USP derruba liminar favorável a sindicalista


TRT cassa medida que previa reintegração de Claudionor Brandão

Por Simone Iwasso

No fim da tarde de hoje, o Tribunal Regional do Trabalho suspendeu a liminar concedida na semana passada pela 26.ª Vara do Trabalho que determinava a reintegração do sindicalista Claudionor Brandão, de 52 anos, ao quadro de funcionários da Universidade de São Paulo (USP). A instituição havia sido comunicada oficialmente da decisão ontem pela manhã e entrou com recurso em segunda instância. A readmissão de Brandão, técnico de manutenção de ar condicionado desde 1987, ano em que ingressou na universidade e no sindicato, é uma das reivindicações dos funcionários, em greve por reajuste salarial há mais de um mês. Ele foi exonerado em dezembro do ano passado após ser condenado em um processo administrativo. Mesmo assim, foi indicado como um representante do sindicato nas negociações deste ano com os reitores, que não aceitaram sua presença por não ser mais da instituição.   Em seu nome, há dezenas de processos internos nas últimas décadas (segundo ele mesmo) e três inquéritos policiais – um de 2006 por ameaça e injúria, outro deste ano por constrangimento ilegal e um terceiro na Delegacia da Mulher, onde é acusado de atentado violento ao pudor. Há ainda uma investigação no 93º Distrito Policial por perigo de vida: ele teria avançado com o carro contra três vigilantes da instituição e dirigido na contramão em uma das avenidas. Brandão nega todas as acusações e as atribui a uma perseguição política dentro da universidade, resultado de sua atuação no sindicato e nas manifestações organizadas no câmpus. Em relação à acusação de atentado violento ao pudor, ele também afirma se tratar de armação de um adversário sindical.   Uma das acusações do processo no qual foi condenado é a de ter invadido a biblioteca da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo em 2005 e ameaçado funcionários, alunos, professores e colocado em risco o acervo do local. Segundo Brandão, à época ele apenas entrou na biblioteca da faculdade acompanhando outros funcionários para convocá-los para um piquete. Um ano depois, ele foi condenado a 20 dias de suspensão por organizar um protesto de funcionários terceirizados. No processo administrativo aberto, foi acusado de "desvio da função sindical". Foi essa reincidência que provocou a exoneração.   A reitoria da USP não comenta as acusações e afirma tratar-se de um processo sigiloso. Há uma semana, quando ocorreu o confronto entre policiais e manifestantes na Cidade Universitária, Brandão foi detido por desacato e resistência à prisão. Foi levado ao Distrito Policial, assinou termo circunstanciado e foi liberado em seguida.   Brandão não esconde sua atividade política. É membro do movimento chamado Liga Estratégia Revolucionária, uma dissidência do PSTU – partido pelo qual foi candidato a deputado estadual em 1998. Desde a demissão, recebe R$ 2.600 do sindicato, mesmo valor que recebia como funcionário da USP.

No fim da tarde de hoje, o Tribunal Regional do Trabalho suspendeu a liminar concedida na semana passada pela 26.ª Vara do Trabalho que determinava a reintegração do sindicalista Claudionor Brandão, de 52 anos, ao quadro de funcionários da Universidade de São Paulo (USP). A instituição havia sido comunicada oficialmente da decisão ontem pela manhã e entrou com recurso em segunda instância. A readmissão de Brandão, técnico de manutenção de ar condicionado desde 1987, ano em que ingressou na universidade e no sindicato, é uma das reivindicações dos funcionários, em greve por reajuste salarial há mais de um mês. Ele foi exonerado em dezembro do ano passado após ser condenado em um processo administrativo. Mesmo assim, foi indicado como um representante do sindicato nas negociações deste ano com os reitores, que não aceitaram sua presença por não ser mais da instituição.   Em seu nome, há dezenas de processos internos nas últimas décadas (segundo ele mesmo) e três inquéritos policiais – um de 2006 por ameaça e injúria, outro deste ano por constrangimento ilegal e um terceiro na Delegacia da Mulher, onde é acusado de atentado violento ao pudor. Há ainda uma investigação no 93º Distrito Policial por perigo de vida: ele teria avançado com o carro contra três vigilantes da instituição e dirigido na contramão em uma das avenidas. Brandão nega todas as acusações e as atribui a uma perseguição política dentro da universidade, resultado de sua atuação no sindicato e nas manifestações organizadas no câmpus. Em relação à acusação de atentado violento ao pudor, ele também afirma se tratar de armação de um adversário sindical.   Uma das acusações do processo no qual foi condenado é a de ter invadido a biblioteca da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo em 2005 e ameaçado funcionários, alunos, professores e colocado em risco o acervo do local. Segundo Brandão, à época ele apenas entrou na biblioteca da faculdade acompanhando outros funcionários para convocá-los para um piquete. Um ano depois, ele foi condenado a 20 dias de suspensão por organizar um protesto de funcionários terceirizados. No processo administrativo aberto, foi acusado de "desvio da função sindical". Foi essa reincidência que provocou a exoneração.   A reitoria da USP não comenta as acusações e afirma tratar-se de um processo sigiloso. Há uma semana, quando ocorreu o confronto entre policiais e manifestantes na Cidade Universitária, Brandão foi detido por desacato e resistência à prisão. Foi levado ao Distrito Policial, assinou termo circunstanciado e foi liberado em seguida.   Brandão não esconde sua atividade política. É membro do movimento chamado Liga Estratégia Revolucionária, uma dissidência do PSTU – partido pelo qual foi candidato a deputado estadual em 1998. Desde a demissão, recebe R$ 2.600 do sindicato, mesmo valor que recebia como funcionário da USP.

No fim da tarde de hoje, o Tribunal Regional do Trabalho suspendeu a liminar concedida na semana passada pela 26.ª Vara do Trabalho que determinava a reintegração do sindicalista Claudionor Brandão, de 52 anos, ao quadro de funcionários da Universidade de São Paulo (USP). A instituição havia sido comunicada oficialmente da decisão ontem pela manhã e entrou com recurso em segunda instância. A readmissão de Brandão, técnico de manutenção de ar condicionado desde 1987, ano em que ingressou na universidade e no sindicato, é uma das reivindicações dos funcionários, em greve por reajuste salarial há mais de um mês. Ele foi exonerado em dezembro do ano passado após ser condenado em um processo administrativo. Mesmo assim, foi indicado como um representante do sindicato nas negociações deste ano com os reitores, que não aceitaram sua presença por não ser mais da instituição.   Em seu nome, há dezenas de processos internos nas últimas décadas (segundo ele mesmo) e três inquéritos policiais – um de 2006 por ameaça e injúria, outro deste ano por constrangimento ilegal e um terceiro na Delegacia da Mulher, onde é acusado de atentado violento ao pudor. Há ainda uma investigação no 93º Distrito Policial por perigo de vida: ele teria avançado com o carro contra três vigilantes da instituição e dirigido na contramão em uma das avenidas. Brandão nega todas as acusações e as atribui a uma perseguição política dentro da universidade, resultado de sua atuação no sindicato e nas manifestações organizadas no câmpus. Em relação à acusação de atentado violento ao pudor, ele também afirma se tratar de armação de um adversário sindical.   Uma das acusações do processo no qual foi condenado é a de ter invadido a biblioteca da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo em 2005 e ameaçado funcionários, alunos, professores e colocado em risco o acervo do local. Segundo Brandão, à época ele apenas entrou na biblioteca da faculdade acompanhando outros funcionários para convocá-los para um piquete. Um ano depois, ele foi condenado a 20 dias de suspensão por organizar um protesto de funcionários terceirizados. No processo administrativo aberto, foi acusado de "desvio da função sindical". Foi essa reincidência que provocou a exoneração.   A reitoria da USP não comenta as acusações e afirma tratar-se de um processo sigiloso. Há uma semana, quando ocorreu o confronto entre policiais e manifestantes na Cidade Universitária, Brandão foi detido por desacato e resistência à prisão. Foi levado ao Distrito Policial, assinou termo circunstanciado e foi liberado em seguida.   Brandão não esconde sua atividade política. É membro do movimento chamado Liga Estratégia Revolucionária, uma dissidência do PSTU – partido pelo qual foi candidato a deputado estadual em 1998. Desde a demissão, recebe R$ 2.600 do sindicato, mesmo valor que recebia como funcionário da USP.

No fim da tarde de hoje, o Tribunal Regional do Trabalho suspendeu a liminar concedida na semana passada pela 26.ª Vara do Trabalho que determinava a reintegração do sindicalista Claudionor Brandão, de 52 anos, ao quadro de funcionários da Universidade de São Paulo (USP). A instituição havia sido comunicada oficialmente da decisão ontem pela manhã e entrou com recurso em segunda instância. A readmissão de Brandão, técnico de manutenção de ar condicionado desde 1987, ano em que ingressou na universidade e no sindicato, é uma das reivindicações dos funcionários, em greve por reajuste salarial há mais de um mês. Ele foi exonerado em dezembro do ano passado após ser condenado em um processo administrativo. Mesmo assim, foi indicado como um representante do sindicato nas negociações deste ano com os reitores, que não aceitaram sua presença por não ser mais da instituição.   Em seu nome, há dezenas de processos internos nas últimas décadas (segundo ele mesmo) e três inquéritos policiais – um de 2006 por ameaça e injúria, outro deste ano por constrangimento ilegal e um terceiro na Delegacia da Mulher, onde é acusado de atentado violento ao pudor. Há ainda uma investigação no 93º Distrito Policial por perigo de vida: ele teria avançado com o carro contra três vigilantes da instituição e dirigido na contramão em uma das avenidas. Brandão nega todas as acusações e as atribui a uma perseguição política dentro da universidade, resultado de sua atuação no sindicato e nas manifestações organizadas no câmpus. Em relação à acusação de atentado violento ao pudor, ele também afirma se tratar de armação de um adversário sindical.   Uma das acusações do processo no qual foi condenado é a de ter invadido a biblioteca da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo em 2005 e ameaçado funcionários, alunos, professores e colocado em risco o acervo do local. Segundo Brandão, à época ele apenas entrou na biblioteca da faculdade acompanhando outros funcionários para convocá-los para um piquete. Um ano depois, ele foi condenado a 20 dias de suspensão por organizar um protesto de funcionários terceirizados. No processo administrativo aberto, foi acusado de "desvio da função sindical". Foi essa reincidência que provocou a exoneração.   A reitoria da USP não comenta as acusações e afirma tratar-se de um processo sigiloso. Há uma semana, quando ocorreu o confronto entre policiais e manifestantes na Cidade Universitária, Brandão foi detido por desacato e resistência à prisão. Foi levado ao Distrito Policial, assinou termo circunstanciado e foi liberado em seguida.   Brandão não esconde sua atividade política. É membro do movimento chamado Liga Estratégia Revolucionária, uma dissidência do PSTU – partido pelo qual foi candidato a deputado estadual em 1998. Desde a demissão, recebe R$ 2.600 do sindicato, mesmo valor que recebia como funcionário da USP.

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