Um salto no desempenho escolar


O ensino em duas línguas pode influenciar positivamente a cognição, o rendimento acadêmico e a formação integral de crianças e adolescentes

Por Estadão Blue Studio

Você espera que seu filho fale fluentemente duas ou até três línguas? Muitas famílias brasileiras têm optado por colégios que oferecem educação bilíngue. Em 2023, a demanda por modelos de ensino com um segundo idioma cresceu 64% no Brasil, de acordo com dados do Ministério da Educação (MEC).

O ensino bilíngue integra dois idiomas em um único currículo escolar. As aulas são lecionadas em português e em uma outra língua estrangeira, geralmente o inglês. “Aprender o idioma de modo isolado, como em um curso de inglês, tem seu mérito, mas utilizar o inglês como meio de aprender história, geografia, ciências e matemática é muito mais potente, rápido e eficaz”, afirma Adriana Nogueira Kac, diretora acadêmica do Grupo Inspired no Brasil.

Os pais de Vera, de 3 anos, optaram pelo ensino bilíngue Foto: DIEGO PADGURSCHI
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Habilidades

Crianças bilíngues desenvolvem habilidades como memória, atenção e resolução de problemas mais rapidamente que as monolíngues, devido à exposição precoce a dois idiomas, o que fortalece as conexões neurais e aumenta a flexibilidade cognitiva, conforme o estudo Bilingual Brains da Universidade Stanford.

Lucy Nunes, diretora da Escola Eleva São Paulo, destaca também que o ensino bilíngue promove habilidades como comparação, visão geral e análise, permitindo aos alunos entender o contexto de forma autônoma.

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Além disso, estudantes em programas bilíngues costumam ter melhor desempenho em matemática e ciências, como afirma Bianca Rigamonti Valeiro Garcia, professora da UFABC, ressaltando que a educação bilíngue beneficia o raciocínio científico e a resolução de problemas.

Quando começar?

Com tantos benefícios do ensino bilíngue, afinal, com quantos anos a criança pode iniciar o aprendizado de uma segunda língua? Não existe uma idade mínima para isso. Para a pesquisadora Bianca, a eficácia do aprendizado bilíngue pode ser influenciada por uma variedade de fatores que vão muito além da idade. “Devem ser levados em conta também o contexto de aprendizagem, a abordagem de ensino e o suporte social disponível.”

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Na Escola Eleva, por exemplo, o aprendizado do inglês começa no ensino infantil, com uma exposição inicial ao idioma. Nos primeiros anos, 80% das aulas são em inglês, e no Infantil 5, durante a alfabetização, o tempo é dividido igualmente entre inglês e português. Adriana Nogueira Kac explica que essa alfabetização bilíngue transforma a criança em um pequeno linguista, facilitando o aprendizado de outras línguas e aumentando rapidamente seu vocabulário.

E mesmo começando na adolescência, o bilinguismo pode ser tão eficaz quanto na infância, como destaca Bianca Garcia, desafiando a ideia de que apenas a infância é propícia para essa aquisição.

Diferença entre escola bilíngue e escola internacional

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A escola bilíngue é aquela que segue o currículo brasileiro e integra o ensino em duas línguas ou mais como parte central de seu projeto pedagógico. A instituição oferece aulas em disciplinas comuns – como matemática, ciências, etc. – também em outro idioma, geralmente o inglês. Oferta diplomas nacionais, com possíveis certificações adicionais em outra língua.

Já a escola internacional segue um currículo estrangeiro, geralmente americano ou britânico, com foco em padrões acadêmicos globais. Todas as disciplinas são ministradas em inglês. O calendário é idêntico ao do país regente, cujo ano letivo começa em agosto. Os estudantes se formam com diploma estrangeiro e se preparam para continuar os estudos em instituições estrangeiras.

Você espera que seu filho fale fluentemente duas ou até três línguas? Muitas famílias brasileiras têm optado por colégios que oferecem educação bilíngue. Em 2023, a demanda por modelos de ensino com um segundo idioma cresceu 64% no Brasil, de acordo com dados do Ministério da Educação (MEC).

O ensino bilíngue integra dois idiomas em um único currículo escolar. As aulas são lecionadas em português e em uma outra língua estrangeira, geralmente o inglês. “Aprender o idioma de modo isolado, como em um curso de inglês, tem seu mérito, mas utilizar o inglês como meio de aprender história, geografia, ciências e matemática é muito mais potente, rápido e eficaz”, afirma Adriana Nogueira Kac, diretora acadêmica do Grupo Inspired no Brasil.

Os pais de Vera, de 3 anos, optaram pelo ensino bilíngue Foto: DIEGO PADGURSCHI

Habilidades

Crianças bilíngues desenvolvem habilidades como memória, atenção e resolução de problemas mais rapidamente que as monolíngues, devido à exposição precoce a dois idiomas, o que fortalece as conexões neurais e aumenta a flexibilidade cognitiva, conforme o estudo Bilingual Brains da Universidade Stanford.

Lucy Nunes, diretora da Escola Eleva São Paulo, destaca também que o ensino bilíngue promove habilidades como comparação, visão geral e análise, permitindo aos alunos entender o contexto de forma autônoma.

Além disso, estudantes em programas bilíngues costumam ter melhor desempenho em matemática e ciências, como afirma Bianca Rigamonti Valeiro Garcia, professora da UFABC, ressaltando que a educação bilíngue beneficia o raciocínio científico e a resolução de problemas.

Quando começar?

Com tantos benefícios do ensino bilíngue, afinal, com quantos anos a criança pode iniciar o aprendizado de uma segunda língua? Não existe uma idade mínima para isso. Para a pesquisadora Bianca, a eficácia do aprendizado bilíngue pode ser influenciada por uma variedade de fatores que vão muito além da idade. “Devem ser levados em conta também o contexto de aprendizagem, a abordagem de ensino e o suporte social disponível.”

Na Escola Eleva, por exemplo, o aprendizado do inglês começa no ensino infantil, com uma exposição inicial ao idioma. Nos primeiros anos, 80% das aulas são em inglês, e no Infantil 5, durante a alfabetização, o tempo é dividido igualmente entre inglês e português. Adriana Nogueira Kac explica que essa alfabetização bilíngue transforma a criança em um pequeno linguista, facilitando o aprendizado de outras línguas e aumentando rapidamente seu vocabulário.

E mesmo começando na adolescência, o bilinguismo pode ser tão eficaz quanto na infância, como destaca Bianca Garcia, desafiando a ideia de que apenas a infância é propícia para essa aquisição.

Diferença entre escola bilíngue e escola internacional

A escola bilíngue é aquela que segue o currículo brasileiro e integra o ensino em duas línguas ou mais como parte central de seu projeto pedagógico. A instituição oferece aulas em disciplinas comuns – como matemática, ciências, etc. – também em outro idioma, geralmente o inglês. Oferta diplomas nacionais, com possíveis certificações adicionais em outra língua.

Já a escola internacional segue um currículo estrangeiro, geralmente americano ou britânico, com foco em padrões acadêmicos globais. Todas as disciplinas são ministradas em inglês. O calendário é idêntico ao do país regente, cujo ano letivo começa em agosto. Os estudantes se formam com diploma estrangeiro e se preparam para continuar os estudos em instituições estrangeiras.

Você espera que seu filho fale fluentemente duas ou até três línguas? Muitas famílias brasileiras têm optado por colégios que oferecem educação bilíngue. Em 2023, a demanda por modelos de ensino com um segundo idioma cresceu 64% no Brasil, de acordo com dados do Ministério da Educação (MEC).

O ensino bilíngue integra dois idiomas em um único currículo escolar. As aulas são lecionadas em português e em uma outra língua estrangeira, geralmente o inglês. “Aprender o idioma de modo isolado, como em um curso de inglês, tem seu mérito, mas utilizar o inglês como meio de aprender história, geografia, ciências e matemática é muito mais potente, rápido e eficaz”, afirma Adriana Nogueira Kac, diretora acadêmica do Grupo Inspired no Brasil.

Os pais de Vera, de 3 anos, optaram pelo ensino bilíngue Foto: DIEGO PADGURSCHI

Habilidades

Crianças bilíngues desenvolvem habilidades como memória, atenção e resolução de problemas mais rapidamente que as monolíngues, devido à exposição precoce a dois idiomas, o que fortalece as conexões neurais e aumenta a flexibilidade cognitiva, conforme o estudo Bilingual Brains da Universidade Stanford.

Lucy Nunes, diretora da Escola Eleva São Paulo, destaca também que o ensino bilíngue promove habilidades como comparação, visão geral e análise, permitindo aos alunos entender o contexto de forma autônoma.

Além disso, estudantes em programas bilíngues costumam ter melhor desempenho em matemática e ciências, como afirma Bianca Rigamonti Valeiro Garcia, professora da UFABC, ressaltando que a educação bilíngue beneficia o raciocínio científico e a resolução de problemas.

Quando começar?

Com tantos benefícios do ensino bilíngue, afinal, com quantos anos a criança pode iniciar o aprendizado de uma segunda língua? Não existe uma idade mínima para isso. Para a pesquisadora Bianca, a eficácia do aprendizado bilíngue pode ser influenciada por uma variedade de fatores que vão muito além da idade. “Devem ser levados em conta também o contexto de aprendizagem, a abordagem de ensino e o suporte social disponível.”

Na Escola Eleva, por exemplo, o aprendizado do inglês começa no ensino infantil, com uma exposição inicial ao idioma. Nos primeiros anos, 80% das aulas são em inglês, e no Infantil 5, durante a alfabetização, o tempo é dividido igualmente entre inglês e português. Adriana Nogueira Kac explica que essa alfabetização bilíngue transforma a criança em um pequeno linguista, facilitando o aprendizado de outras línguas e aumentando rapidamente seu vocabulário.

E mesmo começando na adolescência, o bilinguismo pode ser tão eficaz quanto na infância, como destaca Bianca Garcia, desafiando a ideia de que apenas a infância é propícia para essa aquisição.

Diferença entre escola bilíngue e escola internacional

A escola bilíngue é aquela que segue o currículo brasileiro e integra o ensino em duas línguas ou mais como parte central de seu projeto pedagógico. A instituição oferece aulas em disciplinas comuns – como matemática, ciências, etc. – também em outro idioma, geralmente o inglês. Oferta diplomas nacionais, com possíveis certificações adicionais em outra língua.

Já a escola internacional segue um currículo estrangeiro, geralmente americano ou britânico, com foco em padrões acadêmicos globais. Todas as disciplinas são ministradas em inglês. O calendário é idêntico ao do país regente, cujo ano letivo começa em agosto. Os estudantes se formam com diploma estrangeiro e se preparam para continuar os estudos em instituições estrangeiras.

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