Documentário relata primeiro caso de esclerose múltipla da história da medicina


Dia 30 de agosto é a data nacional de conscientização sobre a doença

Por Camila Tuchlinski
Trecho do documentário Diário de Lidwina. Foto: Divulgação

Uma doença autoimune, que afeta o cérebro e de difícil diagnóstico. A esclerose múltipla ainda é um desafio para a medicina, embora tenha sido descoberta no século 14. Os sintomas podem variar de indivíduo para indivíduo, mas muitos pacientes relatam falta de equilíbrio, alterações na bexiga e no intestino, tremor, espasmos, alterações da fala, cognitivas, da sensibilidade, problemas de visão, fraqueza muscular, fadiga.

Nesta quinta-feira, dia 30, é celebrado o Dia Nacional de Conscientização da Esclerose Múltipla. E, para marcar a data, os produtores Leonardo Gâmbera e Daniel Moreno lançam o documentário O Diário de Lidwina. A obra traz depoimentos de especialistas no assunto e de pessoas que convivem com o problema, tendo como pano de fundo um dos primeiros registros da doença na humanidade. Lidwina Van Schiedam, uma jovem holandesa que viveu entre 1380 e 1433, foi a primeira pessoa a manter um registro rico, por escrito, dos sintomas que apresentava. "Queria desenvolver algum filme que ajudasse a trazer informações relevantes sobre esclerose múltipla para um público mais amplo, rompendo alguns clichês e mitos sobre uma doença neurológica deste tipo, além de reduzir a disseminação de falsas promessas milagrosas, dificultando o tratamento dos pacientes", enfatiza Gâmbera.Veja o vídeo:

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As informações sobre esclerose múltipla também ganham destaque a medida em que pessoas do meio artístico declaram que sofrem com o problema, como Cláudia Rodrigues. Neste mês, em entrevista ao programa Superpop, na Rede TV!, a atriz contou que descobriu a doença em 2000, quando fazia a peça Monólogos da Vagina. "Senti o braço ficar dormente. Acharam que eu ia enfartar. Fui para o hospital, fiz todos os exames e deu esclerose múltipla", desabafou. 

A atriz Cláudia Rodrigues. Foto: Reprodução/ Rede TV
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A atriz Ana Beatriz Nogueira também revelou, neste ano, que tem esclerose múltipla. Ela foi diagnosticada em 2009, quando atuava na novela Caminho das Índias, da TV Globo. A atriz percebeu os primeiros sintomas durante um episódio protagonizado com Vera Fischer. "Eu estava vendo duplo e embaçado. Pedi ao (Antonio) Calloni para me dizer de que lado estava a Vera: eu via duas Veras. Ele sinalizou, tirei uma reta e fui", relembra.

A atriz Ana Beatriz Nogueira. Foto: Divulgação

A esclerose múltipla atinge quase três milhões de pessoas no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A doença é caracterizada por uma reação inflamatória, danificando as bainhas de mielina que envolvem os axonios dos neurônios cerebrais e medulares. Atingindo geralmente jovens adultos, a esclerose múltipla não tem cura, mas os tratamentos podem ajudar a controlar os sintomas.

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Gustavo San Martin descobriu a doença em fevereiro de 2011, mas já começou a apresentar os primeiros sintomas um ano antes, quando a visão ficou comprometida. O neuroftalmologista que o avaliou disse que Gustavo poderia ter uma entre cinco doenças: aids, câncer, sífilis, tuberculose ou esclerose múltipla. Por exclusão, os médicos fecharam o diagnóstico. "De lá para cá, os principais sintomas que tive foram aqueles de força. Tive três surtos na medula, perdi força do lado esquerdo do corpo", relata. Gustavo faz tratamento medicamentoso, mas considera importante o fator psicológico: "Qualquer doença autoimune tem uma relação muito próxima dos fatores emocionais. Então, o estresse, traumas, ansiedade, tudo isso pode desencadear o processo inflamatório da mielina. Além de tomar o remédio, gerencio melhor o estresse e a ansiedade, através do esporte", afirma. Em 2013, Gustavo fundou a AME - Amigos Múltiplos pela Esclerose para divulgar informações sobre a patologia, dicas de bem-estar e qualidade de vida, além dos avanços nas pesquisas em tratamentos.

Trecho do documentário Diário de Lidwina. Foto: Divulgação

Uma doença autoimune, que afeta o cérebro e de difícil diagnóstico. A esclerose múltipla ainda é um desafio para a medicina, embora tenha sido descoberta no século 14. Os sintomas podem variar de indivíduo para indivíduo, mas muitos pacientes relatam falta de equilíbrio, alterações na bexiga e no intestino, tremor, espasmos, alterações da fala, cognitivas, da sensibilidade, problemas de visão, fraqueza muscular, fadiga.

Nesta quinta-feira, dia 30, é celebrado o Dia Nacional de Conscientização da Esclerose Múltipla. E, para marcar a data, os produtores Leonardo Gâmbera e Daniel Moreno lançam o documentário O Diário de Lidwina. A obra traz depoimentos de especialistas no assunto e de pessoas que convivem com o problema, tendo como pano de fundo um dos primeiros registros da doença na humanidade. Lidwina Van Schiedam, uma jovem holandesa que viveu entre 1380 e 1433, foi a primeira pessoa a manter um registro rico, por escrito, dos sintomas que apresentava. "Queria desenvolver algum filme que ajudasse a trazer informações relevantes sobre esclerose múltipla para um público mais amplo, rompendo alguns clichês e mitos sobre uma doença neurológica deste tipo, além de reduzir a disseminação de falsas promessas milagrosas, dificultando o tratamento dos pacientes", enfatiza Gâmbera.Veja o vídeo:

As informações sobre esclerose múltipla também ganham destaque a medida em que pessoas do meio artístico declaram que sofrem com o problema, como Cláudia Rodrigues. Neste mês, em entrevista ao programa Superpop, na Rede TV!, a atriz contou que descobriu a doença em 2000, quando fazia a peça Monólogos da Vagina. "Senti o braço ficar dormente. Acharam que eu ia enfartar. Fui para o hospital, fiz todos os exames e deu esclerose múltipla", desabafou. 

A atriz Cláudia Rodrigues. Foto: Reprodução/ Rede TV

A atriz Ana Beatriz Nogueira também revelou, neste ano, que tem esclerose múltipla. Ela foi diagnosticada em 2009, quando atuava na novela Caminho das Índias, da TV Globo. A atriz percebeu os primeiros sintomas durante um episódio protagonizado com Vera Fischer. "Eu estava vendo duplo e embaçado. Pedi ao (Antonio) Calloni para me dizer de que lado estava a Vera: eu via duas Veras. Ele sinalizou, tirei uma reta e fui", relembra.

A atriz Ana Beatriz Nogueira. Foto: Divulgação

A esclerose múltipla atinge quase três milhões de pessoas no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A doença é caracterizada por uma reação inflamatória, danificando as bainhas de mielina que envolvem os axonios dos neurônios cerebrais e medulares. Atingindo geralmente jovens adultos, a esclerose múltipla não tem cura, mas os tratamentos podem ajudar a controlar os sintomas.

Gustavo San Martin descobriu a doença em fevereiro de 2011, mas já começou a apresentar os primeiros sintomas um ano antes, quando a visão ficou comprometida. O neuroftalmologista que o avaliou disse que Gustavo poderia ter uma entre cinco doenças: aids, câncer, sífilis, tuberculose ou esclerose múltipla. Por exclusão, os médicos fecharam o diagnóstico. "De lá para cá, os principais sintomas que tive foram aqueles de força. Tive três surtos na medula, perdi força do lado esquerdo do corpo", relata. Gustavo faz tratamento medicamentoso, mas considera importante o fator psicológico: "Qualquer doença autoimune tem uma relação muito próxima dos fatores emocionais. Então, o estresse, traumas, ansiedade, tudo isso pode desencadear o processo inflamatório da mielina. Além de tomar o remédio, gerencio melhor o estresse e a ansiedade, através do esporte", afirma. Em 2013, Gustavo fundou a AME - Amigos Múltiplos pela Esclerose para divulgar informações sobre a patologia, dicas de bem-estar e qualidade de vida, além dos avanços nas pesquisas em tratamentos.

Trecho do documentário Diário de Lidwina. Foto: Divulgação

Uma doença autoimune, que afeta o cérebro e de difícil diagnóstico. A esclerose múltipla ainda é um desafio para a medicina, embora tenha sido descoberta no século 14. Os sintomas podem variar de indivíduo para indivíduo, mas muitos pacientes relatam falta de equilíbrio, alterações na bexiga e no intestino, tremor, espasmos, alterações da fala, cognitivas, da sensibilidade, problemas de visão, fraqueza muscular, fadiga.

Nesta quinta-feira, dia 30, é celebrado o Dia Nacional de Conscientização da Esclerose Múltipla. E, para marcar a data, os produtores Leonardo Gâmbera e Daniel Moreno lançam o documentário O Diário de Lidwina. A obra traz depoimentos de especialistas no assunto e de pessoas que convivem com o problema, tendo como pano de fundo um dos primeiros registros da doença na humanidade. Lidwina Van Schiedam, uma jovem holandesa que viveu entre 1380 e 1433, foi a primeira pessoa a manter um registro rico, por escrito, dos sintomas que apresentava. "Queria desenvolver algum filme que ajudasse a trazer informações relevantes sobre esclerose múltipla para um público mais amplo, rompendo alguns clichês e mitos sobre uma doença neurológica deste tipo, além de reduzir a disseminação de falsas promessas milagrosas, dificultando o tratamento dos pacientes", enfatiza Gâmbera.Veja o vídeo:

As informações sobre esclerose múltipla também ganham destaque a medida em que pessoas do meio artístico declaram que sofrem com o problema, como Cláudia Rodrigues. Neste mês, em entrevista ao programa Superpop, na Rede TV!, a atriz contou que descobriu a doença em 2000, quando fazia a peça Monólogos da Vagina. "Senti o braço ficar dormente. Acharam que eu ia enfartar. Fui para o hospital, fiz todos os exames e deu esclerose múltipla", desabafou. 

A atriz Cláudia Rodrigues. Foto: Reprodução/ Rede TV

A atriz Ana Beatriz Nogueira também revelou, neste ano, que tem esclerose múltipla. Ela foi diagnosticada em 2009, quando atuava na novela Caminho das Índias, da TV Globo. A atriz percebeu os primeiros sintomas durante um episódio protagonizado com Vera Fischer. "Eu estava vendo duplo e embaçado. Pedi ao (Antonio) Calloni para me dizer de que lado estava a Vera: eu via duas Veras. Ele sinalizou, tirei uma reta e fui", relembra.

A atriz Ana Beatriz Nogueira. Foto: Divulgação

A esclerose múltipla atinge quase três milhões de pessoas no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A doença é caracterizada por uma reação inflamatória, danificando as bainhas de mielina que envolvem os axonios dos neurônios cerebrais e medulares. Atingindo geralmente jovens adultos, a esclerose múltipla não tem cura, mas os tratamentos podem ajudar a controlar os sintomas.

Gustavo San Martin descobriu a doença em fevereiro de 2011, mas já começou a apresentar os primeiros sintomas um ano antes, quando a visão ficou comprometida. O neuroftalmologista que o avaliou disse que Gustavo poderia ter uma entre cinco doenças: aids, câncer, sífilis, tuberculose ou esclerose múltipla. Por exclusão, os médicos fecharam o diagnóstico. "De lá para cá, os principais sintomas que tive foram aqueles de força. Tive três surtos na medula, perdi força do lado esquerdo do corpo", relata. Gustavo faz tratamento medicamentoso, mas considera importante o fator psicológico: "Qualquer doença autoimune tem uma relação muito próxima dos fatores emocionais. Então, o estresse, traumas, ansiedade, tudo isso pode desencadear o processo inflamatório da mielina. Além de tomar o remédio, gerencio melhor o estresse e a ansiedade, através do esporte", afirma. Em 2013, Gustavo fundou a AME - Amigos Múltiplos pela Esclerose para divulgar informações sobre a patologia, dicas de bem-estar e qualidade de vida, além dos avanços nas pesquisas em tratamentos.

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