Como evitar problemas de visão trabalhando em frente às telas


Oftalmologista detalha as consequências à saúde ocular decorrentes do uso contínuo desses equipamentos

Por Ingrid Rodrigues

As telas são ferramentas comuns de trabalho, especialmente no método home office, que ganhou destaque durante a pandemia da covid-19 e prossegue como estilo adotado por muitas empresas no Brasil e no mundo. No entanto, apesar da praticidade tecnológica, a exposição excessiva ao computador, celular e tablet causa preocupação em relação à saúde ocular.

O cirurgião oftalmologista Paulo Schor explica que “as telas por si só não prejudicam a saúde ocular, visto que as luzes delas não afetam os nossos olhos permanentemente. No entanto, o problema é como nos relacionamos com esses aparelhos”. Para detalhar as consequências do que chama de “acomodação”, o profissional se baseia no digital eye strain (termo em inglês que se refere a um estresse na visão).

Posicionamento das telas pode favorecer o ressecamento ocular Foto: Pexels / Mart Production
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Segundo ele, naturalmente “piscamos menos quando estamos vendo a tela do computador do que quando estamos lendo um livro em papel”, o que prejudica a lubrificação ocular. Afinal, as lágrimas agem como “hidratante” para os olhos. Por isso, mantê-los abertos por mais tempo contínuo causa ressecamento na região.

O ressecamento ocular pode se apresentar em sintomas como vermelhidão, ardência, olhos lacrimejantes e sensação de areia.

A hipermetropia - dificuldade de enxergar perto - também é uma consequência destacada pelo oftalmologista. “Se nós utilizarmos muito a visão de perto, tanto faz se é na tela do computador ou lendo livros, vamos ter um problema que se chama ‘esforço acomodativo’. (...) Nosso músculo faz força excessiva para modificar a curvatura da lente dentro dos olhos, resultando em uma visão mais borrada ou sintoma como dor na testa”, detalha.

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Vale ressaltar que a miopia - dificuldade de enxergar a distância - também pode ocorrer, especialmente em crianças expostas excessivamente às telas.

Apesar de possíveis e comuns, tais condições podem ser passageiras, garante Paulo. No entanto, em caso de sintomas persistentes, o profissional destaca a importância de consultar um especialista.

Como evitar os problemas de visão

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Especialista indica manter as telas na altura dos olhos e mais afastadas do rosto Foto: Pexels / Karolina Grabowska

“A tela tem uma posição menos anatômica do que a posição que os livros ficam. Os livros ficam mais baixos e as telas ficam mais altas, exigindo os olhos virados mais para cima, fazendo com que fiquem mais abertos. Assim, consequentemente, piscamos menos”, explica Paulo, que também é professor associado da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e coordenador adjunto da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Para evitar os problemas de visão pelo uso excessivo de telas, o profissional recomenda as seguintes medidas práticas:

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  • Abaixar a posição da tela (manter na altura dos olhos) ;
  • Afastar a tela do rosto e aumentar o zoom;
  • Lembrar de piscar com mais frequência;
  • Fazer o uso de colírio lubrificante (sem conservante) de venda livre durante quatro ou cinco vezes ao dia;
  • Usar adequadamente o óculos de grau (em caso de pacientes com a devida recomendação oftalmológica);
  • Fazer algumas pausas da tela ao longo do dia;
  • Não ignorar sintomas frequentes e procurar um oftalmologista.

As telas são ferramentas comuns de trabalho, especialmente no método home office, que ganhou destaque durante a pandemia da covid-19 e prossegue como estilo adotado por muitas empresas no Brasil e no mundo. No entanto, apesar da praticidade tecnológica, a exposição excessiva ao computador, celular e tablet causa preocupação em relação à saúde ocular.

O cirurgião oftalmologista Paulo Schor explica que “as telas por si só não prejudicam a saúde ocular, visto que as luzes delas não afetam os nossos olhos permanentemente. No entanto, o problema é como nos relacionamos com esses aparelhos”. Para detalhar as consequências do que chama de “acomodação”, o profissional se baseia no digital eye strain (termo em inglês que se refere a um estresse na visão).

Posicionamento das telas pode favorecer o ressecamento ocular Foto: Pexels / Mart Production

Segundo ele, naturalmente “piscamos menos quando estamos vendo a tela do computador do que quando estamos lendo um livro em papel”, o que prejudica a lubrificação ocular. Afinal, as lágrimas agem como “hidratante” para os olhos. Por isso, mantê-los abertos por mais tempo contínuo causa ressecamento na região.

O ressecamento ocular pode se apresentar em sintomas como vermelhidão, ardência, olhos lacrimejantes e sensação de areia.

A hipermetropia - dificuldade de enxergar perto - também é uma consequência destacada pelo oftalmologista. “Se nós utilizarmos muito a visão de perto, tanto faz se é na tela do computador ou lendo livros, vamos ter um problema que se chama ‘esforço acomodativo’. (...) Nosso músculo faz força excessiva para modificar a curvatura da lente dentro dos olhos, resultando em uma visão mais borrada ou sintoma como dor na testa”, detalha.

Vale ressaltar que a miopia - dificuldade de enxergar a distância - também pode ocorrer, especialmente em crianças expostas excessivamente às telas.

Apesar de possíveis e comuns, tais condições podem ser passageiras, garante Paulo. No entanto, em caso de sintomas persistentes, o profissional destaca a importância de consultar um especialista.

Como evitar os problemas de visão

Especialista indica manter as telas na altura dos olhos e mais afastadas do rosto Foto: Pexels / Karolina Grabowska

“A tela tem uma posição menos anatômica do que a posição que os livros ficam. Os livros ficam mais baixos e as telas ficam mais altas, exigindo os olhos virados mais para cima, fazendo com que fiquem mais abertos. Assim, consequentemente, piscamos menos”, explica Paulo, que também é professor associado da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e coordenador adjunto da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Para evitar os problemas de visão pelo uso excessivo de telas, o profissional recomenda as seguintes medidas práticas:

  • Abaixar a posição da tela (manter na altura dos olhos) ;
  • Afastar a tela do rosto e aumentar o zoom;
  • Lembrar de piscar com mais frequência;
  • Fazer o uso de colírio lubrificante (sem conservante) de venda livre durante quatro ou cinco vezes ao dia;
  • Usar adequadamente o óculos de grau (em caso de pacientes com a devida recomendação oftalmológica);
  • Fazer algumas pausas da tela ao longo do dia;
  • Não ignorar sintomas frequentes e procurar um oftalmologista.

As telas são ferramentas comuns de trabalho, especialmente no método home office, que ganhou destaque durante a pandemia da covid-19 e prossegue como estilo adotado por muitas empresas no Brasil e no mundo. No entanto, apesar da praticidade tecnológica, a exposição excessiva ao computador, celular e tablet causa preocupação em relação à saúde ocular.

O cirurgião oftalmologista Paulo Schor explica que “as telas por si só não prejudicam a saúde ocular, visto que as luzes delas não afetam os nossos olhos permanentemente. No entanto, o problema é como nos relacionamos com esses aparelhos”. Para detalhar as consequências do que chama de “acomodação”, o profissional se baseia no digital eye strain (termo em inglês que se refere a um estresse na visão).

Posicionamento das telas pode favorecer o ressecamento ocular Foto: Pexels / Mart Production

Segundo ele, naturalmente “piscamos menos quando estamos vendo a tela do computador do que quando estamos lendo um livro em papel”, o que prejudica a lubrificação ocular. Afinal, as lágrimas agem como “hidratante” para os olhos. Por isso, mantê-los abertos por mais tempo contínuo causa ressecamento na região.

O ressecamento ocular pode se apresentar em sintomas como vermelhidão, ardência, olhos lacrimejantes e sensação de areia.

A hipermetropia - dificuldade de enxergar perto - também é uma consequência destacada pelo oftalmologista. “Se nós utilizarmos muito a visão de perto, tanto faz se é na tela do computador ou lendo livros, vamos ter um problema que se chama ‘esforço acomodativo’. (...) Nosso músculo faz força excessiva para modificar a curvatura da lente dentro dos olhos, resultando em uma visão mais borrada ou sintoma como dor na testa”, detalha.

Vale ressaltar que a miopia - dificuldade de enxergar a distância - também pode ocorrer, especialmente em crianças expostas excessivamente às telas.

Apesar de possíveis e comuns, tais condições podem ser passageiras, garante Paulo. No entanto, em caso de sintomas persistentes, o profissional destaca a importância de consultar um especialista.

Como evitar os problemas de visão

Especialista indica manter as telas na altura dos olhos e mais afastadas do rosto Foto: Pexels / Karolina Grabowska

“A tela tem uma posição menos anatômica do que a posição que os livros ficam. Os livros ficam mais baixos e as telas ficam mais altas, exigindo os olhos virados mais para cima, fazendo com que fiquem mais abertos. Assim, consequentemente, piscamos menos”, explica Paulo, que também é professor associado da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e coordenador adjunto da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Para evitar os problemas de visão pelo uso excessivo de telas, o profissional recomenda as seguintes medidas práticas:

  • Abaixar a posição da tela (manter na altura dos olhos) ;
  • Afastar a tela do rosto e aumentar o zoom;
  • Lembrar de piscar com mais frequência;
  • Fazer o uso de colírio lubrificante (sem conservante) de venda livre durante quatro ou cinco vezes ao dia;
  • Usar adequadamente o óculos de grau (em caso de pacientes com a devida recomendação oftalmológica);
  • Fazer algumas pausas da tela ao longo do dia;
  • Não ignorar sintomas frequentes e procurar um oftalmologista.

As telas são ferramentas comuns de trabalho, especialmente no método home office, que ganhou destaque durante a pandemia da covid-19 e prossegue como estilo adotado por muitas empresas no Brasil e no mundo. No entanto, apesar da praticidade tecnológica, a exposição excessiva ao computador, celular e tablet causa preocupação em relação à saúde ocular.

O cirurgião oftalmologista Paulo Schor explica que “as telas por si só não prejudicam a saúde ocular, visto que as luzes delas não afetam os nossos olhos permanentemente. No entanto, o problema é como nos relacionamos com esses aparelhos”. Para detalhar as consequências do que chama de “acomodação”, o profissional se baseia no digital eye strain (termo em inglês que se refere a um estresse na visão).

Posicionamento das telas pode favorecer o ressecamento ocular Foto: Pexels / Mart Production

Segundo ele, naturalmente “piscamos menos quando estamos vendo a tela do computador do que quando estamos lendo um livro em papel”, o que prejudica a lubrificação ocular. Afinal, as lágrimas agem como “hidratante” para os olhos. Por isso, mantê-los abertos por mais tempo contínuo causa ressecamento na região.

O ressecamento ocular pode se apresentar em sintomas como vermelhidão, ardência, olhos lacrimejantes e sensação de areia.

A hipermetropia - dificuldade de enxergar perto - também é uma consequência destacada pelo oftalmologista. “Se nós utilizarmos muito a visão de perto, tanto faz se é na tela do computador ou lendo livros, vamos ter um problema que se chama ‘esforço acomodativo’. (...) Nosso músculo faz força excessiva para modificar a curvatura da lente dentro dos olhos, resultando em uma visão mais borrada ou sintoma como dor na testa”, detalha.

Vale ressaltar que a miopia - dificuldade de enxergar a distância - também pode ocorrer, especialmente em crianças expostas excessivamente às telas.

Apesar de possíveis e comuns, tais condições podem ser passageiras, garante Paulo. No entanto, em caso de sintomas persistentes, o profissional destaca a importância de consultar um especialista.

Como evitar os problemas de visão

Especialista indica manter as telas na altura dos olhos e mais afastadas do rosto Foto: Pexels / Karolina Grabowska

“A tela tem uma posição menos anatômica do que a posição que os livros ficam. Os livros ficam mais baixos e as telas ficam mais altas, exigindo os olhos virados mais para cima, fazendo com que fiquem mais abertos. Assim, consequentemente, piscamos menos”, explica Paulo, que também é professor associado da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e coordenador adjunto da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Para evitar os problemas de visão pelo uso excessivo de telas, o profissional recomenda as seguintes medidas práticas:

  • Abaixar a posição da tela (manter na altura dos olhos) ;
  • Afastar a tela do rosto e aumentar o zoom;
  • Lembrar de piscar com mais frequência;
  • Fazer o uso de colírio lubrificante (sem conservante) de venda livre durante quatro ou cinco vezes ao dia;
  • Usar adequadamente o óculos de grau (em caso de pacientes com a devida recomendação oftalmológica);
  • Fazer algumas pausas da tela ao longo do dia;
  • Não ignorar sintomas frequentes e procurar um oftalmologista.

As telas são ferramentas comuns de trabalho, especialmente no método home office, que ganhou destaque durante a pandemia da covid-19 e prossegue como estilo adotado por muitas empresas no Brasil e no mundo. No entanto, apesar da praticidade tecnológica, a exposição excessiva ao computador, celular e tablet causa preocupação em relação à saúde ocular.

O cirurgião oftalmologista Paulo Schor explica que “as telas por si só não prejudicam a saúde ocular, visto que as luzes delas não afetam os nossos olhos permanentemente. No entanto, o problema é como nos relacionamos com esses aparelhos”. Para detalhar as consequências do que chama de “acomodação”, o profissional se baseia no digital eye strain (termo em inglês que se refere a um estresse na visão).

Posicionamento das telas pode favorecer o ressecamento ocular Foto: Pexels / Mart Production

Segundo ele, naturalmente “piscamos menos quando estamos vendo a tela do computador do que quando estamos lendo um livro em papel”, o que prejudica a lubrificação ocular. Afinal, as lágrimas agem como “hidratante” para os olhos. Por isso, mantê-los abertos por mais tempo contínuo causa ressecamento na região.

O ressecamento ocular pode se apresentar em sintomas como vermelhidão, ardência, olhos lacrimejantes e sensação de areia.

A hipermetropia - dificuldade de enxergar perto - também é uma consequência destacada pelo oftalmologista. “Se nós utilizarmos muito a visão de perto, tanto faz se é na tela do computador ou lendo livros, vamos ter um problema que se chama ‘esforço acomodativo’. (...) Nosso músculo faz força excessiva para modificar a curvatura da lente dentro dos olhos, resultando em uma visão mais borrada ou sintoma como dor na testa”, detalha.

Vale ressaltar que a miopia - dificuldade de enxergar a distância - também pode ocorrer, especialmente em crianças expostas excessivamente às telas.

Apesar de possíveis e comuns, tais condições podem ser passageiras, garante Paulo. No entanto, em caso de sintomas persistentes, o profissional destaca a importância de consultar um especialista.

Como evitar os problemas de visão

Especialista indica manter as telas na altura dos olhos e mais afastadas do rosto Foto: Pexels / Karolina Grabowska

“A tela tem uma posição menos anatômica do que a posição que os livros ficam. Os livros ficam mais baixos e as telas ficam mais altas, exigindo os olhos virados mais para cima, fazendo com que fiquem mais abertos. Assim, consequentemente, piscamos menos”, explica Paulo, que também é professor associado da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e coordenador adjunto da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Para evitar os problemas de visão pelo uso excessivo de telas, o profissional recomenda as seguintes medidas práticas:

  • Abaixar a posição da tela (manter na altura dos olhos) ;
  • Afastar a tela do rosto e aumentar o zoom;
  • Lembrar de piscar com mais frequência;
  • Fazer o uso de colírio lubrificante (sem conservante) de venda livre durante quatro ou cinco vezes ao dia;
  • Usar adequadamente o óculos de grau (em caso de pacientes com a devida recomendação oftalmológica);
  • Fazer algumas pausas da tela ao longo do dia;
  • Não ignorar sintomas frequentes e procurar um oftalmologista.

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