Quem deve voltar primeiro à escola?


Há razões tanto para priorizar a educação infantil quanto para o ensino médio

Por Renata Cafardo

Com as primeiras informações sobre planos de volta às aulas, surge uma nova polêmica que educadores nunca imaginaram se deparar. É unânime que o retorno ao ensino presencial terá de ser aos poucos, então quem tem direito a voltar primeiro à escola? Crianças pequenas ou adolescentes?

Os argumentos a favor de dar prioridade à educação infantil (0 a 5 anos) são mais econômicos e sociais do que educacionais. Não que não sejam nobres. Na rede particular, escolas já começaram a perder alunos dessa idade pela crise financeira. E porque a educação a distância não funciona nem é recomendada para eles. O risco de falência é grande se não voltarem a funcionar.

Há ainda a preocupação com as mães trabalhadoras. No Estado, a secretaria de desenvolvimento econômico tem pressionado pela abertura de creches e pré-escolas porque essas mulheres precisam voltar ao serviço. Afinal, a abertura já prevê volta do comércio e de escritórios em alguns locais. 

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Os Estados, no entanto, não têm escolas para crianças pequenas, elas são de responsabilidade dos municípios. O governo estadual, responsável pelo plano de abertura, então libera e a decisão fica com o prefeito. Só que os secretários municipais de Educação já disseram que temem a volta dos alunos do ensino infantil, idade em que é muito mais difícil usar máscara e quase impossível manter distanciamento. As cidades, com muita razão, temem que a contaminação aumente com bebês juntos no berçário e crianças brincando nos parquinhos. 

Nos Estados Unidos, o problema é o mesmo. Segundo o jornal The New York Times, pesquisadores falam numa “geração inteira de mulheres prejudicadas” por causa da pandemia, já que são elas que acabam faltando ou deixando de trabalhar quando a escola não volta e o filho não pode ficar sozinho em casa.

Por outro lado, grandes empresas como PepsiCo, Uber e Pinterest flexibilizaram o trabalho de quem tem filhos, permitindo a continuidade do home office e escalas melhores. 

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Também há bons argumentos para o outro lado, os que defendem primeiro a volta dos mais velhos e especificamente daqueles que estão no 3.º ano do ensino médio. Antes, é bom deixar claro que, se estão na camada mais pobre da população, podemos quase chamá-los de heróis. Muitos já foram embora faz tempo da escola. Então, quanto mais cedo voltarem, menos chance temos de perdê-los também, ainda mais diante de uma crise econômica em que o jovem é forçado a trabalhar para ajudar a família.

Há ainda o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e outros vestibulares. Quanto antes estiverem diante de seus professores e não dependendo de um celular para estudar, mais possibilidade têm de entrar numa faculdade. Outra razão é que adolescentes – teoricamente – conseguem compreender melhor e cumprir as regras sanitárias. E ainda ajudam a dar o exemplo aos mais novos, que vão voltar depois.

O “quando” retornar às aulas é uma decisão que compete só à área da saúde. Mas o “quem” sofre interferências sociais, econômicas e educacionais. Lá fora, há países que optaram pelos mais velhos e outros, pelas crianças pequenas. Não dá para saber ainda os resultados.

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O ideal seria que os planos de reabertura econômica fossem pensados considerando a educação. Especialistas têm dito que é precipitado permitir que as pessoas voltem a circular em São Paulo com casos e mortes subindo. As escolas foram deixadas de fora do plano de cores do governo e a previsão é que voltem em agosto, meses depois.

Com trabalho dos pais e ensino sendo pensados separadamente, difícil ter critério para saber que alunos retornam antes. Cada gestor terá de fazer sua opção e torcer para não precisar mandar todo mundo para casa de novo. 

Com as primeiras informações sobre planos de volta às aulas, surge uma nova polêmica que educadores nunca imaginaram se deparar. É unânime que o retorno ao ensino presencial terá de ser aos poucos, então quem tem direito a voltar primeiro à escola? Crianças pequenas ou adolescentes?

Os argumentos a favor de dar prioridade à educação infantil (0 a 5 anos) são mais econômicos e sociais do que educacionais. Não que não sejam nobres. Na rede particular, escolas já começaram a perder alunos dessa idade pela crise financeira. E porque a educação a distância não funciona nem é recomendada para eles. O risco de falência é grande se não voltarem a funcionar.

Há ainda a preocupação com as mães trabalhadoras. No Estado, a secretaria de desenvolvimento econômico tem pressionado pela abertura de creches e pré-escolas porque essas mulheres precisam voltar ao serviço. Afinal, a abertura já prevê volta do comércio e de escritórios em alguns locais. 

Os Estados, no entanto, não têm escolas para crianças pequenas, elas são de responsabilidade dos municípios. O governo estadual, responsável pelo plano de abertura, então libera e a decisão fica com o prefeito. Só que os secretários municipais de Educação já disseram que temem a volta dos alunos do ensino infantil, idade em que é muito mais difícil usar máscara e quase impossível manter distanciamento. As cidades, com muita razão, temem que a contaminação aumente com bebês juntos no berçário e crianças brincando nos parquinhos. 

Nos Estados Unidos, o problema é o mesmo. Segundo o jornal The New York Times, pesquisadores falam numa “geração inteira de mulheres prejudicadas” por causa da pandemia, já que são elas que acabam faltando ou deixando de trabalhar quando a escola não volta e o filho não pode ficar sozinho em casa.

Por outro lado, grandes empresas como PepsiCo, Uber e Pinterest flexibilizaram o trabalho de quem tem filhos, permitindo a continuidade do home office e escalas melhores. 

Também há bons argumentos para o outro lado, os que defendem primeiro a volta dos mais velhos e especificamente daqueles que estão no 3.º ano do ensino médio. Antes, é bom deixar claro que, se estão na camada mais pobre da população, podemos quase chamá-los de heróis. Muitos já foram embora faz tempo da escola. Então, quanto mais cedo voltarem, menos chance temos de perdê-los também, ainda mais diante de uma crise econômica em que o jovem é forçado a trabalhar para ajudar a família.

Há ainda o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e outros vestibulares. Quanto antes estiverem diante de seus professores e não dependendo de um celular para estudar, mais possibilidade têm de entrar numa faculdade. Outra razão é que adolescentes – teoricamente – conseguem compreender melhor e cumprir as regras sanitárias. E ainda ajudam a dar o exemplo aos mais novos, que vão voltar depois.

O “quando” retornar às aulas é uma decisão que compete só à área da saúde. Mas o “quem” sofre interferências sociais, econômicas e educacionais. Lá fora, há países que optaram pelos mais velhos e outros, pelas crianças pequenas. Não dá para saber ainda os resultados.

O ideal seria que os planos de reabertura econômica fossem pensados considerando a educação. Especialistas têm dito que é precipitado permitir que as pessoas voltem a circular em São Paulo com casos e mortes subindo. As escolas foram deixadas de fora do plano de cores do governo e a previsão é que voltem em agosto, meses depois.

Com trabalho dos pais e ensino sendo pensados separadamente, difícil ter critério para saber que alunos retornam antes. Cada gestor terá de fazer sua opção e torcer para não precisar mandar todo mundo para casa de novo. 

Com as primeiras informações sobre planos de volta às aulas, surge uma nova polêmica que educadores nunca imaginaram se deparar. É unânime que o retorno ao ensino presencial terá de ser aos poucos, então quem tem direito a voltar primeiro à escola? Crianças pequenas ou adolescentes?

Os argumentos a favor de dar prioridade à educação infantil (0 a 5 anos) são mais econômicos e sociais do que educacionais. Não que não sejam nobres. Na rede particular, escolas já começaram a perder alunos dessa idade pela crise financeira. E porque a educação a distância não funciona nem é recomendada para eles. O risco de falência é grande se não voltarem a funcionar.

Há ainda a preocupação com as mães trabalhadoras. No Estado, a secretaria de desenvolvimento econômico tem pressionado pela abertura de creches e pré-escolas porque essas mulheres precisam voltar ao serviço. Afinal, a abertura já prevê volta do comércio e de escritórios em alguns locais. 

Os Estados, no entanto, não têm escolas para crianças pequenas, elas são de responsabilidade dos municípios. O governo estadual, responsável pelo plano de abertura, então libera e a decisão fica com o prefeito. Só que os secretários municipais de Educação já disseram que temem a volta dos alunos do ensino infantil, idade em que é muito mais difícil usar máscara e quase impossível manter distanciamento. As cidades, com muita razão, temem que a contaminação aumente com bebês juntos no berçário e crianças brincando nos parquinhos. 

Nos Estados Unidos, o problema é o mesmo. Segundo o jornal The New York Times, pesquisadores falam numa “geração inteira de mulheres prejudicadas” por causa da pandemia, já que são elas que acabam faltando ou deixando de trabalhar quando a escola não volta e o filho não pode ficar sozinho em casa.

Por outro lado, grandes empresas como PepsiCo, Uber e Pinterest flexibilizaram o trabalho de quem tem filhos, permitindo a continuidade do home office e escalas melhores. 

Também há bons argumentos para o outro lado, os que defendem primeiro a volta dos mais velhos e especificamente daqueles que estão no 3.º ano do ensino médio. Antes, é bom deixar claro que, se estão na camada mais pobre da população, podemos quase chamá-los de heróis. Muitos já foram embora faz tempo da escola. Então, quanto mais cedo voltarem, menos chance temos de perdê-los também, ainda mais diante de uma crise econômica em que o jovem é forçado a trabalhar para ajudar a família.

Há ainda o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e outros vestibulares. Quanto antes estiverem diante de seus professores e não dependendo de um celular para estudar, mais possibilidade têm de entrar numa faculdade. Outra razão é que adolescentes – teoricamente – conseguem compreender melhor e cumprir as regras sanitárias. E ainda ajudam a dar o exemplo aos mais novos, que vão voltar depois.

O “quando” retornar às aulas é uma decisão que compete só à área da saúde. Mas o “quem” sofre interferências sociais, econômicas e educacionais. Lá fora, há países que optaram pelos mais velhos e outros, pelas crianças pequenas. Não dá para saber ainda os resultados.

O ideal seria que os planos de reabertura econômica fossem pensados considerando a educação. Especialistas têm dito que é precipitado permitir que as pessoas voltem a circular em São Paulo com casos e mortes subindo. As escolas foram deixadas de fora do plano de cores do governo e a previsão é que voltem em agosto, meses depois.

Com trabalho dos pais e ensino sendo pensados separadamente, difícil ter critério para saber que alunos retornam antes. Cada gestor terá de fazer sua opção e torcer para não precisar mandar todo mundo para casa de novo. 

Com as primeiras informações sobre planos de volta às aulas, surge uma nova polêmica que educadores nunca imaginaram se deparar. É unânime que o retorno ao ensino presencial terá de ser aos poucos, então quem tem direito a voltar primeiro à escola? Crianças pequenas ou adolescentes?

Os argumentos a favor de dar prioridade à educação infantil (0 a 5 anos) são mais econômicos e sociais do que educacionais. Não que não sejam nobres. Na rede particular, escolas já começaram a perder alunos dessa idade pela crise financeira. E porque a educação a distância não funciona nem é recomendada para eles. O risco de falência é grande se não voltarem a funcionar.

Há ainda a preocupação com as mães trabalhadoras. No Estado, a secretaria de desenvolvimento econômico tem pressionado pela abertura de creches e pré-escolas porque essas mulheres precisam voltar ao serviço. Afinal, a abertura já prevê volta do comércio e de escritórios em alguns locais. 

Os Estados, no entanto, não têm escolas para crianças pequenas, elas são de responsabilidade dos municípios. O governo estadual, responsável pelo plano de abertura, então libera e a decisão fica com o prefeito. Só que os secretários municipais de Educação já disseram que temem a volta dos alunos do ensino infantil, idade em que é muito mais difícil usar máscara e quase impossível manter distanciamento. As cidades, com muita razão, temem que a contaminação aumente com bebês juntos no berçário e crianças brincando nos parquinhos. 

Nos Estados Unidos, o problema é o mesmo. Segundo o jornal The New York Times, pesquisadores falam numa “geração inteira de mulheres prejudicadas” por causa da pandemia, já que são elas que acabam faltando ou deixando de trabalhar quando a escola não volta e o filho não pode ficar sozinho em casa.

Por outro lado, grandes empresas como PepsiCo, Uber e Pinterest flexibilizaram o trabalho de quem tem filhos, permitindo a continuidade do home office e escalas melhores. 

Também há bons argumentos para o outro lado, os que defendem primeiro a volta dos mais velhos e especificamente daqueles que estão no 3.º ano do ensino médio. Antes, é bom deixar claro que, se estão na camada mais pobre da população, podemos quase chamá-los de heróis. Muitos já foram embora faz tempo da escola. Então, quanto mais cedo voltarem, menos chance temos de perdê-los também, ainda mais diante de uma crise econômica em que o jovem é forçado a trabalhar para ajudar a família.

Há ainda o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e outros vestibulares. Quanto antes estiverem diante de seus professores e não dependendo de um celular para estudar, mais possibilidade têm de entrar numa faculdade. Outra razão é que adolescentes – teoricamente – conseguem compreender melhor e cumprir as regras sanitárias. E ainda ajudam a dar o exemplo aos mais novos, que vão voltar depois.

O “quando” retornar às aulas é uma decisão que compete só à área da saúde. Mas o “quem” sofre interferências sociais, econômicas e educacionais. Lá fora, há países que optaram pelos mais velhos e outros, pelas crianças pequenas. Não dá para saber ainda os resultados.

O ideal seria que os planos de reabertura econômica fossem pensados considerando a educação. Especialistas têm dito que é precipitado permitir que as pessoas voltem a circular em São Paulo com casos e mortes subindo. As escolas foram deixadas de fora do plano de cores do governo e a previsão é que voltem em agosto, meses depois.

Com trabalho dos pais e ensino sendo pensados separadamente, difícil ter critério para saber que alunos retornam antes. Cada gestor terá de fazer sua opção e torcer para não precisar mandar todo mundo para casa de novo. 

Com as primeiras informações sobre planos de volta às aulas, surge uma nova polêmica que educadores nunca imaginaram se deparar. É unânime que o retorno ao ensino presencial terá de ser aos poucos, então quem tem direito a voltar primeiro à escola? Crianças pequenas ou adolescentes?

Os argumentos a favor de dar prioridade à educação infantil (0 a 5 anos) são mais econômicos e sociais do que educacionais. Não que não sejam nobres. Na rede particular, escolas já começaram a perder alunos dessa idade pela crise financeira. E porque a educação a distância não funciona nem é recomendada para eles. O risco de falência é grande se não voltarem a funcionar.

Há ainda a preocupação com as mães trabalhadoras. No Estado, a secretaria de desenvolvimento econômico tem pressionado pela abertura de creches e pré-escolas porque essas mulheres precisam voltar ao serviço. Afinal, a abertura já prevê volta do comércio e de escritórios em alguns locais. 

Os Estados, no entanto, não têm escolas para crianças pequenas, elas são de responsabilidade dos municípios. O governo estadual, responsável pelo plano de abertura, então libera e a decisão fica com o prefeito. Só que os secretários municipais de Educação já disseram que temem a volta dos alunos do ensino infantil, idade em que é muito mais difícil usar máscara e quase impossível manter distanciamento. As cidades, com muita razão, temem que a contaminação aumente com bebês juntos no berçário e crianças brincando nos parquinhos. 

Nos Estados Unidos, o problema é o mesmo. Segundo o jornal The New York Times, pesquisadores falam numa “geração inteira de mulheres prejudicadas” por causa da pandemia, já que são elas que acabam faltando ou deixando de trabalhar quando a escola não volta e o filho não pode ficar sozinho em casa.

Por outro lado, grandes empresas como PepsiCo, Uber e Pinterest flexibilizaram o trabalho de quem tem filhos, permitindo a continuidade do home office e escalas melhores. 

Também há bons argumentos para o outro lado, os que defendem primeiro a volta dos mais velhos e especificamente daqueles que estão no 3.º ano do ensino médio. Antes, é bom deixar claro que, se estão na camada mais pobre da população, podemos quase chamá-los de heróis. Muitos já foram embora faz tempo da escola. Então, quanto mais cedo voltarem, menos chance temos de perdê-los também, ainda mais diante de uma crise econômica em que o jovem é forçado a trabalhar para ajudar a família.

Há ainda o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e outros vestibulares. Quanto antes estiverem diante de seus professores e não dependendo de um celular para estudar, mais possibilidade têm de entrar numa faculdade. Outra razão é que adolescentes – teoricamente – conseguem compreender melhor e cumprir as regras sanitárias. E ainda ajudam a dar o exemplo aos mais novos, que vão voltar depois.

O “quando” retornar às aulas é uma decisão que compete só à área da saúde. Mas o “quem” sofre interferências sociais, econômicas e educacionais. Lá fora, há países que optaram pelos mais velhos e outros, pelas crianças pequenas. Não dá para saber ainda os resultados.

O ideal seria que os planos de reabertura econômica fossem pensados considerando a educação. Especialistas têm dito que é precipitado permitir que as pessoas voltem a circular em São Paulo com casos e mortes subindo. As escolas foram deixadas de fora do plano de cores do governo e a previsão é que voltem em agosto, meses depois.

Com trabalho dos pais e ensino sendo pensados separadamente, difícil ter critério para saber que alunos retornam antes. Cada gestor terá de fazer sua opção e torcer para não precisar mandar todo mundo para casa de novo. 

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