Opinião|Dia das Mães: como manter a saúde mental em meio a culpa e idealizações?


O tipo de vida que levamos não ajuda muito as mulheres que são mães, mas conhecer-se é fundamental no relacionamento com os filhos

Por Rosely Sayão

Todos conhecem a expressão “Mãe é tudo igual, só muda de endereço”, certo? Errado. Ser mãe tem relação com diversos fatores, como raciais, socioeconômicos, regionais, culturais, históricos, o que as diferenciam, e muito! Por isso, nada mais correto do que chamar como “Dia das Mães”, no plural. Entretanto, podemos universalizar alguns aspectos desse papel social que é ser mãe.

Para ser mãe é preciso ter e manter a saúde mental. Sim, a maternidade exige que a mulher esteja bem consigo mesma, que mantenha o equilíbrio das emoções, que consiga responder adequadamente às demandas que a vida faz, que tenha boas relações com outros – incluindo os filhos –, que sinta bem-estar ao viver; enfim: que cuide de sua saúde mental.

O tipo de vida que levamos não ajuda muito as mulheres que são mães: há pressões em demasia, romantização desse papel, culpa, idealizações, cobranças, exaustão, solidão, sofrimentos. E muito mais. Como manter a saúde mental em meio a tantos ruídos? Vou falar, primeiramente, do autoconhecimento. É um trabalho de vida inteira que permite à mulher saber até onde ela pode ir.

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Conhecer-se é fundamental no relacionamento com os filhos. Há dias em que a mulher já acorda mãe e não se sente bem, com emoções ambivalentes e pesadas. Para cuidar de si, pode comunicar isso aos filhos, numa linguagem que esteja de acordo com a idade deles. E é surpreendente: muitos filhos entendem bem o recado e poupam a mãe nesse dia. Ou, pelo menos tentam, o tanto que a idade deles permite.

É preciso aprender a negociar consigo mesma o conflito entre os papéis de ser mulher e de ser mãe, presente quase sempre. A mãe é mulher sempre! Foto: Sai De Silva/Unsplash

Saber administrar a dinâmica das prioridades diariamente permite que a mulher saiba onde precisa concentrar as maiores energias, o que ajuda muito na estabilidade e no equilíbrio. Os filhos podem ser sempre a maior prioridade na vida da mãe, mas há dias em que ela precisa focar mais em outros aspectos e, se os filhos estão bem, isso pode acontecer sem dores e culpa.

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Procurar – e encontrar! – recursos que ajudem a trazer de volta o equilíbrio, a tranquilidade, o relaxamento. O autoconhecimento favorece essa busca: podem ser livros, terapia, encontro com amigas e amigos, filmes, meditação etc. Não importa o recurso e sim seus efeitos. Por fim, apenas nesta conversa, é preciso aprender a negociar consigo mesma o conflito entre os papéis de ser mulher e de ser mãe, presente quase sempre. A mãe é mulher sempre!

Neste dia, dedicado às mães, desejo que ele seja vivido da forma mais saudável possível. Saúde mental, física e social a todas as mães. Com carinho.

Todos conhecem a expressão “Mãe é tudo igual, só muda de endereço”, certo? Errado. Ser mãe tem relação com diversos fatores, como raciais, socioeconômicos, regionais, culturais, históricos, o que as diferenciam, e muito! Por isso, nada mais correto do que chamar como “Dia das Mães”, no plural. Entretanto, podemos universalizar alguns aspectos desse papel social que é ser mãe.

Para ser mãe é preciso ter e manter a saúde mental. Sim, a maternidade exige que a mulher esteja bem consigo mesma, que mantenha o equilíbrio das emoções, que consiga responder adequadamente às demandas que a vida faz, que tenha boas relações com outros – incluindo os filhos –, que sinta bem-estar ao viver; enfim: que cuide de sua saúde mental.

O tipo de vida que levamos não ajuda muito as mulheres que são mães: há pressões em demasia, romantização desse papel, culpa, idealizações, cobranças, exaustão, solidão, sofrimentos. E muito mais. Como manter a saúde mental em meio a tantos ruídos? Vou falar, primeiramente, do autoconhecimento. É um trabalho de vida inteira que permite à mulher saber até onde ela pode ir.

Conhecer-se é fundamental no relacionamento com os filhos. Há dias em que a mulher já acorda mãe e não se sente bem, com emoções ambivalentes e pesadas. Para cuidar de si, pode comunicar isso aos filhos, numa linguagem que esteja de acordo com a idade deles. E é surpreendente: muitos filhos entendem bem o recado e poupam a mãe nesse dia. Ou, pelo menos tentam, o tanto que a idade deles permite.

É preciso aprender a negociar consigo mesma o conflito entre os papéis de ser mulher e de ser mãe, presente quase sempre. A mãe é mulher sempre! Foto: Sai De Silva/Unsplash

Saber administrar a dinâmica das prioridades diariamente permite que a mulher saiba onde precisa concentrar as maiores energias, o que ajuda muito na estabilidade e no equilíbrio. Os filhos podem ser sempre a maior prioridade na vida da mãe, mas há dias em que ela precisa focar mais em outros aspectos e, se os filhos estão bem, isso pode acontecer sem dores e culpa.

Procurar – e encontrar! – recursos que ajudem a trazer de volta o equilíbrio, a tranquilidade, o relaxamento. O autoconhecimento favorece essa busca: podem ser livros, terapia, encontro com amigas e amigos, filmes, meditação etc. Não importa o recurso e sim seus efeitos. Por fim, apenas nesta conversa, é preciso aprender a negociar consigo mesma o conflito entre os papéis de ser mulher e de ser mãe, presente quase sempre. A mãe é mulher sempre!

Neste dia, dedicado às mães, desejo que ele seja vivido da forma mais saudável possível. Saúde mental, física e social a todas as mães. Com carinho.

Todos conhecem a expressão “Mãe é tudo igual, só muda de endereço”, certo? Errado. Ser mãe tem relação com diversos fatores, como raciais, socioeconômicos, regionais, culturais, históricos, o que as diferenciam, e muito! Por isso, nada mais correto do que chamar como “Dia das Mães”, no plural. Entretanto, podemos universalizar alguns aspectos desse papel social que é ser mãe.

Para ser mãe é preciso ter e manter a saúde mental. Sim, a maternidade exige que a mulher esteja bem consigo mesma, que mantenha o equilíbrio das emoções, que consiga responder adequadamente às demandas que a vida faz, que tenha boas relações com outros – incluindo os filhos –, que sinta bem-estar ao viver; enfim: que cuide de sua saúde mental.

O tipo de vida que levamos não ajuda muito as mulheres que são mães: há pressões em demasia, romantização desse papel, culpa, idealizações, cobranças, exaustão, solidão, sofrimentos. E muito mais. Como manter a saúde mental em meio a tantos ruídos? Vou falar, primeiramente, do autoconhecimento. É um trabalho de vida inteira que permite à mulher saber até onde ela pode ir.

Conhecer-se é fundamental no relacionamento com os filhos. Há dias em que a mulher já acorda mãe e não se sente bem, com emoções ambivalentes e pesadas. Para cuidar de si, pode comunicar isso aos filhos, numa linguagem que esteja de acordo com a idade deles. E é surpreendente: muitos filhos entendem bem o recado e poupam a mãe nesse dia. Ou, pelo menos tentam, o tanto que a idade deles permite.

É preciso aprender a negociar consigo mesma o conflito entre os papéis de ser mulher e de ser mãe, presente quase sempre. A mãe é mulher sempre! Foto: Sai De Silva/Unsplash

Saber administrar a dinâmica das prioridades diariamente permite que a mulher saiba onde precisa concentrar as maiores energias, o que ajuda muito na estabilidade e no equilíbrio. Os filhos podem ser sempre a maior prioridade na vida da mãe, mas há dias em que ela precisa focar mais em outros aspectos e, se os filhos estão bem, isso pode acontecer sem dores e culpa.

Procurar – e encontrar! – recursos que ajudem a trazer de volta o equilíbrio, a tranquilidade, o relaxamento. O autoconhecimento favorece essa busca: podem ser livros, terapia, encontro com amigas e amigos, filmes, meditação etc. Não importa o recurso e sim seus efeitos. Por fim, apenas nesta conversa, é preciso aprender a negociar consigo mesma o conflito entre os papéis de ser mulher e de ser mãe, presente quase sempre. A mãe é mulher sempre!

Neste dia, dedicado às mães, desejo que ele seja vivido da forma mais saudável possível. Saúde mental, física e social a todas as mães. Com carinho.

Opinião por Rosely Sayão

É psicóloga, consultora educacional e autora do livro "Educação sem Blá-blá-blá"

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