Comportamento, consumo e estilo masculino

Cor-de-rosa para eles, sim senhor!


Faz quase cem anos que os sexos ganharam cor: azul para menino e rosa para menina. Mas nem sempre foi assim – e nem deveria ser. Entenda por que a cor rosa está voltando ao guarda-roupa masculino

Por Eduardo Vilas Bôas

Você usa roupas ou acessórios cor de rosa? Se sim, saiba que você faz parte de uma exceção. A grande maioria dos homens ainda reproduz um comportamento cultural de rejeição a cor rosa.

Mas, não ache que a preferência por cores é um traço de gênero, gostar ou repudiar uma cor é uma característica aprendida culturalmente que pode ser modificada, de tal forma que os meninos das novas gerações já apontam para um relacionamento diferente com essa cor.

Historicamente, no entanto, nem sempre rosa foi uma cor de menina. As crianças de ambos os sexos usavam vestidos brancos e, a partir dos 6 anos, suas roupas eram réplicas miniaturizadas dos pais, logo, obedecendo as cores da moda. Nobres, por exemplo, muitas vezes tinham preferência no uso de certas cores, como o vermelho, que era um pigmento mais difícil de ser obtido na natureza.

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Provavelmente durante a Idade Média, a Igreja Católica difundiu o modelo no qual azul era uma cor feminina, tanto que está associada ao manto sagrado de Maria, e o rosa (uma variação do caro vermelho) ficou destinado aos homens, quase como um sinal de poder.

Esse padrão passou por variações ao longo do tempo, mas nada tão marcado para os sexos como o que se verificou a partir dos anos 1920, quando as lojas de departamentos adotaram a inversão de cores com a intenção de estimular a venda de novos artigos. Desde então, azul destinou-se aos meninos e rosa às meninas, como você já bem sabe.

No Japão a cor rosa é um sinal de masculinidade e na Índia significa boas-vindas, mas no fundo parece não ser uma cor muito querida por nenhum dos sexos aqui no Ocidente. Em 2003, Joe Hallock promoveu uma pesquisa a fim de comparar as preferências de cores em 22 países ao redor do mundo (inclusive o Brasil). Os resultados apontam que o azul lidera a preferência com 57% dos homens e 35% das mulheres, enquanto a cor rosa nem é citada.

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Sendo a moda um reflexo dos padrões sociais, ela tem se demonstrado cada vez mais democrática, indo alguns momentos até para incursões mais drásticas do tipo "moda sem gênero" [já tratei desse assunto em outro post]. O fato é que a derrubada de padrões estéticos tem proporcionado relevância à cor rosa no guarda-roupas masculino, principalmente como sinal de igualdade de gêneros e do desaprisionamento do homem.

Tanto que uma aclamada empresa que faz a gestão de cores para vários segmentos, inclusive para moda, chamada Pantone, lança anualmente um esforço de divulgação da "cor do ano" e, para 2016, a cor anunciada foi um duo entre o azul Serenity e o Rose Quartz. Leatrice Eiseman, diretora executiva da empresa, afirma que "os consumidores buscam o bem-estar e a consciência como antídotos para as tensões modernas, aceitando cores que transmitem psicologicamente a tranquilidade e segurança que são cada vez mais necessárias. Juntas, Rose Quartz e Serenity evocam o equilíbrio que existe entre um rosa acolhedor como um abraço e um tom azul claro mais frio e tranquilo, refletindo a conexão entre o bem-estar e uma calma sensação de ordem e paz".

Quer experimentar o novo? A moda te estimula a isso e oferece várias opções de coordenação, por isso, separei alguns looks masculinos pautados no rosa e suas nuances para você se inspirar.

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Você usa roupas ou acessórios cor de rosa? Se sim, saiba que você faz parte de uma exceção. A grande maioria dos homens ainda reproduz um comportamento cultural de rejeição a cor rosa.

Mas, não ache que a preferência por cores é um traço de gênero, gostar ou repudiar uma cor é uma característica aprendida culturalmente que pode ser modificada, de tal forma que os meninos das novas gerações já apontam para um relacionamento diferente com essa cor.

Historicamente, no entanto, nem sempre rosa foi uma cor de menina. As crianças de ambos os sexos usavam vestidos brancos e, a partir dos 6 anos, suas roupas eram réplicas miniaturizadas dos pais, logo, obedecendo as cores da moda. Nobres, por exemplo, muitas vezes tinham preferência no uso de certas cores, como o vermelho, que era um pigmento mais difícil de ser obtido na natureza.

Provavelmente durante a Idade Média, a Igreja Católica difundiu o modelo no qual azul era uma cor feminina, tanto que está associada ao manto sagrado de Maria, e o rosa (uma variação do caro vermelho) ficou destinado aos homens, quase como um sinal de poder.

Esse padrão passou por variações ao longo do tempo, mas nada tão marcado para os sexos como o que se verificou a partir dos anos 1920, quando as lojas de departamentos adotaram a inversão de cores com a intenção de estimular a venda de novos artigos. Desde então, azul destinou-se aos meninos e rosa às meninas, como você já bem sabe.

No Japão a cor rosa é um sinal de masculinidade e na Índia significa boas-vindas, mas no fundo parece não ser uma cor muito querida por nenhum dos sexos aqui no Ocidente. Em 2003, Joe Hallock promoveu uma pesquisa a fim de comparar as preferências de cores em 22 países ao redor do mundo (inclusive o Brasil). Os resultados apontam que o azul lidera a preferência com 57% dos homens e 35% das mulheres, enquanto a cor rosa nem é citada.

Sendo a moda um reflexo dos padrões sociais, ela tem se demonstrado cada vez mais democrática, indo alguns momentos até para incursões mais drásticas do tipo "moda sem gênero" [já tratei desse assunto em outro post]. O fato é que a derrubada de padrões estéticos tem proporcionado relevância à cor rosa no guarda-roupas masculino, principalmente como sinal de igualdade de gêneros e do desaprisionamento do homem.

Tanto que uma aclamada empresa que faz a gestão de cores para vários segmentos, inclusive para moda, chamada Pantone, lança anualmente um esforço de divulgação da "cor do ano" e, para 2016, a cor anunciada foi um duo entre o azul Serenity e o Rose Quartz. Leatrice Eiseman, diretora executiva da empresa, afirma que "os consumidores buscam o bem-estar e a consciência como antídotos para as tensões modernas, aceitando cores que transmitem psicologicamente a tranquilidade e segurança que são cada vez mais necessárias. Juntas, Rose Quartz e Serenity evocam o equilíbrio que existe entre um rosa acolhedor como um abraço e um tom azul claro mais frio e tranquilo, refletindo a conexão entre o bem-estar e uma calma sensação de ordem e paz".

Quer experimentar o novo? A moda te estimula a isso e oferece várias opções de coordenação, por isso, separei alguns looks masculinos pautados no rosa e suas nuances para você se inspirar.

 

Você usa roupas ou acessórios cor de rosa? Se sim, saiba que você faz parte de uma exceção. A grande maioria dos homens ainda reproduz um comportamento cultural de rejeição a cor rosa.

Mas, não ache que a preferência por cores é um traço de gênero, gostar ou repudiar uma cor é uma característica aprendida culturalmente que pode ser modificada, de tal forma que os meninos das novas gerações já apontam para um relacionamento diferente com essa cor.

Historicamente, no entanto, nem sempre rosa foi uma cor de menina. As crianças de ambos os sexos usavam vestidos brancos e, a partir dos 6 anos, suas roupas eram réplicas miniaturizadas dos pais, logo, obedecendo as cores da moda. Nobres, por exemplo, muitas vezes tinham preferência no uso de certas cores, como o vermelho, que era um pigmento mais difícil de ser obtido na natureza.

Provavelmente durante a Idade Média, a Igreja Católica difundiu o modelo no qual azul era uma cor feminina, tanto que está associada ao manto sagrado de Maria, e o rosa (uma variação do caro vermelho) ficou destinado aos homens, quase como um sinal de poder.

Esse padrão passou por variações ao longo do tempo, mas nada tão marcado para os sexos como o que se verificou a partir dos anos 1920, quando as lojas de departamentos adotaram a inversão de cores com a intenção de estimular a venda de novos artigos. Desde então, azul destinou-se aos meninos e rosa às meninas, como você já bem sabe.

No Japão a cor rosa é um sinal de masculinidade e na Índia significa boas-vindas, mas no fundo parece não ser uma cor muito querida por nenhum dos sexos aqui no Ocidente. Em 2003, Joe Hallock promoveu uma pesquisa a fim de comparar as preferências de cores em 22 países ao redor do mundo (inclusive o Brasil). Os resultados apontam que o azul lidera a preferência com 57% dos homens e 35% das mulheres, enquanto a cor rosa nem é citada.

Sendo a moda um reflexo dos padrões sociais, ela tem se demonstrado cada vez mais democrática, indo alguns momentos até para incursões mais drásticas do tipo "moda sem gênero" [já tratei desse assunto em outro post]. O fato é que a derrubada de padrões estéticos tem proporcionado relevância à cor rosa no guarda-roupas masculino, principalmente como sinal de igualdade de gêneros e do desaprisionamento do homem.

Tanto que uma aclamada empresa que faz a gestão de cores para vários segmentos, inclusive para moda, chamada Pantone, lança anualmente um esforço de divulgação da "cor do ano" e, para 2016, a cor anunciada foi um duo entre o azul Serenity e o Rose Quartz. Leatrice Eiseman, diretora executiva da empresa, afirma que "os consumidores buscam o bem-estar e a consciência como antídotos para as tensões modernas, aceitando cores que transmitem psicologicamente a tranquilidade e segurança que são cada vez mais necessárias. Juntas, Rose Quartz e Serenity evocam o equilíbrio que existe entre um rosa acolhedor como um abraço e um tom azul claro mais frio e tranquilo, refletindo a conexão entre o bem-estar e uma calma sensação de ordem e paz".

Quer experimentar o novo? A moda te estimula a isso e oferece várias opções de coordenação, por isso, separei alguns looks masculinos pautados no rosa e suas nuances para você se inspirar.

 

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