Escolha da escola não pode servir para ‘compensar’ o que a família não consegue fazer


Pais que não impõem limites buscam instituições disciplinadoras; famílias apegadas à tecnologia querem filhos em ambiente offline; direções opostas na educação só confundem as crianças

Por Renata Cafardo

Depois da decisão de ter filhos, há quem diga que a escolha da escola é um dos grandes dilemas de pais e mães que podem pagar por uma instituição de ensino particular. Seria incrível se uma inteligência artificial pudesse nos dizer o que fazer, mas uma boa resposta só viria também se fossem feitas as perguntas certas. E nem sempre as famílias sabem quais são elas.

Setembro é o mês em que começam as matrículas para o próximo ano, para quem quer mudar ou escolher a primeira instituição do filho. Nessa hora, muita gente confunde uma boa escola com as próprias referências do seu tempo de estudante, sem pensar no adulto que se tornou e na transformação da sociedade.

Ou então acredita que a escola pode fazer aquilo que não consegue. Pais que não sabem como impor limites buscam escolas disciplinadoras. Famílias muito apegadas ao consumo ou à tecnologia querem os filhos em um ambiente educacional livre de tudo isso.

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A escola não existe para “compensar” nada. E direções opostas na educação só confundem as crianças. A escola existe para somar. É uma comunidade que vai educar, junto com a família, com objetivos e princípios, ao menos, parecidos.

Setembro começa o período de matrículas para quem vai trocar de escola particular Foto: PEDRO KIRILOS

Também de nada adianta escolher a escola para um aluno de 6 anos questionando se ela vai ajudá-lo a se tornar médico, engenheiro ou diplomata. A escola certa é aquela adequada ao desenvolvimento da criança naquela etapa - e onde ela se sente feliz. Outros momentos de vida talvez exijam outros perfis de instituição, ou não.

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Ao fazer visitas, conversar com os educadores, é preciso ainda se livrar da obsessão pelo “conteúdo” e pela “escola forte”. As informações hoje estão em todos os lugares, professores não são mais os grandes detentores do conhecimento.

É preciso perguntar, sim, como a instituição e seus docentes ensinam a refletir, a solucionar problemas, a criar estratégias, a colaborar com os colegas, a viver em um mundo com uma presença tão forte da tecnologia.

Independentemente de seu filho ser ou não uma criança preta ou com deficiência, é importante incluir na lista de questões quais as ações para uma educação antirracista e inclusiva. E ainda como os professores lidam com conflitos, violência e como trabalham para uma convivência pacífica no ambiente escolar.

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E depois que a escolha da escola é feita, vem a confiança. Questionar é saudável quando há dúvidas - e mais ainda incentivar o aluno, de acordo com a idade, a resolver também problemas sozinho na escola. Mas embates constantes ou aquela postura de consumidor que exige “serviço customizado” não combinam nada com educação.

A escola é a primeira experiência de vida em sociedade da criança, fora de casa. Além da formação acadêmica, essa relação e o jeito como ela é conduzida pelos pais vão ser cruciais para formar um cidadão, como ele enxerga os outros e a si mesmo.

Depois da decisão de ter filhos, há quem diga que a escolha da escola é um dos grandes dilemas de pais e mães que podem pagar por uma instituição de ensino particular. Seria incrível se uma inteligência artificial pudesse nos dizer o que fazer, mas uma boa resposta só viria também se fossem feitas as perguntas certas. E nem sempre as famílias sabem quais são elas.

Setembro é o mês em que começam as matrículas para o próximo ano, para quem quer mudar ou escolher a primeira instituição do filho. Nessa hora, muita gente confunde uma boa escola com as próprias referências do seu tempo de estudante, sem pensar no adulto que se tornou e na transformação da sociedade.

Ou então acredita que a escola pode fazer aquilo que não consegue. Pais que não sabem como impor limites buscam escolas disciplinadoras. Famílias muito apegadas ao consumo ou à tecnologia querem os filhos em um ambiente educacional livre de tudo isso.

A escola não existe para “compensar” nada. E direções opostas na educação só confundem as crianças. A escola existe para somar. É uma comunidade que vai educar, junto com a família, com objetivos e princípios, ao menos, parecidos.

Setembro começa o período de matrículas para quem vai trocar de escola particular Foto: PEDRO KIRILOS

Também de nada adianta escolher a escola para um aluno de 6 anos questionando se ela vai ajudá-lo a se tornar médico, engenheiro ou diplomata. A escola certa é aquela adequada ao desenvolvimento da criança naquela etapa - e onde ela se sente feliz. Outros momentos de vida talvez exijam outros perfis de instituição, ou não.

Ao fazer visitas, conversar com os educadores, é preciso ainda se livrar da obsessão pelo “conteúdo” e pela “escola forte”. As informações hoje estão em todos os lugares, professores não são mais os grandes detentores do conhecimento.

É preciso perguntar, sim, como a instituição e seus docentes ensinam a refletir, a solucionar problemas, a criar estratégias, a colaborar com os colegas, a viver em um mundo com uma presença tão forte da tecnologia.

Independentemente de seu filho ser ou não uma criança preta ou com deficiência, é importante incluir na lista de questões quais as ações para uma educação antirracista e inclusiva. E ainda como os professores lidam com conflitos, violência e como trabalham para uma convivência pacífica no ambiente escolar.

E depois que a escolha da escola é feita, vem a confiança. Questionar é saudável quando há dúvidas - e mais ainda incentivar o aluno, de acordo com a idade, a resolver também problemas sozinho na escola. Mas embates constantes ou aquela postura de consumidor que exige “serviço customizado” não combinam nada com educação.

A escola é a primeira experiência de vida em sociedade da criança, fora de casa. Além da formação acadêmica, essa relação e o jeito como ela é conduzida pelos pais vão ser cruciais para formar um cidadão, como ele enxerga os outros e a si mesmo.

Depois da decisão de ter filhos, há quem diga que a escolha da escola é um dos grandes dilemas de pais e mães que podem pagar por uma instituição de ensino particular. Seria incrível se uma inteligência artificial pudesse nos dizer o que fazer, mas uma boa resposta só viria também se fossem feitas as perguntas certas. E nem sempre as famílias sabem quais são elas.

Setembro é o mês em que começam as matrículas para o próximo ano, para quem quer mudar ou escolher a primeira instituição do filho. Nessa hora, muita gente confunde uma boa escola com as próprias referências do seu tempo de estudante, sem pensar no adulto que se tornou e na transformação da sociedade.

Ou então acredita que a escola pode fazer aquilo que não consegue. Pais que não sabem como impor limites buscam escolas disciplinadoras. Famílias muito apegadas ao consumo ou à tecnologia querem os filhos em um ambiente educacional livre de tudo isso.

A escola não existe para “compensar” nada. E direções opostas na educação só confundem as crianças. A escola existe para somar. É uma comunidade que vai educar, junto com a família, com objetivos e princípios, ao menos, parecidos.

Setembro começa o período de matrículas para quem vai trocar de escola particular Foto: PEDRO KIRILOS

Também de nada adianta escolher a escola para um aluno de 6 anos questionando se ela vai ajudá-lo a se tornar médico, engenheiro ou diplomata. A escola certa é aquela adequada ao desenvolvimento da criança naquela etapa - e onde ela se sente feliz. Outros momentos de vida talvez exijam outros perfis de instituição, ou não.

Ao fazer visitas, conversar com os educadores, é preciso ainda se livrar da obsessão pelo “conteúdo” e pela “escola forte”. As informações hoje estão em todos os lugares, professores não são mais os grandes detentores do conhecimento.

É preciso perguntar, sim, como a instituição e seus docentes ensinam a refletir, a solucionar problemas, a criar estratégias, a colaborar com os colegas, a viver em um mundo com uma presença tão forte da tecnologia.

Independentemente de seu filho ser ou não uma criança preta ou com deficiência, é importante incluir na lista de questões quais as ações para uma educação antirracista e inclusiva. E ainda como os professores lidam com conflitos, violência e como trabalham para uma convivência pacífica no ambiente escolar.

E depois que a escolha da escola é feita, vem a confiança. Questionar é saudável quando há dúvidas - e mais ainda incentivar o aluno, de acordo com a idade, a resolver também problemas sozinho na escola. Mas embates constantes ou aquela postura de consumidor que exige “serviço customizado” não combinam nada com educação.

A escola é a primeira experiência de vida em sociedade da criança, fora de casa. Além da formação acadêmica, essa relação e o jeito como ela é conduzida pelos pais vão ser cruciais para formar um cidadão, como ele enxerga os outros e a si mesmo.

Depois da decisão de ter filhos, há quem diga que a escolha da escola é um dos grandes dilemas de pais e mães que podem pagar por uma instituição de ensino particular. Seria incrível se uma inteligência artificial pudesse nos dizer o que fazer, mas uma boa resposta só viria também se fossem feitas as perguntas certas. E nem sempre as famílias sabem quais são elas.

Setembro é o mês em que começam as matrículas para o próximo ano, para quem quer mudar ou escolher a primeira instituição do filho. Nessa hora, muita gente confunde uma boa escola com as próprias referências do seu tempo de estudante, sem pensar no adulto que se tornou e na transformação da sociedade.

Ou então acredita que a escola pode fazer aquilo que não consegue. Pais que não sabem como impor limites buscam escolas disciplinadoras. Famílias muito apegadas ao consumo ou à tecnologia querem os filhos em um ambiente educacional livre de tudo isso.

A escola não existe para “compensar” nada. E direções opostas na educação só confundem as crianças. A escola existe para somar. É uma comunidade que vai educar, junto com a família, com objetivos e princípios, ao menos, parecidos.

Setembro começa o período de matrículas para quem vai trocar de escola particular Foto: PEDRO KIRILOS

Também de nada adianta escolher a escola para um aluno de 6 anos questionando se ela vai ajudá-lo a se tornar médico, engenheiro ou diplomata. A escola certa é aquela adequada ao desenvolvimento da criança naquela etapa - e onde ela se sente feliz. Outros momentos de vida talvez exijam outros perfis de instituição, ou não.

Ao fazer visitas, conversar com os educadores, é preciso ainda se livrar da obsessão pelo “conteúdo” e pela “escola forte”. As informações hoje estão em todos os lugares, professores não são mais os grandes detentores do conhecimento.

É preciso perguntar, sim, como a instituição e seus docentes ensinam a refletir, a solucionar problemas, a criar estratégias, a colaborar com os colegas, a viver em um mundo com uma presença tão forte da tecnologia.

Independentemente de seu filho ser ou não uma criança preta ou com deficiência, é importante incluir na lista de questões quais as ações para uma educação antirracista e inclusiva. E ainda como os professores lidam com conflitos, violência e como trabalham para uma convivência pacífica no ambiente escolar.

E depois que a escolha da escola é feita, vem a confiança. Questionar é saudável quando há dúvidas - e mais ainda incentivar o aluno, de acordo com a idade, a resolver também problemas sozinho na escola. Mas embates constantes ou aquela postura de consumidor que exige “serviço customizado” não combinam nada com educação.

A escola é a primeira experiência de vida em sociedade da criança, fora de casa. Além da formação acadêmica, essa relação e o jeito como ela é conduzida pelos pais vão ser cruciais para formar um cidadão, como ele enxerga os outros e a si mesmo.

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