Em todas as guerras, são as crianças que sofrem primeiro e sofrem mais; 1,5 mil já morreram em Gaza


Mensagem está em destaque no site da Unicef, que alerta que antes do ataque do Hamas a Israel e da resposta a ele, as cerca de 1 milhão de crianças da região já viviam uma crise humanitária, com falta de água, alimentos e escolas

Por Renata Cafardo

Em todas as guerras, são as crianças que sofrem primeiro e sofrem mais. A mensagem está em destaque no site do Unicef, o fundo das Nações Unidas para a infância, ao lado de fotos impactantes de meninos e meninas em meio aos destroços dos conflitos no Oriente Médio. Desde 7 de outubro, mais de 1,5 mil crianças morreram na Faixa da Gaza e 4 mil foram feridas.

Mas antes do horrendo ataque do Hamas a Israel e da resposta a ele, as cerca de 1 milhão de crianças da região já viviam uma crise humanitária. Um relatório do Unicef do primeiro semestre deste ano retratava que o aumento da violência na região tinha limitado o acesso a serviços básicos como água, alimentos, eletricidade e higiene, impactando a “sobrevivência e o desenvolvimento” das crianças.

O documento menciona ainda fechamento de centenas de escolas e suspensão de aulas por longas greves, combinadas com a pobreza extrema e mortes de estudantes nos conflitos. Dados da Unesco também mostram a Palestina como um dos sete Estados com mais escolas atacadas do mundo, entre 2013 e 2021. E ainda que 21% dos alunos do que seria o fundamental 2 no Brasil (6º ou 9º ano) já abandonaram os estudos.

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O Unicef descreve questões graves de aprendizagem em Gaza no início de 2023 e o recrutamento de professores formados em universidades para aulas de reforço de língua árabe e Matemática para alunos do 3º ao 6º ano. Estudos mostram o efeito do ambiente para a aprendizagem das crianças e a maior dificuldade para se alfabetizar, por exemplo, entre alunos de regiões que vivenciam conflitos (sejam internos ou externos à escola).

O relatório fala ainda da desnutrição infantil, de traumas psicológicos e de doenças a que estavam submetidas as crianças do território palestino, o que fez o Unicef calcular a necessidade de mais de US$ 20 milhões para ações de ajuda ao desenvolvimento e proteção à infância na Faixa de Gaza.

Criança palestina ferida em hospital atacado em Gaza Foto: MOHAMMED SALEM/REUTERS
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E é neste cenário que estamos assistindo há quinze dias a um dos conflitos mais graves e sangrentos dos últimos anos. Segundo o Unicef, os bombardeios já atingiram 170 instituições de ensino - além de um hospital lotado de civis cujas imagens de mortos e feridos entre as cinzas horrorizaram o mundo. Todas as escolas estão fechadas no território.

Segundo o Unicef, entre os 1.300 mortos em Israel, não há ainda informações precisas de quantos eram crianças, mas autoridades afirmam que há muitas também entre os capturados pelo Hamas.

Mesmo vivos ou em belas escolas, o trauma não é menor entre crianças israelenses que compartilham o desespero de seus pais, familiares e amigos diante de mortes e uma guerra sem fim próximo.

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Ao apelar por um “cessar-fogo humanitário imediato”, o secretário geral da ONU, Antonio Guterres, lembrou que “qualquer ataque a um hospital, a uma escola é proibido pelo direito internacional”.

Não devia ser preciso alertar que matar crianças de fome ou com bombas e tirar delas o direito de ir à escola, brincar e se desenvolver plenamente são crimes contra a humanidade. Não contra um lado ou outro. É o mundo todo que destrói o presente - e o futuro - de uma sociedade já com tão poucas esperanças de conviver pacificamente e de ensinar compaixão e solidariedade para as próximas gerações.

Em todas as guerras, são as crianças que sofrem primeiro e sofrem mais. A mensagem está em destaque no site do Unicef, o fundo das Nações Unidas para a infância, ao lado de fotos impactantes de meninos e meninas em meio aos destroços dos conflitos no Oriente Médio. Desde 7 de outubro, mais de 1,5 mil crianças morreram na Faixa da Gaza e 4 mil foram feridas.

Mas antes do horrendo ataque do Hamas a Israel e da resposta a ele, as cerca de 1 milhão de crianças da região já viviam uma crise humanitária. Um relatório do Unicef do primeiro semestre deste ano retratava que o aumento da violência na região tinha limitado o acesso a serviços básicos como água, alimentos, eletricidade e higiene, impactando a “sobrevivência e o desenvolvimento” das crianças.

O documento menciona ainda fechamento de centenas de escolas e suspensão de aulas por longas greves, combinadas com a pobreza extrema e mortes de estudantes nos conflitos. Dados da Unesco também mostram a Palestina como um dos sete Estados com mais escolas atacadas do mundo, entre 2013 e 2021. E ainda que 21% dos alunos do que seria o fundamental 2 no Brasil (6º ou 9º ano) já abandonaram os estudos.

O Unicef descreve questões graves de aprendizagem em Gaza no início de 2023 e o recrutamento de professores formados em universidades para aulas de reforço de língua árabe e Matemática para alunos do 3º ao 6º ano. Estudos mostram o efeito do ambiente para a aprendizagem das crianças e a maior dificuldade para se alfabetizar, por exemplo, entre alunos de regiões que vivenciam conflitos (sejam internos ou externos à escola).

O relatório fala ainda da desnutrição infantil, de traumas psicológicos e de doenças a que estavam submetidas as crianças do território palestino, o que fez o Unicef calcular a necessidade de mais de US$ 20 milhões para ações de ajuda ao desenvolvimento e proteção à infância na Faixa de Gaza.

Criança palestina ferida em hospital atacado em Gaza Foto: MOHAMMED SALEM/REUTERS

E é neste cenário que estamos assistindo há quinze dias a um dos conflitos mais graves e sangrentos dos últimos anos. Segundo o Unicef, os bombardeios já atingiram 170 instituições de ensino - além de um hospital lotado de civis cujas imagens de mortos e feridos entre as cinzas horrorizaram o mundo. Todas as escolas estão fechadas no território.

Segundo o Unicef, entre os 1.300 mortos em Israel, não há ainda informações precisas de quantos eram crianças, mas autoridades afirmam que há muitas também entre os capturados pelo Hamas.

Mesmo vivos ou em belas escolas, o trauma não é menor entre crianças israelenses que compartilham o desespero de seus pais, familiares e amigos diante de mortes e uma guerra sem fim próximo.

Ao apelar por um “cessar-fogo humanitário imediato”, o secretário geral da ONU, Antonio Guterres, lembrou que “qualquer ataque a um hospital, a uma escola é proibido pelo direito internacional”.

Não devia ser preciso alertar que matar crianças de fome ou com bombas e tirar delas o direito de ir à escola, brincar e se desenvolver plenamente são crimes contra a humanidade. Não contra um lado ou outro. É o mundo todo que destrói o presente - e o futuro - de uma sociedade já com tão poucas esperanças de conviver pacificamente e de ensinar compaixão e solidariedade para as próximas gerações.

Em todas as guerras, são as crianças que sofrem primeiro e sofrem mais. A mensagem está em destaque no site do Unicef, o fundo das Nações Unidas para a infância, ao lado de fotos impactantes de meninos e meninas em meio aos destroços dos conflitos no Oriente Médio. Desde 7 de outubro, mais de 1,5 mil crianças morreram na Faixa da Gaza e 4 mil foram feridas.

Mas antes do horrendo ataque do Hamas a Israel e da resposta a ele, as cerca de 1 milhão de crianças da região já viviam uma crise humanitária. Um relatório do Unicef do primeiro semestre deste ano retratava que o aumento da violência na região tinha limitado o acesso a serviços básicos como água, alimentos, eletricidade e higiene, impactando a “sobrevivência e o desenvolvimento” das crianças.

O documento menciona ainda fechamento de centenas de escolas e suspensão de aulas por longas greves, combinadas com a pobreza extrema e mortes de estudantes nos conflitos. Dados da Unesco também mostram a Palestina como um dos sete Estados com mais escolas atacadas do mundo, entre 2013 e 2021. E ainda que 21% dos alunos do que seria o fundamental 2 no Brasil (6º ou 9º ano) já abandonaram os estudos.

O Unicef descreve questões graves de aprendizagem em Gaza no início de 2023 e o recrutamento de professores formados em universidades para aulas de reforço de língua árabe e Matemática para alunos do 3º ao 6º ano. Estudos mostram o efeito do ambiente para a aprendizagem das crianças e a maior dificuldade para se alfabetizar, por exemplo, entre alunos de regiões que vivenciam conflitos (sejam internos ou externos à escola).

O relatório fala ainda da desnutrição infantil, de traumas psicológicos e de doenças a que estavam submetidas as crianças do território palestino, o que fez o Unicef calcular a necessidade de mais de US$ 20 milhões para ações de ajuda ao desenvolvimento e proteção à infância na Faixa de Gaza.

Criança palestina ferida em hospital atacado em Gaza Foto: MOHAMMED SALEM/REUTERS

E é neste cenário que estamos assistindo há quinze dias a um dos conflitos mais graves e sangrentos dos últimos anos. Segundo o Unicef, os bombardeios já atingiram 170 instituições de ensino - além de um hospital lotado de civis cujas imagens de mortos e feridos entre as cinzas horrorizaram o mundo. Todas as escolas estão fechadas no território.

Segundo o Unicef, entre os 1.300 mortos em Israel, não há ainda informações precisas de quantos eram crianças, mas autoridades afirmam que há muitas também entre os capturados pelo Hamas.

Mesmo vivos ou em belas escolas, o trauma não é menor entre crianças israelenses que compartilham o desespero de seus pais, familiares e amigos diante de mortes e uma guerra sem fim próximo.

Ao apelar por um “cessar-fogo humanitário imediato”, o secretário geral da ONU, Antonio Guterres, lembrou que “qualquer ataque a um hospital, a uma escola é proibido pelo direito internacional”.

Não devia ser preciso alertar que matar crianças de fome ou com bombas e tirar delas o direito de ir à escola, brincar e se desenvolver plenamente são crimes contra a humanidade. Não contra um lado ou outro. É o mundo todo que destrói o presente - e o futuro - de uma sociedade já com tão poucas esperanças de conviver pacificamente e de ensinar compaixão e solidariedade para as próximas gerações.

Em todas as guerras, são as crianças que sofrem primeiro e sofrem mais. A mensagem está em destaque no site do Unicef, o fundo das Nações Unidas para a infância, ao lado de fotos impactantes de meninos e meninas em meio aos destroços dos conflitos no Oriente Médio. Desde 7 de outubro, mais de 1,5 mil crianças morreram na Faixa da Gaza e 4 mil foram feridas.

Mas antes do horrendo ataque do Hamas a Israel e da resposta a ele, as cerca de 1 milhão de crianças da região já viviam uma crise humanitária. Um relatório do Unicef do primeiro semestre deste ano retratava que o aumento da violência na região tinha limitado o acesso a serviços básicos como água, alimentos, eletricidade e higiene, impactando a “sobrevivência e o desenvolvimento” das crianças.

O documento menciona ainda fechamento de centenas de escolas e suspensão de aulas por longas greves, combinadas com a pobreza extrema e mortes de estudantes nos conflitos. Dados da Unesco também mostram a Palestina como um dos sete Estados com mais escolas atacadas do mundo, entre 2013 e 2021. E ainda que 21% dos alunos do que seria o fundamental 2 no Brasil (6º ou 9º ano) já abandonaram os estudos.

O Unicef descreve questões graves de aprendizagem em Gaza no início de 2023 e o recrutamento de professores formados em universidades para aulas de reforço de língua árabe e Matemática para alunos do 3º ao 6º ano. Estudos mostram o efeito do ambiente para a aprendizagem das crianças e a maior dificuldade para se alfabetizar, por exemplo, entre alunos de regiões que vivenciam conflitos (sejam internos ou externos à escola).

O relatório fala ainda da desnutrição infantil, de traumas psicológicos e de doenças a que estavam submetidas as crianças do território palestino, o que fez o Unicef calcular a necessidade de mais de US$ 20 milhões para ações de ajuda ao desenvolvimento e proteção à infância na Faixa de Gaza.

Criança palestina ferida em hospital atacado em Gaza Foto: MOHAMMED SALEM/REUTERS

E é neste cenário que estamos assistindo há quinze dias a um dos conflitos mais graves e sangrentos dos últimos anos. Segundo o Unicef, os bombardeios já atingiram 170 instituições de ensino - além de um hospital lotado de civis cujas imagens de mortos e feridos entre as cinzas horrorizaram o mundo. Todas as escolas estão fechadas no território.

Segundo o Unicef, entre os 1.300 mortos em Israel, não há ainda informações precisas de quantos eram crianças, mas autoridades afirmam que há muitas também entre os capturados pelo Hamas.

Mesmo vivos ou em belas escolas, o trauma não é menor entre crianças israelenses que compartilham o desespero de seus pais, familiares e amigos diante de mortes e uma guerra sem fim próximo.

Ao apelar por um “cessar-fogo humanitário imediato”, o secretário geral da ONU, Antonio Guterres, lembrou que “qualquer ataque a um hospital, a uma escola é proibido pelo direito internacional”.

Não devia ser preciso alertar que matar crianças de fome ou com bombas e tirar delas o direito de ir à escola, brincar e se desenvolver plenamente são crimes contra a humanidade. Não contra um lado ou outro. É o mundo todo que destrói o presente - e o futuro - de uma sociedade já com tão poucas esperanças de conviver pacificamente e de ensinar compaixão e solidariedade para as próximas gerações.

Em todas as guerras, são as crianças que sofrem primeiro e sofrem mais. A mensagem está em destaque no site do Unicef, o fundo das Nações Unidas para a infância, ao lado de fotos impactantes de meninos e meninas em meio aos destroços dos conflitos no Oriente Médio. Desde 7 de outubro, mais de 1,5 mil crianças morreram na Faixa da Gaza e 4 mil foram feridas.

Mas antes do horrendo ataque do Hamas a Israel e da resposta a ele, as cerca de 1 milhão de crianças da região já viviam uma crise humanitária. Um relatório do Unicef do primeiro semestre deste ano retratava que o aumento da violência na região tinha limitado o acesso a serviços básicos como água, alimentos, eletricidade e higiene, impactando a “sobrevivência e o desenvolvimento” das crianças.

O documento menciona ainda fechamento de centenas de escolas e suspensão de aulas por longas greves, combinadas com a pobreza extrema e mortes de estudantes nos conflitos. Dados da Unesco também mostram a Palestina como um dos sete Estados com mais escolas atacadas do mundo, entre 2013 e 2021. E ainda que 21% dos alunos do que seria o fundamental 2 no Brasil (6º ou 9º ano) já abandonaram os estudos.

O Unicef descreve questões graves de aprendizagem em Gaza no início de 2023 e o recrutamento de professores formados em universidades para aulas de reforço de língua árabe e Matemática para alunos do 3º ao 6º ano. Estudos mostram o efeito do ambiente para a aprendizagem das crianças e a maior dificuldade para se alfabetizar, por exemplo, entre alunos de regiões que vivenciam conflitos (sejam internos ou externos à escola).

O relatório fala ainda da desnutrição infantil, de traumas psicológicos e de doenças a que estavam submetidas as crianças do território palestino, o que fez o Unicef calcular a necessidade de mais de US$ 20 milhões para ações de ajuda ao desenvolvimento e proteção à infância na Faixa de Gaza.

Criança palestina ferida em hospital atacado em Gaza Foto: MOHAMMED SALEM/REUTERS

E é neste cenário que estamos assistindo há quinze dias a um dos conflitos mais graves e sangrentos dos últimos anos. Segundo o Unicef, os bombardeios já atingiram 170 instituições de ensino - além de um hospital lotado de civis cujas imagens de mortos e feridos entre as cinzas horrorizaram o mundo. Todas as escolas estão fechadas no território.

Segundo o Unicef, entre os 1.300 mortos em Israel, não há ainda informações precisas de quantos eram crianças, mas autoridades afirmam que há muitas também entre os capturados pelo Hamas.

Mesmo vivos ou em belas escolas, o trauma não é menor entre crianças israelenses que compartilham o desespero de seus pais, familiares e amigos diante de mortes e uma guerra sem fim próximo.

Ao apelar por um “cessar-fogo humanitário imediato”, o secretário geral da ONU, Antonio Guterres, lembrou que “qualquer ataque a um hospital, a uma escola é proibido pelo direito internacional”.

Não devia ser preciso alertar que matar crianças de fome ou com bombas e tirar delas o direito de ir à escola, brincar e se desenvolver plenamente são crimes contra a humanidade. Não contra um lado ou outro. É o mundo todo que destrói o presente - e o futuro - de uma sociedade já com tão poucas esperanças de conviver pacificamente e de ensinar compaixão e solidariedade para as próximas gerações.

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