Quanto tempo o jovem leva para entrar na faculdade? Dívida com bet adia o sonho


Dados do Censo da Educação Superior mostram que uma minoria de alunos de escolas públicas ingressa na graduação logo depois que termina a escola

Por Renata Cafardo

Só 21% dos alunos que terminam o ensino médio nas redes estaduais entram na faculdade no ano seguinte, o que é uma trajetória relativamente comum para os que cursaram escola particular, quando a taxa é de quase 60%. Em meio a um cenário já difícil para os jovens pobres, as chamadas bets agora aparecem como mais um fator que os afastam do sonho do ensino superior.

Esta foi a primeira vez que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), do Ministério da Educação, divulgou os números de quem ingressa no ensino superior logo depois de acabar o médio.

No detalhe, mais sinais da desigualdade que se repete em qualquer dado educacional: entre os jovens pretos são 17% os aprovados no ano seguinte. Meninas e meninos brancos são 37%, independentemente de saírem do ensino público ou privado. Os números também reafirmam a vantagem para quem cursou ensino médio técnico: 44% já conseguem uma vaga logo depois de se formarem na educação básica, ante 26%, do ensino regular.

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Aluno faz prova do Enem, o maior vestibular do País. Foto: Hélvio Romero/Estadão

A precariedade das escolas públicas, onde estão mais de 80% dos estudantes brasileiros, se soma em 2024 ao fenômeno das apostas online. Mesmo com o aumento das políticas de inclusão, a grande maioria desses alunos não tem acesso às universidades públicas e, para cursar ensino superior, só pagando uma faculdade privada.

Mas, uma pesquisa de setembro revelou que 35% dos jovens que querem fazer graduação no Brasil disseram que mudaram de ideia porque estão endividados com as bets. E ainda 37% afirmaram que terão de parar de apostar se decidirem tentar uma vaga no ensino superior em 2025 - o que nem sempre é fácil, pelo caráter viciante das bets e seu chamariz constante do futebol, a um clique de celular.

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O levantamento foi feito pela Associação Brasileira de Mantenedores do Ensino Superior (ABMES), que reúne as instituições, preocupadas há meses com o aumento da desistência de alunos endividados.

Quem aposta nas bets gasta em média entre R$ 100 e R$ 500 por mês, valor que se equipara às mensalidades dos cursos privados - principalmente os de educação a distância (EAD), mais acessíveis. O Censo da Educação Superior do Inep também mostrou que, pela primeira vez em anos, a taxa de ingressantes em EAD não teve crescimento de dois dígitos e ficou em 6% em 2023. Outras pesquisas de 2024 já indicam queda de 10% no número de novos alunos em cursos online.

As bets têm preocupado o País pela falta de regulação, que permite até crianças e adolescentes apostarem dinheiro online. Depois de anos numa terra de ninguém, o governo federal agora fez um cadastramento das empresas e regras mais rígidas.

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Mas há ainda a publicidade desenfreada que conecta as apostas fortemente ao futebol, normalizando as bets e fazendo com que pareçam saudáveis e divertidas - apesar do risco enorme de vício e endividamento. Setores de bens e serviços - inclusive a educação superior - já começam a contar prejuízos por causa dos gastos que deixaram de ser feitos pela população em prol das apostas.

Difícil acreditar no desenvolvimento de um País que tem apenas 21% de seus jovens de 18 a 24 anos no ensino superior e, além de todos os problemas sociais, raciais e econômicos, agora também vê a melhora educacional ameaçada por jogos do tigrinho e palpites de gols.

Só 21% dos alunos que terminam o ensino médio nas redes estaduais entram na faculdade no ano seguinte, o que é uma trajetória relativamente comum para os que cursaram escola particular, quando a taxa é de quase 60%. Em meio a um cenário já difícil para os jovens pobres, as chamadas bets agora aparecem como mais um fator que os afastam do sonho do ensino superior.

Esta foi a primeira vez que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), do Ministério da Educação, divulgou os números de quem ingressa no ensino superior logo depois de acabar o médio.

No detalhe, mais sinais da desigualdade que se repete em qualquer dado educacional: entre os jovens pretos são 17% os aprovados no ano seguinte. Meninas e meninos brancos são 37%, independentemente de saírem do ensino público ou privado. Os números também reafirmam a vantagem para quem cursou ensino médio técnico: 44% já conseguem uma vaga logo depois de se formarem na educação básica, ante 26%, do ensino regular.

Aluno faz prova do Enem, o maior vestibular do País. Foto: Hélvio Romero/Estadão

A precariedade das escolas públicas, onde estão mais de 80% dos estudantes brasileiros, se soma em 2024 ao fenômeno das apostas online. Mesmo com o aumento das políticas de inclusão, a grande maioria desses alunos não tem acesso às universidades públicas e, para cursar ensino superior, só pagando uma faculdade privada.

Mas, uma pesquisa de setembro revelou que 35% dos jovens que querem fazer graduação no Brasil disseram que mudaram de ideia porque estão endividados com as bets. E ainda 37% afirmaram que terão de parar de apostar se decidirem tentar uma vaga no ensino superior em 2025 - o que nem sempre é fácil, pelo caráter viciante das bets e seu chamariz constante do futebol, a um clique de celular.

O levantamento foi feito pela Associação Brasileira de Mantenedores do Ensino Superior (ABMES), que reúne as instituições, preocupadas há meses com o aumento da desistência de alunos endividados.

Quem aposta nas bets gasta em média entre R$ 100 e R$ 500 por mês, valor que se equipara às mensalidades dos cursos privados - principalmente os de educação a distância (EAD), mais acessíveis. O Censo da Educação Superior do Inep também mostrou que, pela primeira vez em anos, a taxa de ingressantes em EAD não teve crescimento de dois dígitos e ficou em 6% em 2023. Outras pesquisas de 2024 já indicam queda de 10% no número de novos alunos em cursos online.

As bets têm preocupado o País pela falta de regulação, que permite até crianças e adolescentes apostarem dinheiro online. Depois de anos numa terra de ninguém, o governo federal agora fez um cadastramento das empresas e regras mais rígidas.

Mas há ainda a publicidade desenfreada que conecta as apostas fortemente ao futebol, normalizando as bets e fazendo com que pareçam saudáveis e divertidas - apesar do risco enorme de vício e endividamento. Setores de bens e serviços - inclusive a educação superior - já começam a contar prejuízos por causa dos gastos que deixaram de ser feitos pela população em prol das apostas.

Difícil acreditar no desenvolvimento de um País que tem apenas 21% de seus jovens de 18 a 24 anos no ensino superior e, além de todos os problemas sociais, raciais e econômicos, agora também vê a melhora educacional ameaçada por jogos do tigrinho e palpites de gols.

Só 21% dos alunos que terminam o ensino médio nas redes estaduais entram na faculdade no ano seguinte, o que é uma trajetória relativamente comum para os que cursaram escola particular, quando a taxa é de quase 60%. Em meio a um cenário já difícil para os jovens pobres, as chamadas bets agora aparecem como mais um fator que os afastam do sonho do ensino superior.

Esta foi a primeira vez que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), do Ministério da Educação, divulgou os números de quem ingressa no ensino superior logo depois de acabar o médio.

No detalhe, mais sinais da desigualdade que se repete em qualquer dado educacional: entre os jovens pretos são 17% os aprovados no ano seguinte. Meninas e meninos brancos são 37%, independentemente de saírem do ensino público ou privado. Os números também reafirmam a vantagem para quem cursou ensino médio técnico: 44% já conseguem uma vaga logo depois de se formarem na educação básica, ante 26%, do ensino regular.

Aluno faz prova do Enem, o maior vestibular do País. Foto: Hélvio Romero/Estadão

A precariedade das escolas públicas, onde estão mais de 80% dos estudantes brasileiros, se soma em 2024 ao fenômeno das apostas online. Mesmo com o aumento das políticas de inclusão, a grande maioria desses alunos não tem acesso às universidades públicas e, para cursar ensino superior, só pagando uma faculdade privada.

Mas, uma pesquisa de setembro revelou que 35% dos jovens que querem fazer graduação no Brasil disseram que mudaram de ideia porque estão endividados com as bets. E ainda 37% afirmaram que terão de parar de apostar se decidirem tentar uma vaga no ensino superior em 2025 - o que nem sempre é fácil, pelo caráter viciante das bets e seu chamariz constante do futebol, a um clique de celular.

O levantamento foi feito pela Associação Brasileira de Mantenedores do Ensino Superior (ABMES), que reúne as instituições, preocupadas há meses com o aumento da desistência de alunos endividados.

Quem aposta nas bets gasta em média entre R$ 100 e R$ 500 por mês, valor que se equipara às mensalidades dos cursos privados - principalmente os de educação a distância (EAD), mais acessíveis. O Censo da Educação Superior do Inep também mostrou que, pela primeira vez em anos, a taxa de ingressantes em EAD não teve crescimento de dois dígitos e ficou em 6% em 2023. Outras pesquisas de 2024 já indicam queda de 10% no número de novos alunos em cursos online.

As bets têm preocupado o País pela falta de regulação, que permite até crianças e adolescentes apostarem dinheiro online. Depois de anos numa terra de ninguém, o governo federal agora fez um cadastramento das empresas e regras mais rígidas.

Mas há ainda a publicidade desenfreada que conecta as apostas fortemente ao futebol, normalizando as bets e fazendo com que pareçam saudáveis e divertidas - apesar do risco enorme de vício e endividamento. Setores de bens e serviços - inclusive a educação superior - já começam a contar prejuízos por causa dos gastos que deixaram de ser feitos pela população em prol das apostas.

Difícil acreditar no desenvolvimento de um País que tem apenas 21% de seus jovens de 18 a 24 anos no ensino superior e, além de todos os problemas sociais, raciais e econômicos, agora também vê a melhora educacional ameaçada por jogos do tigrinho e palpites de gols.

Só 21% dos alunos que terminam o ensino médio nas redes estaduais entram na faculdade no ano seguinte, o que é uma trajetória relativamente comum para os que cursaram escola particular, quando a taxa é de quase 60%. Em meio a um cenário já difícil para os jovens pobres, as chamadas bets agora aparecem como mais um fator que os afastam do sonho do ensino superior.

Esta foi a primeira vez que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), do Ministério da Educação, divulgou os números de quem ingressa no ensino superior logo depois de acabar o médio.

No detalhe, mais sinais da desigualdade que se repete em qualquer dado educacional: entre os jovens pretos são 17% os aprovados no ano seguinte. Meninas e meninos brancos são 37%, independentemente de saírem do ensino público ou privado. Os números também reafirmam a vantagem para quem cursou ensino médio técnico: 44% já conseguem uma vaga logo depois de se formarem na educação básica, ante 26%, do ensino regular.

Aluno faz prova do Enem, o maior vestibular do País. Foto: Hélvio Romero/Estadão

A precariedade das escolas públicas, onde estão mais de 80% dos estudantes brasileiros, se soma em 2024 ao fenômeno das apostas online. Mesmo com o aumento das políticas de inclusão, a grande maioria desses alunos não tem acesso às universidades públicas e, para cursar ensino superior, só pagando uma faculdade privada.

Mas, uma pesquisa de setembro revelou que 35% dos jovens que querem fazer graduação no Brasil disseram que mudaram de ideia porque estão endividados com as bets. E ainda 37% afirmaram que terão de parar de apostar se decidirem tentar uma vaga no ensino superior em 2025 - o que nem sempre é fácil, pelo caráter viciante das bets e seu chamariz constante do futebol, a um clique de celular.

O levantamento foi feito pela Associação Brasileira de Mantenedores do Ensino Superior (ABMES), que reúne as instituições, preocupadas há meses com o aumento da desistência de alunos endividados.

Quem aposta nas bets gasta em média entre R$ 100 e R$ 500 por mês, valor que se equipara às mensalidades dos cursos privados - principalmente os de educação a distância (EAD), mais acessíveis. O Censo da Educação Superior do Inep também mostrou que, pela primeira vez em anos, a taxa de ingressantes em EAD não teve crescimento de dois dígitos e ficou em 6% em 2023. Outras pesquisas de 2024 já indicam queda de 10% no número de novos alunos em cursos online.

As bets têm preocupado o País pela falta de regulação, que permite até crianças e adolescentes apostarem dinheiro online. Depois de anos numa terra de ninguém, o governo federal agora fez um cadastramento das empresas e regras mais rígidas.

Mas há ainda a publicidade desenfreada que conecta as apostas fortemente ao futebol, normalizando as bets e fazendo com que pareçam saudáveis e divertidas - apesar do risco enorme de vício e endividamento. Setores de bens e serviços - inclusive a educação superior - já começam a contar prejuízos por causa dos gastos que deixaram de ser feitos pela população em prol das apostas.

Difícil acreditar no desenvolvimento de um País que tem apenas 21% de seus jovens de 18 a 24 anos no ensino superior e, além de todos os problemas sociais, raciais e econômicos, agora também vê a melhora educacional ameaçada por jogos do tigrinho e palpites de gols.

Só 21% dos alunos que terminam o ensino médio nas redes estaduais entram na faculdade no ano seguinte, o que é uma trajetória relativamente comum para os que cursaram escola particular, quando a taxa é de quase 60%. Em meio a um cenário já difícil para os jovens pobres, as chamadas bets agora aparecem como mais um fator que os afastam do sonho do ensino superior.

Esta foi a primeira vez que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), do Ministério da Educação, divulgou os números de quem ingressa no ensino superior logo depois de acabar o médio.

No detalhe, mais sinais da desigualdade que se repete em qualquer dado educacional: entre os jovens pretos são 17% os aprovados no ano seguinte. Meninas e meninos brancos são 37%, independentemente de saírem do ensino público ou privado. Os números também reafirmam a vantagem para quem cursou ensino médio técnico: 44% já conseguem uma vaga logo depois de se formarem na educação básica, ante 26%, do ensino regular.

Aluno faz prova do Enem, o maior vestibular do País. Foto: Hélvio Romero/Estadão

A precariedade das escolas públicas, onde estão mais de 80% dos estudantes brasileiros, se soma em 2024 ao fenômeno das apostas online. Mesmo com o aumento das políticas de inclusão, a grande maioria desses alunos não tem acesso às universidades públicas e, para cursar ensino superior, só pagando uma faculdade privada.

Mas, uma pesquisa de setembro revelou que 35% dos jovens que querem fazer graduação no Brasil disseram que mudaram de ideia porque estão endividados com as bets. E ainda 37% afirmaram que terão de parar de apostar se decidirem tentar uma vaga no ensino superior em 2025 - o que nem sempre é fácil, pelo caráter viciante das bets e seu chamariz constante do futebol, a um clique de celular.

O levantamento foi feito pela Associação Brasileira de Mantenedores do Ensino Superior (ABMES), que reúne as instituições, preocupadas há meses com o aumento da desistência de alunos endividados.

Quem aposta nas bets gasta em média entre R$ 100 e R$ 500 por mês, valor que se equipara às mensalidades dos cursos privados - principalmente os de educação a distância (EAD), mais acessíveis. O Censo da Educação Superior do Inep também mostrou que, pela primeira vez em anos, a taxa de ingressantes em EAD não teve crescimento de dois dígitos e ficou em 6% em 2023. Outras pesquisas de 2024 já indicam queda de 10% no número de novos alunos em cursos online.

As bets têm preocupado o País pela falta de regulação, que permite até crianças e adolescentes apostarem dinheiro online. Depois de anos numa terra de ninguém, o governo federal agora fez um cadastramento das empresas e regras mais rígidas.

Mas há ainda a publicidade desenfreada que conecta as apostas fortemente ao futebol, normalizando as bets e fazendo com que pareçam saudáveis e divertidas - apesar do risco enorme de vício e endividamento. Setores de bens e serviços - inclusive a educação superior - já começam a contar prejuízos por causa dos gastos que deixaram de ser feitos pela população em prol das apostas.

Difícil acreditar no desenvolvimento de um País que tem apenas 21% de seus jovens de 18 a 24 anos no ensino superior e, além de todos os problemas sociais, raciais e econômicos, agora também vê a melhora educacional ameaçada por jogos do tigrinho e palpites de gols.

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