Doença do beijo é comum no carnaval; saiba como prevenir


Apesar do nome, o beijo não é a única maneira de contrair o vírus causador da mononucleose

Por Redação
Sintomas do vírus nem sempre se manifestam Foto: Pixabay

A mononucleose, conhecida também como doença do beijo, é um vírus da família do herpes bastante comum na época do carnaval. Os principais atingidos são pessoas entre 15 e 25 anos, e os sintomas mais comuns são febre, dor nas articulações e dor de garganta.

Apesar do nome, o beijo não é a única maneira de contrair a doença. Glaydson Ponte, infectologista do Hapvida Saúde, explica que a contaminação também pode ocorrer por meio de espirro, tosse e saliva em copos, talheres e xícaras.

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Nem sempre os sintomas se manifestam no corpo, mas, quando aparecem, são similares aos de resfriados e da gripe.

"Muitas pessoas podem ter poucos ou nenhum sintoma, mas quando eles ocorrem, geralmente se manifestam com febre alta, dor na garganta, secreção nas amígdalas, tosse, fadiga, dor nas articulações e surgimento de gânglios no pescoço, podendo progredir para outras áreas do corpo", lista o médico. "Pode ocorrer ainda dor abdominal com aumento de baço e fígado."

VEJA TAMBÉM: Como se manter saudável durante o Carnaval

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Como se manter saudável durante o Carnaval

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Foto: Pixabay
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Foto: Pixabay
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Quarta-feira de cinzas

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Como se manter saudável no Carnaval

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Aquecimento

Foto: Pixabay
7 | 7

Durante o Carnaval

Foto: Pixabay

A doença do beijo, como explica Ligia Pierrotti, infectologista que integra o corpo clínico do Lavoisier Medicina Diagnóstica, não tem um tratamento específico. O paciente deve ficar em repouso e se hidratar bem. O uso de remédios controla apenas a febre e as dores no corpo. Exames laboratoriais, como o de sangue, são suficientes para detectar a presença da mononucleose no corpo.

É importante ficar alerta em relação à transmissão da doença. Mesmo depois de curada, uma pessoa que teve a enfermidade pode contaminar outra. "O contágio da mononucleose se dá principalmente na fase aguda da doença, mas pode ocorrer até um ano depois do surgimento dos sintomas", diz Ponte.

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O odontologista Fábio Sato afirma que a melhor prevenção para a doença do beijo é evitar o contato íntimo com muitas pessoas, já que nunca é possível saber quem está infectado pelo vírus transmissor da doença. Ele destaca que, além da mononucleose, outras doenças também podem ser transmitidas através do contágio oral, como a tuberculose, gripe e candidíase.

Abaixo, a infectologista Flávia Cunha Gomide, membro da Doctoralia, dá outras dicas de prevenção:

- Tenha hábitos saudáveis: exercícios, boa alimentação e horas adequadas de sono aumentam sua resistência para se defender contra infecções;

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- Cubra a boca com a parte interna do braço quando for tossir ou espirrar;

- Não compartilhe alimentos, pratos, copos e outros utensílios;

- Higienize as mãos com álcool gel;

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- Mantenha a vacinação em dia.

Sintomas do vírus nem sempre se manifestam Foto: Pixabay

A mononucleose, conhecida também como doença do beijo, é um vírus da família do herpes bastante comum na época do carnaval. Os principais atingidos são pessoas entre 15 e 25 anos, e os sintomas mais comuns são febre, dor nas articulações e dor de garganta.

Apesar do nome, o beijo não é a única maneira de contrair a doença. Glaydson Ponte, infectologista do Hapvida Saúde, explica que a contaminação também pode ocorrer por meio de espirro, tosse e saliva em copos, talheres e xícaras.

Nem sempre os sintomas se manifestam no corpo, mas, quando aparecem, são similares aos de resfriados e da gripe.

"Muitas pessoas podem ter poucos ou nenhum sintoma, mas quando eles ocorrem, geralmente se manifestam com febre alta, dor na garganta, secreção nas amígdalas, tosse, fadiga, dor nas articulações e surgimento de gânglios no pescoço, podendo progredir para outras áreas do corpo", lista o médico. "Pode ocorrer ainda dor abdominal com aumento de baço e fígado."

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A doença do beijo, como explica Ligia Pierrotti, infectologista que integra o corpo clínico do Lavoisier Medicina Diagnóstica, não tem um tratamento específico. O paciente deve ficar em repouso e se hidratar bem. O uso de remédios controla apenas a febre e as dores no corpo. Exames laboratoriais, como o de sangue, são suficientes para detectar a presença da mononucleose no corpo.

É importante ficar alerta em relação à transmissão da doença. Mesmo depois de curada, uma pessoa que teve a enfermidade pode contaminar outra. "O contágio da mononucleose se dá principalmente na fase aguda da doença, mas pode ocorrer até um ano depois do surgimento dos sintomas", diz Ponte.

O odontologista Fábio Sato afirma que a melhor prevenção para a doença do beijo é evitar o contato íntimo com muitas pessoas, já que nunca é possível saber quem está infectado pelo vírus transmissor da doença. Ele destaca que, além da mononucleose, outras doenças também podem ser transmitidas através do contágio oral, como a tuberculose, gripe e candidíase.

Abaixo, a infectologista Flávia Cunha Gomide, membro da Doctoralia, dá outras dicas de prevenção:

- Tenha hábitos saudáveis: exercícios, boa alimentação e horas adequadas de sono aumentam sua resistência para se defender contra infecções;

- Cubra a boca com a parte interna do braço quando for tossir ou espirrar;

- Não compartilhe alimentos, pratos, copos e outros utensílios;

- Higienize as mãos com álcool gel;

- Mantenha a vacinação em dia.

Sintomas do vírus nem sempre se manifestam Foto: Pixabay

A mononucleose, conhecida também como doença do beijo, é um vírus da família do herpes bastante comum na época do carnaval. Os principais atingidos são pessoas entre 15 e 25 anos, e os sintomas mais comuns são febre, dor nas articulações e dor de garganta.

Apesar do nome, o beijo não é a única maneira de contrair a doença. Glaydson Ponte, infectologista do Hapvida Saúde, explica que a contaminação também pode ocorrer por meio de espirro, tosse e saliva em copos, talheres e xícaras.

Nem sempre os sintomas se manifestam no corpo, mas, quando aparecem, são similares aos de resfriados e da gripe.

"Muitas pessoas podem ter poucos ou nenhum sintoma, mas quando eles ocorrem, geralmente se manifestam com febre alta, dor na garganta, secreção nas amígdalas, tosse, fadiga, dor nas articulações e surgimento de gânglios no pescoço, podendo progredir para outras áreas do corpo", lista o médico. "Pode ocorrer ainda dor abdominal com aumento de baço e fígado."

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Durante o Carnaval

Foto: Pixabay

A doença do beijo, como explica Ligia Pierrotti, infectologista que integra o corpo clínico do Lavoisier Medicina Diagnóstica, não tem um tratamento específico. O paciente deve ficar em repouso e se hidratar bem. O uso de remédios controla apenas a febre e as dores no corpo. Exames laboratoriais, como o de sangue, são suficientes para detectar a presença da mononucleose no corpo.

É importante ficar alerta em relação à transmissão da doença. Mesmo depois de curada, uma pessoa que teve a enfermidade pode contaminar outra. "O contágio da mononucleose se dá principalmente na fase aguda da doença, mas pode ocorrer até um ano depois do surgimento dos sintomas", diz Ponte.

O odontologista Fábio Sato afirma que a melhor prevenção para a doença do beijo é evitar o contato íntimo com muitas pessoas, já que nunca é possível saber quem está infectado pelo vírus transmissor da doença. Ele destaca que, além da mononucleose, outras doenças também podem ser transmitidas através do contágio oral, como a tuberculose, gripe e candidíase.

Abaixo, a infectologista Flávia Cunha Gomide, membro da Doctoralia, dá outras dicas de prevenção:

- Tenha hábitos saudáveis: exercícios, boa alimentação e horas adequadas de sono aumentam sua resistência para se defender contra infecções;

- Cubra a boca com a parte interna do braço quando for tossir ou espirrar;

- Não compartilhe alimentos, pratos, copos e outros utensílios;

- Higienize as mãos com álcool gel;

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