Conheça a rotina e os desafios de ser um triatleta


Modalidade abrange três esportes e demanda bastante tempo para treinos

Por Anita Efraim
Atualização:
Mariana aproveita os finais de semana para fazer os treinos mais longos Foto: Reprodução/ Instagram

O triatlo é um dos esportes mais completos, especialmente por abranger três práticas diferentes: natação, ciclismo e corrida (sempre nessa ordem). Para ser um triatleta, é necessário ter dedicação e algum tempo, afinal, é preciso treinar as três modalidades, além de fazer o trabalho de fortalecimento dos músculos. 

Luciana Haddad, 37 anos, é médica, mãe e triatleta amadora. Ela treina todos os dias, de duas a três vezes por dia, tudo depende da época do ano, se há provas próximas. Os dias livres são poucos, só uma vez a cada duas semanas.A profissão e a maternidade tomam tempo, por isso, é comum se perguntar: em que horário ela faz tudo isso? 

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"Acho que a maior dificuldade, como eu sou amadora, é que eu tenho que continuar com o trabalho, a vida pessoal, não é uma dedicação exclusiva, então os treinos são na madrugada, em horários alternativos, porque essa não é minha profissão", diz Luciana. Para conseguir conciliar tudo, ela teve de abrir mão de atividades triviais, como assistir televisão e ir ao salão de beleza. Todo horário livre é dedicado aos treinos. 

Já são três anos praticando o esporte, mas na corrida, porta de entrada para o triatlo, são seis. "Eu já corria há seis anos e eu comecei, na verdade, partindo da corrida a pedalar. Comprei uma bicicleta pensando mais em treinar, sem competição, mas uma coisa foi levando a outra, eu comecei a nadar, resolvi me inscrever para uma provinha e gostei", relembra. 

O caso de Mariana Stocco, 22 anos, é parecido. A estudante já era corredora amadora e havia completado algumas meias maratonas quando começou a cansar de praticar apenas a corrida. "Eu não tinha vontade de fazer maratona e estava me sentindo um pouco estagnada. Sempre gostei de pedalar e resolvi entrar na vida do triatlo", diz. Já são quase dois anos praticando o esporte. 

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Diretor técnico da assessoria esportiva Spadotto, Wagner Spadotto afirma que, basicamente, o ideal é treinar duas vezes ao dia para combinar os esportes, mas tudo depende da disponibilidade do atleta. "A rotina de treino está diretamente ligada ao perfil do atleta e ao tempo disponível", explica. 

As duas triatletas acreditam que há uma qualidade essencial na pratica do esporte: ser organizado. "Sempre dá pra encaixar em qualquer rotina desde que você seja bem organizado", opina Luciana. 

Na opinião de Spadotto, o ponto principal para ser um triatleta é saber qual o seu objetivo com a modalidade. Além disso, é preciso ter orientação. "Acredito que a grande exigência seja a motivação pessoal e encontrar alguma academia, clube ou assessoria para receber orientação". Para o preparador, esse é o segredo de quem quer começar no esporte: treinar orientado. 

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Mariana, que tem de conciliar trabalho, faculdade e o esporte diz que só é possível fazer tudo com uma semana regrada. "Só com muita organização, agenda certinha toda semana, ter horário fixo", afirma a estudante e exemplifica: "eu sei que no trabalho eu tenho horário certo, então, todas as minhas atividades têm de estar concentradas antes ou depois". 

Para conseguir progredir no esporte, Mariana teve de abrir mão de algumas atividades comuns entre pessoas da sua idade, como voltar tarde no final de semana. "Como os treinos mais importantes são no final de semana, não tem como manter as duas coisas. Não foi totalmente abrir mão, mas ser mais seletivo. É questão de prioridade", diz Mariana. 

Wagner Spadotto confirma que o mesmo acontece com a maioria dos triatletas que treinam com ele. "Eles evitam os exageros, como noites mal dormidas e bebidas alcoólicas. Na verdade, fazem tudo que uma pessoa normal também faz. Saem com a família, esposa, namorado, amigos, mas em horários diferenciados. O grande ponto dessa questão é ter disciplina e equilíbrio", diz o treinador.

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No momento, Mariana se prepara para fazer o IronMan 70.3, também conhecido como "meio IronMan". Os competidores nadam 1.900 metros, pedalam 90 km e correm 21 km. O evento acontece no dia 6 de novembro, no Rio de Janeiro. 

 Foto: Reprodução/ Instagram

IronMan. A competição completa são 3.800 m de natação, 180 km de ciclismo e 42 km de corrida. Luciana, além de ter feito o "meio IronMan" nove vezes, já fez a prova completa em quatro oportunidades. Em sua primeira participação, 2015 em Florianópolis, conseguiu a classificação para o mundial, que acontece em Kona, no Havaí. O mesmo aconteceu no ano seguinte e, recentemente, a médica finalizou seu segundo mundial. 

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Luciana diz que gosta da prova por não se tratar apenas de velocidade, mas também de planejamento. "É uma prova muito de estratégia, você pode estar super bem preparado, mas não ir bem se você não conseguir se planejar. Diferente de provas mais curtas, que você tem que ir rápido, é uma prova muito de cabeça", relata.

Mariana aproveita os finais de semana para fazer os treinos mais longos Foto: Reprodução/ Instagram

O triatlo é um dos esportes mais completos, especialmente por abranger três práticas diferentes: natação, ciclismo e corrida (sempre nessa ordem). Para ser um triatleta, é necessário ter dedicação e algum tempo, afinal, é preciso treinar as três modalidades, além de fazer o trabalho de fortalecimento dos músculos. 

Luciana Haddad, 37 anos, é médica, mãe e triatleta amadora. Ela treina todos os dias, de duas a três vezes por dia, tudo depende da época do ano, se há provas próximas. Os dias livres são poucos, só uma vez a cada duas semanas.A profissão e a maternidade tomam tempo, por isso, é comum se perguntar: em que horário ela faz tudo isso? 

"Acho que a maior dificuldade, como eu sou amadora, é que eu tenho que continuar com o trabalho, a vida pessoal, não é uma dedicação exclusiva, então os treinos são na madrugada, em horários alternativos, porque essa não é minha profissão", diz Luciana. Para conseguir conciliar tudo, ela teve de abrir mão de atividades triviais, como assistir televisão e ir ao salão de beleza. Todo horário livre é dedicado aos treinos. 

Já são três anos praticando o esporte, mas na corrida, porta de entrada para o triatlo, são seis. "Eu já corria há seis anos e eu comecei, na verdade, partindo da corrida a pedalar. Comprei uma bicicleta pensando mais em treinar, sem competição, mas uma coisa foi levando a outra, eu comecei a nadar, resolvi me inscrever para uma provinha e gostei", relembra. 

O caso de Mariana Stocco, 22 anos, é parecido. A estudante já era corredora amadora e havia completado algumas meias maratonas quando começou a cansar de praticar apenas a corrida. "Eu não tinha vontade de fazer maratona e estava me sentindo um pouco estagnada. Sempre gostei de pedalar e resolvi entrar na vida do triatlo", diz. Já são quase dois anos praticando o esporte. 

Diretor técnico da assessoria esportiva Spadotto, Wagner Spadotto afirma que, basicamente, o ideal é treinar duas vezes ao dia para combinar os esportes, mas tudo depende da disponibilidade do atleta. "A rotina de treino está diretamente ligada ao perfil do atleta e ao tempo disponível", explica. 

As duas triatletas acreditam que há uma qualidade essencial na pratica do esporte: ser organizado. "Sempre dá pra encaixar em qualquer rotina desde que você seja bem organizado", opina Luciana. 

Na opinião de Spadotto, o ponto principal para ser um triatleta é saber qual o seu objetivo com a modalidade. Além disso, é preciso ter orientação. "Acredito que a grande exigência seja a motivação pessoal e encontrar alguma academia, clube ou assessoria para receber orientação". Para o preparador, esse é o segredo de quem quer começar no esporte: treinar orientado. 

Mariana, que tem de conciliar trabalho, faculdade e o esporte diz que só é possível fazer tudo com uma semana regrada. "Só com muita organização, agenda certinha toda semana, ter horário fixo", afirma a estudante e exemplifica: "eu sei que no trabalho eu tenho horário certo, então, todas as minhas atividades têm de estar concentradas antes ou depois". 

Para conseguir progredir no esporte, Mariana teve de abrir mão de algumas atividades comuns entre pessoas da sua idade, como voltar tarde no final de semana. "Como os treinos mais importantes são no final de semana, não tem como manter as duas coisas. Não foi totalmente abrir mão, mas ser mais seletivo. É questão de prioridade", diz Mariana. 

Wagner Spadotto confirma que o mesmo acontece com a maioria dos triatletas que treinam com ele. "Eles evitam os exageros, como noites mal dormidas e bebidas alcoólicas. Na verdade, fazem tudo que uma pessoa normal também faz. Saem com a família, esposa, namorado, amigos, mas em horários diferenciados. O grande ponto dessa questão é ter disciplina e equilíbrio", diz o treinador.

No momento, Mariana se prepara para fazer o IronMan 70.3, também conhecido como "meio IronMan". Os competidores nadam 1.900 metros, pedalam 90 km e correm 21 km. O evento acontece no dia 6 de novembro, no Rio de Janeiro. 

 Foto: Reprodução/ Instagram

IronMan. A competição completa são 3.800 m de natação, 180 km de ciclismo e 42 km de corrida. Luciana, além de ter feito o "meio IronMan" nove vezes, já fez a prova completa em quatro oportunidades. Em sua primeira participação, 2015 em Florianópolis, conseguiu a classificação para o mundial, que acontece em Kona, no Havaí. O mesmo aconteceu no ano seguinte e, recentemente, a médica finalizou seu segundo mundial. 

Luciana diz que gosta da prova por não se tratar apenas de velocidade, mas também de planejamento. "É uma prova muito de estratégia, você pode estar super bem preparado, mas não ir bem se você não conseguir se planejar. Diferente de provas mais curtas, que você tem que ir rápido, é uma prova muito de cabeça", relata.

Mariana aproveita os finais de semana para fazer os treinos mais longos Foto: Reprodução/ Instagram

O triatlo é um dos esportes mais completos, especialmente por abranger três práticas diferentes: natação, ciclismo e corrida (sempre nessa ordem). Para ser um triatleta, é necessário ter dedicação e algum tempo, afinal, é preciso treinar as três modalidades, além de fazer o trabalho de fortalecimento dos músculos. 

Luciana Haddad, 37 anos, é médica, mãe e triatleta amadora. Ela treina todos os dias, de duas a três vezes por dia, tudo depende da época do ano, se há provas próximas. Os dias livres são poucos, só uma vez a cada duas semanas.A profissão e a maternidade tomam tempo, por isso, é comum se perguntar: em que horário ela faz tudo isso? 

"Acho que a maior dificuldade, como eu sou amadora, é que eu tenho que continuar com o trabalho, a vida pessoal, não é uma dedicação exclusiva, então os treinos são na madrugada, em horários alternativos, porque essa não é minha profissão", diz Luciana. Para conseguir conciliar tudo, ela teve de abrir mão de atividades triviais, como assistir televisão e ir ao salão de beleza. Todo horário livre é dedicado aos treinos. 

Já são três anos praticando o esporte, mas na corrida, porta de entrada para o triatlo, são seis. "Eu já corria há seis anos e eu comecei, na verdade, partindo da corrida a pedalar. Comprei uma bicicleta pensando mais em treinar, sem competição, mas uma coisa foi levando a outra, eu comecei a nadar, resolvi me inscrever para uma provinha e gostei", relembra. 

O caso de Mariana Stocco, 22 anos, é parecido. A estudante já era corredora amadora e havia completado algumas meias maratonas quando começou a cansar de praticar apenas a corrida. "Eu não tinha vontade de fazer maratona e estava me sentindo um pouco estagnada. Sempre gostei de pedalar e resolvi entrar na vida do triatlo", diz. Já são quase dois anos praticando o esporte. 

Diretor técnico da assessoria esportiva Spadotto, Wagner Spadotto afirma que, basicamente, o ideal é treinar duas vezes ao dia para combinar os esportes, mas tudo depende da disponibilidade do atleta. "A rotina de treino está diretamente ligada ao perfil do atleta e ao tempo disponível", explica. 

As duas triatletas acreditam que há uma qualidade essencial na pratica do esporte: ser organizado. "Sempre dá pra encaixar em qualquer rotina desde que você seja bem organizado", opina Luciana. 

Na opinião de Spadotto, o ponto principal para ser um triatleta é saber qual o seu objetivo com a modalidade. Além disso, é preciso ter orientação. "Acredito que a grande exigência seja a motivação pessoal e encontrar alguma academia, clube ou assessoria para receber orientação". Para o preparador, esse é o segredo de quem quer começar no esporte: treinar orientado. 

Mariana, que tem de conciliar trabalho, faculdade e o esporte diz que só é possível fazer tudo com uma semana regrada. "Só com muita organização, agenda certinha toda semana, ter horário fixo", afirma a estudante e exemplifica: "eu sei que no trabalho eu tenho horário certo, então, todas as minhas atividades têm de estar concentradas antes ou depois". 

Para conseguir progredir no esporte, Mariana teve de abrir mão de algumas atividades comuns entre pessoas da sua idade, como voltar tarde no final de semana. "Como os treinos mais importantes são no final de semana, não tem como manter as duas coisas. Não foi totalmente abrir mão, mas ser mais seletivo. É questão de prioridade", diz Mariana. 

Wagner Spadotto confirma que o mesmo acontece com a maioria dos triatletas que treinam com ele. "Eles evitam os exageros, como noites mal dormidas e bebidas alcoólicas. Na verdade, fazem tudo que uma pessoa normal também faz. Saem com a família, esposa, namorado, amigos, mas em horários diferenciados. O grande ponto dessa questão é ter disciplina e equilíbrio", diz o treinador.

No momento, Mariana se prepara para fazer o IronMan 70.3, também conhecido como "meio IronMan". Os competidores nadam 1.900 metros, pedalam 90 km e correm 21 km. O evento acontece no dia 6 de novembro, no Rio de Janeiro. 

 Foto: Reprodução/ Instagram

IronMan. A competição completa são 3.800 m de natação, 180 km de ciclismo e 42 km de corrida. Luciana, além de ter feito o "meio IronMan" nove vezes, já fez a prova completa em quatro oportunidades. Em sua primeira participação, 2015 em Florianópolis, conseguiu a classificação para o mundial, que acontece em Kona, no Havaí. O mesmo aconteceu no ano seguinte e, recentemente, a médica finalizou seu segundo mundial. 

Luciana diz que gosta da prova por não se tratar apenas de velocidade, mas também de planejamento. "É uma prova muito de estratégia, você pode estar super bem preparado, mas não ir bem se você não conseguir se planejar. Diferente de provas mais curtas, que você tem que ir rápido, é uma prova muito de cabeça", relata.

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