Energéticos não melhoram desempenho no esporte


De acordo com especialista, a bebida provoca alterações nos sistemas neurológico e cardiovascular

Por Thiago Sawada

É bastante popular, sobretudo entre os jovens nas baladas, o consumo de energético misturado com bebidas alcoólicas. O alerta dos médicos, também presente até mesmo nas latinhas, é de que não se deve misturar as duas bebidas.

Sendo assim, se a associação com euforia das grandes festas mostra-se inadequada, o alvo do marketing passou a se concentrar nos adeptos da malhação e do esporte. Nas propagandas, a bebida gaseificada de cor fluorescente aparece como fonte de energia para melhorar o desempenho físico, a velocidade, o tempo de reação e para acelerar o metabolismo.

Para o médico da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Daniel Daher, durante o exercício existe uma falsa sensação de que o rendimento foi maior. A evidência apresentada por ele em entrevista ao programa Rota Saudável da Rádio Estadão é bem simples: “as substâncias presentes nestas bebidas não são consideradas doping. Se não é doping, é porque não melhora o desempenho”.

continua após a publicidade
A bebida contém concentrações elevadas de cafeína, substância estimulante que reduz a sonolência e põe o organismo em estado de alerta, mas que não tem valor energético Foto: Daniel Jureña/Creative commons

Em geral, estes produtos têm nomes de impacto, que sugerem força, poder, vitalidade. Só que o próprio termo energético é bastante questionável. “O energético não é um energético”, declara Daher, “ele não dá energia nenhuma”.

A bebida contém concentrações elevadas de cafeína, substância estimulante que reduz a sonolência e põe o organismo em estado de alerta, mas que não tem valor energético. São os alimentos que fornecem energia para qualquer atividade física, por isso a recomendação é manter uma dieta adequada à intensidade e à duração do treino.

continua após a publicidade

Em exercícios de fôlego ou força, o organismo entra em condições específicas, com algumas alterações metabólicas. A frequência cardíaca e a pressão arterial aumentam e, combinado com o consumo excessivo de energéticos, pode gerar arritmia e até parada cardíaca, de acordo com Daher, que também é presidente do Grupo de Estudos em Cardiologia do Esporte da SBC.

continua após a publicidade

A dose de cafeína presente em alguns energéticos é maior que a quantidade recomendável para um consumo diário sem riscos à saúde. Além de provocar estímulos no sistema cardiovascular, estas substâncias também agem no sistema neurológico, podendo causar distúrbios do sono e estresse.

O importante é o esportista, seja profissional ou amador, não se esquecer de se hidratar e de consumir boas fontes de energia. Para o cardiologista, atividades de moderada intensidade, aquelas praticadas pela maioria das pessoas, não necessitam de nenhuma suplementação, basta se alimentar de maneira balanceada.

É bastante popular, sobretudo entre os jovens nas baladas, o consumo de energético misturado com bebidas alcoólicas. O alerta dos médicos, também presente até mesmo nas latinhas, é de que não se deve misturar as duas bebidas.

Sendo assim, se a associação com euforia das grandes festas mostra-se inadequada, o alvo do marketing passou a se concentrar nos adeptos da malhação e do esporte. Nas propagandas, a bebida gaseificada de cor fluorescente aparece como fonte de energia para melhorar o desempenho físico, a velocidade, o tempo de reação e para acelerar o metabolismo.

Para o médico da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Daniel Daher, durante o exercício existe uma falsa sensação de que o rendimento foi maior. A evidência apresentada por ele em entrevista ao programa Rota Saudável da Rádio Estadão é bem simples: “as substâncias presentes nestas bebidas não são consideradas doping. Se não é doping, é porque não melhora o desempenho”.

A bebida contém concentrações elevadas de cafeína, substância estimulante que reduz a sonolência e põe o organismo em estado de alerta, mas que não tem valor energético Foto: Daniel Jureña/Creative commons

Em geral, estes produtos têm nomes de impacto, que sugerem força, poder, vitalidade. Só que o próprio termo energético é bastante questionável. “O energético não é um energético”, declara Daher, “ele não dá energia nenhuma”.

A bebida contém concentrações elevadas de cafeína, substância estimulante que reduz a sonolência e põe o organismo em estado de alerta, mas que não tem valor energético. São os alimentos que fornecem energia para qualquer atividade física, por isso a recomendação é manter uma dieta adequada à intensidade e à duração do treino.

Em exercícios de fôlego ou força, o organismo entra em condições específicas, com algumas alterações metabólicas. A frequência cardíaca e a pressão arterial aumentam e, combinado com o consumo excessivo de energéticos, pode gerar arritmia e até parada cardíaca, de acordo com Daher, que também é presidente do Grupo de Estudos em Cardiologia do Esporte da SBC.

A dose de cafeína presente em alguns energéticos é maior que a quantidade recomendável para um consumo diário sem riscos à saúde. Além de provocar estímulos no sistema cardiovascular, estas substâncias também agem no sistema neurológico, podendo causar distúrbios do sono e estresse.

O importante é o esportista, seja profissional ou amador, não se esquecer de se hidratar e de consumir boas fontes de energia. Para o cardiologista, atividades de moderada intensidade, aquelas praticadas pela maioria das pessoas, não necessitam de nenhuma suplementação, basta se alimentar de maneira balanceada.

É bastante popular, sobretudo entre os jovens nas baladas, o consumo de energético misturado com bebidas alcoólicas. O alerta dos médicos, também presente até mesmo nas latinhas, é de que não se deve misturar as duas bebidas.

Sendo assim, se a associação com euforia das grandes festas mostra-se inadequada, o alvo do marketing passou a se concentrar nos adeptos da malhação e do esporte. Nas propagandas, a bebida gaseificada de cor fluorescente aparece como fonte de energia para melhorar o desempenho físico, a velocidade, o tempo de reação e para acelerar o metabolismo.

Para o médico da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Daniel Daher, durante o exercício existe uma falsa sensação de que o rendimento foi maior. A evidência apresentada por ele em entrevista ao programa Rota Saudável da Rádio Estadão é bem simples: “as substâncias presentes nestas bebidas não são consideradas doping. Se não é doping, é porque não melhora o desempenho”.

A bebida contém concentrações elevadas de cafeína, substância estimulante que reduz a sonolência e põe o organismo em estado de alerta, mas que não tem valor energético Foto: Daniel Jureña/Creative commons

Em geral, estes produtos têm nomes de impacto, que sugerem força, poder, vitalidade. Só que o próprio termo energético é bastante questionável. “O energético não é um energético”, declara Daher, “ele não dá energia nenhuma”.

A bebida contém concentrações elevadas de cafeína, substância estimulante que reduz a sonolência e põe o organismo em estado de alerta, mas que não tem valor energético. São os alimentos que fornecem energia para qualquer atividade física, por isso a recomendação é manter uma dieta adequada à intensidade e à duração do treino.

Em exercícios de fôlego ou força, o organismo entra em condições específicas, com algumas alterações metabólicas. A frequência cardíaca e a pressão arterial aumentam e, combinado com o consumo excessivo de energéticos, pode gerar arritmia e até parada cardíaca, de acordo com Daher, que também é presidente do Grupo de Estudos em Cardiologia do Esporte da SBC.

A dose de cafeína presente em alguns energéticos é maior que a quantidade recomendável para um consumo diário sem riscos à saúde. Além de provocar estímulos no sistema cardiovascular, estas substâncias também agem no sistema neurológico, podendo causar distúrbios do sono e estresse.

O importante é o esportista, seja profissional ou amador, não se esquecer de se hidratar e de consumir boas fontes de energia. Para o cardiologista, atividades de moderada intensidade, aquelas praticadas pela maioria das pessoas, não necessitam de nenhuma suplementação, basta se alimentar de maneira balanceada.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.