Opinião|O que fazer quando a criança está com raiva?


As emoções não precisam se transformar em atos. Mas para isso é preciso aprendizado

Por Rosely Sayão

Todos os que já tiveram a oportunidade ou a responsabilidade de conviver com crianças mais de perto sabem que as emoções que elas experimentam são bastante intensas. Quem já não testemunhou uma criança com raiva? E sempre é bom lembrar que o motivo para desencadear a raiva pode ser, na visão do adulto, banal. Mas para a criança, nunca é.

Não faz muito tempo que o trabalho com as emoções das crianças tem sido considerado parte importante da formação delas, tanto para a família quanto para a escola. Expressões como “inteligência emocional” e “habilidades socioemocionais” já soam familiares a pais e educadores profissionais e até são consideradas prioridade nos tempos atuais.

O que acontece no momento que uma criança apresenta uma crise de birra, por exemplo? As emoções tomam conta dela a tal ponto que se descontrola globalmente. O que era emoção vai ao ato e se transforma em comportamento raivoso. Hoje, não é incomum observarmos isso em adultos, inclusive. Aí está: as emoções não precisam, necessariamente, se transformarem em atos. Mas para que isso possa acontecer é preciso um aprendizado.

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A raiva tem uma má reputação, mas é uma emoção humana básica como qualquer outra; veja como ajudar as crianças a lidar com ela Foto: Pixabay

Uma criança bem pequena sente raiva do irmão que acabou de nascer e rouba o tempo da mãe, que antes era só dela; a reação foi a de tentar bater no bebê. A mãe, atenta, interveio antes que o ato ocorresse e disse à filha: “Você está com ciúme e raiva de seu irmão, mas não pode bater nele. Quando isso acontecer novamente, bate nesta almofada.”.

Genial a reação dessa mãe, por dois motivos: primeiro, traduziu em palavras as emoções que a filha, de 2 anos, estava experimentando, o que colabora para o autoconhecimento; segundo, porque intuiu que nessa idade ainda é difícil conter uma reação comportamental, ou seja, se controlar, por isso ela trocou o objeto para diminuir o risco de a filha tentar bater no bebê. Para ela, funcionou, deu certo.

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Assim é a educação familiar: não existe a certa e a errada. Existe a que funciona, e a que não dá resultado nenhum.

Claro que, em qualquer ação educativa, é preciso respeitar a criança e/ou o adolescente e agir de modo digno, justo e amoroso com os mais novos. E, de preferência, não tomar atitudes movidas a emoções que, porventura, o comportamento da criança motivou no adulto.

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A reação a uma briga entre irmãos é de raiva da mãe e/ou do pai? Respirar fundo, contar até quanto for necessário, colocar os irmãos em locais separados e esperar a raiva passar para tomar alguma atitude. Adultos conseguem fazer isso!

*É PSICÓLOGA, CONSULTORA EDUCACIONAL E AUTORA DO LIVRO EDUCAÇÃO SEM BLÁ-BLÁ-BLÁ

Todos os que já tiveram a oportunidade ou a responsabilidade de conviver com crianças mais de perto sabem que as emoções que elas experimentam são bastante intensas. Quem já não testemunhou uma criança com raiva? E sempre é bom lembrar que o motivo para desencadear a raiva pode ser, na visão do adulto, banal. Mas para a criança, nunca é.

Não faz muito tempo que o trabalho com as emoções das crianças tem sido considerado parte importante da formação delas, tanto para a família quanto para a escola. Expressões como “inteligência emocional” e “habilidades socioemocionais” já soam familiares a pais e educadores profissionais e até são consideradas prioridade nos tempos atuais.

O que acontece no momento que uma criança apresenta uma crise de birra, por exemplo? As emoções tomam conta dela a tal ponto que se descontrola globalmente. O que era emoção vai ao ato e se transforma em comportamento raivoso. Hoje, não é incomum observarmos isso em adultos, inclusive. Aí está: as emoções não precisam, necessariamente, se transformarem em atos. Mas para que isso possa acontecer é preciso um aprendizado.

A raiva tem uma má reputação, mas é uma emoção humana básica como qualquer outra; veja como ajudar as crianças a lidar com ela Foto: Pixabay

Uma criança bem pequena sente raiva do irmão que acabou de nascer e rouba o tempo da mãe, que antes era só dela; a reação foi a de tentar bater no bebê. A mãe, atenta, interveio antes que o ato ocorresse e disse à filha: “Você está com ciúme e raiva de seu irmão, mas não pode bater nele. Quando isso acontecer novamente, bate nesta almofada.”.

Genial a reação dessa mãe, por dois motivos: primeiro, traduziu em palavras as emoções que a filha, de 2 anos, estava experimentando, o que colabora para o autoconhecimento; segundo, porque intuiu que nessa idade ainda é difícil conter uma reação comportamental, ou seja, se controlar, por isso ela trocou o objeto para diminuir o risco de a filha tentar bater no bebê. Para ela, funcionou, deu certo.

Assim é a educação familiar: não existe a certa e a errada. Existe a que funciona, e a que não dá resultado nenhum.

Claro que, em qualquer ação educativa, é preciso respeitar a criança e/ou o adolescente e agir de modo digno, justo e amoroso com os mais novos. E, de preferência, não tomar atitudes movidas a emoções que, porventura, o comportamento da criança motivou no adulto.

A reação a uma briga entre irmãos é de raiva da mãe e/ou do pai? Respirar fundo, contar até quanto for necessário, colocar os irmãos em locais separados e esperar a raiva passar para tomar alguma atitude. Adultos conseguem fazer isso!

*É PSICÓLOGA, CONSULTORA EDUCACIONAL E AUTORA DO LIVRO EDUCAÇÃO SEM BLÁ-BLÁ-BLÁ

Todos os que já tiveram a oportunidade ou a responsabilidade de conviver com crianças mais de perto sabem que as emoções que elas experimentam são bastante intensas. Quem já não testemunhou uma criança com raiva? E sempre é bom lembrar que o motivo para desencadear a raiva pode ser, na visão do adulto, banal. Mas para a criança, nunca é.

Não faz muito tempo que o trabalho com as emoções das crianças tem sido considerado parte importante da formação delas, tanto para a família quanto para a escola. Expressões como “inteligência emocional” e “habilidades socioemocionais” já soam familiares a pais e educadores profissionais e até são consideradas prioridade nos tempos atuais.

O que acontece no momento que uma criança apresenta uma crise de birra, por exemplo? As emoções tomam conta dela a tal ponto que se descontrola globalmente. O que era emoção vai ao ato e se transforma em comportamento raivoso. Hoje, não é incomum observarmos isso em adultos, inclusive. Aí está: as emoções não precisam, necessariamente, se transformarem em atos. Mas para que isso possa acontecer é preciso um aprendizado.

A raiva tem uma má reputação, mas é uma emoção humana básica como qualquer outra; veja como ajudar as crianças a lidar com ela Foto: Pixabay

Uma criança bem pequena sente raiva do irmão que acabou de nascer e rouba o tempo da mãe, que antes era só dela; a reação foi a de tentar bater no bebê. A mãe, atenta, interveio antes que o ato ocorresse e disse à filha: “Você está com ciúme e raiva de seu irmão, mas não pode bater nele. Quando isso acontecer novamente, bate nesta almofada.”.

Genial a reação dessa mãe, por dois motivos: primeiro, traduziu em palavras as emoções que a filha, de 2 anos, estava experimentando, o que colabora para o autoconhecimento; segundo, porque intuiu que nessa idade ainda é difícil conter uma reação comportamental, ou seja, se controlar, por isso ela trocou o objeto para diminuir o risco de a filha tentar bater no bebê. Para ela, funcionou, deu certo.

Assim é a educação familiar: não existe a certa e a errada. Existe a que funciona, e a que não dá resultado nenhum.

Claro que, em qualquer ação educativa, é preciso respeitar a criança e/ou o adolescente e agir de modo digno, justo e amoroso com os mais novos. E, de preferência, não tomar atitudes movidas a emoções que, porventura, o comportamento da criança motivou no adulto.

A reação a uma briga entre irmãos é de raiva da mãe e/ou do pai? Respirar fundo, contar até quanto for necessário, colocar os irmãos em locais separados e esperar a raiva passar para tomar alguma atitude. Adultos conseguem fazer isso!

*É PSICÓLOGA, CONSULTORA EDUCACIONAL E AUTORA DO LIVRO EDUCAÇÃO SEM BLÁ-BLÁ-BLÁ

Todos os que já tiveram a oportunidade ou a responsabilidade de conviver com crianças mais de perto sabem que as emoções que elas experimentam são bastante intensas. Quem já não testemunhou uma criança com raiva? E sempre é bom lembrar que o motivo para desencadear a raiva pode ser, na visão do adulto, banal. Mas para a criança, nunca é.

Não faz muito tempo que o trabalho com as emoções das crianças tem sido considerado parte importante da formação delas, tanto para a família quanto para a escola. Expressões como “inteligência emocional” e “habilidades socioemocionais” já soam familiares a pais e educadores profissionais e até são consideradas prioridade nos tempos atuais.

O que acontece no momento que uma criança apresenta uma crise de birra, por exemplo? As emoções tomam conta dela a tal ponto que se descontrola globalmente. O que era emoção vai ao ato e se transforma em comportamento raivoso. Hoje, não é incomum observarmos isso em adultos, inclusive. Aí está: as emoções não precisam, necessariamente, se transformarem em atos. Mas para que isso possa acontecer é preciso um aprendizado.

A raiva tem uma má reputação, mas é uma emoção humana básica como qualquer outra; veja como ajudar as crianças a lidar com ela Foto: Pixabay

Uma criança bem pequena sente raiva do irmão que acabou de nascer e rouba o tempo da mãe, que antes era só dela; a reação foi a de tentar bater no bebê. A mãe, atenta, interveio antes que o ato ocorresse e disse à filha: “Você está com ciúme e raiva de seu irmão, mas não pode bater nele. Quando isso acontecer novamente, bate nesta almofada.”.

Genial a reação dessa mãe, por dois motivos: primeiro, traduziu em palavras as emoções que a filha, de 2 anos, estava experimentando, o que colabora para o autoconhecimento; segundo, porque intuiu que nessa idade ainda é difícil conter uma reação comportamental, ou seja, se controlar, por isso ela trocou o objeto para diminuir o risco de a filha tentar bater no bebê. Para ela, funcionou, deu certo.

Assim é a educação familiar: não existe a certa e a errada. Existe a que funciona, e a que não dá resultado nenhum.

Claro que, em qualquer ação educativa, é preciso respeitar a criança e/ou o adolescente e agir de modo digno, justo e amoroso com os mais novos. E, de preferência, não tomar atitudes movidas a emoções que, porventura, o comportamento da criança motivou no adulto.

A reação a uma briga entre irmãos é de raiva da mãe e/ou do pai? Respirar fundo, contar até quanto for necessário, colocar os irmãos em locais separados e esperar a raiva passar para tomar alguma atitude. Adultos conseguem fazer isso!

*É PSICÓLOGA, CONSULTORA EDUCACIONAL E AUTORA DO LIVRO EDUCAÇÃO SEM BLÁ-BLÁ-BLÁ

Todos os que já tiveram a oportunidade ou a responsabilidade de conviver com crianças mais de perto sabem que as emoções que elas experimentam são bastante intensas. Quem já não testemunhou uma criança com raiva? E sempre é bom lembrar que o motivo para desencadear a raiva pode ser, na visão do adulto, banal. Mas para a criança, nunca é.

Não faz muito tempo que o trabalho com as emoções das crianças tem sido considerado parte importante da formação delas, tanto para a família quanto para a escola. Expressões como “inteligência emocional” e “habilidades socioemocionais” já soam familiares a pais e educadores profissionais e até são consideradas prioridade nos tempos atuais.

O que acontece no momento que uma criança apresenta uma crise de birra, por exemplo? As emoções tomam conta dela a tal ponto que se descontrola globalmente. O que era emoção vai ao ato e se transforma em comportamento raivoso. Hoje, não é incomum observarmos isso em adultos, inclusive. Aí está: as emoções não precisam, necessariamente, se transformarem em atos. Mas para que isso possa acontecer é preciso um aprendizado.

A raiva tem uma má reputação, mas é uma emoção humana básica como qualquer outra; veja como ajudar as crianças a lidar com ela Foto: Pixabay

Uma criança bem pequena sente raiva do irmão que acabou de nascer e rouba o tempo da mãe, que antes era só dela; a reação foi a de tentar bater no bebê. A mãe, atenta, interveio antes que o ato ocorresse e disse à filha: “Você está com ciúme e raiva de seu irmão, mas não pode bater nele. Quando isso acontecer novamente, bate nesta almofada.”.

Genial a reação dessa mãe, por dois motivos: primeiro, traduziu em palavras as emoções que a filha, de 2 anos, estava experimentando, o que colabora para o autoconhecimento; segundo, porque intuiu que nessa idade ainda é difícil conter uma reação comportamental, ou seja, se controlar, por isso ela trocou o objeto para diminuir o risco de a filha tentar bater no bebê. Para ela, funcionou, deu certo.

Assim é a educação familiar: não existe a certa e a errada. Existe a que funciona, e a que não dá resultado nenhum.

Claro que, em qualquer ação educativa, é preciso respeitar a criança e/ou o adolescente e agir de modo digno, justo e amoroso com os mais novos. E, de preferência, não tomar atitudes movidas a emoções que, porventura, o comportamento da criança motivou no adulto.

A reação a uma briga entre irmãos é de raiva da mãe e/ou do pai? Respirar fundo, contar até quanto for necessário, colocar os irmãos em locais separados e esperar a raiva passar para tomar alguma atitude. Adultos conseguem fazer isso!

*É PSICÓLOGA, CONSULTORA EDUCACIONAL E AUTORA DO LIVRO EDUCAÇÃO SEM BLÁ-BLÁ-BLÁ

Opinião por Rosely Sayão

É psicóloga, consultora educacional e autora do livro "Educação sem Blá-blá-blá"

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