Opinião|Ataques em escolas convocam todos à reflexão; cada um tem a sua parcela de responsabilidade


Temos muitas perguntas a nos fazer porque não há um ou alguns motivos que explicam o fenômeno da violência na escola: é uma rede de motivos que se ligam de modo complexo

Por Rosely Sayão

Atos de violência na escola já foram eventos que aconteciam poucas vezes - e apenas de vez em quando – nas instituições. Mas, de algumas décadas para cá, eles têm acontecido com maior frequência e intensidade, causando graves consequências. O fenômeno é um convite – ou melhor, uma convocação - para refletirmos a respeito.

Em relação aos últimos ocorridos, eu tive de impedir vídeos, que estavam inseridos nas notícias, de rodarem mostrando algumas cenas do momento da agressão violenta ou do estado do local imediatamente após o acontecido.

Um estudante de 13 anos entrou na Escola Estadual Thomazia Montoro, na zona oeste de São Paulo, e matou uma professora de 71 anos a facadas no dia 27 de março. Foto: Daniel Teixeira/Estadão
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Nossa curiosidade é insana com tragédias. Entretanto, o que será que se passa na cabeça de um adolescente ou mesmo de uma criança quando ela assiste a esses vídeos? Uma coisa é certa: bem para a saúde mental dela não faz. Portanto, leitor, vale a pena resistir a essa tentação e também orientar filhos e alunos a fazerem a mesma coisa.

Temos a tendência de procurar e apontar culpados quando a escola é atacada. Não há culpados: há responsáveis. E, cada um de nós, tem a sua parcela de responsabilidade nessa questão.

As relações dos adultos nos espaços públicos não têm sido amigáveis, não é verdade? Parece que nossa sociedade está constituída por cidadãos com os nervos à flor da pele: pequenas bobagens têm gerado grandes e até graves reações. Uma fechada no trânsito e uma arma sacada: há alguma proporção nessa equação? E, claro, a escola é um espaço público em que os mais novos ecoam as observações que fazem do mundo social, real ou virtual.

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Nós, pais, continuamos compromissados com as quantidades de conteúdo escolar a ser aprendido pelos filhos; deveríamos ter maior compromisso com a formação humanista que a escola deve oferecer aos alunos. Ensinar virtudes, por exemplo, é missão da escola!

E tem mais: quem escuta os alunos? Quem facilita e tutela a convivência entre eles? Há sala de alunos nas escolas? Há rodas de conversa? Há mediação de conflitos? Há incentivo para a construção de grêmio estudantil? Os professores têm apoio para seu trabalho com os alunos?

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E em família? Os mais novos são ouvidos por seus pais ou precisam ouvir mais do que conseguem falar?

Vale lembrar sempre que serão eles que assumirão os rumos de nossa sociedade. É deles, portanto, a chance de mudar nosso tecido social, de aumentar nosso capital social.

Temos muitas perguntas a nos fazer porque não há um ou alguns motivos que explicam o fenômeno da violência na escola: é uma rede de motivos que se ligam de modo complexo.

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Para pensar mais sobre esse tema, vale a pena assistir ao filme Elefante, inspirado no massacre trágico ocorrido em 1999 na escola Columbine, no Colorado, Estados Unidos, talvez o primeiro caso de violência na escola que atingiu cada um de nós.

Insisto em um conceito: precisamos ser boa companhia aos mais novos, o que não temos sido, de um modo geral.

Atos de violência na escola já foram eventos que aconteciam poucas vezes - e apenas de vez em quando – nas instituições. Mas, de algumas décadas para cá, eles têm acontecido com maior frequência e intensidade, causando graves consequências. O fenômeno é um convite – ou melhor, uma convocação - para refletirmos a respeito.

Em relação aos últimos ocorridos, eu tive de impedir vídeos, que estavam inseridos nas notícias, de rodarem mostrando algumas cenas do momento da agressão violenta ou do estado do local imediatamente após o acontecido.

Um estudante de 13 anos entrou na Escola Estadual Thomazia Montoro, na zona oeste de São Paulo, e matou uma professora de 71 anos a facadas no dia 27 de março. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Nossa curiosidade é insana com tragédias. Entretanto, o que será que se passa na cabeça de um adolescente ou mesmo de uma criança quando ela assiste a esses vídeos? Uma coisa é certa: bem para a saúde mental dela não faz. Portanto, leitor, vale a pena resistir a essa tentação e também orientar filhos e alunos a fazerem a mesma coisa.

Temos a tendência de procurar e apontar culpados quando a escola é atacada. Não há culpados: há responsáveis. E, cada um de nós, tem a sua parcela de responsabilidade nessa questão.

As relações dos adultos nos espaços públicos não têm sido amigáveis, não é verdade? Parece que nossa sociedade está constituída por cidadãos com os nervos à flor da pele: pequenas bobagens têm gerado grandes e até graves reações. Uma fechada no trânsito e uma arma sacada: há alguma proporção nessa equação? E, claro, a escola é um espaço público em que os mais novos ecoam as observações que fazem do mundo social, real ou virtual.

Nós, pais, continuamos compromissados com as quantidades de conteúdo escolar a ser aprendido pelos filhos; deveríamos ter maior compromisso com a formação humanista que a escola deve oferecer aos alunos. Ensinar virtudes, por exemplo, é missão da escola!

E tem mais: quem escuta os alunos? Quem facilita e tutela a convivência entre eles? Há sala de alunos nas escolas? Há rodas de conversa? Há mediação de conflitos? Há incentivo para a construção de grêmio estudantil? Os professores têm apoio para seu trabalho com os alunos?

E em família? Os mais novos são ouvidos por seus pais ou precisam ouvir mais do que conseguem falar?

Vale lembrar sempre que serão eles que assumirão os rumos de nossa sociedade. É deles, portanto, a chance de mudar nosso tecido social, de aumentar nosso capital social.

Temos muitas perguntas a nos fazer porque não há um ou alguns motivos que explicam o fenômeno da violência na escola: é uma rede de motivos que se ligam de modo complexo.

Para pensar mais sobre esse tema, vale a pena assistir ao filme Elefante, inspirado no massacre trágico ocorrido em 1999 na escola Columbine, no Colorado, Estados Unidos, talvez o primeiro caso de violência na escola que atingiu cada um de nós.

Insisto em um conceito: precisamos ser boa companhia aos mais novos, o que não temos sido, de um modo geral.

Atos de violência na escola já foram eventos que aconteciam poucas vezes - e apenas de vez em quando – nas instituições. Mas, de algumas décadas para cá, eles têm acontecido com maior frequência e intensidade, causando graves consequências. O fenômeno é um convite – ou melhor, uma convocação - para refletirmos a respeito.

Em relação aos últimos ocorridos, eu tive de impedir vídeos, que estavam inseridos nas notícias, de rodarem mostrando algumas cenas do momento da agressão violenta ou do estado do local imediatamente após o acontecido.

Um estudante de 13 anos entrou na Escola Estadual Thomazia Montoro, na zona oeste de São Paulo, e matou uma professora de 71 anos a facadas no dia 27 de março. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Nossa curiosidade é insana com tragédias. Entretanto, o que será que se passa na cabeça de um adolescente ou mesmo de uma criança quando ela assiste a esses vídeos? Uma coisa é certa: bem para a saúde mental dela não faz. Portanto, leitor, vale a pena resistir a essa tentação e também orientar filhos e alunos a fazerem a mesma coisa.

Temos a tendência de procurar e apontar culpados quando a escola é atacada. Não há culpados: há responsáveis. E, cada um de nós, tem a sua parcela de responsabilidade nessa questão.

As relações dos adultos nos espaços públicos não têm sido amigáveis, não é verdade? Parece que nossa sociedade está constituída por cidadãos com os nervos à flor da pele: pequenas bobagens têm gerado grandes e até graves reações. Uma fechada no trânsito e uma arma sacada: há alguma proporção nessa equação? E, claro, a escola é um espaço público em que os mais novos ecoam as observações que fazem do mundo social, real ou virtual.

Nós, pais, continuamos compromissados com as quantidades de conteúdo escolar a ser aprendido pelos filhos; deveríamos ter maior compromisso com a formação humanista que a escola deve oferecer aos alunos. Ensinar virtudes, por exemplo, é missão da escola!

E tem mais: quem escuta os alunos? Quem facilita e tutela a convivência entre eles? Há sala de alunos nas escolas? Há rodas de conversa? Há mediação de conflitos? Há incentivo para a construção de grêmio estudantil? Os professores têm apoio para seu trabalho com os alunos?

E em família? Os mais novos são ouvidos por seus pais ou precisam ouvir mais do que conseguem falar?

Vale lembrar sempre que serão eles que assumirão os rumos de nossa sociedade. É deles, portanto, a chance de mudar nosso tecido social, de aumentar nosso capital social.

Temos muitas perguntas a nos fazer porque não há um ou alguns motivos que explicam o fenômeno da violência na escola: é uma rede de motivos que se ligam de modo complexo.

Para pensar mais sobre esse tema, vale a pena assistir ao filme Elefante, inspirado no massacre trágico ocorrido em 1999 na escola Columbine, no Colorado, Estados Unidos, talvez o primeiro caso de violência na escola que atingiu cada um de nós.

Insisto em um conceito: precisamos ser boa companhia aos mais novos, o que não temos sido, de um modo geral.

Atos de violência na escola já foram eventos que aconteciam poucas vezes - e apenas de vez em quando – nas instituições. Mas, de algumas décadas para cá, eles têm acontecido com maior frequência e intensidade, causando graves consequências. O fenômeno é um convite – ou melhor, uma convocação - para refletirmos a respeito.

Em relação aos últimos ocorridos, eu tive de impedir vídeos, que estavam inseridos nas notícias, de rodarem mostrando algumas cenas do momento da agressão violenta ou do estado do local imediatamente após o acontecido.

Um estudante de 13 anos entrou na Escola Estadual Thomazia Montoro, na zona oeste de São Paulo, e matou uma professora de 71 anos a facadas no dia 27 de março. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Nossa curiosidade é insana com tragédias. Entretanto, o que será que se passa na cabeça de um adolescente ou mesmo de uma criança quando ela assiste a esses vídeos? Uma coisa é certa: bem para a saúde mental dela não faz. Portanto, leitor, vale a pena resistir a essa tentação e também orientar filhos e alunos a fazerem a mesma coisa.

Temos a tendência de procurar e apontar culpados quando a escola é atacada. Não há culpados: há responsáveis. E, cada um de nós, tem a sua parcela de responsabilidade nessa questão.

As relações dos adultos nos espaços públicos não têm sido amigáveis, não é verdade? Parece que nossa sociedade está constituída por cidadãos com os nervos à flor da pele: pequenas bobagens têm gerado grandes e até graves reações. Uma fechada no trânsito e uma arma sacada: há alguma proporção nessa equação? E, claro, a escola é um espaço público em que os mais novos ecoam as observações que fazem do mundo social, real ou virtual.

Nós, pais, continuamos compromissados com as quantidades de conteúdo escolar a ser aprendido pelos filhos; deveríamos ter maior compromisso com a formação humanista que a escola deve oferecer aos alunos. Ensinar virtudes, por exemplo, é missão da escola!

E tem mais: quem escuta os alunos? Quem facilita e tutela a convivência entre eles? Há sala de alunos nas escolas? Há rodas de conversa? Há mediação de conflitos? Há incentivo para a construção de grêmio estudantil? Os professores têm apoio para seu trabalho com os alunos?

E em família? Os mais novos são ouvidos por seus pais ou precisam ouvir mais do que conseguem falar?

Vale lembrar sempre que serão eles que assumirão os rumos de nossa sociedade. É deles, portanto, a chance de mudar nosso tecido social, de aumentar nosso capital social.

Temos muitas perguntas a nos fazer porque não há um ou alguns motivos que explicam o fenômeno da violência na escola: é uma rede de motivos que se ligam de modo complexo.

Para pensar mais sobre esse tema, vale a pena assistir ao filme Elefante, inspirado no massacre trágico ocorrido em 1999 na escola Columbine, no Colorado, Estados Unidos, talvez o primeiro caso de violência na escola que atingiu cada um de nós.

Insisto em um conceito: precisamos ser boa companhia aos mais novos, o que não temos sido, de um modo geral.

Atos de violência na escola já foram eventos que aconteciam poucas vezes - e apenas de vez em quando – nas instituições. Mas, de algumas décadas para cá, eles têm acontecido com maior frequência e intensidade, causando graves consequências. O fenômeno é um convite – ou melhor, uma convocação - para refletirmos a respeito.

Em relação aos últimos ocorridos, eu tive de impedir vídeos, que estavam inseridos nas notícias, de rodarem mostrando algumas cenas do momento da agressão violenta ou do estado do local imediatamente após o acontecido.

Um estudante de 13 anos entrou na Escola Estadual Thomazia Montoro, na zona oeste de São Paulo, e matou uma professora de 71 anos a facadas no dia 27 de março. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Nossa curiosidade é insana com tragédias. Entretanto, o que será que se passa na cabeça de um adolescente ou mesmo de uma criança quando ela assiste a esses vídeos? Uma coisa é certa: bem para a saúde mental dela não faz. Portanto, leitor, vale a pena resistir a essa tentação e também orientar filhos e alunos a fazerem a mesma coisa.

Temos a tendência de procurar e apontar culpados quando a escola é atacada. Não há culpados: há responsáveis. E, cada um de nós, tem a sua parcela de responsabilidade nessa questão.

As relações dos adultos nos espaços públicos não têm sido amigáveis, não é verdade? Parece que nossa sociedade está constituída por cidadãos com os nervos à flor da pele: pequenas bobagens têm gerado grandes e até graves reações. Uma fechada no trânsito e uma arma sacada: há alguma proporção nessa equação? E, claro, a escola é um espaço público em que os mais novos ecoam as observações que fazem do mundo social, real ou virtual.

Nós, pais, continuamos compromissados com as quantidades de conteúdo escolar a ser aprendido pelos filhos; deveríamos ter maior compromisso com a formação humanista que a escola deve oferecer aos alunos. Ensinar virtudes, por exemplo, é missão da escola!

E tem mais: quem escuta os alunos? Quem facilita e tutela a convivência entre eles? Há sala de alunos nas escolas? Há rodas de conversa? Há mediação de conflitos? Há incentivo para a construção de grêmio estudantil? Os professores têm apoio para seu trabalho com os alunos?

E em família? Os mais novos são ouvidos por seus pais ou precisam ouvir mais do que conseguem falar?

Vale lembrar sempre que serão eles que assumirão os rumos de nossa sociedade. É deles, portanto, a chance de mudar nosso tecido social, de aumentar nosso capital social.

Temos muitas perguntas a nos fazer porque não há um ou alguns motivos que explicam o fenômeno da violência na escola: é uma rede de motivos que se ligam de modo complexo.

Para pensar mais sobre esse tema, vale a pena assistir ao filme Elefante, inspirado no massacre trágico ocorrido em 1999 na escola Columbine, no Colorado, Estados Unidos, talvez o primeiro caso de violência na escola que atingiu cada um de nós.

Insisto em um conceito: precisamos ser boa companhia aos mais novos, o que não temos sido, de um modo geral.

Opinião por Rosely Sayão

É psicóloga, consultora educacional e autora do livro "Educação sem Blá-blá-blá"

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