Opinião|Quantas horas você esteve com seu filho esta semana? Você sabe aproveitar o tempo com ele?


É grande o número de famílias cujos adultos gastam a maior parte do tempo no trabalho, no trânsito e nas telas

Por Rosely Sayão

Creio que todos conhecem a expressão “cidade-dormitório”, que nomeia uma cidade em que uma grande quantidade de moradores trabalha e/ou estuda em uma cidade próxima, só retornando para a moradia ao fim do dia. Pois então: esse jeito de viver criou o que chamarei de “família-dormitório”.

É grande o número de famílias com crianças e/ou adolescentes cujos adultos responsáveis gastam a maior parte de seu tempo no trabalho – remunerado ou não –, no trânsito, nas telas, em reuniões de trabalho após o fim da jornada etc. Os mais novos vão para a escola, onde muitos ficam em período integral, fazem cursos extracurriculares, usam e abusam das telas.

Quando todos se reúnem, há pouca disponibilidade para a manutenção do vínculo afetivo entre os integrantes e, principalmente, entre pais e filhos. Aí está a família-dormitório, fruto da sociedade em que vivemos.

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Tarefas simples demonstram a presença concreta dos pais na vida dos filhos Foto: Janek Skarzynski/AFP

Precisamos aprender a superar as consequências desse fenômeno, e temos alguns caminhos. O primeiro deles é reconhecer que o relacionamento dos pais com os filhos não é contado no tempo cronológico e sim na disponibilidade de todos os envolvidos.

Deixar as telas guardadas e as questões do trabalho para o horário de trabalho, ter e demonstrar interesse verdadeiro em se dedicar integralmente ao relacionamento familiar são atitudes preciosas que deveria acontecer sempre que possível.

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Em muitos momentos, isso é simples: realizar tarefas domésticas em conjunto, conversar a respeito do dia de cada um, dedicar-se a leituras em paralelo, assistir a filmes e comentar cenas, por exemplo, são situações que mostram a presença concreta dos pais na vida dos filhos. Mesmo quando eles estão em silêncio. Em tempo: ajudar nas tarefas da escola não entra aqui.

O final de semana é fundamental para a família: todos estão, quase sempre, livres de compromissos e de horários previamente estabelecidos e, portanto, reunidos. São nesses momentos que os filhos mais aprendem com os pais: observando como eles se comportam, o que escolhem fazer, os interesses prioritários e assim por diante.

O mundo do consumo nos ensinou a planejar programas com os filhos nesse período, mas é bom saber que eles não precisam disso. O relacionamento com os pais é mais importante do que qualquer evento.

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Aliás, é bom também que todos aprendam a descansar e relaxar juntos, mas cada um com seu jeito. Sim, o mundo em que vivemos nos coloca sob inúmeras pressões, mas podemos escapar de muitas delas para priorizar a vida pessoal.

Creio que todos conhecem a expressão “cidade-dormitório”, que nomeia uma cidade em que uma grande quantidade de moradores trabalha e/ou estuda em uma cidade próxima, só retornando para a moradia ao fim do dia. Pois então: esse jeito de viver criou o que chamarei de “família-dormitório”.

É grande o número de famílias com crianças e/ou adolescentes cujos adultos responsáveis gastam a maior parte de seu tempo no trabalho – remunerado ou não –, no trânsito, nas telas, em reuniões de trabalho após o fim da jornada etc. Os mais novos vão para a escola, onde muitos ficam em período integral, fazem cursos extracurriculares, usam e abusam das telas.

Quando todos se reúnem, há pouca disponibilidade para a manutenção do vínculo afetivo entre os integrantes e, principalmente, entre pais e filhos. Aí está a família-dormitório, fruto da sociedade em que vivemos.

Tarefas simples demonstram a presença concreta dos pais na vida dos filhos Foto: Janek Skarzynski/AFP

Precisamos aprender a superar as consequências desse fenômeno, e temos alguns caminhos. O primeiro deles é reconhecer que o relacionamento dos pais com os filhos não é contado no tempo cronológico e sim na disponibilidade de todos os envolvidos.

Deixar as telas guardadas e as questões do trabalho para o horário de trabalho, ter e demonstrar interesse verdadeiro em se dedicar integralmente ao relacionamento familiar são atitudes preciosas que deveria acontecer sempre que possível.

Em muitos momentos, isso é simples: realizar tarefas domésticas em conjunto, conversar a respeito do dia de cada um, dedicar-se a leituras em paralelo, assistir a filmes e comentar cenas, por exemplo, são situações que mostram a presença concreta dos pais na vida dos filhos. Mesmo quando eles estão em silêncio. Em tempo: ajudar nas tarefas da escola não entra aqui.

O final de semana é fundamental para a família: todos estão, quase sempre, livres de compromissos e de horários previamente estabelecidos e, portanto, reunidos. São nesses momentos que os filhos mais aprendem com os pais: observando como eles se comportam, o que escolhem fazer, os interesses prioritários e assim por diante.

O mundo do consumo nos ensinou a planejar programas com os filhos nesse período, mas é bom saber que eles não precisam disso. O relacionamento com os pais é mais importante do que qualquer evento.

Aliás, é bom também que todos aprendam a descansar e relaxar juntos, mas cada um com seu jeito. Sim, o mundo em que vivemos nos coloca sob inúmeras pressões, mas podemos escapar de muitas delas para priorizar a vida pessoal.

Creio que todos conhecem a expressão “cidade-dormitório”, que nomeia uma cidade em que uma grande quantidade de moradores trabalha e/ou estuda em uma cidade próxima, só retornando para a moradia ao fim do dia. Pois então: esse jeito de viver criou o que chamarei de “família-dormitório”.

É grande o número de famílias com crianças e/ou adolescentes cujos adultos responsáveis gastam a maior parte de seu tempo no trabalho – remunerado ou não –, no trânsito, nas telas, em reuniões de trabalho após o fim da jornada etc. Os mais novos vão para a escola, onde muitos ficam em período integral, fazem cursos extracurriculares, usam e abusam das telas.

Quando todos se reúnem, há pouca disponibilidade para a manutenção do vínculo afetivo entre os integrantes e, principalmente, entre pais e filhos. Aí está a família-dormitório, fruto da sociedade em que vivemos.

Tarefas simples demonstram a presença concreta dos pais na vida dos filhos Foto: Janek Skarzynski/AFP

Precisamos aprender a superar as consequências desse fenômeno, e temos alguns caminhos. O primeiro deles é reconhecer que o relacionamento dos pais com os filhos não é contado no tempo cronológico e sim na disponibilidade de todos os envolvidos.

Deixar as telas guardadas e as questões do trabalho para o horário de trabalho, ter e demonstrar interesse verdadeiro em se dedicar integralmente ao relacionamento familiar são atitudes preciosas que deveria acontecer sempre que possível.

Em muitos momentos, isso é simples: realizar tarefas domésticas em conjunto, conversar a respeito do dia de cada um, dedicar-se a leituras em paralelo, assistir a filmes e comentar cenas, por exemplo, são situações que mostram a presença concreta dos pais na vida dos filhos. Mesmo quando eles estão em silêncio. Em tempo: ajudar nas tarefas da escola não entra aqui.

O final de semana é fundamental para a família: todos estão, quase sempre, livres de compromissos e de horários previamente estabelecidos e, portanto, reunidos. São nesses momentos que os filhos mais aprendem com os pais: observando como eles se comportam, o que escolhem fazer, os interesses prioritários e assim por diante.

O mundo do consumo nos ensinou a planejar programas com os filhos nesse período, mas é bom saber que eles não precisam disso. O relacionamento com os pais é mais importante do que qualquer evento.

Aliás, é bom também que todos aprendam a descansar e relaxar juntos, mas cada um com seu jeito. Sim, o mundo em que vivemos nos coloca sob inúmeras pressões, mas podemos escapar de muitas delas para priorizar a vida pessoal.

Creio que todos conhecem a expressão “cidade-dormitório”, que nomeia uma cidade em que uma grande quantidade de moradores trabalha e/ou estuda em uma cidade próxima, só retornando para a moradia ao fim do dia. Pois então: esse jeito de viver criou o que chamarei de “família-dormitório”.

É grande o número de famílias com crianças e/ou adolescentes cujos adultos responsáveis gastam a maior parte de seu tempo no trabalho – remunerado ou não –, no trânsito, nas telas, em reuniões de trabalho após o fim da jornada etc. Os mais novos vão para a escola, onde muitos ficam em período integral, fazem cursos extracurriculares, usam e abusam das telas.

Quando todos se reúnem, há pouca disponibilidade para a manutenção do vínculo afetivo entre os integrantes e, principalmente, entre pais e filhos. Aí está a família-dormitório, fruto da sociedade em que vivemos.

Tarefas simples demonstram a presença concreta dos pais na vida dos filhos Foto: Janek Skarzynski/AFP

Precisamos aprender a superar as consequências desse fenômeno, e temos alguns caminhos. O primeiro deles é reconhecer que o relacionamento dos pais com os filhos não é contado no tempo cronológico e sim na disponibilidade de todos os envolvidos.

Deixar as telas guardadas e as questões do trabalho para o horário de trabalho, ter e demonstrar interesse verdadeiro em se dedicar integralmente ao relacionamento familiar são atitudes preciosas que deveria acontecer sempre que possível.

Em muitos momentos, isso é simples: realizar tarefas domésticas em conjunto, conversar a respeito do dia de cada um, dedicar-se a leituras em paralelo, assistir a filmes e comentar cenas, por exemplo, são situações que mostram a presença concreta dos pais na vida dos filhos. Mesmo quando eles estão em silêncio. Em tempo: ajudar nas tarefas da escola não entra aqui.

O final de semana é fundamental para a família: todos estão, quase sempre, livres de compromissos e de horários previamente estabelecidos e, portanto, reunidos. São nesses momentos que os filhos mais aprendem com os pais: observando como eles se comportam, o que escolhem fazer, os interesses prioritários e assim por diante.

O mundo do consumo nos ensinou a planejar programas com os filhos nesse período, mas é bom saber que eles não precisam disso. O relacionamento com os pais é mais importante do que qualquer evento.

Aliás, é bom também que todos aprendam a descansar e relaxar juntos, mas cada um com seu jeito. Sim, o mundo em que vivemos nos coloca sob inúmeras pressões, mas podemos escapar de muitas delas para priorizar a vida pessoal.

Opinião por Rosely Sayão

É psicóloga, consultora educacional e autora do livro "Educação sem Blá-blá-blá"

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