Universidades da era da Inteligência Artificial, em que alunos parecem estar em 'salas de ficção'


Na realidade virtual, equipamentos como sensores de movimentos, luvas e óculos podem ser acoplados ao corpo do estudante para tornar a simulação mais verossímil e permitir a imersão em uma situação próxima da real

Por Ocimara Balmant e Alex Gomes

Com os avanços tecnológicos, cenas típicas de filmes de ficção científica se tornaram reais em salas de aula. Recursos como realidade virtual e realidade aumentada ganham espaço em cursos de graduação da área de Saúde, com detalhes típicos de produções hi-Tech hollywoodianas. As tecnologias permitem aos estudantes ver ambientes ou objetos em três dimensões e em tempo real, com uma interação próxima à que ocorre no mundo físico. Na realidade virtual, equipamentos como sensores de movimentos, luvas e óculos podem ser acoplados ao corpo do estudante para tornar a simulação mais verossímil e permitir a imersão em uma situação próxima da real.

"Os alunos podem ter a experiência de estar em um hospital público, por exemplo, conhecendo em detalhes o ambiente e ganhando segurança antes de ter o contato com o paciente", explica Priscila Cruzatti, Gerente de Inovação e Saúde Digital do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Experiência imersiva permite ao aluno testar 'quantas vezes forem necessárias', explica Letícia Faria Serpa, Gerente de Educação do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Foto: Lalo de Almeida
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As Faculdades Oswaldo Cruz contam com o Centro de Inovação e Saúde Digital, que atende todos os alunos da instituição, como os da graduação em enfermagem, tecnólogos em Radiologia e os matriculados em cursos de pós-graduação. Na instituição, um tópico importante dentro da realidade virtual é a atuação em sala cirúrgica. Toda a atividade é construída tendo como base as salas cirúrgicas do hospital,locais nos quais os alunos farão o futuro desenvolvimento das práticas. "O aluno reconhece o instrumental, como equipamentos de anestesia. Também aprimora suas decisões, escolhendo como vai montar os ambientes. Há pontuações e caso não consiga o resultado esperado, repete a experiência imersiva quantas vezes forem necessárias" explica Letícia Faria Serpa, Gerente de Educação do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Além do aprimoramento técnico, a realidade virtual também auxilia no desenvolvimento de habilidades socioemocionais. A competência de comunicação efetiva é uma delas. "Há momentos imersivos nos quais se treina a comunicação de más notícias ao paciente. Temos a possibilidade de gravar as atividades e depois debatê-las, analisando ações que poderiam ter sido feitas de outra forma e enriquecendo o aprendizado". 

"Os alunos podem ter a experiência de estar em um hospital público, por exemplo, conhecendo em detalhes o ambiente e ganhando segurança antes de ter o contato com o paciente", explica Priscila Cruzatti, Gerente de Inovação e Saúde Digital do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Foto: Lalo de Almeida
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Realidade Aumentada

Enquanto na realidade virtual o estudante é transportado para um outro ambiente, a realidade aumentada mescla elementos virtuais e reais com o uso de aparelhos como celulares e tablets. É como no jogo Pokemon Go, no qual os monstrinhos aparecem na tela do celular quando o usuário aponta a câmera do equipamento para certas partes da cidade. A realidade aumentada é uma das tecnologias que compõem o currículo dos alunos da Universidade do Oeste Paulista – Unoeste. A instituição possui a sala Betha, um ambiente que reúne mesas interativas, holografia, peças impressas em 3D, celulares, tablets e projetores. Recursos que possibilitam, por exemplo, acompanhar uma cirurgia em tempo real em diferentes perspectivas.

O espaço atende alunos das graduações em Biomedicina, Educação Física, Farmácia, Enfermagem, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Nutrição, Odontologia e Psicologia.

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De acordo com as demandas dos professores, são preparados aplicativos específicos para cada atividade, bem como elementos podem ser gerados em impressoras 3D para

garantir precisão aos estudos. Nas aulas de Medicina, por exemplo, é possível combinar objetos impressos tridimensionais a imagens criadas em um telefone celular. Se o objeto impresso é um coração, ao direcionar a câmera do celular o órgão pode aparecer de forma animada, com o pulsar das veias e os batimentos. 

Ao mesmo tempo, uma tela touch screen apresenta infográficos que explicam o órgão em detalhes. "Alunos visitantes que experimentaram a tecnologia nos dizem que compreendem em minutos conceitos que levavam meses para entender", explica Antônio Sérgio Alves de Oliveira, designer instrucional responsável pela criação da sala Betha. 

Com os avanços tecnológicos, cenas típicas de filmes de ficção científica se tornaram reais em salas de aula. Recursos como realidade virtual e realidade aumentada ganham espaço em cursos de graduação da área de Saúde, com detalhes típicos de produções hi-Tech hollywoodianas. As tecnologias permitem aos estudantes ver ambientes ou objetos em três dimensões e em tempo real, com uma interação próxima à que ocorre no mundo físico. Na realidade virtual, equipamentos como sensores de movimentos, luvas e óculos podem ser acoplados ao corpo do estudante para tornar a simulação mais verossímil e permitir a imersão em uma situação próxima da real.

"Os alunos podem ter a experiência de estar em um hospital público, por exemplo, conhecendo em detalhes o ambiente e ganhando segurança antes de ter o contato com o paciente", explica Priscila Cruzatti, Gerente de Inovação e Saúde Digital do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Experiência imersiva permite ao aluno testar 'quantas vezes forem necessárias', explica Letícia Faria Serpa, Gerente de Educação do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Foto: Lalo de Almeida

As Faculdades Oswaldo Cruz contam com o Centro de Inovação e Saúde Digital, que atende todos os alunos da instituição, como os da graduação em enfermagem, tecnólogos em Radiologia e os matriculados em cursos de pós-graduação. Na instituição, um tópico importante dentro da realidade virtual é a atuação em sala cirúrgica. Toda a atividade é construída tendo como base as salas cirúrgicas do hospital,locais nos quais os alunos farão o futuro desenvolvimento das práticas. "O aluno reconhece o instrumental, como equipamentos de anestesia. Também aprimora suas decisões, escolhendo como vai montar os ambientes. Há pontuações e caso não consiga o resultado esperado, repete a experiência imersiva quantas vezes forem necessárias" explica Letícia Faria Serpa, Gerente de Educação do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Além do aprimoramento técnico, a realidade virtual também auxilia no desenvolvimento de habilidades socioemocionais. A competência de comunicação efetiva é uma delas. "Há momentos imersivos nos quais se treina a comunicação de más notícias ao paciente. Temos a possibilidade de gravar as atividades e depois debatê-las, analisando ações que poderiam ter sido feitas de outra forma e enriquecendo o aprendizado". 

"Os alunos podem ter a experiência de estar em um hospital público, por exemplo, conhecendo em detalhes o ambiente e ganhando segurança antes de ter o contato com o paciente", explica Priscila Cruzatti, Gerente de Inovação e Saúde Digital do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Foto: Lalo de Almeida

Realidade Aumentada

Enquanto na realidade virtual o estudante é transportado para um outro ambiente, a realidade aumentada mescla elementos virtuais e reais com o uso de aparelhos como celulares e tablets. É como no jogo Pokemon Go, no qual os monstrinhos aparecem na tela do celular quando o usuário aponta a câmera do equipamento para certas partes da cidade. A realidade aumentada é uma das tecnologias que compõem o currículo dos alunos da Universidade do Oeste Paulista – Unoeste. A instituição possui a sala Betha, um ambiente que reúne mesas interativas, holografia, peças impressas em 3D, celulares, tablets e projetores. Recursos que possibilitam, por exemplo, acompanhar uma cirurgia em tempo real em diferentes perspectivas.

O espaço atende alunos das graduações em Biomedicina, Educação Física, Farmácia, Enfermagem, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Nutrição, Odontologia e Psicologia.

De acordo com as demandas dos professores, são preparados aplicativos específicos para cada atividade, bem como elementos podem ser gerados em impressoras 3D para

garantir precisão aos estudos. Nas aulas de Medicina, por exemplo, é possível combinar objetos impressos tridimensionais a imagens criadas em um telefone celular. Se o objeto impresso é um coração, ao direcionar a câmera do celular o órgão pode aparecer de forma animada, com o pulsar das veias e os batimentos. 

Ao mesmo tempo, uma tela touch screen apresenta infográficos que explicam o órgão em detalhes. "Alunos visitantes que experimentaram a tecnologia nos dizem que compreendem em minutos conceitos que levavam meses para entender", explica Antônio Sérgio Alves de Oliveira, designer instrucional responsável pela criação da sala Betha. 

Com os avanços tecnológicos, cenas típicas de filmes de ficção científica se tornaram reais em salas de aula. Recursos como realidade virtual e realidade aumentada ganham espaço em cursos de graduação da área de Saúde, com detalhes típicos de produções hi-Tech hollywoodianas. As tecnologias permitem aos estudantes ver ambientes ou objetos em três dimensões e em tempo real, com uma interação próxima à que ocorre no mundo físico. Na realidade virtual, equipamentos como sensores de movimentos, luvas e óculos podem ser acoplados ao corpo do estudante para tornar a simulação mais verossímil e permitir a imersão em uma situação próxima da real.

"Os alunos podem ter a experiência de estar em um hospital público, por exemplo, conhecendo em detalhes o ambiente e ganhando segurança antes de ter o contato com o paciente", explica Priscila Cruzatti, Gerente de Inovação e Saúde Digital do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Experiência imersiva permite ao aluno testar 'quantas vezes forem necessárias', explica Letícia Faria Serpa, Gerente de Educação do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Foto: Lalo de Almeida

As Faculdades Oswaldo Cruz contam com o Centro de Inovação e Saúde Digital, que atende todos os alunos da instituição, como os da graduação em enfermagem, tecnólogos em Radiologia e os matriculados em cursos de pós-graduação. Na instituição, um tópico importante dentro da realidade virtual é a atuação em sala cirúrgica. Toda a atividade é construída tendo como base as salas cirúrgicas do hospital,locais nos quais os alunos farão o futuro desenvolvimento das práticas. "O aluno reconhece o instrumental, como equipamentos de anestesia. Também aprimora suas decisões, escolhendo como vai montar os ambientes. Há pontuações e caso não consiga o resultado esperado, repete a experiência imersiva quantas vezes forem necessárias" explica Letícia Faria Serpa, Gerente de Educação do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Além do aprimoramento técnico, a realidade virtual também auxilia no desenvolvimento de habilidades socioemocionais. A competência de comunicação efetiva é uma delas. "Há momentos imersivos nos quais se treina a comunicação de más notícias ao paciente. Temos a possibilidade de gravar as atividades e depois debatê-las, analisando ações que poderiam ter sido feitas de outra forma e enriquecendo o aprendizado". 

"Os alunos podem ter a experiência de estar em um hospital público, por exemplo, conhecendo em detalhes o ambiente e ganhando segurança antes de ter o contato com o paciente", explica Priscila Cruzatti, Gerente de Inovação e Saúde Digital do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Foto: Lalo de Almeida

Realidade Aumentada

Enquanto na realidade virtual o estudante é transportado para um outro ambiente, a realidade aumentada mescla elementos virtuais e reais com o uso de aparelhos como celulares e tablets. É como no jogo Pokemon Go, no qual os monstrinhos aparecem na tela do celular quando o usuário aponta a câmera do equipamento para certas partes da cidade. A realidade aumentada é uma das tecnologias que compõem o currículo dos alunos da Universidade do Oeste Paulista – Unoeste. A instituição possui a sala Betha, um ambiente que reúne mesas interativas, holografia, peças impressas em 3D, celulares, tablets e projetores. Recursos que possibilitam, por exemplo, acompanhar uma cirurgia em tempo real em diferentes perspectivas.

O espaço atende alunos das graduações em Biomedicina, Educação Física, Farmácia, Enfermagem, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Nutrição, Odontologia e Psicologia.

De acordo com as demandas dos professores, são preparados aplicativos específicos para cada atividade, bem como elementos podem ser gerados em impressoras 3D para

garantir precisão aos estudos. Nas aulas de Medicina, por exemplo, é possível combinar objetos impressos tridimensionais a imagens criadas em um telefone celular. Se o objeto impresso é um coração, ao direcionar a câmera do celular o órgão pode aparecer de forma animada, com o pulsar das veias e os batimentos. 

Ao mesmo tempo, uma tela touch screen apresenta infográficos que explicam o órgão em detalhes. "Alunos visitantes que experimentaram a tecnologia nos dizem que compreendem em minutos conceitos que levavam meses para entender", explica Antônio Sérgio Alves de Oliveira, designer instrucional responsável pela criação da sala Betha. 

Com os avanços tecnológicos, cenas típicas de filmes de ficção científica se tornaram reais em salas de aula. Recursos como realidade virtual e realidade aumentada ganham espaço em cursos de graduação da área de Saúde, com detalhes típicos de produções hi-Tech hollywoodianas. As tecnologias permitem aos estudantes ver ambientes ou objetos em três dimensões e em tempo real, com uma interação próxima à que ocorre no mundo físico. Na realidade virtual, equipamentos como sensores de movimentos, luvas e óculos podem ser acoplados ao corpo do estudante para tornar a simulação mais verossímil e permitir a imersão em uma situação próxima da real.

"Os alunos podem ter a experiência de estar em um hospital público, por exemplo, conhecendo em detalhes o ambiente e ganhando segurança antes de ter o contato com o paciente", explica Priscila Cruzatti, Gerente de Inovação e Saúde Digital do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Experiência imersiva permite ao aluno testar 'quantas vezes forem necessárias', explica Letícia Faria Serpa, Gerente de Educação do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Foto: Lalo de Almeida

As Faculdades Oswaldo Cruz contam com o Centro de Inovação e Saúde Digital, que atende todos os alunos da instituição, como os da graduação em enfermagem, tecnólogos em Radiologia e os matriculados em cursos de pós-graduação. Na instituição, um tópico importante dentro da realidade virtual é a atuação em sala cirúrgica. Toda a atividade é construída tendo como base as salas cirúrgicas do hospital,locais nos quais os alunos farão o futuro desenvolvimento das práticas. "O aluno reconhece o instrumental, como equipamentos de anestesia. Também aprimora suas decisões, escolhendo como vai montar os ambientes. Há pontuações e caso não consiga o resultado esperado, repete a experiência imersiva quantas vezes forem necessárias" explica Letícia Faria Serpa, Gerente de Educação do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Além do aprimoramento técnico, a realidade virtual também auxilia no desenvolvimento de habilidades socioemocionais. A competência de comunicação efetiva é uma delas. "Há momentos imersivos nos quais se treina a comunicação de más notícias ao paciente. Temos a possibilidade de gravar as atividades e depois debatê-las, analisando ações que poderiam ter sido feitas de outra forma e enriquecendo o aprendizado". 

"Os alunos podem ter a experiência de estar em um hospital público, por exemplo, conhecendo em detalhes o ambiente e ganhando segurança antes de ter o contato com o paciente", explica Priscila Cruzatti, Gerente de Inovação e Saúde Digital do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Foto: Lalo de Almeida

Realidade Aumentada

Enquanto na realidade virtual o estudante é transportado para um outro ambiente, a realidade aumentada mescla elementos virtuais e reais com o uso de aparelhos como celulares e tablets. É como no jogo Pokemon Go, no qual os monstrinhos aparecem na tela do celular quando o usuário aponta a câmera do equipamento para certas partes da cidade. A realidade aumentada é uma das tecnologias que compõem o currículo dos alunos da Universidade do Oeste Paulista – Unoeste. A instituição possui a sala Betha, um ambiente que reúne mesas interativas, holografia, peças impressas em 3D, celulares, tablets e projetores. Recursos que possibilitam, por exemplo, acompanhar uma cirurgia em tempo real em diferentes perspectivas.

O espaço atende alunos das graduações em Biomedicina, Educação Física, Farmácia, Enfermagem, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Nutrição, Odontologia e Psicologia.

De acordo com as demandas dos professores, são preparados aplicativos específicos para cada atividade, bem como elementos podem ser gerados em impressoras 3D para

garantir precisão aos estudos. Nas aulas de Medicina, por exemplo, é possível combinar objetos impressos tridimensionais a imagens criadas em um telefone celular. Se o objeto impresso é um coração, ao direcionar a câmera do celular o órgão pode aparecer de forma animada, com o pulsar das veias e os batimentos. 

Ao mesmo tempo, uma tela touch screen apresenta infográficos que explicam o órgão em detalhes. "Alunos visitantes que experimentaram a tecnologia nos dizem que compreendem em minutos conceitos que levavam meses para entender", explica Antônio Sérgio Alves de Oliveira, designer instrucional responsável pela criação da sala Betha. 

Com os avanços tecnológicos, cenas típicas de filmes de ficção científica se tornaram reais em salas de aula. Recursos como realidade virtual e realidade aumentada ganham espaço em cursos de graduação da área de Saúde, com detalhes típicos de produções hi-Tech hollywoodianas. As tecnologias permitem aos estudantes ver ambientes ou objetos em três dimensões e em tempo real, com uma interação próxima à que ocorre no mundo físico. Na realidade virtual, equipamentos como sensores de movimentos, luvas e óculos podem ser acoplados ao corpo do estudante para tornar a simulação mais verossímil e permitir a imersão em uma situação próxima da real.

"Os alunos podem ter a experiência de estar em um hospital público, por exemplo, conhecendo em detalhes o ambiente e ganhando segurança antes de ter o contato com o paciente", explica Priscila Cruzatti, Gerente de Inovação e Saúde Digital do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Experiência imersiva permite ao aluno testar 'quantas vezes forem necessárias', explica Letícia Faria Serpa, Gerente de Educação do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Foto: Lalo de Almeida

As Faculdades Oswaldo Cruz contam com o Centro de Inovação e Saúde Digital, que atende todos os alunos da instituição, como os da graduação em enfermagem, tecnólogos em Radiologia e os matriculados em cursos de pós-graduação. Na instituição, um tópico importante dentro da realidade virtual é a atuação em sala cirúrgica. Toda a atividade é construída tendo como base as salas cirúrgicas do hospital,locais nos quais os alunos farão o futuro desenvolvimento das práticas. "O aluno reconhece o instrumental, como equipamentos de anestesia. Também aprimora suas decisões, escolhendo como vai montar os ambientes. Há pontuações e caso não consiga o resultado esperado, repete a experiência imersiva quantas vezes forem necessárias" explica Letícia Faria Serpa, Gerente de Educação do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Além do aprimoramento técnico, a realidade virtual também auxilia no desenvolvimento de habilidades socioemocionais. A competência de comunicação efetiva é uma delas. "Há momentos imersivos nos quais se treina a comunicação de más notícias ao paciente. Temos a possibilidade de gravar as atividades e depois debatê-las, analisando ações que poderiam ter sido feitas de outra forma e enriquecendo o aprendizado". 

"Os alunos podem ter a experiência de estar em um hospital público, por exemplo, conhecendo em detalhes o ambiente e ganhando segurança antes de ter o contato com o paciente", explica Priscila Cruzatti, Gerente de Inovação e Saúde Digital do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Foto: Lalo de Almeida

Realidade Aumentada

Enquanto na realidade virtual o estudante é transportado para um outro ambiente, a realidade aumentada mescla elementos virtuais e reais com o uso de aparelhos como celulares e tablets. É como no jogo Pokemon Go, no qual os monstrinhos aparecem na tela do celular quando o usuário aponta a câmera do equipamento para certas partes da cidade. A realidade aumentada é uma das tecnologias que compõem o currículo dos alunos da Universidade do Oeste Paulista – Unoeste. A instituição possui a sala Betha, um ambiente que reúne mesas interativas, holografia, peças impressas em 3D, celulares, tablets e projetores. Recursos que possibilitam, por exemplo, acompanhar uma cirurgia em tempo real em diferentes perspectivas.

O espaço atende alunos das graduações em Biomedicina, Educação Física, Farmácia, Enfermagem, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Nutrição, Odontologia e Psicologia.

De acordo com as demandas dos professores, são preparados aplicativos específicos para cada atividade, bem como elementos podem ser gerados em impressoras 3D para

garantir precisão aos estudos. Nas aulas de Medicina, por exemplo, é possível combinar objetos impressos tridimensionais a imagens criadas em um telefone celular. Se o objeto impresso é um coração, ao direcionar a câmera do celular o órgão pode aparecer de forma animada, com o pulsar das veias e os batimentos. 

Ao mesmo tempo, uma tela touch screen apresenta infográficos que explicam o órgão em detalhes. "Alunos visitantes que experimentaram a tecnologia nos dizem que compreendem em minutos conceitos que levavam meses para entender", explica Antônio Sérgio Alves de Oliveira, designer instrucional responsável pela criação da sala Betha. 

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