Diferentemente das crianças pequenas, há menos tempo para corrigir a rota e mais distrações para tirar o aluno do caminho da educação. Um estudante que chega ao 6.º ou até ao 9.º ano sem saber ler e escrever – se nada for feito rapidamente – tem seus direitos massacrados e uma vida escolar fadada ao fracasso.

Todos os secretários de educação que participaram na semana passada de debates do Reconstrução da Educação, projeto do Estadão que discute rumos para a escola pública brasileira, mostraram grande preocupação com o assunto. Antes da pandemia, já se falava em adolescentes aos 14 anos que não compreendiam um texto simples, mas o quadro se agravou fortemente.

Professores que atuam nos anos finais do ensino fundamental (6.º ao 9.º ano) não sabem alfabetizar. As aulas para meninos e meninas a partir dos 11 anos são dadas pelos docentes chamados especialistas, que se formaram em áreas como História, Biologia, Geografia. A saída de algumas redes é arrumar alfabetizadores também para os mais velhos, em esquema de reforço, mas nem todas têm recursos ou estrutura para isso.

Jornalista Renata Cafardo media debate com Beatriz Abuchaim, Paula Trevizolli e Patrícia Botelho, no projeto Reconstrução da Educação  Foto: Werther Santana/Estadão

Ensinar a ler e a escrever não é trivial. Os resultados também precários da alfabetização no País na idade considerada correta, até o 2.º ano, indicam que mesmo os professores de crianças menores têm dificuldades.

Dados da semana passada de um exame internacional que o Brasil participou pela primeira vez mostram o País em uma das últimas colocações, ao lado de Kosovo e do Irã. A prova se chama Pirls (Progress in International Reading Literacy Study) e testou, em 2021, crianças do 4.º ano. A média geral brasileira foi baixíssima, mas a nota de 25% delas assusta: aos 9 anos, não sabem localizar uma informação em um texto simples, condição que não existe entre alunos de países desenvolvidos no teste.

O Ministério da Educação (MEC) promete para junho um pacto nacional pela alfabetização, o que juntaria governo federal, Estados e municípios para garantir que as crianças aprendam a ler e a escrever no Brasil. Nos moldes do pioneiro Ceará, é o modelo que a história mostrou que funciona, em que os governos estaduais ajudam as prefeituras com formação de professores, material didático, incentivos para escolas mais vulneráveis. É imprescindível impedir que mais crianças deixem de ser alfabetizadas, mas um pacto não pode deixar para trás os adolescentes, que precisam da garantia de que voltarão a aprender.

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