Opinião|Você sabe como agir quando seu filho faz birra?


As reações dos pais precisam variar; o que não ajuda é abandonar criança descontrolada

Por Rosely Sayão

Não há uma família com filhos que não enfrente ou que não tenha enfrentado a birra, que ocorre principalmente entre 2 e 5 ou 6 anos. E sabe de uma coisa? Olhando bem, hoje vemos adultos tendo crises de birra. Por que tanta birra na vida das crianças?

Os motivos são variados. As emoções que a criança pequena experimenta são muitas e a maioria desconhecida. Ela quer algo e não consegue? Fica frustrada. Ela é levada a fazer algo que não quer? Sente raiva. Ela se depara com algo que não entende? Tem medo. Como o universo linguístico da criança ainda é restrito para expressar suas vivências, reage com o corpo. Ela se descontrola.

Tem sido comum ouvir mães e pais dizerem que a/o filha/o surta quando quer algo e não consegue. O que a criança tem quando faz birra é uma crise de descontrole corporal e emocional. O melhor que podemos fazer é buscar sair da tentação de “medicalizar” a vida das crianças: não é uma doença. É uma fase da vida infantil que pode terminar mais cedo ou mais tarde, dependendo da reação dos pais e dos adultos próximos.

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A criança pequena tem uma ligação intensa com a mãe ou com quem faz tal papel; no início, ela até se confunde, tem a sensação de que as duas são uma pessoa só. Aos poucos, a criança percebe que a mãe se dedica a outras coisas e não apenas a ela. A mãe se alimenta, sai de casa, tem trabalhos a realizar, dorme, usa celular...

Os motivos para a birra são variados. As emoções que a criança pequena experimenta são muitas e a maioria desconhecida.  Foto: Aaron Chown/PA via AP

Além disso, a criança fica indignada quando não consegue ter ou fazer o que quer. São banhos de realidade que a vida vai dando e a vão exasperando. E ela, então, reage como pode, como consegue. Aí há espaço para a birra surgir.

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Os pais precisam saber que nenhuma atitude deles acaba definitivamente com esse comportamento. A criança precisa aprender a lidar com suas emoções, a conviver com os outros de modo a ser querida, e passar dessa fase em que o corpo expressa mais do que a fala. Por isso, paciência é preciso!

Acolher a criança nos seus momentos de descontrole e não reagir com raiva ou frustração têm papel importante na relação dos pais com os filhos e no crescimento emocional da criança.

As reações dos pais precisam variar: ora com humor, ora com firmeza, ora encontrando uma boa distração para a criança, sempre tentando usar a criatividade. O que não ajuda é abandonar a criança descontrolada: é isso o que acontece quando os pais tentam ignorar a birra.

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Aliás, cá entre nós: será que dá para ignorar uma criança em crise de descontrole emocional e corporal?

Não há uma família com filhos que não enfrente ou que não tenha enfrentado a birra, que ocorre principalmente entre 2 e 5 ou 6 anos. E sabe de uma coisa? Olhando bem, hoje vemos adultos tendo crises de birra. Por que tanta birra na vida das crianças?

Os motivos são variados. As emoções que a criança pequena experimenta são muitas e a maioria desconhecida. Ela quer algo e não consegue? Fica frustrada. Ela é levada a fazer algo que não quer? Sente raiva. Ela se depara com algo que não entende? Tem medo. Como o universo linguístico da criança ainda é restrito para expressar suas vivências, reage com o corpo. Ela se descontrola.

Tem sido comum ouvir mães e pais dizerem que a/o filha/o surta quando quer algo e não consegue. O que a criança tem quando faz birra é uma crise de descontrole corporal e emocional. O melhor que podemos fazer é buscar sair da tentação de “medicalizar” a vida das crianças: não é uma doença. É uma fase da vida infantil que pode terminar mais cedo ou mais tarde, dependendo da reação dos pais e dos adultos próximos.

A criança pequena tem uma ligação intensa com a mãe ou com quem faz tal papel; no início, ela até se confunde, tem a sensação de que as duas são uma pessoa só. Aos poucos, a criança percebe que a mãe se dedica a outras coisas e não apenas a ela. A mãe se alimenta, sai de casa, tem trabalhos a realizar, dorme, usa celular...

Os motivos para a birra são variados. As emoções que a criança pequena experimenta são muitas e a maioria desconhecida.  Foto: Aaron Chown/PA via AP

Além disso, a criança fica indignada quando não consegue ter ou fazer o que quer. São banhos de realidade que a vida vai dando e a vão exasperando. E ela, então, reage como pode, como consegue. Aí há espaço para a birra surgir.

Os pais precisam saber que nenhuma atitude deles acaba definitivamente com esse comportamento. A criança precisa aprender a lidar com suas emoções, a conviver com os outros de modo a ser querida, e passar dessa fase em que o corpo expressa mais do que a fala. Por isso, paciência é preciso!

Acolher a criança nos seus momentos de descontrole e não reagir com raiva ou frustração têm papel importante na relação dos pais com os filhos e no crescimento emocional da criança.

As reações dos pais precisam variar: ora com humor, ora com firmeza, ora encontrando uma boa distração para a criança, sempre tentando usar a criatividade. O que não ajuda é abandonar a criança descontrolada: é isso o que acontece quando os pais tentam ignorar a birra.

Aliás, cá entre nós: será que dá para ignorar uma criança em crise de descontrole emocional e corporal?

Não há uma família com filhos que não enfrente ou que não tenha enfrentado a birra, que ocorre principalmente entre 2 e 5 ou 6 anos. E sabe de uma coisa? Olhando bem, hoje vemos adultos tendo crises de birra. Por que tanta birra na vida das crianças?

Os motivos são variados. As emoções que a criança pequena experimenta são muitas e a maioria desconhecida. Ela quer algo e não consegue? Fica frustrada. Ela é levada a fazer algo que não quer? Sente raiva. Ela se depara com algo que não entende? Tem medo. Como o universo linguístico da criança ainda é restrito para expressar suas vivências, reage com o corpo. Ela se descontrola.

Tem sido comum ouvir mães e pais dizerem que a/o filha/o surta quando quer algo e não consegue. O que a criança tem quando faz birra é uma crise de descontrole corporal e emocional. O melhor que podemos fazer é buscar sair da tentação de “medicalizar” a vida das crianças: não é uma doença. É uma fase da vida infantil que pode terminar mais cedo ou mais tarde, dependendo da reação dos pais e dos adultos próximos.

A criança pequena tem uma ligação intensa com a mãe ou com quem faz tal papel; no início, ela até se confunde, tem a sensação de que as duas são uma pessoa só. Aos poucos, a criança percebe que a mãe se dedica a outras coisas e não apenas a ela. A mãe se alimenta, sai de casa, tem trabalhos a realizar, dorme, usa celular...

Os motivos para a birra são variados. As emoções que a criança pequena experimenta são muitas e a maioria desconhecida.  Foto: Aaron Chown/PA via AP

Além disso, a criança fica indignada quando não consegue ter ou fazer o que quer. São banhos de realidade que a vida vai dando e a vão exasperando. E ela, então, reage como pode, como consegue. Aí há espaço para a birra surgir.

Os pais precisam saber que nenhuma atitude deles acaba definitivamente com esse comportamento. A criança precisa aprender a lidar com suas emoções, a conviver com os outros de modo a ser querida, e passar dessa fase em que o corpo expressa mais do que a fala. Por isso, paciência é preciso!

Acolher a criança nos seus momentos de descontrole e não reagir com raiva ou frustração têm papel importante na relação dos pais com os filhos e no crescimento emocional da criança.

As reações dos pais precisam variar: ora com humor, ora com firmeza, ora encontrando uma boa distração para a criança, sempre tentando usar a criatividade. O que não ajuda é abandonar a criança descontrolada: é isso o que acontece quando os pais tentam ignorar a birra.

Aliás, cá entre nós: será que dá para ignorar uma criança em crise de descontrole emocional e corporal?

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Opinião por Rosely Sayão

É psicóloga, consultora educacional e autora do livro "Educação sem Blá-blá-blá"

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