Opinião|O que fazer se meu filho não gosta de estudar?


Lição de casa motiva brigas entre pais contra crianças e adolescentes

Por Rosely Sayão

Sempre acompanho pela internet, em seus diversos canais, mães, pais e crianças/adolescentes que conversam ou dão depoimentos a respeito de questões que afetam suas vidas. Pois bem: a questão da hora tem sido a volta à escola dos mais novos.

Em grupos de pais – melhor seria dizer de mães, mas sempre há a presença de alguns poucos pais que não devemos ignorar – há dois temas prioritários: como fazer para o filho gostar de estudar e as lições de casa. O interessante é que os mesmos temas estão presentes também nas falas dos estudantes, mas claro que de modo bem diferente.

Vou destacar depoimentos de alunos que frequentam a escola em tempo integral. Todos eles afirmaram gostar bastante de ter a possibilidade de estar na escola sem ter de estar, necessariamente, em alguma aula. É que no contraturno – o período após o horário regular de aulas com a classe – eles podem fazer atividades diversas, tais como laboratórios, práticas físicas, jogos, cozinha, aulas escolhidas etc.

continua após a publicidade

Todos eles contaram que, após o almoço, vão para uma sala para fazer a chamada “lição de casa”. Vou reproduzir a frase que representa o que todos disseram a esse respeito: “Isso é muito bom porque é a maior felicidade chegar em casa e não ter de fazer lição de casa.”

Ah, a lição de casa! Afeta bastante a escola, os professores, os alunos e os pais deles, não é mesmo?

A escola precisa, na construção de seu projeto político-pedagógico, atentar para o fato de que a lição de casa deve ter os seus objetivos bem claros e estar de acordo com as diretrizes gerais assumidas pela instituição.

continua após a publicidade
Lição de casa motiva brigas entre pais contra crianças e adolescentes. Foto: Irina Schmidt/Adobe Stock

Os professores precisam construir tais lições em conformidade com as normas adotadas. Aos alunos, resta cumprir com sua obrigação: fazer as lições em casa. E aos pais caberia a tutela desse compromisso dos filhos. O problema é que nem sempre é assim. Arrisco dizer que raramente funciona dessa forma.

Muitas instituições de ensino apenas determinam se os alunos devem receber diariamente – ou não – os deveres para casa. E tem mais: podem ser influenciadas pelas demandas de alguns grupos de pais que acreditam que quanto maior o volume delas, mais aprendizado do filho haverá. A estes devo informar que essa equação é um equívoco.

continua após a publicidade

Os professores nem sempre conseguem criar lições de casa que colaborem com o aprendizado dos alunos. Conhecemos ao menos um dos motivos disso: eles são remunerados por aulas dadas, não é? Muitos deles repetem as lições que já foram criadas em anos anteriores para alunos com perfis diferentes de aprendizagem.

E chegamos ao ponto que considero o principal: lições de casa como motivo de conflitos entre pais e filhos. Por causa delas, das expectativas dos pais e da pressão que sofrem. E essa pressão não vem apenas da escola, mas é também social, muitos filhos têm, ou já tiveram, pequenos conflitos com os pais, brigas pesadas, arcaram com castigos - nem sempre brandos.

continua após a publicidade

Vamos reconhecer: é esperado que os estudantes não gostem de fazer lição de casa: para eles, sair da escola é livrar-se de um compromisso e a lição soa como algo que rouba o tempo livre. Sim, há estudantes que fazem a lição com gosto e sem nenhum problema.

Senhores pais: essa não é a regra, portanto seu filho que não age assim não é exceção. A lição de casa deveria ser discutida por toda a comunidade de cada uma das instituições escolares. Poderia ser mais bem usada e, de fato, contribuir para um bom aprendizado.

Finalmente: seu filho não gosta de estudar? Ele não precisa gostar, combinado? Precisa estudar. Boa parte das pessoas passa a gostar de estudar depois que termina seu ciclo escolar, sabia?

Sempre acompanho pela internet, em seus diversos canais, mães, pais e crianças/adolescentes que conversam ou dão depoimentos a respeito de questões que afetam suas vidas. Pois bem: a questão da hora tem sido a volta à escola dos mais novos.

Em grupos de pais – melhor seria dizer de mães, mas sempre há a presença de alguns poucos pais que não devemos ignorar – há dois temas prioritários: como fazer para o filho gostar de estudar e as lições de casa. O interessante é que os mesmos temas estão presentes também nas falas dos estudantes, mas claro que de modo bem diferente.

Vou destacar depoimentos de alunos que frequentam a escola em tempo integral. Todos eles afirmaram gostar bastante de ter a possibilidade de estar na escola sem ter de estar, necessariamente, em alguma aula. É que no contraturno – o período após o horário regular de aulas com a classe – eles podem fazer atividades diversas, tais como laboratórios, práticas físicas, jogos, cozinha, aulas escolhidas etc.

Todos eles contaram que, após o almoço, vão para uma sala para fazer a chamada “lição de casa”. Vou reproduzir a frase que representa o que todos disseram a esse respeito: “Isso é muito bom porque é a maior felicidade chegar em casa e não ter de fazer lição de casa.”

Ah, a lição de casa! Afeta bastante a escola, os professores, os alunos e os pais deles, não é mesmo?

A escola precisa, na construção de seu projeto político-pedagógico, atentar para o fato de que a lição de casa deve ter os seus objetivos bem claros e estar de acordo com as diretrizes gerais assumidas pela instituição.

Lição de casa motiva brigas entre pais contra crianças e adolescentes. Foto: Irina Schmidt/Adobe Stock

Os professores precisam construir tais lições em conformidade com as normas adotadas. Aos alunos, resta cumprir com sua obrigação: fazer as lições em casa. E aos pais caberia a tutela desse compromisso dos filhos. O problema é que nem sempre é assim. Arrisco dizer que raramente funciona dessa forma.

Muitas instituições de ensino apenas determinam se os alunos devem receber diariamente – ou não – os deveres para casa. E tem mais: podem ser influenciadas pelas demandas de alguns grupos de pais que acreditam que quanto maior o volume delas, mais aprendizado do filho haverá. A estes devo informar que essa equação é um equívoco.

Os professores nem sempre conseguem criar lições de casa que colaborem com o aprendizado dos alunos. Conhecemos ao menos um dos motivos disso: eles são remunerados por aulas dadas, não é? Muitos deles repetem as lições que já foram criadas em anos anteriores para alunos com perfis diferentes de aprendizagem.

E chegamos ao ponto que considero o principal: lições de casa como motivo de conflitos entre pais e filhos. Por causa delas, das expectativas dos pais e da pressão que sofrem. E essa pressão não vem apenas da escola, mas é também social, muitos filhos têm, ou já tiveram, pequenos conflitos com os pais, brigas pesadas, arcaram com castigos - nem sempre brandos.

Vamos reconhecer: é esperado que os estudantes não gostem de fazer lição de casa: para eles, sair da escola é livrar-se de um compromisso e a lição soa como algo que rouba o tempo livre. Sim, há estudantes que fazem a lição com gosto e sem nenhum problema.

Senhores pais: essa não é a regra, portanto seu filho que não age assim não é exceção. A lição de casa deveria ser discutida por toda a comunidade de cada uma das instituições escolares. Poderia ser mais bem usada e, de fato, contribuir para um bom aprendizado.

Finalmente: seu filho não gosta de estudar? Ele não precisa gostar, combinado? Precisa estudar. Boa parte das pessoas passa a gostar de estudar depois que termina seu ciclo escolar, sabia?

Sempre acompanho pela internet, em seus diversos canais, mães, pais e crianças/adolescentes que conversam ou dão depoimentos a respeito de questões que afetam suas vidas. Pois bem: a questão da hora tem sido a volta à escola dos mais novos.

Em grupos de pais – melhor seria dizer de mães, mas sempre há a presença de alguns poucos pais que não devemos ignorar – há dois temas prioritários: como fazer para o filho gostar de estudar e as lições de casa. O interessante é que os mesmos temas estão presentes também nas falas dos estudantes, mas claro que de modo bem diferente.

Vou destacar depoimentos de alunos que frequentam a escola em tempo integral. Todos eles afirmaram gostar bastante de ter a possibilidade de estar na escola sem ter de estar, necessariamente, em alguma aula. É que no contraturno – o período após o horário regular de aulas com a classe – eles podem fazer atividades diversas, tais como laboratórios, práticas físicas, jogos, cozinha, aulas escolhidas etc.

Todos eles contaram que, após o almoço, vão para uma sala para fazer a chamada “lição de casa”. Vou reproduzir a frase que representa o que todos disseram a esse respeito: “Isso é muito bom porque é a maior felicidade chegar em casa e não ter de fazer lição de casa.”

Ah, a lição de casa! Afeta bastante a escola, os professores, os alunos e os pais deles, não é mesmo?

A escola precisa, na construção de seu projeto político-pedagógico, atentar para o fato de que a lição de casa deve ter os seus objetivos bem claros e estar de acordo com as diretrizes gerais assumidas pela instituição.

Lição de casa motiva brigas entre pais contra crianças e adolescentes. Foto: Irina Schmidt/Adobe Stock

Os professores precisam construir tais lições em conformidade com as normas adotadas. Aos alunos, resta cumprir com sua obrigação: fazer as lições em casa. E aos pais caberia a tutela desse compromisso dos filhos. O problema é que nem sempre é assim. Arrisco dizer que raramente funciona dessa forma.

Muitas instituições de ensino apenas determinam se os alunos devem receber diariamente – ou não – os deveres para casa. E tem mais: podem ser influenciadas pelas demandas de alguns grupos de pais que acreditam que quanto maior o volume delas, mais aprendizado do filho haverá. A estes devo informar que essa equação é um equívoco.

Os professores nem sempre conseguem criar lições de casa que colaborem com o aprendizado dos alunos. Conhecemos ao menos um dos motivos disso: eles são remunerados por aulas dadas, não é? Muitos deles repetem as lições que já foram criadas em anos anteriores para alunos com perfis diferentes de aprendizagem.

E chegamos ao ponto que considero o principal: lições de casa como motivo de conflitos entre pais e filhos. Por causa delas, das expectativas dos pais e da pressão que sofrem. E essa pressão não vem apenas da escola, mas é também social, muitos filhos têm, ou já tiveram, pequenos conflitos com os pais, brigas pesadas, arcaram com castigos - nem sempre brandos.

Vamos reconhecer: é esperado que os estudantes não gostem de fazer lição de casa: para eles, sair da escola é livrar-se de um compromisso e a lição soa como algo que rouba o tempo livre. Sim, há estudantes que fazem a lição com gosto e sem nenhum problema.

Senhores pais: essa não é a regra, portanto seu filho que não age assim não é exceção. A lição de casa deveria ser discutida por toda a comunidade de cada uma das instituições escolares. Poderia ser mais bem usada e, de fato, contribuir para um bom aprendizado.

Finalmente: seu filho não gosta de estudar? Ele não precisa gostar, combinado? Precisa estudar. Boa parte das pessoas passa a gostar de estudar depois que termina seu ciclo escolar, sabia?

Sempre acompanho pela internet, em seus diversos canais, mães, pais e crianças/adolescentes que conversam ou dão depoimentos a respeito de questões que afetam suas vidas. Pois bem: a questão da hora tem sido a volta à escola dos mais novos.

Em grupos de pais – melhor seria dizer de mães, mas sempre há a presença de alguns poucos pais que não devemos ignorar – há dois temas prioritários: como fazer para o filho gostar de estudar e as lições de casa. O interessante é que os mesmos temas estão presentes também nas falas dos estudantes, mas claro que de modo bem diferente.

Vou destacar depoimentos de alunos que frequentam a escola em tempo integral. Todos eles afirmaram gostar bastante de ter a possibilidade de estar na escola sem ter de estar, necessariamente, em alguma aula. É que no contraturno – o período após o horário regular de aulas com a classe – eles podem fazer atividades diversas, tais como laboratórios, práticas físicas, jogos, cozinha, aulas escolhidas etc.

Todos eles contaram que, após o almoço, vão para uma sala para fazer a chamada “lição de casa”. Vou reproduzir a frase que representa o que todos disseram a esse respeito: “Isso é muito bom porque é a maior felicidade chegar em casa e não ter de fazer lição de casa.”

Ah, a lição de casa! Afeta bastante a escola, os professores, os alunos e os pais deles, não é mesmo?

A escola precisa, na construção de seu projeto político-pedagógico, atentar para o fato de que a lição de casa deve ter os seus objetivos bem claros e estar de acordo com as diretrizes gerais assumidas pela instituição.

Lição de casa motiva brigas entre pais contra crianças e adolescentes. Foto: Irina Schmidt/Adobe Stock

Os professores precisam construir tais lições em conformidade com as normas adotadas. Aos alunos, resta cumprir com sua obrigação: fazer as lições em casa. E aos pais caberia a tutela desse compromisso dos filhos. O problema é que nem sempre é assim. Arrisco dizer que raramente funciona dessa forma.

Muitas instituições de ensino apenas determinam se os alunos devem receber diariamente – ou não – os deveres para casa. E tem mais: podem ser influenciadas pelas demandas de alguns grupos de pais que acreditam que quanto maior o volume delas, mais aprendizado do filho haverá. A estes devo informar que essa equação é um equívoco.

Os professores nem sempre conseguem criar lições de casa que colaborem com o aprendizado dos alunos. Conhecemos ao menos um dos motivos disso: eles são remunerados por aulas dadas, não é? Muitos deles repetem as lições que já foram criadas em anos anteriores para alunos com perfis diferentes de aprendizagem.

E chegamos ao ponto que considero o principal: lições de casa como motivo de conflitos entre pais e filhos. Por causa delas, das expectativas dos pais e da pressão que sofrem. E essa pressão não vem apenas da escola, mas é também social, muitos filhos têm, ou já tiveram, pequenos conflitos com os pais, brigas pesadas, arcaram com castigos - nem sempre brandos.

Vamos reconhecer: é esperado que os estudantes não gostem de fazer lição de casa: para eles, sair da escola é livrar-se de um compromisso e a lição soa como algo que rouba o tempo livre. Sim, há estudantes que fazem a lição com gosto e sem nenhum problema.

Senhores pais: essa não é a regra, portanto seu filho que não age assim não é exceção. A lição de casa deveria ser discutida por toda a comunidade de cada uma das instituições escolares. Poderia ser mais bem usada e, de fato, contribuir para um bom aprendizado.

Finalmente: seu filho não gosta de estudar? Ele não precisa gostar, combinado? Precisa estudar. Boa parte das pessoas passa a gostar de estudar depois que termina seu ciclo escolar, sabia?

Sempre acompanho pela internet, em seus diversos canais, mães, pais e crianças/adolescentes que conversam ou dão depoimentos a respeito de questões que afetam suas vidas. Pois bem: a questão da hora tem sido a volta à escola dos mais novos.

Em grupos de pais – melhor seria dizer de mães, mas sempre há a presença de alguns poucos pais que não devemos ignorar – há dois temas prioritários: como fazer para o filho gostar de estudar e as lições de casa. O interessante é que os mesmos temas estão presentes também nas falas dos estudantes, mas claro que de modo bem diferente.

Vou destacar depoimentos de alunos que frequentam a escola em tempo integral. Todos eles afirmaram gostar bastante de ter a possibilidade de estar na escola sem ter de estar, necessariamente, em alguma aula. É que no contraturno – o período após o horário regular de aulas com a classe – eles podem fazer atividades diversas, tais como laboratórios, práticas físicas, jogos, cozinha, aulas escolhidas etc.

Todos eles contaram que, após o almoço, vão para uma sala para fazer a chamada “lição de casa”. Vou reproduzir a frase que representa o que todos disseram a esse respeito: “Isso é muito bom porque é a maior felicidade chegar em casa e não ter de fazer lição de casa.”

Ah, a lição de casa! Afeta bastante a escola, os professores, os alunos e os pais deles, não é mesmo?

A escola precisa, na construção de seu projeto político-pedagógico, atentar para o fato de que a lição de casa deve ter os seus objetivos bem claros e estar de acordo com as diretrizes gerais assumidas pela instituição.

Lição de casa motiva brigas entre pais contra crianças e adolescentes. Foto: Irina Schmidt/Adobe Stock

Os professores precisam construir tais lições em conformidade com as normas adotadas. Aos alunos, resta cumprir com sua obrigação: fazer as lições em casa. E aos pais caberia a tutela desse compromisso dos filhos. O problema é que nem sempre é assim. Arrisco dizer que raramente funciona dessa forma.

Muitas instituições de ensino apenas determinam se os alunos devem receber diariamente – ou não – os deveres para casa. E tem mais: podem ser influenciadas pelas demandas de alguns grupos de pais que acreditam que quanto maior o volume delas, mais aprendizado do filho haverá. A estes devo informar que essa equação é um equívoco.

Os professores nem sempre conseguem criar lições de casa que colaborem com o aprendizado dos alunos. Conhecemos ao menos um dos motivos disso: eles são remunerados por aulas dadas, não é? Muitos deles repetem as lições que já foram criadas em anos anteriores para alunos com perfis diferentes de aprendizagem.

E chegamos ao ponto que considero o principal: lições de casa como motivo de conflitos entre pais e filhos. Por causa delas, das expectativas dos pais e da pressão que sofrem. E essa pressão não vem apenas da escola, mas é também social, muitos filhos têm, ou já tiveram, pequenos conflitos com os pais, brigas pesadas, arcaram com castigos - nem sempre brandos.

Vamos reconhecer: é esperado que os estudantes não gostem de fazer lição de casa: para eles, sair da escola é livrar-se de um compromisso e a lição soa como algo que rouba o tempo livre. Sim, há estudantes que fazem a lição com gosto e sem nenhum problema.

Senhores pais: essa não é a regra, portanto seu filho que não age assim não é exceção. A lição de casa deveria ser discutida por toda a comunidade de cada uma das instituições escolares. Poderia ser mais bem usada e, de fato, contribuir para um bom aprendizado.

Finalmente: seu filho não gosta de estudar? Ele não precisa gostar, combinado? Precisa estudar. Boa parte das pessoas passa a gostar de estudar depois que termina seu ciclo escolar, sabia?

Tudo Sobre
Opinião por Rosely Sayão

É psicóloga, consultora educacional e autora do livro "Educação sem Blá-blá-blá"

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.