Unifesp aumentará 20 vagas no curso de Medicina até 2018


Ampliação vai exigir reformas estruturais; comissão também avalia levar graduação para São José dos Campos, no interior de SP

Por Victor Vieira

SÃO PAULO - A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) deve criar 20 vagas em seu curso de Medicina até 2018. Hoje, entram 120 novos alunos na graduação a cada ano, oferecida pela Escola Paulista de Medicina (EPM). Em dezembro, também foi formada uma comissão para estruturar a proposta de criação de outro curso de Medicina da escola em São José dos Campos. Na capital, serão criadas dez vagas em 2017 e outras dez no ano seguinte. A expansão, porém, dependerá de reformas estruturais. "Alguns laboratórios não têm espaço físico para mais pessoas", diz o diretor da EPM, Antônio Carlos Lopes. Segundo ele, também é preciso mais espaços para que os alunos aprendam na prática, no atendimento direto a pacientes. "O curso de Medicina deve ser, fundamentalmente, no hospital." A reitora Soraya Smaili reconhece que os ajustes são necessários. "Precisamos melhorar a infraestrutura de laboratórios, sala de aula e bibliotecas", afirma. "Já temos uma deficiência de salas de aulas."

Para reforçar o aprendizado prático, a aposta é o segundo prédio do Hospital São Paulo, na Vila Clementino, zona sul, com inauguração prevista para 2015. Segundo Soraya, a obra está avançada e falta terminar o interior da unidade. A Unifesp também negocia com a Prefeitura que um hospital da rede municipal receba os estudantes.

Câmpus da Escola Paulista de Medicina, na Vila Clementino, zona sul da capital paulista
Câmpus da Escola Paulista de Medicina, na Vila Clementino, zona sul da capital paulista Foto: Daniel Teixeira/Estadão
continua após a publicidade

No interior.

São José dos Campos, onde a Unifesp já tem um instituto, é a principal candidata a receber um curso de Medicina da EPM. Osasco e Guarulhos, que já abrigam câmpus da Unifesp, também fizeram o mesmo pedido.

continua após a publicidade

"O curso de Medicina em São José dos Campos é uma situação irreversível", diz Lopes. A expectativa, segundo ele, é criar uma graduação com forte apelo em inovação tecnológica e fazer parcerias com escolas de ponta da região, como o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

continua após a publicidade

A rigor, a criação do curso ainda depende do aval do Conselho Universitário, órgão máximo da Unifesp.

continua após a publicidade

Pesam a favor de São José dos Campos o fato de a cidade já ter um hospital ligado à Unifesp. E, para receber o curso, a Prefeitura já ofereceu um prédio que pode abrigar as futuras salas de aula.

continua após a publicidade

A reitoria diz ser favorável à ampliação, mas que ainda faltam etapas. "É preciso negociar o custeio dessa estrutura e de funcionários com o MEC (Ministério da Educação)", explica Soraya.

continua após a publicidade

"Não temos orçamento para bancar isso", acrescenta. Em outras expansões, como em Guarulhos e Diadema, a Unifesp foi alvo de críticas por criar cursos com infraestrutura precária.

SÃO PAULO - A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) deve criar 20 vagas em seu curso de Medicina até 2018. Hoje, entram 120 novos alunos na graduação a cada ano, oferecida pela Escola Paulista de Medicina (EPM). Em dezembro, também foi formada uma comissão para estruturar a proposta de criação de outro curso de Medicina da escola em São José dos Campos. Na capital, serão criadas dez vagas em 2017 e outras dez no ano seguinte. A expansão, porém, dependerá de reformas estruturais. "Alguns laboratórios não têm espaço físico para mais pessoas", diz o diretor da EPM, Antônio Carlos Lopes. Segundo ele, também é preciso mais espaços para que os alunos aprendam na prática, no atendimento direto a pacientes. "O curso de Medicina deve ser, fundamentalmente, no hospital." A reitora Soraya Smaili reconhece que os ajustes são necessários. "Precisamos melhorar a infraestrutura de laboratórios, sala de aula e bibliotecas", afirma. "Já temos uma deficiência de salas de aulas."

Para reforçar o aprendizado prático, a aposta é o segundo prédio do Hospital São Paulo, na Vila Clementino, zona sul, com inauguração prevista para 2015. Segundo Soraya, a obra está avançada e falta terminar o interior da unidade. A Unifesp também negocia com a Prefeitura que um hospital da rede municipal receba os estudantes.

Câmpus da Escola Paulista de Medicina, na Vila Clementino, zona sul da capital paulista Foto: Daniel Teixeira/Estadão

No interior.

São José dos Campos, onde a Unifesp já tem um instituto, é a principal candidata a receber um curso de Medicina da EPM. Osasco e Guarulhos, que já abrigam câmpus da Unifesp, também fizeram o mesmo pedido.

"O curso de Medicina em São José dos Campos é uma situação irreversível", diz Lopes. A expectativa, segundo ele, é criar uma graduação com forte apelo em inovação tecnológica e fazer parcerias com escolas de ponta da região, como o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

A rigor, a criação do curso ainda depende do aval do Conselho Universitário, órgão máximo da Unifesp.

Pesam a favor de São José dos Campos o fato de a cidade já ter um hospital ligado à Unifesp. E, para receber o curso, a Prefeitura já ofereceu um prédio que pode abrigar as futuras salas de aula.

A reitoria diz ser favorável à ampliação, mas que ainda faltam etapas. "É preciso negociar o custeio dessa estrutura e de funcionários com o MEC (Ministério da Educação)", explica Soraya.

"Não temos orçamento para bancar isso", acrescenta. Em outras expansões, como em Guarulhos e Diadema, a Unifesp foi alvo de críticas por criar cursos com infraestrutura precária.

SÃO PAULO - A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) deve criar 20 vagas em seu curso de Medicina até 2018. Hoje, entram 120 novos alunos na graduação a cada ano, oferecida pela Escola Paulista de Medicina (EPM). Em dezembro, também foi formada uma comissão para estruturar a proposta de criação de outro curso de Medicina da escola em São José dos Campos. Na capital, serão criadas dez vagas em 2017 e outras dez no ano seguinte. A expansão, porém, dependerá de reformas estruturais. "Alguns laboratórios não têm espaço físico para mais pessoas", diz o diretor da EPM, Antônio Carlos Lopes. Segundo ele, também é preciso mais espaços para que os alunos aprendam na prática, no atendimento direto a pacientes. "O curso de Medicina deve ser, fundamentalmente, no hospital." A reitora Soraya Smaili reconhece que os ajustes são necessários. "Precisamos melhorar a infraestrutura de laboratórios, sala de aula e bibliotecas", afirma. "Já temos uma deficiência de salas de aulas."

Para reforçar o aprendizado prático, a aposta é o segundo prédio do Hospital São Paulo, na Vila Clementino, zona sul, com inauguração prevista para 2015. Segundo Soraya, a obra está avançada e falta terminar o interior da unidade. A Unifesp também negocia com a Prefeitura que um hospital da rede municipal receba os estudantes.

Câmpus da Escola Paulista de Medicina, na Vila Clementino, zona sul da capital paulista Foto: Daniel Teixeira/Estadão

No interior.

São José dos Campos, onde a Unifesp já tem um instituto, é a principal candidata a receber um curso de Medicina da EPM. Osasco e Guarulhos, que já abrigam câmpus da Unifesp, também fizeram o mesmo pedido.

"O curso de Medicina em São José dos Campos é uma situação irreversível", diz Lopes. A expectativa, segundo ele, é criar uma graduação com forte apelo em inovação tecnológica e fazer parcerias com escolas de ponta da região, como o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

A rigor, a criação do curso ainda depende do aval do Conselho Universitário, órgão máximo da Unifesp.

Pesam a favor de São José dos Campos o fato de a cidade já ter um hospital ligado à Unifesp. E, para receber o curso, a Prefeitura já ofereceu um prédio que pode abrigar as futuras salas de aula.

A reitoria diz ser favorável à ampliação, mas que ainda faltam etapas. "É preciso negociar o custeio dessa estrutura e de funcionários com o MEC (Ministério da Educação)", explica Soraya.

"Não temos orçamento para bancar isso", acrescenta. Em outras expansões, como em Guarulhos e Diadema, a Unifesp foi alvo de críticas por criar cursos com infraestrutura precária.

Loading